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GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS AULA 2 Prof. Nelson Tadeu Galvão 2 CONVERSA INICIAL Caros alunos, estamos em nossa segunda aula da disciplina de Cadeias de Suprimentos! Nesta aula, vamos aprender o que são materiais e como classificá-los, como movimentar materiais dentro da cadeia de suprimentos e quais as informações e documentos envolvidos num processo de pedido de mercadoria. Ainda, desenvolveremos o tema de estoque e armazenagem e conheceremos os principais equipamentos de movimentação de materiais. Está preparado? Vamos começar! CONTEXTUALIZANDO A gestão da cadeia de suprimentos significa para a gestão de operações o mesmo que o oxigênio significa para nosso corpo. As operações de uma empresa não podem funcionar sem uma boa prática de gestão da cadeia de suprimentos. A gestão da cadeia de suprimentos garante que uma organização receba suas matérias-primas no momento correto, bem como bens e serviços que sejam essenciais para a gestão da empresa. Toda a atividade da empresa está inserida em cadeia de processos que desempenham um papel fundamental no abastecimento de materiais nas linhas de produção. Um gerente de cadeia de suprimento deve assegurar-se de que cada elo da cadeia desempenhe o seu papel corretamente. O objetivo do nosso tema nesta rota de aprendizagem é a assegurar que você conheça algumas partes muito importantes de uma cadeia de suprimentos! PROBLEMATIZAÇÃO Faça uma pesquisa para conhecer os principais símbolos referentes a identificação e controles usados no armazenamento de materiais. Depois de ter feito a pesquisa, verifique os símbolos que o professor separou como exemplo, embora, evidentemente, haja outros tantos que você pode buscar e conhecer! 3 TEMA 1 - MATERIAIS Vamos conhecer um pouco sobre os materiais usados normalmente pela Logística? Comecemos com alguns conceitos iniciais: A palavra material provém do termo latim materiais e diz respeito àquilo que pertence ou é relativo à matéria, opondo-se assim ao espiritual e ao moral. Para a Ciência, um material é qualquer conglomerado de matéria ou de massa. Na Engenharia, um material é uma substância (composto químico) com uma propriedade útil, podendo ser mecânica, eléctrica, ótica, térmica ou magnética. Por outro lado, os materiais são, também, elementos reunidos num conjunto podendo ser usados com algum fim específico e que são necessários à realização de determinada atividade. 4 A classificação dos materiais depende das seguintes características: Abrangência Deve tratar de um conjunto de características, em vez de reunir apenas materiais para serem classificados. Flexibilidade Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento do estoque. Praticidade A classificação deve ser simples e direta. A partir desses critérios, os materiais podem ser classificados de acordo com as seguintes características: Tipo de demanda Materiais críticos Perecibilidade Periculosidade Possibilidade de fazer ou comprar Tipos de estocagem Dificuldade de aquisição Mercado fornecedor Vamos conhecer mais detalhadamente os critérios mencionados? Tipo de demanda A classificação por tipo de demanda é uma classificação bastante utilizada nas empresas. Ela se divide em: Materiais não de estoque São materiais de demanda imprevisível, para os quais não são definidos parâmetros de ressuprimento. Esses materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a inexistência de regularidade de consumo faz com que a compra desses materiais somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em que isso se faça necessário. Materiais de estoque São materiais que devem sempre existir nos estoques para uso futuro e, para que não haja sua falta, são criadas regras e critérios de ressuprimento automático. Devem existir no estoque, seu ressuprimento 5 deve ser automático, com base na demanda prevista e na importância para a empresa. Os materiais de estoque se subdividem, ainda: Quanto à aplicação Quanto ao valor de consumo Quanto à importância operacional Quanto à aplicação, os materiais de estoque ainda podem ser: Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo. Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo. Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias- primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados. Produtos acabados: produtos já prontos. Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva. Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo produtivo da empresa. Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa. Materiais Críticos São materiais de reposição específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima. Perecibilidade Os materiais também podem ser classificados de acordo com a possibilidade de extinção de suas propriedades físico-químicas. 6 Quanto à possibilidade de se extinguirem, seja dentro do prazo previsto para sua utilização, seja por ação imprevista, os materiais podem ser classificados em: perecível e não perecível. Periculosidade O uso dessa classificação permite a identificação de materiais que, devido a suas características físico-químicas, podem oferecer risco à segurança no manuseio, transporte, armazenagem, como líquidos inflamáveis, por exemplo. Possibilidade de fazer ou de comprar Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados: Fazer internamente: fabricados na empresa. Comprar: adquiridos no mercado. Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos. Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeito a análise de custos. Tipos de Estocagem Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e temporária. Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento constante. Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, um material não de estoque. Dificuldade de Aquisição Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra entre materiais de difícil aquisição e materiais de fácil aquisição. Nesse contexto, devemos nos atentar para os seguintes aspectos: Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronograma de fabricação longo. Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo produtivo. 7 Sazonalidade: há alteração da oferta do material em determinados períodos do ano. Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único fornecedor. Logística sofisticada: material de transporteespecial ou difícil acesso. Importações: a aquisição do material implica em entraves burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos externos. Mercado fornecedor Essa classificação leva em conta a imprescindibilidade ou, ainda, o grau de dificuldade para se obter os materiais, que são classificados entre: Materiais X Materiais de aplicação não importante, com similares na empresa. Materiais Y Materiais de média importância para a empresa, com ou sem similar. Materiais Z Materiais de importância vital, sem similar na empresa, cuja falta ocasiona paralisação da produção. Valor de consumo Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que se separe, de forma clara, aquilo que é essencial do que é secundário em termos de valor de consumo. Para fazer essa separação nós contamos com uma ferramenta chamada de Curva ABC (ou Curva de Pareto), que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio consumo em determinado período. Os materiais são classificados em: Materiais A: materiais de grande valor de consumo. Materiais B: materiais de médio valor de consumo. Materiais C: materiais de baixo valor de consumo. Agora, é com você: Faça a leitura do texto sobre definição e classificação de materiais, de autoria do prof. Douglas Gouvêa. 8 http://www.pmt.usp.br/pmt5783/01%20Ciencia%20dos%20Materiais_Apr esentacao.pdf E assista ao vídeo a seguir, que lhe ajudará a complementar seu estudo com algumas informações sobre a classificação de materiais. https://www.youtube.com/watch?v=Uei6m5LwSY4 Agora, vamos à videoaula? Acesse o material on-line! TEMA 2 - MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS A logística empresarial fez com que as empresas adquirissem maior controle de todas as atividades de movimentação e armazenagem, facilitando, assim, a verificação eficiente do fluxo de mercadorias, ou seja, desde o carregamento inicial de materiais de um fornecedor, até à venda do produto fabricado ao consumidor final. A movimentação de materiais pode ser definida como parte integrante de um sistema de produção e que permite otimizar a eficiência da movimentação de materiais no sistema. A movimentação de materiais deve descrever os tipos de equipamentos que serão utilizados nas diversas operações envolvidas no sistema, como a embalagem, o transporte e o armazenamento. Independentemente do tamanho e da complexidade do material, o sistema de movimentação deve atender dois tipos de fluxos simultaneamente: o fluxo físico de materiais e o correspondente fluxo de informação. Nos sistemas de movimentação manual e mecanizados, todos os processos de movimentação são observados e controlados pelo operador, por meio de registos e correções. Nos sistemas automáticos, scanners e outros tipos de aparelho de controle e gestão permitem aceder a toda a informação acerca do estado dos equipamentos e dos materiais, em tempo real. O sistema pode estar sob controle de um computador local, que por sua vez, pode estar ou não, ligado a um servidor. A integração de equipamentos automatizados de controle da produção e da movimentação nos processos industriais irá ao encontro das necessidades da empresa. O Material Handling Institute definiu dez princípios de movimentação de materiais, que são fundamentais para o projeto, concepção, análise e operação de sistemas de movimentação de materiais. 9 Planejamento: toda as movimentações de materiais devem ser planejadas de acordo com a sua necessidade, seus objetivos de desempenho e as especificações funcionais propostas no início do projeto. Normalização: normalizar métodos de movimentação de material e equipamentos reduz a variedade e a personalização dos processos. Trabalho: a movimentação de materiais é igual ao produto da taxa de fluxo de movimentação de materiais (volume, peso ou quantidade por unidade de tempo) pela distância percorrida. Ergonomia: é importante reconhecer as capacidades e limitações humanas, tanto físicas como psicológicas, de modo a conceber métodos de movimentação de material e equipamentos seguros e eficazes. Unidade de carga: a unidade de carga deve ser dimensionada e configurada de forma a satisfazer os objetivos de fluxo de materiais e armazenagem em cada fase da cadeia de abastecimento. Utilização do espaço: deve ser feita de forma a tornar o sistema de movimentação de materiais mais eficaz e eficiente. Na movimentação de materiais, o conceito de espaço é tridimensional, normalmente considerado como espaço cúbico. Sistema: as atividades de movimentação e armazenagem devem ser totalmente integradas de forma a criar um sistema operacional coordenado, que envolva recepção, inspeção, armazenagem, produção, montagem, embalagem, seleção, expedição, transporte e movimentação de devoluções. A integração de sistemas deve envolver toda a cadeia de abastecimento, incluindo a logística inversa. As principais entidades da cadeia de abastecimento são: fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes. Automatização: as operações de movimentação de materiais devem ser mecanizadas ou automatizadas, sempre que possível, de modo a aumentar a eficiência, capacidade de resposta, uniformidade e previsibilidade do sistema, e reduzir custos operacionais, eliminando o trabalho manual repetitivo e potencialmente inseguro. Meio-ambiente: o impacto no meio ambiente e o consumo de energia devem ser considerados como aspectos relevantes no projeto e seleção de equipamentos e de sistemas de movimentação de materiais, de modo a preservar os recursos naturais existentes na Terra e minimizar os possíveis efeitos negativos no meio ambiente. 10 Custo do ciclo de vida: a análise econômica deverá considerar o ciclo de vida de todos os sistemas resultantes da movimentação de materiais, incluindo todas as despesas e gastos desde o momento em que o primeiro valor é gasto para projetar ou adquirir um novo método ou equipamento de movimentação, até a eliminação ou substituição total dos métodos ou equipamento. Princípio da unidade de carga Dos dez princípios da movimentação de materiais, existe um princípio que devemos olhar mais atentamente: o princípio da unidade de carga. Uma unidade de carga pode ser definida como a carga a ser movimentada ou recolhida de uma vez só, ao mesmo tempo. A unidade da carga é parte integrante do sistema de movimentação de materiais. O tamanho da unidade de carga e a sua composição podem ser alteradas durante as movimentações de produto. As unidades de carga podem ser compostas por um item ou por diversos itens. Além do material, a unidade de carga inclui o contentor, ou o suporte, que será utilizado para movimentar o material. O tamanho da unidade de carga pode variar conforme o equipamento utilizado. A integridade da unidade de carga pode ser mantida de diversas maneiras. Para dimensionar a unidade de carga é necessário atentar-se para algumas medidas: 1. Determinar a aplicabilidade do conceito de unidade de carga. 2. Selecionar o tipo de equipamento a utilizar para movimentar a unidade de carga. 3. Identificar a origem mais distante da unidade de carga. 4. Estabelecer o destino mais distante da unidade de carga. 5. Determinar o tamanho da unidade de carga. 6. Configurar a composição e estrutura da unidade de carga. 7. Determinar o método de formação da unidade de carga. As especificações da unidade de carga podem ser influenciadas pela instalação de produção ou de armazenagem. A largura das portas de entrada e saída, colunas, largura dos corredores,o raio de curvatura dos veículos e a altura 11 de empilhamento de equipamentos de armazenagem, são alguns dos fatores que influenciam as dimensões e estrutura da unidade de carga. Tem havido inúmeros casos em que os equipamentos adquiridos não puderam ser instalados nem utilizados devido a suas dimensões. Faça uma leitura do capitulo “Gerando economia de escala em uma cadeia de suprimentos: Estoque cíclico” do livro Gestão da Cadeia de Suprimentos – Estratégia, Planejamento e Operações, de Semil Chopra e Peter Meindl, disponível no portal ÚNICO! http://unico.facinter.br/ Para complementar os seus estudos assista ao vídeo a seguir, que trata sobre os Equipamentos de Movimentação! https://www.youtube.com/watch?v=nnRtDuvLoNI Agora, vamos retomar o conteúdo deste tema assistindo à explicação do professor Nelson Tadeu, disponível no material on-line! TEMA 3 - ARMAZENAGEM E ESTOQUES Vamos tratar agora da armazenagem, que é a administração do espaço necessário para manter os estoques. O planejamento de armazéns inclui: localização, dimensionamento de área, arranjo físico, baias de atracação, equipamentos para movimentação, tipo e sistemas de armazenagem informatizados para localização de estoques e mão de obra disponível. O funcionamento adequado do armazém exige que o mesmo disponha de um sistema rápido para transferência da carga, imobilizando o veículo durante o menor tempo possível. O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível. O armazém deve apresentar cuidados essenciais que devem ser observados: Determinação do local; Definição adequada do leiaute; Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais; Ordem, arrumação e limpeza de forma constante; 12 Segurança patrimonial contra furtos, incêndios etc. Otimizando a armazenagem obtemos: Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço); Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos); Prontos de acesso a todos os itens, Máxima proteção dos itens estocados; Boa organização; Satisfação das necessidades dos clientes. A melhor forma de guardar é aquela que maximiza o espaço disponível nas três dimensões do prédio: comprimento, largura e altura. A armazenagem compreende seis fases: Primeira fase: verificação das condições nas quais o material foi recebido, no tocante a proteção e embalagem. Segunda fase: identificação dos materiais. Terceira fase: guarda na localização adequada. Quarta fase: informação da localização física de guarda ao controle. Quinta fase: verificação periódica das condições de proteção e armazenamento. Sexta fase: separação para distribuição. Itens de Estoques As mercadorias de maior saída do depósito devem ser armazenadas nas imediações da saída ou expedição, a fim de facilitar o manuseio. O mesmo deve ser feito com os itens de grande peso e volume. Corredores Os corredores dentro do depósito deverão facilitar o acesso às mercadorias em estoque. Portas de acesso As portas de acesso ao depósito devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e movimentação de materiais. Prateleiras e Estruturas Quando houver prateleiras e estruturas no depósito, a altura máxima deverá considerar o peso dos materiais. 13 O topo das pilhas de mercadorias deve se distanciar um metro das luminárias do teto ou dos sprinklers (equipamentos fixos de combate a incêndio) de teto. As mercadorias leves devem permanecer na parte superior das estruturas, e as mercadorias mais pesadas devem ser armazenadas nas barras inferiores da estrutura. O piso deve ser suficientemente resistente para suportar o peso das mercadorias estocadas e o trânsito dos equipamentos de movimentação. Esses são alguns dos critérios de armazenagem que devem ser considerados: Fragilidade Combustibilidade Volatização Oxidação Explosividade Intoxicação Radiação Corrosão Inflamabilidade Volume Peso Forma Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser dispostos no almoxarifado, motivo pelo qual se devem analisar, em conjunto, os critérios que mencionamos, para, então, decidir pelo tipo de arranjo físico mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor atende ao seu fluxo de materiais: Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre permite o melhor aproveitamento do espaço. Armazenagem por tamanhos: esse critério permite bom aproveitamento do espaço. Armazenagem por frequência: implica em armazenar tão próximo quanto possível da saída os materiais que tenham maior frequência de movimento. 14 Armazenagem especial: geralmente empregada para produtos inflamáveis e perecíveis. Indicações contidas nas embalagens em geral, por meio de símbolos convencionais que indicam os cuidados a serem seguidos no manuseio, transporte e armazenagem, de acordo com a carga contida. Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos materiais podem ser armazenados em áreas externas, contíguas ao Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço interno para materiais que necessitam de proteção em área coberta. Coberturas alternativas: a escassez de área e o custo de construção são dois componentes significativos na determinante de um almoxarifado. Agora você deverá fazer a leitura do capítulo “Gerindo incertezas em uma cedia de suprimentos: Estoque de segurança”, do livro Gestão da Cadeia de Suprimentos – Estratégia, Planejamento e Operações, de Semil Chopra e Peter Meindl, disponível no portal ÚNICO. http://unico.facinter.br/ Complemente os seus estudos assistindo ao vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=HSoIiwwHIoM Restam dúvidas? Gostaria de revisar o conteúdo deste tema? Não deixe de assistir à videoaula disponível no material on-line! TEMA 4 - GESTÃO DA INFORMAÇÃO NOS PEDIDOS DE MATERIAL Vamos agora aprender sobre a gestão da informação num processo de pedido de material! No processo de pedido de material as etapas a serem cumpridas seriam: Preparação do pedido Da preparação do pedido fazem parte todas as atividades relacionadas com o levantamento de informações acerca dos produtos e serviços pretendidos e com a sua requisição formal para que sejam adquiridos. O preenchimento de formulários, a determinação da disponibilidade de exigência e a transmissão do 15 pedido a um encarregado de vendas também podem fazer parte da preparação do pedido. Existem várias ferramentas que são uma grande ajuda, tais como o código de barras, que nos dá a descrição dos produtos pretendidos, incluindo o tamanho e quantidade; as páginas Web dos fornecedores com informações acerca de seus produtos ou até a possibilidade de fazer as encomendas on-line ou os computadores das empresas, que através da troca eletrônica de dados, geram encomendas diretamente, evitando as faltas de produtos. Essas tecnologias vão, aos poucos, eliminando várias tarefas que, anteriormente, tinham de ser feitas manualmente. Transmissão do pedido Quando o pedido já foi efetuado, a primeira atividade a efetuar no ciclo de processamento é a transmissão de informações. Essa atividade passa por transmitir os documentos do ponto de origem do pedido para o fornecedor. Esta transmissão pode ser realizada manualmente (por serviço postal ou entregue por funcionários)ou eletronicamente (por telefone para números gratuitos, por fax, comunicações via satélite, Electronic Data Interchange (EDI) e através da Internet). Atendimento do pedido Antes de se poder aviar um pedido, há várias tarefas que têm de ser realizadas: verificar a exatidão das informações no pedido, tais como a descrição, quantidade e preço dos produtos; conferir se há disponibilidade dos itens pedidos em estoque; tratar dos documentos correspondentes ao pedido pendentes ou canceladas; verificar a situação de crédito do cliente; transcrever as informações do pedido de acordo com o necessário e faturar o pedido. Já existem sistemas automatizados para realizar estas tarefas! O atendimento das encomendas também sofreu uma grande mudança com a utilização dos computadores, que substituíram as contagens de existências e ações de transcrição manuais. Dessa forma, os tempos de ciclo dos pedidos foram muito reduzidos. Aviamento do pedido No aviamento realizam-se as seguintes tarefas: 16 Adquirir os itens retirando-os das existências, produzindo-os ou comprando-os; Embalar os itens para embarque; Programar o embarque das entregas e preparar a documentação para o embarque. Algumas dessas atividades podem ser realizadas paralelamente às do atendimento do pedido, reduzindo, assim, o tempo de ciclo. A escolha das regras de prioridade tem a ver com os critérios de justiça para os clientes. O aviamento dos pedidos, independentemente de ser a partir de existências ou da produção de produtos, é somado ao tempo de ciclo do pedido na mesma proporção do tempo de entrega, embalagem e produção. A definição de prioridades de aviamento evita que os atrasos se deem relativamente às encomendas dos clientes mais importantes. Confira algumas regras de priorização: Primeira a ser recebida, primeira a ser processada; O pedido de menor tempo de processamento; Os pedidos com ordem de prioridade especificada; Primeiro os pedidos menores e menos complexas; Os pedidos com menor prazo de entrega; Os pedidos com menos tempo até à data de entrega. Relatório da situação do pedido A última atividade do processamento do pedido pretende manter os clientes informados acerca de quaisquer atrasos que possam ocorrer. As etapas desse processo são: 1. O acompanhamento e localização dos pedidos ao longo de todo o seu ciclo. 2. A comunicação ao cliente da localização do pedido, bem como a previsão da data da sua entrega. Essa atividade não tem influência no tempo de ciclo do processamento da encomenda, porque é feita paralelamente a outras atividades. A tecnologia tem grande influência no acompanhamento da situação dos pedidos. Os sistemas de informação conseguem identificar quem recebeu determinado pedido, assim como sua localização física e temporal. 17 Por exemplo, as empresas de transporte de encomendas conseguem informar os seus clientes da localização dos produtos que transportam por meio de códigos de barras com leitura a laser e uma rede mundial de computadores e softwares projetados especialmente para essas empresas, sendo constantemente aperfeiçoados. O processamento de pedidos é feito nas mais variadas situações. O exemplo refere-se a um pedido industrial. Uma parte das atividades pode ser automatizada, no entanto, a maioria é feita manualmente. Um fabricante produz mangueiras, válvulas e conectores para uso industrial, de acordo com as especificações do cliente. Processa uma média de 50 pedidos por dia, tem um tempo de ciclo total entre 15 e 25 dias e um tempo de ciclo de processamento de 4 a 8 dias. O sistema de processamento de encomendas foi projetado da seguinte forma: As encomendas do cliente são recebidas via postal ou telefônica na sede da empresa, do vendedor ou diretamente do cliente. As encomendas não são feitas pela Web porque os clientes têm receio que sejam vistas pela concorrência. Não é usado o sistema Electronic Data Interchange (EDI). Quando a sede recebe um pedido por telefone, o pedido é transcrito, resumidamente, por um funcionário para um formulário. As encomendas são encaminhadas, diariamente, para o gerente das vendas. O gerente das vendas analisa as encomendas e redige instruções para as encomendas dos clientes com necessidades diferenciadas. Os pedidos são enviados para os funcionários encarregados prepará-las e eles transcrevem-nas para os formulários da empresa. Os pedidos são enviados, então, para o Departamento de Contabilidade, onde é analisado o crédito do cliente, passando, em seguida, para o departamento de vendas para conferir os preços. O departamento de processamento de dados introduz as informações dos pedidos no computador para serem transmitidas à fábrica, que faz uma verificação geral da encomenda. O representante do serviço ao cliente confere o pedido, transmitindo-a à fábrica adequada. Uma notificação é enviada ao cliente por correio eletrônico, confirmando o recebimento da encomenda. Faça uma leitura do capítulo “A função da TI em uma cadeia de suprimentos” do livro Gestão da Cadeia de Suprimentos – Estratégia, 18 Planejamento e Operações. O livro, como você já deve saber, encontra-se disponível no portal ÚNICO! http://unico.facinter.br/ Finalizemos este tema com mais uma videoaula disponível no material on- line! TEMA 5 - EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Vocês conhecem quantos tipos de equipamentos de movimentação de materiais existem? Existem seis tipos de equipamentos de movimentação de materiais: 1. Veículos industriais 2. Equipamentos de elevação e transferência 3. Transportadores contínuos 4. Embalagens, 5. Recipientes e unitizadores 6. Estruturas para armazenagem Veículos Industriais São equipamentos (motorizados ou não) usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados, com a função primaria de transportar e manobrar. Principais tipos: carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos (AGV) e guindastes autopropelidos. São utilizados tanto no processo de produção como no de armazenagem para não só transportar cargas, mas, também, colocá-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. Equipamentos de elevação e transferência São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma área fixa, onde a função principal é transferir. São utilizados para materiais pesados, volumosos e desajeitados, em curtas distâncias, dentro de uma fábrica. 19 Principais tipos: talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, pórticos e semipórticos. Transportadores Contínuos São mecanismos destinados ao transporte de granéis e volumes em percursos horizontais, verticais ou inclinados, fazendo curvas ou não e com posição de operação fixa. São formados por um leito, onde o material desliza em um sistema de correias ou correntes infinito, acionado por tambores ou polias. Principais tipos: correias planas ou côncavas, elemento rolantes (como rodízios, rolos ou esferas), correntes (aéreas ou sob piso), taliscas e elevador de caçamba contínuo. São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos. Embalagem Embalar um produto é dar-lhe forma para sua apresentação, proteção, movimentação e utilização, a fim de que possa ser comercializado e manipulado durante todo o seu ciclo de vida. A embalagem precisa ser idealizada considerando que uma mercadoria,normalmente, passa por três fases de manuseio: No local da produção, quando será embalada e armazenada; No transporte, quando sofrerá os efeitos do seu deslocamento de um ponto a outro, incluindo os transbordos; No seu destino final, quando terá outras manipulações. As embalagens devem visar à proteção da mercadoria durante transporte, movimentação, armazenagem, comercialização e consumo. Elas podem ser primárias ou secundárias. Embalagem primária: embalagem de consumo que protege diretamente o produto. Tem finalidade de identificar, informar as características; demonstrar o modo de uso; conferir uma aparência atraente para a venda e apresentar o produto, já que muitas vezes isto não será possível sem uma embalagem. A embalagem pode ter os mais variados tamanhos e formatos, e ser constituída de vários tipos de materiais, como vidro, plástico, alumínio, papel, papelão, PET (polietileno tereftalato), etc. 20 Embalagem secundária: a embalagem secundária visa unitizar as embalagens primárias em pequenas unidades, de maneira uniforme, permitindo a sua comercialização, possibilitando ou facilitando a manipulação mais adequada da mercadoria. Um dos grandes motivos de perdas ou avaria nas mercadorias durante a armazenagem, manuseio e transporte é a concepção da embalagem, que pode ser inadequada para determinado produto ou não atender aos requisitos mínimos de proteção e segurança. No mercado doméstico, os produtos são tratados de acordo com as normas do próprio país de origem, sem maiores sobressaltos e com problemas e virtudes conhecidos. Recipientes e unitizadores Corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga sob forma mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento ou transporte de carga, não integrando o produto ou o conjunto de produtos armazenados. Confira os principais tipos de recipientes e unitizadores: Unitização: corresponde à alocação de um conjunto de mercadorias em uma única unidade com dimensões padronizadas, o que facilita as operações de armazenamento e movimentação da carga de maneira mecanizada. Não constitui propriamente uma embalagem, é um acessório para o deslocamento e transporte de carga, não integrando o produto ou o conjunto de produtos armazenados. Paletização: utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, que é fixada por meio de cintas, de modo que sua movimentação mecânica utilize garfos de empilhadeira ou guindastes específicos. O guindaste pode movimentar o pallet por dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja envolvida em filme PVC. Conteinerização: colocação da carga em contêiner (“cofre de carga”), que é um recipiente construído de material resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e descarregamento e 21 adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes equipamentos. “As opções de utilização no transporte marítimo são os contêineres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de carga, por exemplo: Contêiner de teto aberto (Open Top): utilizado para cargas pesadas em sua totalidade, com encerado para cobertura na parte de cima. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do contêiner e são colocadas pela parte superior. Contêiner térmico (aquecido ou refrigerado): utilizado para produtos que requerem temperatura constante durante seu transporte para não alterar a qualidade e a apresentação, muito comum para produtos perecíveis. Contêiner ventilado: evita a condensação do ar em seu interior, utilizado para transporte de frutas, legumes, animais vivos etc. Contêiner seco: utilizado para cargas secas, contêiner normal. Contêiner tanque: utilizado para cargas líquidas a granel. Contêiner para granéis sólidos: como cereais, pós, farinhas, açúcar etc. Mariner – Slings: Cintas de material sintético, que formam uma rede, com dimensões padronizadas, geralmente utilizadas para sacaria. Dependendo do embarque, seguem com a carga até o destino ou apenas até o porão do navio, quando são retirados. Big-Bag: Sacos de material sintético, com fundo geralmente circular ou quadrado, utilizados frequentemente para produtos industrializados em grãos e pós, substituindo a sacaria. São reaproveitáveis e cada unidade de carga tem uma variação de peso de 800 kg até 2,0t. O custo é superior ao dos mariner-slings e, por isso, em operações de comércio exterior, geralmente não embarcam com a carga. A capacidade costuma ser igualmente superior à dos mariner-slings. Estruturas de armazenagem As estruturas de armazenagem são elementos básicos para a paletização e o uso racional de espaço, além de atender aos mais diversos tipos de carga. São estruturas constituídas em L ou U, por tubos modulares e perfurados, 22 dispostos de modo a formar estantes, berços ou outros dispositivos de sustentação de cargas. Os principais tipos são: Porta-pallets convencional É a estrutura mais utilizada. Empregada quando é necessária seletividade nas operações de carregamento, isto é, quando as cargas dos pallets forem muito variadas, permitindo a escolha da carga em qualquer posição da estrutura sem nenhum obstáculo dentro dos armazéns. Apesar de necessitar de muita área para corredores, compensa por sua seletividade e rapidez na operação. Porta-pallets para corredores estreitos Permite otimização do espaço útil de armazenagem, em função da redução dos corredores para movimentação. Porém, o custo do investimento torna-se maior em função dos trilhos ou fios indutivos que são necessários para a movimentação das empilhadeiras trilaterais. Em caso de pane da empilhadeira, outra máquina convencional não tem acesso aos pallets. Porta-pallets para transelevadores Também otimiza o espaço útil, já que seu corredor é ainda menor que o da empilhadeira trilateral. Em função de alturas superiores às estruturas convencionais, permite elevada densidade de carga com rapidez na movimentação. Possibilita o aproveitamento do espaço vertical e propicia segurança no manuseio do pallet, automação e controle do FIFO. Porta-pallets autoportante Elimina previamente a necessidade de construção de um edifício. Permite o aproveitamento do espaço vertical (em média, utiliza-se em torno de 30m). O tempo de construção é menor e pode-se conseguir, também, redução no valor do investimento, uma vez que a estrutura de armazenagem vai ser utilizada como suporte do fechamento lateral e da cobertura, possibilitando uma maior distribuição de cargas no piso, traduzindo em economia nas fundações. Porta-pallets deslizante Sua principal característica é a pequena área destinada à circulação. O pallet fica mais protegido, pois quando não se está movimentando, a estrutura fica na forma de um blocado. Muito utilizado em espaços extremamente restritos para armazenagem de produtos de baixo giro e alto valor agregado. Apresenta, como vantagem, alta densidade. 23 Estrutura tipo Drive-through Possui alta densidade de armazenagem de cargas iguais e propicia grande aproveitamento volumétrico para os armazéns. Este sistema deve ser utilizado preferencialmente quando o sistema de inventário obrigue a adoção do tipo FIFO (first in, first out – primeiro a entrar, primeiro a sair).Tem acesso também por trás, possibilitando corredores de armazenagem mais longos. Estrutura tipo Drive-in Deve ser utilizado preferencialmente quando o sistema de inventário for do tipo LIFO (last in, first out – último a entrar, primeiro a sair). Sua utilização torna-se necessária quando é preciso alta densidade de estocagem. Composta por pórticos e braços que sustentam trilhos destinados a suportar os pallets, exige pallets uniformes e mais resistentes. Estrutura dinâmica Neste sistema, o pallet é colocado pela empilhadeira num trilho inclinado com roletes e desliza até a outra extremidade, onde existe um “stop” para contenção do mesmo. Sem dúvida, é uma das mais caras, mas muito utilizada na indústria de alimentos para atender aos prazos de validade dos produtos perecíveis. Estrutura tipo cantilever Sistema perfeito para armazenagem de peças de grande comprimento. É destinada às cargas armazenadas, pela lateral, preferencialmente por empilhadeiras. De preço elevado, é composta por colunas centrais e braços em balanço para suporte das cargas, formando um tipo de árvore metálica. Estrutura tipo Push-Back Neste sistema, a empilhadeira “empurra” cada pallet sobre um trilho com vários níveis, permitindo a armazenagem de até quatro pallets na profundidade. Também conhecida por Glide In – Gravity feed, Push Back (alimentado por gravidade, empurra e volta) é insuperável em produtividade de movimentação, densidade de armazenagem e economia total de armazenagem de cargas diferentes. Esta é uma opção para o aumento da densidade de armazenagem sem a necessidade de investimentos em equipamentos de movimentação, pois os pallets ficam sempre posicionados nos corredores com fácil acesso, isto é, qualquer nível é completamente acessado sem a necessidade de descarregar o nível inferior. A utilização dos perfis de aço laminados estruturais é 24 absolutamente necessária para garantir o perfeito funcionamento de trilhos, carros e rodízios dos sistemas. Estrutura tipo Flow-rack Sistema indicado para pequenos volumes e grande rotatividade, onde se faz necessário o picking, facilitando a separação de materiais e permitindo naturalmente o princípio FIFO. Neste sistema, o produto é colocado em um plano inclinado com trilhos que possuem pequenos rodízios deslizando, assim, por gravidade, até a outra extremidade, onde existe um “stop” para a contenção do mesmo. É usada com movimentações manuais e mantém, sempre, uma caixa à disposição do usuário, facilitando, assim, o picking, ou seja, a montagem de um pedido, como se fosse um supermercado. Como elas precisam ser de pouca altura, pois são usadas manualmente, é bastante comum montá-las na parte inferior de uma estrutura porta-pallets convencional, no intuito de usar a parte superior para estocagem do mesmo produto, em pallets, simulando, assim, um atacado na parte superior e um varejo na parte inferior. Estante Sistema estático para a estocagem de itens de pequeno tamanho que podem ter acessórios, como divisores, retentores, gavetas e painéis laterais e de fundo. Possibilita a montagem de mais de um nível, com pisos intermediários. São adequadas para armazenar itens leves, manuseáveis sem a ajuda de qualquer equipamento e com volume máximo de 0,5 m3. Estante de grande comprimento Utilizada para cargas leves que possuem um tamanho relativamente grande para ser colocado nas estantes convencionais. É um produto intermediário entre as estantes e os porta-pallets. Para este tema, sugerimos uma leitura diferente: leia o capítulo “Equipamento de manuseio e armazenagem de material” disponível no livro Logística e cadeia de suprimentos – o essencial, de Paulo Sérgio Gonçalves, que também está disponível no portal ÚNICO! http://unico.facinter.br/ O vídeo a seguir complementa todas as informações que você aprendeu neste tema. Vamos assisti-lo? https://www.youtube.com/watch?v=Uei6m5LwSY4 25 E agora, finalizemos este tema assistindo à videoaula do professor Nelson, que está disponível no material on-line! TROCANDO IDEIAS Complementem os estudos referentes a equipamentos usados para movimentação de materiais, buscando na Internet fotos dos principais equipamentos vistos nesta aula. É importante que vocês possam distinguir os diferentes tipos de equipamentos usados! Fica aqui também a sugestão de que compartilhem esse material com os colegas de turma, postando-o no fórum da disciplina. Vamos interagir? NA PRÁTICA E para entender um pouco mais sobre o futuro da armazenagem, leia o artigo escrito por Reinaldo Moura, um ícone nos estudos da Logística no Brasil: Que futuro prevemos para o campo da armazenagem? http://www.guialog.com.br/artigo/Y686.htm SÍNTESE Caros alunos, concluímos a nossa segunda aula da disciplina de Cadeias de Suprimentos. Nela, aprendemos sobre os materiais e sua classificação; como se movimentam materiais dentro da cadeia de suprimentos; quais as informações e documentos envolvidos num processo de pedido de mercadoria; noções de estoque e armazenagem e conhecemos os principais equipamentos de movimentação de materiais. Vamos recapitular esses tópicos? Acesse o material on-line! REFERÊNCIAS PASCOAL, J. A. Gestão estratégica de recursos materiais: controle de estoque e armazenagem. Monografia apresentada ao Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. João Pessoa, 2008. 26 ROBLES, L. T. Cadeias de Suprimentos. Curitiba: Editora InterSaberes, 2015. Classificação de Materiais. Disponível em: http://oadministradormoderno.blogspot.com.br/2011/11/classificacao-de- materiais.html. Acesso em: 15/04/2016. Logística/Movimentação de materiais/Princípios de movimentação de materiais. Disponível em: https://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Movimenta%C3%A7%C3%A3o_ de_materiais/Princ%C3%ADpios_de_movimenta%C3%A7%C3%A3o_de_mate riais. Acesso em: 15/04/2016.
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