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Questuinário Unidade 2

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Unidade II Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) H
Revisar envio do teste: Questionário Unidade II 
(2017/2)
Usuário fabiana.passos @unipinterativa.edu.br 
Curso Direito Tributario 
Teste Questionário Unidade II (2017/2) 
Iniciado 27/09/17 10:55 
Enviado 27/09/17 11:03 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa
5 em 5 pontos 
Tempo 
decorrido
8 minutos 
Instruções ATENÇÃO: a avaliação a seguir possui as seguintes configurações:
- Possui número de tentativas limitadas a 3 (três);
- Valida a sua nota e/ou frequência na disciplina em questão – a não 
realização pode prejudicar sua nota de participação AVA, bem como gerar 
uma reprovação por frequência;
- Apresenta as justificativas das questões para auxílio em seus estudos – 
porém, aconselhamos que as consulte como último recurso;
- Não considera “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não 
concluídas/enviadas) – porém, uma vez acessada, é considerada como uma 
de suas 3 (três) tentativas permitidas e precisa ser editada e enviada para 
ser devidamente considerada;
- Possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), 
sendo impossível o seu acesso após esse prazo, então sugerimos o 
armazenamento e/ou impressão para futuros estudos;
- A não realização prevê nota 0 (zero).
Resultados 
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Feedback, 
Perguntas respondidas incorretamente 
Pergunta 1 
A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que: 
Resposta 
Selecionada: 
Unip Interativa
0,5 em 0,5 pontos
fabiana.passos @unipinterativa.edu.br
Página 1 de 10Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
27/09/2017https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_56443068...
c. 
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a 
isenção implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política 
competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos 
casos de incentivos fiscais.
Respostas: 
a. 
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do crédito tributário.
b. 
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação no tempo do tributo 
devido.
c. 
a anistia implica a extinção da multa decorrente de infração tributária e a 
isenção implica a supressão do poder de tributar pela pessoa política 
competente, que, podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como nos 
casos de incentivos fiscais.
d. 
a anistia envolve apenas os incentivos fiscais e a isenção afeta os juros 
dos tributos devidos.
e. 
a anistia envolve correção monetária e a isenção apenas afeta a multa dos 
tributos devidos.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C.
Comentário: tanto a isenção como a anistia são tratados no CTN como exclusão 
do crédito tributário, o que implica não a extinção, mas um tratamento especial e 
diferente, sendo a isenção o não exercício do poder de tributar para que 
determinadas situações escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela 
exigência de tributo, o que é tratado nos arts. 176 a 179 do CTN e muito 
utilizado com efeito de benefício fiscal para estimular, por exemplo, um 
determinado setor ou segmento da atividade econômica. Já quanto à anistia, 
igualmente prevista em lei, decorre do perdão da multa tributária (não dos juros 
ou da correção monetária) e está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de 
ser muito utilizada como uma técnica de arrecadação, que mediante a lei 
concede a anistia, por exemplo, do ISS sobre o valor da construção dos imóveis 
para que os contribuintes regularizem as construções que fizeram nos seus 
imóveis em que não recolheram a seu tempo o ISS da obra, mas que, ao 
fazerem essa regularização (menos onerosa) acabam por atualizar a planta de 
imóveis do Município, e isso se reflete na maior arrecadação do IPTU, que 
incide sobre o valor de imóveis (terreno) e da construção (prédios). A anistia 
implica o incentivo para a regularização de débitos tributários.
Pergunta 2 
A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer: 
Resposta 
Selecionada: 
0,5 em 0,5 pontos
Página 2 de 10Revisar envio do teste: Questionário Unidade II (2017/2) &...
27/09/2017https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_56443068...
c. 
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões 
administrativas de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as 
primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após 
a sua publicação.
Respostas: a. 
toda e qualquer regra de natureza tributária será vigente na data de sua 
publicação no Diário Oficial.
b. 
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito de incidência, 
sendo que as leis tributárias sempre serão vigentes na data de sua 
publicação no Diário Oficial.
c. 
é preciso distinguir atos normativos das autoridades fiscais e decisões 
administrativas de órgãos colegiados com eficácia normativa, sendo as 
primeiras vigentes na data de sua publicação e as segundas, 30 dias após 
a sua publicação.
d. 
os decretos que se prestam à fiel execução da lei serão vigentes no 
primeiro dia do exercício financeiro seguinte ao da sua publicação.
e. 
os convênios em matéria de fiscalização tributária celebrados, por 
exemplo, entre os Estados, serão vigentes no primeiro dia do exercício 
financeiro seguinte ao da sua publicação.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN é detalhista no momento de estabelecer a vigência de 
regras tributárias, e estabeleceu com muita precisão que atos administrativos 
serão vigentes (ou seja, passarão a produzir efeitos para obrigar contribuintes) 
no momento da sua publicação no Diário Oficial (veja o art. 100 – I e o art. 103 – 
I do CTN), pois é no momento dessa publicação que o ato administrativo ganha 
a necessária publicidade. Mas em relação às decisões administrativas com 
eficácia normativa (por exemplo, as súmulas de julgamento de tribunais 
administrativos), esse momento em que passam a produzir efeitos será de 30 
dias após a data de publicação, conforme art. 100 – II do CTN. Cumpre 
esclarecer, por oportuno, que as regras de vigência dos tributos estão também 
previstas na Constituição da República, como os princípios da anterioridade 
geral (art. 150 – III – b), da anterioridade mitigada (art. 150 – III – c) e da 
noventena (art. 195 § 6º), e nessa matéria é sempre preciso primeiramente 
verificar o que dispõe a Constituição e depois o que prevê o CTN, em razão da 
hierarquia das normas dentro do Sistema Tributário Nacional. Note que a 
vigência das instruções e das decisões administrativas com eficácia normativa 
não é tratada na Constituição, mas no CTN, fonte, portanto, da normatividade 
sobre a questão ora apresentada.
Pergunta 3 
Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa obter certidão 
para participar de licitação. Porém, diante da existência de um débito seu, não 
quitado, que prova ele precisa fazer perante essa repartição para obter a certidão que 
atenda a seus interesses?
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: 
d. 
Concessão de tutela antecipada.
Respostas: 
a. 
Inscrição na dívida ativa.
b. 
Autuação fiscal.
c. 
Lançamento por homologação.
d. 
Concessão de tutela antecipada.
e. 
Privilégio do crédito tributário.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: D.
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte precisa de uma certidão 
positiva com efeito de negativa, conforme previsto no art. 206 do CTN. Para 
fazer isso é necessário demonstrar que o tributo apontado como “devido” ou 
“não pago” está comsua exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma 
situação prevista no art. 151 do CTN em que, para o caso concreto, não pode 
haver o ajuizamento de ação de execução fiscal. Dentro das alternativas 
apresentadas na questão, a que faz por suspender a exigibilidade do tributo é a 
concessão de tutela antecipada (art. 151 – V). Se for feita essa prova, será 
emitida a certidão para que o contribuinte possa participar de licitação (art. 193 
do CTN).
Pergunta 4 
Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o responsável tributário é 
aquele que: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua 
obrigação expressamente prevista em lei.
Respostas: a. 
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador, mas tem sua 
obrigação expressamente prevista em lei.
b. 
é obrigado a exibir os livros fiscais em caso de fiscalização.
c. 
tenha sido indicado por ato administrativo da autoridade fiscal.
0,5 em 0,5 pontos
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d. 
tenha seu nome constante do contrato celebrado entre os particulares.
e. 
decorre de uma previsão de competência constitucional tributária.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A.
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito ao sujeito passivo da 
obrigação, ou seja, aquele obrigado a pagar o tributo, e pode ser tanto o 
contribuinte como o responsável, na forma prevista no art. 121 do CTN. Assim, 
a lei tributária irá prever que, em algumas situações, não se exigirá o valor do 
tributo daquele que realizou diretamente o fato gerador (o contribuinte), mas se 
exigirá o valor de outra pessoa (que é expressamente designada pela lei), por 
exemplo, no caso dos sucessores que adquiriram um novo negócio (art. 128 e 
133 do CTN), respondem os adquirentes pelos tributos que eventualmente não 
foram pagos por quem vendeu o negócio a eles.
Pergunta 5 
Não são consideradas normas complementares das leis, tratados e convenções 
internacionais e dos decretos: 
Resposta 
Selecionada: b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil.
Respostas: 
a. 
os atos normativos expedidos pela autoridade administrativa.
b. 
a Constituição da República Federativa do Brasil.
c. 
as decisões administrativas de órgãos singulares com força 
normativa.
d. 
as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades 
administrativas.
e. 
os convênios celebrados entre Estados e Municípios.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: B.
Comentário: o CTN dispõe no seu art. 100 sobre quais são as normas 
complementares, e a Constituição da República, além de não estar ali arrolada, 
jamais poderia ser considerada como regra complementar, pois é o texto 
fundador do sistema jurídico, ou seja, é o texto principal, de maior hierarquia no 
sistema jurídico, que faz por criar o sistema e, dessa forma, é a regra mais 
importante do sistema, pois além de fixar como será a estrutura e a 
organização da República Federativa do Brasil, estabelece o poder de tributar 
(regras de competência) e os princípios e garantias fundamentais (que se 
prestam a limitar o poder estatal em face da sociedade e de seus cidadãos).
0,5 em 0,5 pontos
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Pergunta 6 
O contrato celebrado entre particulares não pode alterar a previsão legal de quem é 
sujeito passivo da obrigação tributária, pois assim está previsto no art. 123 do CTN, e 
a explicação mais adequada para essa previsão é: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da 
obrigação tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza 
de direito público da obrigação tributária.
Respostas: a. 
equivocada, pois o CTN não pode interferir nas relações entre os 
particulares, que possuem o livre poder de celebrar contratos em razão da 
liberdade de iniciativa.
b. 
acertada, pois quem estabelece o sujeito passivo é o contrato celebrado 
entre os particulares para dispor como serão satisfeitas as obrigações 
tributárias entre o particular e o Estado.
c. 
acertada, pois quem disciplina o sujeito passivo é o decreto editado para a 
fiel execução da lei.
d. 
equivocada, pois o Brasil adota o sistema capitalista e o direito de 
propriedade, cabendo às partes do contrato disciplinar como serão 
satisfeitas as obrigações tributárias.
e. 
acertada, pois a previsão da lei sobre quem será o sujeito passivo da 
obrigação tributária não pode ser alterada por contrato, diante da natureza 
de direito público da obrigação tributária.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: E.
Comentário: o contrato, ou a convenção entre as partes, não pode 
alterar o que prevê a lei em matéria tributária sobre o sujeito passivo. 
Por exemplo, num contrato de locação de imóvel é comum haver uma 
cláusula prevendo que o locatário irá pagar, além do aluguel, o valor do 
IPTU. Mas nos termos da lei quem é obrigado a pagar o IPTU é o 
proprietário do imóvel, e se o locatário não pagar o IPTU o município 
competente irá exigir o valor do proprietário do imóvel (o locador), que 
não poderá utilizar o contrato de locação para mostrar para a prefeitura 
que o IPTU deve ser pago pelo locatário. Nessa situação hipotética, se 
o locatário não pagar o IPTU, o proprietário do imóvel deverá fazê-lo, e 
depois disso terá motivo para pleitear a exigência do valor em face do 
inquilino, mas isso em razão do descumprimento de uma cláusula do 
0,5 em 0,5 pontos
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contrato de locação, e não com base no descumprimento de uma 
obrigação tributária, pois, pela lei, quem é obrigado a pagar o IPTU é o 
proprietário do imóvel
Pergunta 7 
Observe as seguintes afirmações: 
I - O que se entende por “legislação tributária” é um conceito muito amplo de “lei 
tributária”, pois a legislação tributária abrange lei, tratados, decretos e instruções que 
digam respeito a relações jurídicas tributárias. 
II - Os decretos em matéria tributária se prestam à fiel execução das leis tributárias, e 
não podem os decretos criar obrigações tributárias que não estejam previstas em lei.
III - Um exemplo de norma complementar em matéria tributária são as instruções, 
orientações e pareceres normativos expedidos pelas autoridades administrativas da 
área tributária.
Atribua a cada uma dessas afirmativas V de verdadeiro e F de falso e assinale a 
alternativa correta: 
Resposta Selecionada: 
a. 
Todas são V.
Respostas: 
a. 
Todas são V.
b. 
Apenas I é V.
c. 
Apenas II é V.
d. 
Todas são F.
e. 
Apenas I é F.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A.
Comentário: a expressão “legislação tributária” tem o conceito abrangente, pois 
está a contemplar todo tipo de regra que cuida da instituição, arrecadação e 
fiscalização de tributos (vide art. 96 do Código Tributário Nacional – CTN), ao 
passo que a “lei tributária” tem um conceito mais restrito (art. 97 do CTN) e se 
presta, dentro do princípio da legalidade, a estabelecer todos os elementos da 
relação jurídica tributária. Lei tributária é aquela editada pela pessoa política 
(União, Estados, DF e Municípios) no exercício da competência constitucional, e 
somente a lei (não a legislação) é que pode criar a obrigação de pagar tributo. 
Note que não é a Constituição da República (estabelece competência e 
princípios) ou o Código Tributário Nacional (estabelece normas gerais 
tributárias) que criam aobrigação tributária, mas somente a lei tributária. Os 
decretos são editados com base na lei para a fiel execução da lei. Assim, o 
decreto irá dispor, por exemplo, sobre os códigos de recolhimentos de tributos 
0,5 em 0,5 pontos
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ou o formato da guia de recolhimento, mas não cria obrigação tributária (vide art. 
99 do CTN), e as instruções normativas, os atos declaratórios e pareceres 
normativos são considerados como normas complementares nos termos do art. 
100 do CTN. Todas as afirmativas são, portanto, verdadeiras.
Pergunta 8 
Qual é a melhor explicação para a seguinte expressão utilizada pelo CTN no seu art. 
113: “a obrigação tributária é principal ou acessória”? 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) 
e a obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir 
nota fiscal).
Respostas: 
a. 
Se não houver a principal, jamais haverá a acessória.
b. 
A acessória segue a principal. Assim, se houver a principal, sempre 
haverá a acessória.
c. 
A obrigação principal é de natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo) 
e a obrigação acessória é de natureza instrumental (de fazer, de emitir 
nota fiscal).
d. 
A obrigação principal é de natureza instrumental (de fazer, de apresentar 
declaração de imposto de renda no prazo) e a obrigação acessória é de 
natureza patrimonial (de dar, de pagar o tributo devido).
e. 
A obrigação principal de natureza instrumental é de “não fazer” (por 
exemplo, de não pagar o tributo devido antes do prazo previsto em lei).
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: C.
Comentário: o CTN, que foi editado em 1966, sofreu influência do Código Civil 
então vigente para fazer uma distinção entre obrigações (principal e acessória), 
mas que não se sustenta após longos anos de estudo e debate sobre o tema. 
As obrigações, pela teoria geral das obrigações, são divididas em “dar”, “fazer” e 
“não fazer”, mas o legislador do CTN nominou de principal a obrigação que 
envolve o pagamento de tributo, ou seja, quando o sujeito passivo desembolsa a 
favor do Estado uma quantia em dinheiro (o “dar” é a entrega do valor), ao 
passo que o “fazer” são as chamadas prestações positivas ou negativas (vide 
texto do § 2º do art. 113 do CTN) e, portanto, são o “fazer” e o “não fazer”. O 
exemplo é fácil de entender. Apresentar no prazo a declaração de Imposto de 
Renda da PF é um “fazer”, uma obrigação tributária, mesmo que o sujeito 
passivo não tenha valor de IR a pagar. Mas se deixar de apresentar no prazo, 
sofrerá o contribuinte uma sanção (multa por não apresentar a declaração no 
prazo), e essa multa é devida mesmo que não haja valor de imposto a pagar 
0,5 em 0,5 pontos
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(por exemplo, existe um valor de IR a restituir em razão da apresentação da 
declaração de ajuste anual). Um exemplo de obrigação de “não fazer” é não 
embaraçar a fiscalização tributária (vide art. 200 do CTN, que autoriza o 
eventual uso de força policial para o trabalho de fiscalização tributária).
Pergunta 9 
Trata-se de uma hipótese de extinção do crédito tributário: 
Resposta Selecionada: 
e. 
a decisão administrativa irreformável.
Respostas: 
a. 
a lavratura de auto de infração.
b. 
a concessão de liminar em mandado de segurança.
c. 
a moratória.
d. 
o parcelamento.
e. 
a decisão administrativa irreformável.
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: E.
Comentário: as hipóteses de extinção do crédito tributário estão arroladas no 
art. 156 do CTN e envolvem 11 (onze) situações, das quais apenas uma está 
prevista na questão, que é a decisão administrativa irreformável (art. 156 – IX 
do CTN). Esta significa que o sujeito passivo, para honrar a obrigação tributária, 
deve aguardar o lançamento do tributo, por exemplo, o carnê do IPTU ou um 
auto de infração. Nesse caso de lançamento, o sujeito passivo é intimado a 
pagar ou impugnar a exigência. Se optar por impugnar, haverá o início do 
processo administrativo da discussão do tributo, que culminará com a decisão 
de manter ou não a exigência. Assim, se a decisão final do processo 
administrativo for de não manter a exigência (vitória do contribuinte), essa 
decisão é irreformável, pois o Estado não poderá levar o tema para discussão 
no Poder Judiciário. Logo, a decisão irreformável impede a exigência do tributo, 
por isso é considerada uma hipótese de extinção do crédito tributário.
Pergunta 10 
É possível realizar o pagamento do tributo com: 
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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27/09/2017https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_56443068...
Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017 11h03min12s BRT
Resposta 
Selecionada: a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
Respostas: 
a. 
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
b. 
apenas com moeda corrente nacional em espécie.
c. 
títulos da dívida pública.
d. 
precatórios.
e. 
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou 
Documento de Ordem de Crédito (DOC).
Feedback 
da 
resposta: 
Resposta correta: A.
Comentário: a forma de satisfação da obrigação tributária está prevista no art. 
162 do CTN, que detalha a maneira como será possível honrar a obrigação, 
incluindo o cheque (desde que resgatado pelo sacado – ver § 2º do CTN) e 
também a estampilha, que é muito comum nos maços de cigarro e nas bebidas 
alcoólicas para efeito de demonstração do pagamento do IPI, pois nesses 
casos os fabricantes de cigarro e bebida compram as estampilhas na Receita 
Federal e aplicam nos produtos como uma demonstração de pagamento do 
valor do tributo devido.
←← OK OK 
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27/09/2017https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_56443068...

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