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QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL EXPERIÊNCIA 3: ESTEQUIOMETRIA Belo Horizonte Março de 2014 Introdução A Estequiometria consiste no estudo das relações de quantidade em uma reação química. Tais relações podem estar expressas em grandezas como massa, volume e quantidade de matéria, das substâncias envolvidas em uma reação química hipotética. Vale a pena ressaltar, que todo calculo estequiométrico deve trazer por princípio a Lei da Conservação de Massa, a qual determina que a quantidade de átomos envolvidos, e, por consequência, a massa, deve ser a mesma antes de depois da reação. Há, então, a necessidade de conhecermos tanto a relação molar quanto a massa molar dos elementos envolvidos na reação. De posse desses dados poderemos estabelecer a relação entre as massas. Caso a reação química seja interrompida pelo consumo total de um dos seus reagentes, com sobra de outros reagentes, diremos que os primeiros serão os limitantes da reação, pois, a mesma apenas encerrou-se pelo consumo total dos primeiros. Para visualizarmos experimentalmente os aspectos supracitados poderemos utilizar, por exemplo, a mensuração de massa, do volume dos reagentes e produtos, os quais seguirão o que outrora fora previsto nos cálculos estequiométricos. Desenvolvimento Objetivos O intuito da prática será estabelecer a relação estequiométrica de uma reação entre nitrato de chumbo e o iodeto de potássio, a qual espera-se que forme um precipitado amarelo de iodeto de chumbo. Após a reação aferiremos a altura do precipitado formado e, com isso, estabeleceremos as relações estequiométricas da reação. Materiais 1 Estante para Tubos de ensaio; 1 Papel milimetrado; 2 Pipetas Graduadas de 10 ml; 1 Régua graduada em milímetros 6 Tubos de Nessler 18 x 150 mm; 2 Béquer de 50; 1 Bastão de vidro; Reagentes e indicadores Solução de ; Solução de ; Procedimentos Procedimento 1 Em uma estante para tubos de ensaio, colocou-se 6 tubos de Nessler, os quais possuem fundo chato. A cada tubo foi adicionado 3,0 de solução de ; A seguir, aos mesmos tubos, da esquerda para direita, respectivamente, adicionou-se 1,5; 3,0; 4,0; 6,0; 9,0 e 12 da solução de ; Utilizando o bastão de vidro, cada solução contida nos vidros foi misturada. Pelo tempo de 15 minutos, aproximadamente, deixou-se cada solução em repouso. A altura do precipitado formado em cada tubo foi mensurada. O resultado foi observado e os resíduos foram descartados em recipientes apropriados. Procedimento 2 Uma tabela com quantidades de matéria dos reagentes e produtos antes e depois de cada atividade prática foi preenchida. As cinco perguntas listadas da letra “a” até a letra “e” , na Apostila de Práticas de Química Geral da UFMG foram respondidas. Após o início da reação, o conjunto foi afastado do fogo, mantendo-o ao ar sob um vidro de relógio onde seria depositado o pó formado. Misturou-se ao pó formado água e fenolftaleína. Anotou-se o resultado. Resultados e Discussões Procedimento 1 A seguinte tabela contendo o volume de cada solução e a altura do precipitado em cada tubo formado foi preenchida: Tubo Volume / mL Volume / mL Altura / cm do precipitado 1 3,0 1,5 0,3 2 3,0 3,0 0,5 3 3,0 4,0 0,7 4 3,0 6,0 1,2 5 3,0 9,0 1,9 6 3,0 12,0 1,3 Utilizando os dados da tabela acima confeccionou-se o seguinte gráfico, o qual mostra a variação da altura do precipitado em função do volume da solução de adicionada: Procedimento 2 Tabela com os dados obtidos antes e depois da reação
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