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AULA 9 RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA II

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RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA II
SUJEITO PASSIVO: PODE SER TODA E QUALQUER PESSOA A QUEM O ORDENAMENTO DETERMINA O DEVER JURÍDICO DE CUMPRIR AS PRESTAÇÕES EM FAVOR.
- QUALQUER PESSOA (FÍSICA OU JURÍDICA – PÚBLICA OU PRIVADA) PODE SER SUJEITO PASSIVO, SEM EXCEÇÃO.
- O ESTADO TAMBÉM PODE SER TRIBUTADO.
- A IMUNIZAÇÃO RECÍPROCA É SÓ ABARCA OS IMPOSTOS. NÃO É VEDADA A COBRANÇA DE TAXAS.
- ENTES JURÍDICOS PODEM SER SUJEITOS PASSIVOS DE UMA RELAÇÃO TRIBUTADA.
- NESTA TOADA, ENTES FEDERATIVOS PODEM COBRAR TRIBUTOS DE ENTES FEDERATIVOS.
ENTES DESPERSONALIZADOS , MASSA FALIDA E O CONDOMINIO PODE SER SUJEITO PASSIVO DE UMA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
- A SUJEIÇÃO PASSIVA ENVOLVE DOIS PERSONAGENS:
CONTRIBUINTE: SUJEITO PASSIVO DIRETO/ORDINÁRIO. É AQUELE QUE PRATICA O FATO GERADOR DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA QUE CAUSOU O DÉBITO/DÍVIDA, E POR ASSIM, RECEBE DA LEI A OBRIGAÇÃO DE PAGAR TRIBUTO (NÃO TEVE RELAÇÃO PESSOAL E DIRETA COM A CONDUTA QUE ENSEJOU O DÉBITO, É UM DEVER DIRETO) => REGRA: ART.121 A 138, CTN.
POIS É ELE QUEM AUFERE RENDA (PRATICA FATO TÍPICO), REVELANDO CAPACIDADE ECONÔMICA, FAZENDO PARTE DE UMA RENDA NO MÍNIMO ACIMA, DEMONSTRANDO CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, DE CONTRIBUIR ENTREGAR PARTE DA RIQUEZA REVELADA (SUJEITO PASSIVO DIRETO/ORDINÁRIO).
RESPONSÁVEL LEGAL: SUJEITO PASSIVO INDIRETO/EXTRAORDINÁRIO. É O CARA QUE NÃO PRATICA O FATO TÍPICO, MAS RECEBE DA LEI A FUNÇÃO DE ADIMPLIR A RESPONSABILIZAÇÃO PRATICADA POR OUTREM, NÃO TEM RELAÇÃO DIRETA E PESSOAL COM A CONDUTA (SUJEITO PASSIVO INDIRETO/EXTRAORDINÁRIO). A LEI PODE ATRIBUIR ESTA RESPONSABILIDADE TANTO NA OBRIGAÇÃO DE PAGAR TRIBUTO, COMO NAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS (CUMPRIR PROCEDIMENTOS). 
Revelada a riqueza, quem será o sujeito passivo? Em regra, é o próprio titular da riqueza, o contribuinte. Excepcionalmente o ordenamento, visando proteger o interesse da Administração e evitando riscos de sonegação, desloca esse dever para um outra pessoa, não praticante do fato gerador mas a ele ligada, pessoa essa que assume, por força de expressa determinação legal, o dever jurídico do adimplemento. É o chamado responsável legal. Logo, como sempre ensinado, sujeito passivo do imposto, e de qualquer tributo, é, em regra, o contribuinte, e, excepcionalmente, o responsável legal. No imposto, contribuinte é o titular da riqueza revelada no fato gerador que praticou.
Art. 121, CTN: Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
       Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
        I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;
        II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Art. 122, CTN: Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constituam o seu objeto.
Art. 123, CTN: Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. Salvo se a Lei Específica vinher especificar. 
PRINCÍPIO DA INOPONIBILIDADE DAS CONVENÇÕES PARTICULARES A FAZENDA PÚBLICA 
A responsabilidade tributária é inoponível a Fazenda Pública. São válidas, mas são ineficazes perante o fisco.
Ex.: contrato de locação de imóveis. O locador pode passar ao locatário impostos e taxas, salvo se ele dispuser ao contrário em um contrato repassando ao locatário.
- SALVO DISPOSIÇÃO LEGAL EM CONTRÁRIO, A REGRA É QUE AS CONVENÇÕES PARTICULARES SOBRE SUJEIÇÃO PASSIVA SÃO INOPONÍVEIS.
- OS ACORDOS PARTICULARES FEITOS ENTRE AS PARTES SÃO INOPONÍVEIS À FAZENDA PÚBLICA.
EX.: CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL. JOSÉ LOCADOR DE IMÓVEL RESIDENCIAL NO CONTRATO DE PRESTAÇÃO IMPÕE A MARIA LOCATÁRIA, A OBRIGAÇÃO DE PAGAR O IPTU (A CLÁUSULA CONTRATUAL É VÁLIDA – AUTORIZADA PELA LEI DE LOCAÇÕES), A CLÁUSULA É VÁLIDA, TODAVIA SALVO DISPOSIÇÃO DE LEI EM CONTRÁRIO, É INOPONÍVEL A FAZENDA PÚBLICA (POIS NÃO PODE DERROGAR A LEI).
OBS.: NESTE CASO, SE MARIA NÃO PAGAR À JOSÉ, ELA DESCUMPRIU UMA OBRIGAÇÃO CONTRATUAL COM JOSÉ, CABENDO À ELE ENTRAR COM AÇÃO DE REGRESSO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL (MAS ISSO É NA ESFERA CÍVEL).
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
- A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL. O INCAPAZ PODE SER TRIBUTADO. O MENOR PODE AUFERIR RENDA.
EX.: O INCAPAZ É SUJEITO PASSIVO PARA SER TRIBUTO. PEDRINHO QUE TEM 9 ANOS AUFERE RENDA COM 3 FONTES (ALUGUÉIS DE UM APARTAMENTE QUE A AVÓ AUFERE PARA SUA CONTA POUPANÇA, VENDE PICOLÉ, E TEM UMA MESADA). TEM QUE DECLARAR IMPOSTO DE RENDA, COM A FUNÇÃO REPRESENTATIVA (PAI E MÃE) DO ATO. SOMENTE NO ATO DELE ADIMPLIR, É QUE OS PAIS SÃO RESPONSABILIZADOS SUBSIDIARIAMENTE (O QUE IMPORTA É QUE FOI REVELADA RIQUEZA).
  Art. 126, CTN: A capacidade tributária passiva independe:
        I - da capacidade civil das pessoas naturais;
        II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
        III - de estar à pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.
OBS.: É IRRELEVANTE PARA FINS TRIBUTÁRIOS, É IRRELEVANTE PARA QUE SE RECONHEÇA A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA A UMA PESSOA O ESTADO CÍVEL DESSA CAPACIDADE. NÃO É NECESSÁRIO TER PERSONALIDADE JURÍDICA PARA SER SUJEITO PASSIVO. OU SEJA, ENTES DESPERSONALIZADOS (MASSA FALIDA, ESPÓLIO E CONDOMÍNIO) PODEM SER TRIBUTADOS. PODENDO PRATICAR FATO GERADOR DE OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E SEREM TRIBUTADOS NA QUALIDADE DE SUJEITOS PASSIVOS.
- NA IMPOSSIBILIDADE DO PATRIMÔNIO DO MENOR RESPONDER PELO DÉBITO. NA IMPOSSIBILIDADE DE COBRAR O TRIBUTO DO TRIBUTO DO CONTRIBUINTE, VOCÊ PODE SUBSIDIARIAMENTE COBRAR DO RESPONSÁVEL, NO CASO DE NÃO SER ACHADOS OU NÃO SABIDO BENS PARA SALDAR A DÍVIDA DO MENOR. INSTAURANDO ENTRE O RESPONSÁVEL E O CONTRIBUINTE A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (NÃO SIGNIFICANDO QUE ELE ESTÁ ELIMINADO, O MENOR NÃO SE LIVRA, O MENOR CONTINUA NO POLO PASSIVO, ELE CONTINUA DEVEDOR) => ART. 134, I, CTN.
Art. 134, I, CTN: Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores. 
*A responsabilidade dos pais é subsidiária. 
*Os menores ficam solidários com os pais.
SOLIDARIEDADE E BENEFÍCIO DE ORDEM
A RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA NA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA SÓ É POSSÍVEL NO POLO PASSIVO. NO DIREITO TRIBUTÁRIO NÃO HÁ RELAÇÃO TRIBUTÁRIA NO POLO ATIVO. TEM QUE TER 2 OU MAIS PESSOAS/CREDORES FIGURANDO NO MESMO POLO SUBJETIVO.
- PARA SE FALAR EM RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA NO POLO, PRECISA TER DUAS OU MAIS PESSOA FIGURANDO NESTE POLO (PLURALIDADE SUBJETIVA/ENDOSUBJETIVA/ENDOPOLAR).
OBS.: NA SOLIDARIEDADE ATIVA DOIS OU MAIS MEMBROS, DUAS OU MAIS PESSOAS ATUAM DENTRO DO POLO ATIVO E QUALQUER DELAS ATUAM COMO SE FOSSE O POLO INTEIRO PERANTE O DEVEDOR.
NA SOLIDARIEDADE PASSIVA QUALQUER DOS CREDORES PODE SER CONSIDERADO COMO PASSIVO SUBJETIVO INTEIRO. NA SOLIDARIEDADE PODE CONSIDERAR QUALQUER DAS PESSOAS COMO REPRESENTANTE DO POLO TODO, DE QUALQUER PARTE DA DÍVIDA, DA DÍVIDA INTEIRA, AO SEU LIVRE ARBÍTRIO, DE QUEM ELE/CREDOR QUISER COBRAR, RESPONDE PELA DÍVIDA TODA (TEM UMA RELAÇÃO DE ILIMITABILIDADE E INTEGRABILIDADE DE ALTERNATIVIDADE), FALANDO EM NOME DE TODOS, LIBERANDO OS DEMAIS DEVEDORES, ENSEJANDO UMA REPARAÇÃO DOS DEMAIS CO-DEVEDORES SOLIDÁRIOS. O CREDOR ESCOLHE DE QUEM ELE QUER COBRAR O DÉBITO INTEIRO. A DÍVIDA GERA ALTERNATIVIDADE.
- NO DIREITO CIVIL NÃO SE FALA EM EXECUÇÃO FISCAL, ELE TEM A MODALIDADE DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS CHAMADA CHAMAMENTO AO PROCESSO. NO DIREITO TRIBUTÁRIO NÃO CABE A MODALIDADE DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS, CHAMAMENTO AOPROCESSO. É INCOMPATÍVEL COM O RITO DA EXECUÇÃO FISCAL. 
SE EQUIPARA COM O DIREITO CIVIL NO QUE O FISCO CREDOR PODE COBRAR DE QUALQUER DOS CO-DEVEDORES SOLIDÁRIOS A DÍVIDA TODA. NO DIREITO CIVIL, NA SOLIDARIEDADE PASSIVA O CREDOR COBRA DE UM DOS CO-DEVEDORES SOLIDÁRIOS, ESSE CO-DEVEDOR VAI TER QUE PAGAR A DÍVIDA INTEIRA, RESPONDE INTEGRAL E ILIMITADAMENTE PELA DÍVIDA TODA. UM PODE COBRAR DO OUTRO A QUOTA-PARTE.
- NO DIREITO TRIBUTÁRIO NÃO EXISTE RESPONSABILIZAÇÃO SOLIDÁRIA AO SUJEITO ATIVO. NÃO PODE TER DOIS CREDORES DO MESMO TRIBUTO, NUMA MESMA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
- A SOLIDARIEDADE NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM (VOCÊ NÃO PODE ESCOLHER SER TRIBUTADO PRIMEIRO, TEM UM BENEFICIO DADO POR LEI QUE SE RESPEITA A ORDEM SUCESSIVA), É INCOMPATÍVEL. SÓ ALEGA BENEFÍCIO DE ORDEM QUEM RESPONDE APENAS SUBSIDIARIAMENTE. NA SOLIDARIEDADE PASSIVA O CREDOR PODE ESCOLHER DE QUEM ELE QUER QUE PAGUE E QUEM FOR DEMANDADO VAI PAGAR PORQUE RESPONDE PELA DÍVIDA TODA.
EX.: FIANÇA NA LOCAÇÃO. O DEVEDOR NÃO PODE SER CREDOR DO FIADOR (ELE É GARANTIDOR E NÃO FIADOR). O FIADOR, EM REGRA, TEM BENEFÍCIO DE ORDEM.
ART. 124, §Ú, CTN: A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
- NO DIREITO TRIBUTÁRIO SÓ EXITE A SOLIDARIADADE PASSIVA NO ART. 124, I E II NOS APRESENTA AS DUAS ÚNICAS SITUAÇÕES EM QUE CABE SOLIDARIEDADE NO DIREITO TRIBUTÁRIO:
ART. 124, II, CTN: as pessoas expressamente designadas por lei. 
QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE DETERMINAR (SOLIDARIEDADE LEGAL);
ART. 124, I, CTN: As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;
AS PESSOAS QUE TENHAM INTERESSE COMUM NA SITUAÇÃO QUE CONSTITUA O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL, NO FATO QUE GEROU A RELAÇÃO QUE ESTÁ SENDO TRIBUTADA (A LEI NÃO DEFINE QUAL SERIA ESTE INTERESSE COMUM E NEM OS PARÂMETROS). A LEI ÃO VEIO ESPECIFICAMENTE DIZER.
NO DIREITO TRIBUTÁRIO TEM UMA FRASE: “A SOLIDARIEDADE DECORRE DA LEI (É SEMPRE PASSIVA), A SOLIDARIEDADE DECORRE DOS CONTRATOS (DECORRE DE SITUAÇÕES FÁTICAS EM QUE HAJA INTERESSE COMUM ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS NO FATO QUE GERA A OBRIGAÇÃO QUE ESTÁ SENDO TRIBUTADA – PRINCÍPIO DA RAZABILIDADE) E ELA NÃO SE PRESUME”.
EFEITOS:
ART. 125, CTN:
     I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
CASO UM DOS RESPONSÁVEIS SOLIDÁRIOS EFETUAR O PAGAMENTO QUITANDO A DÍVIDA, ESSE PAGAMENTO SERÁ APROVEITADO/ESTENDIDO PARA OS DEMAIS, EXTINGUINDO O CRÉDITO EM RELAÇÃO A TODOS E ASSEGURA A QUAISQUER DELES, O DIREITO DA OBTENÇÃO DE CERTIDÕES DE QUITAÇÃO, DE NADA CONSTA EM NOME INDIVIDUAL DE CADA UM.
        II - a isenção (dispensa antecipada de dívida futura) ou remissão (perda/perdão de dívida velha) de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
SE O EFEITO FOR PESSOAL, SÓ APROVEITA AO BENEFICIÁRIO, A DÍVIDA SOBREVIVE NO SALDO, NO SALDO SOBREVIVE A SOLIDARIEDADE.
A ISENÇÃO PARCIAL APROVEITA AOS CO-DEVEDORES, APROVEITA A QUOTA-PARTE QUE FOI DADA A ISENÇÃO.
A ISENÇÃO INTEGRAL APROVEITA A TODOS.
DA CONSTITUIÇÃO DEFINITIVA DO CRÉDITO SE ABREM 5 ANOS DE PRESCRIÇÃO.
ART. 202, CTN: O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
Art. 174, CTN: A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
        III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.
PAGOU INDEVIDO TEM 5 ANOS PARA PEDIR DE VOLTA. SE NO ÚLTIMO DIA DO PRAZO UM DOS CO-DEVEDORES ENTRA COM UMA AÇÃO REPETITÓRIA, INTERROMPE A PRECRIÇÃO A FAVOR DE TODOS. É O EFEITO EXTENSIVO/COLETIVO, SE ESTENDE/APROVEITA PARA TODOS.
APOSTILA DO PB
SUJEITO PASSIVO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA 
O sujeito passivo da relação tributária pode ser um de dois: o contribuinte ou o responsável legal, esse último, exceção! O contribuinte é chamado de sujeito passivo direto, pois é aquele sujeito passivo que sem obriga a pagar dívida emanada de fato gerador que ele mesmo praticou; teve relação pessoal e direta com a conduta típica. O responsável não se reveste da mesma condição de contribuinte, sendo aquele que é sujeito passivo sem ter praticado o fato gerador; não teve relação pessoal e direta com a conduta, mas foi indiretamente atingido pela lei, que determinou que ele viesse a pagar a dívida. Por isso o responsável é chamado de sujeito passivo indireto. 
A responsabilidade tributária decorre sempre de lei. 
Sobre o sujeito passivo, ele será sempre a pessoa que a lei designar. Não se opõem ao fisco regras criadas em contratos por via das quais certa pessoa determine que outra assuma o dever de pagar sua dívida. Essas convenções de caráter privado valerão apenas entre elas, mas não tem oponibilidade à fazenda pública. Princípio da inoponibilidade das convenções particulares à fazenda pública (art.123, CTN). 
A capacidade tributária INDEPENDE DA CAPACIDADE CIVIL. Qualquer pessoa pode ser sujeito passivo, basta que a lei designe. É irrelevante, quanto às pessoas físicas, se a pessoa é civilmente incapaz. Irrelevante. Podem ser sujeito passivo em relação tributária. Assim como a pessoa jurídica, mesmo que esteja atuando irregularmente, sofrendo restrições, etc. Se estiver praticando fato gerador de obrigação tributária, se sujeita ao ato de tributação (art.126, CTN). 
A SOLIDARIEDADE nas relações tributárias somente se dá no polo passivo, não se falando em solidariedade ativa no Direito Tributário. 
Diferente do Direito Civil, a solidariedade passiva tributária não decorre de expressas convenções particulares. A solidariedade no direito tributário decorre ora de expressa previsão em lei, ora de situações em que haja interesse comum de diferentes pessoas no fato gerador da obrigação tributária (art.124, CTN) 
A solidariedade tributária não se presume e NÃO COMPORTA BENEFÍCIO DE ORDEM. Qualquer co-devedor solidário que for demandado, se obriga a pagar a dívida toda, não podendo exigir que primeiro se cobre do outro (art.124, p. único, CTN).
A solidariedade tem os seguintes efeitos: se um paga, aproveita aos demais; caso ocorra a interrupção da prescrição, a interrupção da prescrição para um se estende para todos os demais (art.125, CTN). 
Ainda sobre os efeitos da solidariedade, caso seja dada por lei uma isenção ou remissão, em caráter pessoal, de modo a que nem todos os codevedores possuam as características que a lei exigiu, o benefício não se estende aos que não cumprem as exigências da lei. A isenção ou remissão em caráter pessoal não aproveita aos demais, que continuam obrigados pelo saldo, e nesse saldo, continuam solidários. O favorecido “sai” do polo passivo, “arrasta” sua cota parte da dívida e dívida permanece apenas no saldo restante, para os demais (CTN, art.125). 
Sempre que a lei quiser gerar responsabilidade tributária para certo sujeito passivo que não praticou o fato gerador, ela pode manter a responsabilização supletiva, no todo ou em parte, para a pessoa praticante do fato gerador (CTN, art.128). 
Havendo aquisição de imóveis com dívidas fiscais, essas dívidas, em regra, sucedem ao adquirente. Em dois casos, todavia, o adquirente não responderá pelas dívidas. Não responde pelas dívidas fiscais do imóvel adquirido o arrematante em hasta pública (pois a dívida se sub-roga no preço da arrematação), bem como o adquirente que portava uma certidão expedida pela fazenda informando que inexistiam dívidas fiscais relativas ao imóvel (a certidão que quitação fiscal). Se o fisco emite essa certidão em favor do adquirente, não pode, depois, querer cobrar a dívida (art.130, CTN). 
Havendo fusão de duas pessoas jurídicas, as dívidas fiscais de todas elas sucedem à nova pessoa resultante da fusão (art.132, CTN). 
Havendo incorporação de uma pessoa jurídica em outra,as dívidas da incorporada sucedem em desfavor da incorporadora. A incorporadora passa a responder pelas dívidas da incorporada. Assim como se uma PJ passa por transformação, a nova PJ assume as dívidas fiscais pendentes (art.132, CTN).
Havendo ALIENAÇÃO DO FUNDO DE EMPRESA, com dívidas fiscais, três situações são possíveis no que tange à responsabilização do adquirente do fundo de comércio por essas dívidas: numa primeira situação, a lei pode permitir que o adquirente não responda pelas dívidas (ocorre quando ao adquirente, não sendo pessoa “próxima” do alienante – parente, sócio, mandatário, etc – adquire na falência ou na recuperação judicial); nas outras duas hipóteses, o adquirente responde pelas dívidas fiscais, variando de uma para outra a forma de responsabilizá-lo. Em um desses dois casos, o adquirente somente responderá subsidiariamente pelas dívidas (ficando a responsabilidade preferencial com o próprio alienante), o que se dá nas situações em que o alienante continua desenvolvendo atos de comércio no primeiros seis meses a contar da venda; na outra hipótese, o adquirente passa a responder INTEGRALMENTE pelas dívidas, o que acontecerá nos casos em que o alienante CESSA SUAS ATIVIDADES EMPRESÁRIA POR PELO MENOS SEIS MESES A CONTAR DA VENDA (CTN, art.133) 
Observe-se, em relação à dica acima, que, na prova, vocês precisam reparar os seguinte: a venda foi feita na falência ou recuperação judicial e o adquirente é pessoa estranha ao alienante? Sim? Se sim, a resposta certa será que o adquirente não responde pelas dívidas fiscais. Não sendo esse o quadro fático apresentado, o adquirente sempre responderá. A questão é: integralmente ou subsidiariamente? Procure a informação na questão que vai deixar claro o que o alienante fez nos primeiros seis meses a contar da venda. Caso o alienante tenha continuado a praticar atos de empresa, a dívida fica com ele, preferencialmente, e a resposta será que o adquirente só responderá subsidiariamente. Todavia, se a questão disser que ele cessou as atividades empresárias por seis meses ou mais, a resposta certa será a que informar que a o adquirente responderá integralmente pela dívida. 
Cuidado com as questões que falam de responsabilização pessoal dos administradores por dividas da PJ administrada. Só é possível aplicar a regra (punitiva!) do art.135, III do CTN, que autoriza impor a responsabilidade pessoal e direta do administrador nos caso em que ele pratique violação à lei ou aos atos constitutivos da PJ (contrato social/estatuto), e, sempre mediante apuração de dolo ou culpa! Para responsabilizar pessoalmente o Administrador, tem que ter a infração e TEM QUE TER DOLO OU CULPA (a responsabilidade é subjetiva). Art.135, III,CTN. 
Exemplo claro de prova para aplicar a responsabilização pessoal do administrador é: hipótese de dissolução irregular societária. Situação importante é a que se dá quando ocorre mudança do domicílio fiscal da Pessoa Jurídica sem que a fazenda seja informada. Nesses casos, o STJ entende ser legítima a presunção de dissolução irregular, e permite aplicar a responsabilização do Administrador. Indo além, entende que se já houvesse execução ajuizada contra a PJ, pode haver responsabilização solidária do Administrador, aplicando o art.135, III, CTN. Súmula 435, STJ. 
O STJ fixou entendimento que o mero não recolhimento de tributo no prazo, NÃO É SUFICIENTE PARA LEGITIMAR A RESPONSABILIZAÇÀO PESSOAL DO ADMINISTRADOR. Ou seja, a “mera mora” não permite aplicar o art.135, III, CTN. O entendimento está sumulado, vide Súmula 430, STJ.
Lembrem-se que a prescrição que corre contra o fisco corre após o lançamento já feito, e, sendo mais preciso, começa a correr a partir de quando se tem o chamado “crédito definitivamente constituído”. Ou seja, não basta o lançamento (simples constituição do crédito) para que se inicie a fluência dos 5 anos de prescrição. É necessário que essa constituição do crédito, em sede administrativa, ganhe a chamada definitividade, ou seja, o procedimento de cobrança se exauriu, não podendo mais ser questionado em sede administrativa. Como regra, a constituição definitiva do crédito se dá em uma de três situações: a) se foi feito o lançamento e se esgotou o prazo para pagamento ou impugnação e o contribuinte não pagou nem impugnou; nessa hipótese, o crédito está definitivamente constituído; b) se o contribuinte impugnou dentro do prazo mas ao final do processo administrativo saiu derrotado, se exaurindo o processo e sendo mantido o lançamento; nesses casos, o crédito fica definitivamente constituído; c) nos tributos lançados por homologação, se o contribuinte apresenta a declaração confessando a dívida, essa equivale a um lançamento, não sendo mais necessário que o fisco venha a notificá-lo caso ele não pague o que declarou; a declaração já vale como constituição definitiva do crédito. Logo, para a prova: a prescrição que corre contra o fisco na execução fiscal é de 5 anos que se contam a partir da constituição definitiva do crédito. 
A interrupção da prescrição na execução fiscal se dá com o despacho citatório nos autos do processo, após ajuizada a ação de execução fiscal. Todavia, fundamental atentar para o fato que o despacho interrompe mas essa interrupção retroage ao ajuizamento da ação. Logo, o fundamental mesmo para o fisco é que ele consiga ajuizar a ação dentro de cinco anos contados a partir da constituição definitiva do crédito. 
Caso não sejam encontrados bens do devedor, e ele não ofereça garantia no juízo da execução e nem pague a dívida, a ação de execução fiscal ficará suspensa; passado um ano após a suspensão da execução fiscal, SE REABRE O PRAZO DE 5 ANOS DE PREESCRIÇÃO; caso se passem os cinco anos a contar desse um ano após a suspensão da execução (suspensão – 1 + 5) ocorre a prescrição no intercorrer da execução fiscal, prescrição essa chamada de prescrição intercorrente. 
O Juiz pode, quando do despacho nos autos da execução fiscal, conhecer de ofício a prescrição tributária contra a fazenda pública. Todavia, quando se trate da prescrição intercorrente, deverá intimar o Procurador representante da fazenda exequente para que tenha a chance de se manifestar, não podendo o magistrado conhecer de ofício a prescrição intercorrente sem essa prévia intimação. Versando a execução sobre dívida de grande valor, o Juiz é obrigado a aguardar a manifestação do representante da fazenda; sendo de pequeno valor, não vindo resposta no prazo, o Juiz pode de ofício extinguir o processo declarando a prescrição intercorrente que se consumou.
A ação que se ajuíza nas hipóteses em que os contribuintes pretendem recuperar valores que pagaram indevidamente aos cofres públicos é a AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DE INDÉBITO, chamada, comumente, de “AÇÃO REPETITÓRIA”. É a via correta para pedir judicialmente a condenação do Estado a ressarcir as verbas que foram indevidamente pagas a título de tributo. Deve ser ajuizada no prazo prescricional de 5 anos a contar da data do pagamento indevido, vide regra geral do art.168, CTN. Todavia, se dentro dos cinco anos for feito pedido de restituição em sede administrativa e esse pedido for negado, o prazo, a contar dessa decisão administrativa denegatória, para ajuizar a Ação Repetitória, será de 2 anos apenas, nos termos do art.169, CTN. Ou seja, o contribuinte que faz pagamento indevido tem sempre um prazo de cinco anos para pedir a restituição da quantia; se optar, todavia, pelo pedido administrativo e perder, ainda ganha, após a perda, dois anos para tentar anular a decisão administrativa e obter em juízo a condenação do Estado à restituição, modificando-se a decisão denegatória proferida em sede de processo administrativo. Daí se falar com especial atenção dessa questão específica do prazo de dois anos do art.169, CTN para a Ação Anulatória da Decisão Administrativa Denegatória do pedido de restituição de indébito com pedido de condenação judicial à restituição dos valores indevidamente pagos. 
Quando o contribuinte se depara com a desconfortável situação em que pretende pagardeterminada dívida tributária da qual é devedor mas não consegue fazê-lo por força de a fazenda condicionar o recebimento do pagamento que o contribuinte quer fazer ao dever de efetuar outro pagamento, o contribuinte pode se valer da AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, apelidada como “Ação Consignatória Fiscal”, para que então, valendo-se do socorro do Poder Judiciário, possa pagar me Juízo a quantia que é devedor e que pretende adimplir. É considerada abusiva e ilícita a postura da Administração Pública de recusar recebimento a um pagamento condicionando o contribuinte a pagar com conjunto outras quantias, ainda que essas outras também sejam devidas. Em tais situações a ação que deve ser utilizada para permitir ao contribuinte o pagamento do que quer adimplir é a Ação de Consignação, meio que proporciona o exercício do direito de pagar aquilo que se deve e se pretende adimplir. Observe-se que mesmo que a outra cobrança feita pelo fisco seja realmente lícita e o valor cobrado efetivamente devido, não é lícito condicionar o pagamento de uma dívida ao de outra, sendo considerado ato ilícito por abuso de direito a medida do Estado de impossibilitar o contribuinte de pagar um débito que pretende adimplir, livrando-se dos juros, multas e demais consequências gravosas que o inadimplemento ocasiona ao faltoso. Lembre-se sempre que antes de ser um dever, PAGAR É UM DIREITO! Do mesmo modo, para cada obrigação tributária os fatos geradores são autônomos não se podendo condicionar uma tributação à outra. O direito de fazer uso da Ação Consignatória nos casos em comento consta previsto no art.164, I, CTN. 
Igualmente ao raciocínio acima exposto, também é cabível a Ação Consignatória nos casos em que o fisco condiciona o pagamento de um débito ao cumprimento de uma obrigação acessória (dever de procedimento, de comportamento; ex.: emitir notas, declarações, escriturar livros, etc). Seja a obrigação acessória prevista ou não na legislação, não pode a Administração condicionar o pagamento de uma dívida fiscal ao dever de se cumprir uma obrigação acessória. Caso o contribuinte não cumpra obrigações acessórias, o que a fazenda deve fazer é aplicar as sanções previstas para puni-lo (ex: multas) e, caso não haja cumprimento, executá-lo; mas não pode, em hipótese alguma, impossibilitar o pagamento de valores que são devidos por conta do inadimplemento de obrigações acessórias. Se assim fizer, o contribuinte pode, nos termos do previsto no art.164, I e II do CTN, ajuizar a Ação Consignatória para pagar o valor devido, independente do cumprimento das obrigações acessórias exigidas. 
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
RESPONSÁVEL LEGAL
- É O SUJEITO PASSIVO INDIRETO.
- PARA SE CRIAR UMA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SOMENTE A LEI PODE CRIAR RESPONSABILIZAÇÃO (ARTS. 121, 128 E 97, CTN).
- A ESTIPULAÇÃO DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA TRAFEGA NO CAMPO DA RESERVA LEGAL. SÓ A LEI PODE CRIAR RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA PARA PESSOAS, PARA QUE RESPONDAM POR DÍVIDAS FISCAIS GERADAS POR OUTRAS PESSOAS.
- NÃO É DADO AO PODER EXECUTIVO (PREFEITO/PRESIDENTE/GOVERNADOR) CRIAR RESPONSABILIDADE POR UM ADIMPLEMENTO CAUSADO POR OUTREM. 
- PARA QUE UMA PESSOA POSSA RESPONDER POR UMA DÍVIDA TRIBUTÁRIA, É NECESSÁRIO QUE HAJA ENTRE ELES VÍNCULO ENTRE ESSAS PESSOAS, UM VÍNUCLO DE PROXIMIDADE ENTRE AQUELE QUE PRATICA O FATO GERADOR E QUE NÃO SERÁ COLOCADO NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA E AQUELE OUTRO QUE NÃO PRATICANDO O FATO TÍPICO O RECEBEU POR IMPOSIÇÃO DA LEI O DEVER JURÍDICO DE AGIR PELO DÉBITO E PASSA POR TANTO A FIGURAR NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
PERFIS:
RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO TRANSFERÊNCIA
QUANDO O CONTRIBUINTE PRATICA O FATO GERADOR E NASCE/GERA/GÊNESE A RELAÇÃO JURÍDICA OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA NO MOMENTO EM QUE O FATO GERADOR OCORRE EM QUE ELE PRATICA, O CONTRIBUINTE ENTRA NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA. QUANDO NASCE A RELAÇÃO TRIBUTÁRIA O PRÓPRIO SUJEITO PASSIVO É O CONTRIBUINTE, NÃO EXISTINDO NESSE PRIMEIRO MOMENTO, A FIGURA DO RESPONSÁVEL, ELE É QUEM FICA NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA. O FISCO DEVE COBRAR A DÍVIDA DELE. MAS O TEMPO VAI PASSANDO E ELE NÃO PAGA, ELE O PRATICANTE DO FATO GERADOR (O CONTRIBUINTE), SÓ QUE ELE NO MEIO DO CAMINHO (QUE ELE ESTÁ INADIMPLENTE) ACONTECE UM FATO NOVO NA VIDA DELE, QUE FAZ COM QUE O CREDOR ANALISE COM IMENSA CAUTELA (EX.: PODERIA SER A MORTE DO DEVEDOR). ACONTECE UM EVENTO/ACONTECIMENTO NOVO QUE ENVOLVENDO O SUJEITO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA E EM RAZÃO DAS CARATERISTICAS DESSE FATO SE PERCEBE QUE DIFICILMENTE O CREDOR CONSEGUIRIA ARRECADAR COBRANDO DELE. SE O LEGISLAOR PERCEBER QUE DIANTE DESSE FATO QUE O CREDOR DE MANEIRA IMPOSSÍVEL POSSA RECEBER, O CREDOR DE BOA-FÉ É O ESTADO, QUE ELE NÃO CONSIGA TRIBUTAR. A LEI DESLOCA ESSA RESPONSABILIDADE PELO INADIMPLEMENTO PARA UMA OUTRA PESSOA LIGADA A ELA. O LEGISLADOR PROMOVE UMA TRANSFERÊNCIA, UMA SUCESSÃO DO DEVER JURÍDICO DE ADIMPLIR DA PESSOA QUE ATÉ ENTÃO O TINHA PARA AQUELA OUTRA QUE PASSARÁ A RECEBE-LO. OCORRE O FENÔMENO DO REPASSE, TIRA DE UM E PASSA PARA OUTRO. PASSA PARA ALGUÉM QUE NÃO PRATICOU O FATO GERADOR, MAS É ALGUÉM QUE TEM LIGAÇÃO/PROXIMIDADE/VINCULAÇÃO COM QUEM PRATICOU O FATO GERADOR. ESTÁ LIGADO AO ACONTECIMENTO DO FATO GERADOR, ELE PASSA A SER COLOCADO PELA LEI NO POLO PASSIVO. ESSA LEI, EM REGRA, EXONERA O CONTRIBUINTE QUE ORIGINARIAMENTE ESTAVA NO POLO PASSIVO. O QUE JUSTIFICA ESSA MUDANÇA NO POLO PASSIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA É O FATO NOVO QUE ACONTECE NA VIDA DO DEVEDOR E FAZ COM QUE O CREDOR DIFICILMENTE ELE CREDOR DE BOA-FÉ VAI CONSEGUIR ARRECADAR. O QUE FAZ COM ISSO ACONTEÇA É A LEI, E O QUE INSPIRA A LEI A FAZER ISSO É O FATO NOVO. ESSE FATO NOVO QUE ACONTECE NA VIDA DO DEVEDOR.
DIANTE DESSE FATO NO QUE É FEITO APÓS O FATO GERADOR DESSA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA, APÓS O FATO GERADOR DESSA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA TER GERADO. A RESPONSABILIDADE PELO DÉBITO NÃO SERÁ MAIS DO CONTRIBUINTE ORIGINÁRIO E PASSA A SER DE UM NOVO SUJEITO PASSIVO QUE É O RESPONSÁVEL LEGAL QUE É ALGUÉM LIGADO A ELE, QUE SERÁ O SUCESSOR.
RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO
EX.: QUANDO JOSÉ PRATICAR O FATO GERADOR E A RELAÇÃO JURÍDICA NASCER, DESDE A SUA GÊNESE, DO SEU NASCIMENTO/CRIAÇÃO. JOSÉ JÁ NEM ENTRA NO POLO PASSIVO, ANTES MESMO DE JOSÉ PRATICAR O FATO GERADOR A LEI DIZ QUE JOSÉ PODE PRATICAR O FATO GERADOR UM MILHÃO DE VEZES QUE NÃO ELE NÃO VAI SER O POLO PASSIVO. 
EX.: JOSÉ PRATICA O FATO GERADOR, MARIA É O SUJEITO PASSIVO, DESDE A FORMAÇÃO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA. O QUE A LEI FAZ É IMPEDIR A ENTRADA DO CONTRIBUINTE NO POLO PASSIVO NO MOMENTO DA FORMAÇÃO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL E JÁ COLOCA O SUBSTITUTO QUE SUBSTITUI ELE. OCORRE UMA SUBSTITUIÇÃO, É PERMITIR QUE O VERDADEIRO PRATICANTE DO FATO GERADOR ENTRE NO POLO PASSIVO E QUEM ENTRA NO POLO PASSIVO QUANDO A RELAÇÃO NASCE JÁ É UMA NOVA PESSOA, QUE NÃO É A PRATICANTE DO FATO GERADOR, AINDA QUE SEJA LIGADA AO FATO GERADOR, MAS NÃO É A PRATICANTE DO FATO GERADOR (NÃO É O CONTRIBUINTE) É A UMA PESSOA NOVA, É UMA OUTRA PESSOA, QUE ASSUME A OBRIGAÇÃO, É A SUBSTITUTA.
OBS.: QUEM É QUE VAI DETERMINAR QUE O SUCESSOR SURJA NA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA SUCEDENDO O SUCEDIDO? A LEI.
OBS.: QUEM VAI DETERMINAR QUE QUANDO NASÇA A RELAÇÃO TRIBUTÁRIA O SUBSTITUTO SEJA O POLO DO SUJEITO PASSIVO E O SUBSTITUIDO FIQUE DE FORA NEM ENTRANDO NA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA? A LEI.
A LEI PODE ESCOLHER NÃO EXONERAR TOTALMENTE O DEVER JURÍDICO, NÃO LIBERAR TOTALMENTE DA DÍVIDA O SUCEDIDO E O SUBSTITUIDO É UMA ESCOLHA DO LEGISLADOR SE ELE VAI DECIDIR QUE O FISCO NÃO VAI MAIS COBRAR NADA DELE OU ENTÃO SE A LEI VAI FAZER O QUE NORMALMENTE FAZ (A PARTIR DESSE ACONTECIMENTO PARECE RAZOÁVEL CRER QUE É MUITO DIFICIL O CREDOR CONSIGA COBRAR DO CONTRIBUINTE, O CONTRIBUINTE VAI ESTAR SUCEDIDO E O SUCESSOR AINDA NO POLO PASSIVO, VAI HAVER A TRANSFERÊNCIA DA DÍVIDA PARA O SUCESSOR. SE A LEI MANTÉM O SUCEDIDO SUPLETIVAMENTE/SUBSIDIARIAMENTE PRESO, A LEI VAI FALAR QUE AGORA TEM UM NOVO SUJEITO PASSIVO, MAS SE ESSE SUJEITO PASSIVO FICAR INSOLVENTE FICAR INADIMPLENTE/FALIR/MORRER/DESAPARECER/NÃO TIVERPATRIMÔNIO, A LEI OLHA PARA O CREDOR E DIZ QUE É ELE (O CREDOR) VAI ADIMPLIR A OBRIGAÇÃO. O SUCEDIDO SAI DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL, OCORREU DESLOCAMENTO DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA PARA O SUCESSOR, MAS A LEI ESTIPULA QUE O CREDOR QUE NÃO PUDER PAGAR A DÍVIDA, A LEI VAI VIR EM CIMA DELE. A LEI PODE AO CRIAR A LEI DE SUCESSÃO OBRIGATÓRIA PARA O SUCESSOR MANTER SUBSIDIARIAMENTE O SUCEDIDO, A FINAL FOI ELE QUE PRATICOU O FATO GERADOR. O INSTITUTO DA RESPONSABILIZAÇÃO É UM INSTITUTO PRO-CREDOR. É POSSÍVEL QUE A LEI CRIE A NORMA DE SUCESSÃO TRIBUTÁRIA COLOCANDO O SUCESSOR NO LUGAR DO SUCEDIDO NO POLO PASSIVO, MAS RESGUARDANDO A PRERROGATIVA DE CARÁTER SUBSIDIÁRIO DIANTE DA IMPOSSIBILIDADE COMPROVADA DE TRIBUTAR O SUCESSOR E O FISCO FIQUE EM CIMA DO SUCEDIDO.
ART. 128, CTN: Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.
QUAIS SÃO OS FATOS NOVOS LISTADOS PELO CTN: AS CAUSAS DA SUCESSÃO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA
Art. 132, CTN: A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
Art. 131, CTN: São pessoalmente responsáveis:
I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou 
remidos; 
 II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;
 III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. SUCEDEM AOS HERDEIROS AO LIMITE DA HERANÇA. SUCESSÃO CAUSA MORTIS.
Art. 130, CTN: Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título à prova de sua quitação.
Art. 133, CTN: A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
        I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
        II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
       § 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:  
        I – em processo de falência;
        II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicia. 
        § 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for: 
        I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 
        II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou 
        III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária. 
        § 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
Art. 134, CTN: Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
        I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
        II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;
        III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;
        IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;
        V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;
        VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
        VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.
CAUSAS DE SUBSTITUIÇÃO
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA NAS RELAÇÕES DE CONSUMO (SÃO IMPOSTOS INDIRETOS QUE INCIDEM NOS BENS DE CONSUMO): ICMS, IPI E ISS.
QUANDO TEM A SUBSTITUIÇÃO NO IPI E NO ICMS ESSA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ELA É SUBDIVIDIDA EM 2 SUBCLASSIFICAÇÕES:
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA FRENTE: ANTECIPA O IMPOSTO PARA O FISCO. O FORNECEDOR QUE ESTÁ ATRÁS DA CADEIA É OBRIGADO A ANTECIPAR PARA O FISCO ICMS PARA OS CO-FORNECEDORES QUE ESTÃO LÁ FRENTE DA CADEIA. O ICMS JÁ VAI TÁ PAGO POR ANTECIPAÇÃO.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA TRÁS: O ICMS QUE SE TRIBUTARIA PARA TRÁS NÃO SE TRIBUTA, SE ESPERA E FAZ O DEFERIMENTO DO TEMPO, SE AGUARDA PARA TRIBUTAR NO FINAL DA CADEIA. AS PESSOAS ATRÁS DA CADEIA TIVERAM QUE PAGAR O ICMS, O ICMS QUE ELES TERIAM QUE PAGAR PELO FATO GERADOR QUE ELES PRATICAM NO FINAL DA CADEIA ESSE TRIBUTO/ICMS TRIBUTA DA CADEIA DE TRÁS. AI SE PAGA O ICMS DA VENDA DA FRENTE E O ICMS DA VENDA DE TRÁS. ELE SERÁ COMPENSADO COM DESCONTO NA CONTA NA NOTA DE COMPRA EQUIVALENTE AO ICMS QUE OS CARAS DE TRÁS FORAM SUBSTITUIDOS E ELE VAI TER QUE PAGAR.
NA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ALGUÉM PRATICA UM FATO GERADOR E NÃO ENTRA NO POLO PASSIVO. OUTREM É O SUJEITO PASSIVO. QUANDO O FATO GERADOR OCORRE É O QUE O SUBSTITUIDO JÁ É O POLO PASSIVO. E O QUE PRATICOU O FATO GERADOR FICA SUBSTITUIDO, PODE SER NAS RELAÇÕES DE CONSUMO OU POR MEIO DO ICMS.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA FORA DAS RELAÇÕES DE CONSUMO (IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÕES ESPECIAS, CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA). O IMPOSTO FICA RETIDO PELA PRÓPRIA FONTE PAGADORA. QUEM AUFERE RENDA É O EMPREGADO.

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