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AULA 14 CTN II CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN II
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
- É o tem a que dá ensejo ao Título III da parte especial do CTN.
- É disciplinado dentre os arts. 139 a 193, CTN
- O crédito tributário é o bem jurídico que a Fazenda Pública titulariza na relação tributária.
- Bem esse do qual ela é titular, bem esse que faculta a ela exigir e receber para si os valores que podem ser cobrados dos sujeitos passivos nas relações tributárias.
- O crédito e um bem de caráter patrimonial. Um bem que possibilita ao seu particular exigir de outrem (sujeito passivo da relação tributária) que cumpra prestações pecuniárias satisfativas do seu interesse, do titular do crédito.
- O titular do crédito é aquele que tem o poder de exigir de alguém que se cumpra uma prestação pecuniária satisfativa do seu interesse arrecadatório, do seu interesse patrimonial.
- Ter um crédito na relação tributária, é ter esse poder de exigir para si o pagamento de valores que podem realmente serem exigidos, pagamento de valores esses que vai se efetivamente feito/realizado satisfazer o interesse arrecadatório da Fazenda.
- Falar de crédito tributário é o direito de cobrar todos os valores devidos na relação tributária. O crédito é tributário porque ele é um crédito que se forma na relação tributária. É o aspecto de esse fato nascer, se formar na relação tributária. 
- Crédito tributário não necessariamente significa crédito de tributo e sim crédito que se forma, crédito que se constitui na relação tributária.
- Crédito tributário é o bem que a Fazenda titulariza na relação tributária que permite a ela que se pague a ela tudo que é devido a ela, na relação tributária. É o crédito na relação tributária. E na relação tributária é possível que haja um rol de diferentes tipos de dívidas. O sujeito passivo pode dever um tributo, mas pode também dever outras coisas que não o tributo, ele pode dever multas (moratórias ou sancionatórias), penalidades pecuniárias, juros e correção monetária em razão do atraso, os consectários da mora (as consequências da mora).
- o crédito tributário compreende os tributos devidos, penalidades pecuniárias, juros e correção monetária, se houver o atraso.
- É possível que haja crédito tributário devido sem que haja tributo devido? Sim! Ex.: multa fiscal.
Como é que se constitui o crédito tributário?
- O crédito tributário é constituído através de um procedimento administrativo, chamado de LANÇAMENTO.
LANÇAMENTO consiste num procedimento:
- Lançamento é um procedimento administrativo adotado pela Autoridade Administrativa competente para constituir/criar o crédito tributário.
- É um procedimento que tem a função de criar, formalizar, de oficializar a criação, a constituição do crédito tributário.
- Lançamento é um procedimento administrativo que é disciplinado em 9 artigos no CTN (nos arts. 142 ao 150).
Art. 142, CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
- Lançamento é um procedimento administrativo, por via do qual a Administração vai formalizar um cobra, através de uma autoridade competente, informando ao sujeito passivo o valor do seu crédito, o valor da quantia a ser pago, podendo ser submetido a penalidades administrativas pelo seu não cumprimento. 
- Uma autoridade administrativa vai avaliar se uma situação fática realmente constitui o fato gerador.
- Analisa o fato típico, interpreta a Lei e expede a notificação para pagamento. Verifica a tipicidade, verifica a norma legal e aplica o crédito.
- Existem várias formas de arrecadação do crédito tributário.
- Três modalidades de lançamento (é o processo de arrecadação dos tributos, penalidades, etc.):
Lançamento Direto ou de Ofício: a lei determina que no momento que ocorra um fato gerador uma autoridade administrativa competente, percebendo que o fato aconteceu analise se o fato é típico, convencido da tipicidade da conduta, que o comportamento do contribuinte comporta aferição de renda (é a tipificação da hipótese de incidência da lei tributária do IR). A autoridade parte para um segundo ponto, parte para a interpretação da lei para analisar qual é o teor da norma tributária que está na lei. Faz o encontra do fato com a norma, vai interpretar a lei e compreendendo o teor da norma de tributação. Identifica a lei e o teor do conteúdo da norma, busca saber quem é o sujeito passivo a ser tributado, qual é o valor que deve ser cobrado, qual é o local e o tempo do pagamento que deve ser informado ao contribuinte. Ai vai para a etapa final, onde a autoridade administrativa formaliza a cobrança expedindo a notificação informando o sujeito passivo que ele tem que pagar aquele valor naquele local, naquele momento, sob pena de submeter aquela penalidade e a uma posterior execução. É uma tríade de momentos que edifica o procedimento (sequência de atos interligados e unidos para o mesmo fim): verificar o fato típico, verificar o conteúdo da norma legal (na lei) e formalizar a notificação, expedindo formalmente a cobrança => LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO.
- O contribuinte não precisa participar do procedimento. É todo guiado pela autoridade administrativa, a Fazenda faz tudo.
- Você não precisa pagar antes da Fazenda fazer a expressa notificação/cobrança, de ser expedido o carnê para pagamento.
- Em regra, esse procedimento seria o mais técnico. Minimiza a possibilidade de erros porque é feito por uma autoridade verdadeiramente capacitada.
- Na prática não é o procedimento mais comum. Ela tem algo de ruim, incidem sobre fatos típicos que são comportamentos que não tem como a Fazenda ver.
- É o procedimento mais técnico, porém não é o mais comum.
Exs.: IPTU e o IPVA.
Art. 149, CTN: O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;
II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
Lançamento por Declaração, Híbrido ou Misto: o que a lei determina é que o contribuinte praticando o fato típico que se declare a administração que foi praticado. A lei gera uma obrigação para o contribuinte, é um dever legal. Não é imposto ao contribuinte que além de declarar, tenha que interpretar a lei, calcular o montante e pagar até uma data X. Cabe ao contribuinte unicamente formalizara declaração. A Fazenda interpreta a lei e formalizará uma notificação para pagamento. É um procedimento híbrido/misto, em que o contribuinte declara e para, só cabe a ele declarar. Não cabe a ele ir além do ato declaratório. É um procedimento híbrido/misto porque tem a participação do sujeito ativo e do sujeito passivo na constituição do procedimento que viabilizará a formação da cobrança, do valor do crédito.
Exs.: ITCMD, ITBI, II e IE.
Lançamento por Homologação ou Auto Lançamento: a lei determina é que o contribuinte praticando o fato típico que se declare a administração que foi praticado.. A lei diz que até o dia X após ocorrido o fato típico (ocorrido o fato gerador), tem até uma data X para formalizar um a declaração com tais informações a Fazenda credor, mas não pare esperando que a Fazenda declare, a lei é mais severa com o sujeito passivo. A lei diz: Declare e até a data X além de declarar interprete a lei do tributo, calcule o montante e pague, antes mesmo da Fazenda ter que notificar => É o sistema de pagamento antecipado. Se constatar que houve excesso a Fazenda restitui o excesso ou que se houve insuficiência cobrar a diferença. 
- É um procedimento que guia a arrecadação do país, da maioria dos países do mundo.
- Caberá a Fazenda num prazo de 5 anos, a contar do fato gerador homologar o que foi feito. O lançamento é feito como um auto lançamento, cabe ao contribuinte fazer tudo. É uma homologação tácita, será dado um recibo para constatação do pagamento.
Ex.: Pagamento/Declaração do ISS, IR, ICMS, COFINS, TSLL, ITR, IPI, II, IE, IOF, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS EM GERAL.
Art. 150, CTN: O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
       § 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento.
        § 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
        § 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.
        § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Lançamento por Arbitramento: não é uma modalidade de lançamento. É uma técnica de cobrança. É um lançamento de ofício feito pela técnica do arbitramento, pela incerteza do valor exato, pelo fato de a Fazenda ter indícios, mas não ter certeza absoluta de qual é o valor, então ela arbitra um valor um valor com base em indícios que ela tem com base em que há uma suposta sonegação, abrindo prazo para impugnação e para o contraditório. A Fazenda tem essa prerrogativa do poder de polícia, diante de indícios de sonegação de arbitrar o valor e lançar por arbitramento, nada mais é do que um lançamento de ofício, pela técnica do arbitramento diante da incerteza do valor exato, mas pautado em indícios que evidenciam esse direito de arbitrar o montante e cobrá-lo de ofício. E possivelmente de um tributo que tinha que ser arrecadado pelo sistema ou do lançamento por homologação ou por lançamento por homologação. O contribuinte declarou a menos, declarou que com uma mentirinha, a Fazenda foi lá e percebeu e lançou a diferença, não tinha certeza do valor foi lá e arbitrou. 
Exs.: IPTU, IPVA, TAXAS, CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, CONTRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS E AS CONTRIBUIÇÕES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. São tributos que o fato gerador é visível. A Fazenda tem que lançar de ofício.
O lançamento consiste numa atividade administrativa de caráter vinculado. A autoridade administrativa não tem uma prerrogativa discricionária de escolher lançar ou não lançar, ela tem que lançar.
Lançando ela não escolhe como fazer no moldes como ela quer que faça. Então a autoridade administrativa ela tem o dever de lançar e de lançar pela maneira de como ela é fixada na lei. 
O lançamento é um procedimento administrativo de caráter vinculado.
Art. 142, CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 3º, CTN: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Nos casos de Importação e na Exportação, quando se vai cobrar e o valor está fixado/vinculado à moeda estrangeira deve se fazer, para que se promova o lançamento, a conversão para moeda nacional com o câmbio da data do dia em que ocorreu o fato gerador.
Art. 143, CTN: Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
=> QUAL É A LEGISLAÇÃO QUE REGE O LANÇAMENTO?
Regra: Na hora do lançamento a Lei que será aplicada será a que rege o ato, é a lei de quando ocorreu o fato gerador. Ou seja, não importa o momento em que eu estarei lançando, ao lançar tem que utilizar a legislação que está vigente e aplicável no dia do fato gerador. É a legislação de quando o contribuinte aplicou o fato típico que vai reger o ato de tributação independe do dia que o lançamento se faça.
Entre a data do fato gerador e a data do lançamento pode passar um tempo, a Fazenda tem um prazo decadencial de 5 anos para lançar, ou seja, não necessariamente o fato gerador que se pratica hoje o lançamento vem hoje. E pode acontecer que no meio caminho essas leis mudem. Ex.: IPTU (como regra a decadência conta-se de 5 anos a partir do 1º dia do ano seguinte ao ano em que já cabia o lançamento, é uma regra benéfica a Fazenda em que, no ano em que cabe a Fazenda o direito de lançar mais a decadência não cabe ainda).
Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
Art. 144, CTN: O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Todavia, pode acontecer que em três situações a autoridade lançadora venha a utilizar validamente uma lei, posterior ao fato gerador (uma lei pode retroagir para alcançar o fato gerador, em três casos a lei tributária se aplica retroativamente). A Fazenda pode lançar com base em uma lei que evidentemente está vigente ao tempo do lançamento, mas que é uma lei posterior ao dia do fato gerador.
Ex.: IPTU/IPVA/ITR (1º dia do ano). O fato gerador ocorre em 01.01.2017. A Fazenda tem 5 anos para lançar a contar de 01.01.2017 (vai até 01.01.2021). Entre a data do fato gerador e a data do lançamento, pode ter mudança nas Leis. 
Quais são os três casos em que a lei tributária se aplica retroativamente:
Leis benéficas para o contribuinte em infrações ou sanções/penalidades. Só se aplica retroativamente a lei benigna no âmbito das infrações e sanções tributárias se ainda não tiver ocorrida o pagamento da multa, o cumprimento da pena ou coisa julgada (Art. 106, II, CTN);
Lei meramenteinterpretativa. É uma lei explicativa, enunciativa, é uma lei que explica o conteúdo da lei anterior (art. 106, I, CTN).
Leis que vem mudar os aspectos formais/procedimentais do lançamento Não muda o valor da cobrança, os elementos essenciais da relação tributária não mudam, não mudo o conteúdo. Só muda o modo/maneira de cobrar, de agir para cobrar aquela penalidade. Não muda os elementos centrais daquela relação tributária (Art. 144, § 1º, CTN). Ex.: O fato gerador ocorre em 01.01.2016. A Fazenda tem 5 anos para lançar a contar de 01.01.2016 (vai até 01.01.2020). Entre a data do fato gerador e a data do lançamento, pode ter mudança nas Leis.
Art. 106, CTN: A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.
Art. 144, CTN: O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
Uma lei que cria ou se majora tributos não retroage para alcançar fato gerador ocorrido antes de sua vigência. O que rege o fato gerador é a lei do dia do fato gerador ainda que a lei venha a posteriori.
Art. 150, III, CF: 
III - cobrar tributos:
em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.
Exceção: Art. 144,§ 1º e Art. 106, I e II do CTN.
MUDANÇA DE CRITÉRIOS ADOTADO PARA O PROCEDIMENTO
Mudança de critérios, surge uma nova interpretação dos critérios adotados para o procedimento para conduzir o lançamento nos termos da lei, não necessariamente a lei. A mudança de critérios só se aplica a novos fatos geradores e não a fatos geradores anteriores, não pode retroagir.
Essa mudança de critérios não pode pegar as pessoas de surpresa dai o CTN afirmar no art. 146 do CTN que a adoção de novos critérios só pode ser aplicada para esses sujeitos passivos que já vinham sendo alvo de lançamentos posteriores com base nos critérios passados que estão sendo modificados a fatos geradores futuros, a novos fatos geradores. Só se aplica a novos fatos geradores.
Art. 146, CTN: A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
Em regra, o lançamento feito ele não pode ser alterado (ou deveria não precisar ser alterado), é o que se chama de Princípio da Inalterabilidade do Lançamento, mas ele pode feito, seja de ofício ou por impugnação.
É possível que haja uma revisão do lançamento fruto de uma medida da Fazenda, em autotutela de agindo de ofício, reconhecendo o erro invalidar o lançamento ou pode ser que essa revisão do lançamento se faça em razão de uma impugnação promovida por sujeito passivo.
Quando o lançamento é feito se abre um prazo para que o contribuinte possa refletir, concordando que possa pagar ou se ele pretende impugnar. Se o lançamento for feito e o prazo for aberto e o contribuinte entender que ele quer impugnar ele pode fazer, essa garantia vem da Constituição (Art. 5º, LV, CF e Art. 37, CF).
Art. 5º, LV, CF: aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 37, CF: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Se eu não faço a impugnação do lançamento, surge o processo administrativo fiscal, se fizer em sede administrativa. Se fizer em sede judicial, surge o processo judicial tributário.
A impugnação do lançamento é uma garantia que a Constituição concede ao contribuinte para que ele possa exercer o direito do contraditório, com ampla defesa, dentro de um devido processo legal. A impugnação pode ser feita em sede administrativa ou em sede judicial. Tem que fazer dentro de um prazo que é pra pagar ou impugnar. Feito o pagamento se abre um prazo que ou é pagar ou impugnar, é o mesmo prazo.
Art. 160, CTN: Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento.
Porém, diz o CTN que se não for fixado um prazo na Legislação daquele Ente, o prazo é de 30 dias, contados da notificação, pagamento ou notificação.
Se A IMPUGNAÇÃO for feita em sede administrativa vai ser instaurado um PAF (Surge um Processo Administrativo Fiscal).
Em juízo um processo judicial tributário.
Em regra, o processo judicial é feito através de uma ação ordinária (que é a ação anulatória do lançamento) ou quando cumprido os requisitos que viabilizam a admissibilidade do Mandado de Segurança Repressivo (se impugna o lançamento num prazo de 120 dias quando é desnecessário a dilação probatória, não precisa de qualquer produção de prova).
Na via administrativa se faz apenas uma reclamação administrativa para impugnar.
Após feito o lançamento o prazo tenha se esgotado, exauriu o prazo para pagar ou para impugnar, não houve pagamento e nem impugnação administrativa. A consequência é que se o contribuinte foi notificado para pagamento entra em mora, fica na situação de inadimplência. Esgotado o prazo para pagamento e nem impugnação administrativa sem que nenhuma dessas medidas tenham sido adotadas , nem se pagou o débito, nem se impugnou a cobrança, a Fazenda pode fazer o termo de inscrição em dívida ativa (é fazer o registro no cadastro de inadimplentes – CADIM – da existência desse débito, registrando-se que já foi cobrado, que foi lançado, que corresponde a um tributo x, no valor y, cobrado no dia tal, etc., configurada a mora), registra no livro público e publiciza a existência de uma dívida que se constata ser líquida, certa e exigível. O que se está determinando é que a qualquer momento, a partir de então a Fazenda já pode se dirigir ao Poder Judiciário para mover a Ação de Execução Fiscal intentado receber mediante cobrança judicial e processo executivo (ação autônoma de execução) obter a satisfação do crédito em juízo. Vai ser alvo de execução fiscal. A Fazenda vai ter que mostrar ao Juiz o termo de inscrição em dívida ativa. O Procurador tem que fazer para ajuizar uma execução fiscal, ele tem que tirar uma cópia do livro, uma cópia do termo de inscrição e com essa cópia instruir a petição inicial. Essa cópia é a certidão da dívida ativa (CDA) de que houve a inscrição do débito no cadastro/livro público, é o título, é o documento que traz a certeza de que o juiz quer ter. O procedimento é administrativo por isso é um título executivo extrajudicial que é a CDA.
Qual é a natureza do Título Executivo que se utiliza para executar a Execução Fiscal? Título Executivo Extrajudicial. Qual é o nome desse título? É a Certidão de Dívida Ativa. E o que é a Certidão de Dívida Ativa? É o documento que se constrói extraindo-se a cópia do termo de inscrição em dívida ativa.
Foi feito um lançamento eo contribuinte opta por impugnar esse lançamento. Ele pode fazer em sede administrativa ou judicial, é um direito que ele tem.
O que é que acontece quando se faz a impugnação, seja na via administrativa ou judicial?
Se o contribuinte quiser impugnar esse crédito judicialmente, ele vai precisar de um advogado, capacidade postulatória para redigir uma petição inicial e protocolá-la e o ajuizamento da ação para impugnar o lançamento. Mediante a contratação de um advogado pode se ajuizar uma ação no Judiciário para questionar esse lançamento e com base nas razões que vão se alegar entende que essa decisão precisa ser anulada, pode ser através de duas ações: Ação Anulatória ou Mandado de Segurança (é para se impugnar judicialmente o lançamento é necessário se observar dois requisitos: o primeiro tratando-se de um Mandado de Segurança que se faça de um lançamento já praticado – é Mandado de Segurança Repressivo, fala-se da obediência do prazo de 120 dias, contados da ciência que quando se praticou o ato coator, se perder esse prazo não cabe mais o MS; desnecessidade de dilação probatória. Para entrar com um MS não pode depender de produzir provas no curso do processo, só cabe MS nas hipóteses em que não cabe prova pericial, prova testemunhal, oitiva de testemunhas, produzir provas incidentalmente no curso do processo. Não há necessidade de dilação probatória, tudo que você vai alegar pode provar na simples protocolação da petição inicial. A prova documental é pré-constituída). 
Se o contribuinte quiser impugnar esse crédito na via administrativa, não precisa de advogado, independe de atuação de advogado. O processo administrativo é, em regra, gratuito. 
O requisito que deve ser observado para que seja possível a impugnação em sede administrativa, o prazo. Não pode-se deixar exaurir o prazo (caso o prazo se esgote) haverá preclusão, ai perde a possibilidade de fazer a impugnação em sede administrativa. 
Se o prazo se esgotar e não houver a impugnação? Não pode mais administrativamente. Ocorre a preclusão da via administrativa e não cabe mais.
O lançamento constitui o crédito e se abre um prazo para impugnação, essa constituição feita pelo crédito ela fica precária, ela fica sujeita a um ataque.
Quando o lançamento é feito ele constitui crédito, mas ainda não constitui em definitivo. Após feito o lançamento e notificado o contribuinte para pagamento ou impugnação abre-se um prazo para impugnar que pode ser feito uma revisão, uma anulação. Enquanto vigora esse prazo para impugnar o crédito está constituído pelo lançamento, mas não está constituído em definitivo.
Quando é que esse ato fica constituído em definitivo, pelo menos em sede administrativa? Quando ato procedimental de lançamento estabiliza, não mais se sujeita a ser modificado administrativamente, ou seja, foi praticado o procedimento administrativo de lançamento. Quando se esgota o prazo para pagamento ou impugnação o crédito fica definitivamente constituído.
Da mesma forma que se o processo julgado em via administrativamente for julgado improcedente, mantendo-se o lançamento, ao final do processo administrativo se tiver uma decisão de improcedência, uma decisão administrativa irreformável/irrecorrível, que exaure o processo administrativo mantendo a decisão do contribuindo (não foi acolhido à tese do contribuinte), o procedimento administrativo está mantido em definitivo. 
A via administrativa e a via judicial são de livre arbítrio pelo constituinte, ele escolhe por qual das duas ele quer trafegar, são vias alternativas.
A via administrativa não é uma via de questionamento preventivo e obrigatória. A denegação do pedido de impugnação de lançamento em série administrativa não é um requisito a ser provado na petição inicial para ser deferida a petição inicial e ser admitida a ação anulatória e o MS.
Se houver a formalização da via administrativa instaurando um processo administrativo fiscal de imediato se aplica um efeito suspensivo automático ao contribuinte, suspendem a exigibilidade do crédito de imediato os efeitos do lançamento.
Com a impugnação feita tempestivamente feita ao lançamento formalizando a instauração do processo administrativo, até o final desses processo administrativo, até que a Fazenda julgue o mérito ela pode inscrever o contribuinte em dívida ativa? Não! Não pode de jeito nenhum. Enquanto ela não julgar e encerrar o processo administrativo ela não pode inscrevê-lo em dívida ativa. O contribuinte não está em mora, não está inadimplente.
Suspende a exigibilidade do crédito tributário, não pode inscrever o sujeito em dívida ativa e fica impossibilitada a propositura da execução fiscal. Enquanto existir processo administrativo em tramitação/curso a característica principal é a suspensão total da exigibilidade do crédito, suspensão dos efeitos do lançamento (é como se o ato ficasse suspenso). E proibisse o ajuizamento da execução fiscal. A certidão que vai ser expedida será uma certidão negativa de crédito (CNC), não pode inscrever o contribuinte no cadastro de inadimplente, não tem mora.
Se ele for inscrito ele pode recorrer para a 2ª instância => CARF.
Art. 151, III, CTN: Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:  III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo.
Para interpor um recurso voluntário em face da decisão que negou o pleito do contribuinte, tem que oferecer garantia para poder recorrer? Não! O direito de recorrer independe do oferecimento de garantia, é gratuito.
Súmula Vinculante 21, STF: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
OBS.: SE IMPETRAR UM MS E O JUIZ CONCEDE A LIMINAR. COM A CONCESSÃO DA LIMINAR SUSPENDE-SE A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO, IMPEDE A EXECUÇÃO FISCAL, MAS NÃO IMPEDE A INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA. SE FOR PEDIR UMA CERTIDÃO O QUE É QUA A FAZENDA VAI DIZER? A CERTIDÃO QUE SAIRIA POSITIVA DE DÉBITO ELA VAI VIR COM UM CARIMBO EM CIMA: CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA. ELA É POSITIVA PORQUE MEU NOME NÃO ESTÁ INSCRITO, MAS ELA VAI TER UM CARIMBO ESPECIAL DIZENDO QUE VALE COMO NEGATIVA. VAI TER O MESMO EFEITO DE CERTIDÃO NEGATIVA.
O QUE TEM QUE FAZER PARA SUSPENDER OS EFEITOS DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO? SE AJUIZOU UMA AÇÃO ANULATÓRIA AO INVÉS DO MS, O QUE FAZ PARA NÃO SER EXECUTADO ENQUANTO NÃO SAI OS EFEITOS DA AÇÃO ANULATÓRIA? PEDE AO JUIZ O EFEITO DO DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, PEDE A TUTELA ANTECIPADA (TUTELA DE URGÊNCIA) COM CARÁTER ANTECIPATÓRIO. E SE O JUIZ FIZER A ANTECIPAÇÃO/EXPEDIÇÃO DA TUTELA ANTECIPADA NA AÇÃO ORDINÁRIA, TAMBÉM SUSPENDE A EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO, IMPEDE A EXECUÇÃO FISCAL E IMPEDE A CERTIDÃO COM EFEITO DE NEGATIVA.
SE AJUIZOU UMA AÇÃO ANULATÓRIA E SE O JUIZ NÃODER A SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO? FAZER O DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL EM DINHEIRO, GERA A EXTINÇÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO.
Súmula 112, STJ: O depósito somente suspende a exigibilidade do crédito tributário se for integral e em dinheiro.
Ao quer ajuizar a ação anulatória é obrigado requer o pagamento do depósito? Não. FAZER O DEPÓSITO É UMA FACULDADE E NÃO UMA OBRIGAÇÃO.
Súmula Vinculante 28, STF: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.
Causas de Afetação do Crédito Tributário
Existem 6 causas de Suspensão do Crédito Tributário => MODERECOCOPA
Art. 151, CTN: Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
        I - moratória;
        II - o depósito do seu montante integral;
        III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
        IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
        V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 
          VI – o parcelamento.
SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO:
MOratória – se concede um novoprazo para o pagamento do tributo. É a dilação do prazo para pagamento. Fica suspensa a exigibilidade do crédito tributário não podendo ser inscrito em dívida ativa.
DEpósito do montante integral em dinheiro – quando não está devendo e o juiz negou o deferimento de liminar.
REclamações e Recursos no Processo Administrativo 
COncessão de Liminar em Mandado de Segurança (120 dias e é desnecessário a dilação probatória) – quando não está devendo.
COncessão de Tutela Antecipada nas Ações Ordinárias – quando não está devendo.
PArcelamento
Causas de extinção do Crédito Tributário – Rol Taxativo, Numerus Clausus, Fechado!
A EXTINÇÃO se dá em 12 causas:
Art. 156, CTN: Extinguem o (direito subjetivo de) crédito tributário:
        I - o pagamento; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! PAGAMETO FEITO EXTRAJUDICIALMENTE! SÃO OS CASOS DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO E POR DECLARAÇÃO. O CRÉDITO SE EXTINGUE PELO PAGAMENTO.
        II - a compensação; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO!
        III - a transação; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO!
        IV - remissão; ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
        V - a prescrição (Art. 174, CTN) e a decadência (Art. 173, CTN); NO PRAZO DE 5 ANOS!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!  Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
        I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
        II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
        Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
       
  Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
        Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
        I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 
        II - pelo protesto judicial;
        III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
        IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
       
        VI - a conversão de depósito em renda; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! É O STATUS QUE VEM NO FINAL DE UMA AÇÃO EM QUE SE FE UM DEPÓITO E A AÇÃO FOI JULGADA IMPROCEDENTE, O DINHEIRO DEPOSITADO TERMINA SENDO LIBERADO EM DEFINITIVO PARA A FAZENDA. AFINAL É A CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA EXTINGUINDO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
        VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! PAGAMETO FEITO EXTRAJUDICIALMENTE! OS TRIBUTOS SE SUBMETEM AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PAGAMENTO ANTECIPADO SUBMETIDO A UMA ULTERIOR HOMOLOGAÇÃO.
Exs.: Pagamento/Declaração do ISS, IR, ICMS, COFINS, TSLL, ITR, IPI, II, IE, IOF, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS EM GERAL.
        VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO!   Art. 164, CTN: A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
        I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
        II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
        III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
        § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
        § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
       
 
IX - a decisão administrativa irreformável/irrecorrível, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; GERA SEGURANÇA JURÍDICA!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
        X - a decisão judicial passada em julgado. GERA SEGURANÇA JURÍDICA!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
        XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! POSSIBILITA A EXTINÇÃO DO CRÉDITO! É UM MEIO INDIRETO DE ADIMPLEMENTO! É O COMPORTAMENTO DO DEVEDOR DE OFERECER AO CREDOR UM BEM PARA SATISFAZENDO O CREDOR ENTREGA-LO ADIMPLINDO O DÉBITO SEM QUE ESTEJA PAGANDO, CUMPRINDO A PRESTAÇÃO DA MANEIRA PACTUADA MAIS QUE ERA INTERESSANTE PARA ELE. OFERECE AO CREDOR ALGO DIFERENTE DO PACTUADO TENDO VIABILIZAR A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO. EFETIVAR O PAGAMENTO PELA DAÇÃO EM PAGAMENTO.
PARA QUE CAIBA O PAGAMENTO DE DÍVIDA TRIBUTÁRIA ATRAVÉS DA DAÇÃO DE BENS EM PAGAMENTO É IMPRESCINDÍVEL QUE SE APROVE UMA LEI LOCAL (LEI PRÓPRIA, BASTA SER UMA LEI ORDINÁRIA), A LEI QUE VAI REGULAR O PROCEDIMENTO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO. A LEI QUE VAI DIZER O QUE SE PODE OFERECER EM PAGEMENTO, A LEI QUE VAI DIZER ATÉ QUE VALOR SE PODE TER UMA DÍVIDA ADIMPLIDA POR DAÇÃO DE BEM EM PAGAMENTO, A LEI É QUE VAI DIZER QUAL É O BEM EM PAGAMENTO.
A LEI SÓ DETERMINA QUE A DAÇÃO EM PAGAMENTO SEJA DE UM BEM IMÓVEL.
Art. 141, CTN: O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
Abrange 3 grupos:
1º Grupo: Ocorre o adimplemento, entrega do valor, satisfação do crédito.
2º Grupo: O crédito se extinguem sem o adimplemento – remissão, é o perdão do crédito.
Remissão = o Fisco perdoa, sem a satisfação pecuniária.
3º Grupo: Ocorre a extinção do crédito - Precisa gerar segurança jurídica. Não há perdão e não há recebimento.

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