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AULA 15 – CTN III

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL – CTN III
A EXTINÇÃO se dá em 12 causas:
Art. 156, CTN: Extinguem o (direito subjetivo de) crédito tributário:
        I - o pagamento; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! PAGAMETO FEITO EXTRAJUDICIALMENTE! SÃO OS CASOS DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO E POR DECLARAÇÃO. O CRÉDITO SE EXTINGUE PELO PAGAMENTO.
        II - a compensação; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO!
        III - a transação; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO!
       IV - remissão; ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO! É UMA RENÚNCIA DE RECEITA ATRAVÉS DO PERDÃO DA DÍVIDA ANTIGA E NÃO ADIMPLIDA PASSÍVEL DE EXECUÇÃO.
Art. 156, IV, CTN: Extinguem o crédito tributário: IV – remissão.
Art. 172, CTN: A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário.
        V - a prescrição (Art. 174, CTN) e a decadência (Art. 173, CTN); NO PRAZO DE 5 ANOS!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
  Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
        I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
        II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
        Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
       
Art. 141, CTN
EMENTA DA PRÓXIMA AULA!!!
TEORIA DO PAGAMENTO: ARTS. 157 A 169, CTN.
   Art. 174, CTN: A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
        Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
        I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; 
        II - pelo protesto judicial;
        III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
        IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
VI - a conversão de depósito em renda; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! É O STATUS QUE VEM NO FINAL DE UMA AÇÃO EM QUE SE FE UM DEPÓITO E A AÇÃO FOI JULGADA IMPROCEDENTE, O DINHEIRO DEPOSITADO TERMINA SENDO LIBERADO EM DEFINITIVO PARA A FAZENDA. AFINAL É A CONVERSÃO DO DEPÓSITO EM RENDA EXTINGUINDO O CRÉDITO TRIBUTÁRIO.
        VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! PAGAMETO FEITO EXTRAJUDICIALMENTE! OS TRIBUTOS SE SUBMETEM AO LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PAGAMENTO ANTECIPADO SUBMETIDO A UMA ULTERIOR HOMOLOGAÇÃO.
Exs.: Pagamento/Declaração do ISS, IR, ICMS, COFINS, TSLL, ITR, IPI, II, IE, IOF, CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS EM GERAL.
        VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164; ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! 
O PAGAMENTO PODE SER JUDICIALMENTE E EXTRAJUDICIALMENTE.
CABE AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO.
         Art. 164, CTN: A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
        I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
        II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
        III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. É INCABÍVEL A BITRIBUTAÇÃO! 
        § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
       § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
 
IX - a decisão administrativa irreformável/irrecorrível, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; GERA SEGURANÇA JURÍDICA!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
        X - a decisão judicial passada em julgado. GERA SEGURANÇA JURÍDICA!! ESTÁ LIGADA AO INADIMPLEMENTO!
        XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) ESTÁ LIGADA AO ADIMPLEMENTO! POSSIBILITA A EXTINÇÃO DO CRÉDITO! É UM MEIO INDIRETO DE ADIMPLEMENTO! É O COMPORTAMENTO DO DEVEDOR DE OFERECER AO CREDOR UM BEM PARA SATISFAZENDO O CREDOR ENTREGA-LO ADIMPLINDO O DÉBITO SEM QUE ESTEJA PAGANDO, CUMPRINDO A PRESTAÇÃO DA MANEIRA PACTUADA MAIS QUE ERA INTERESSANTE PARA ELE. OFERECE AO CREDOR ALGO DIFERENTE DO PACTUADO TENDO VIABILIZAR A SATISFAÇÃO DO CRÉDITO. EFETIVAR O PAGAMENTO PELA DAÇÃO EM PAGAMENTO.
PARA QUE CAIBA O PAGAMENTO DE DÍVIDA TRIBUTÁRIA ATRAVÉS DA DAÇÃO DE BENS EM PAGAMENTO É IMPRESCINDÍVEL QUE SE APROVE UMA LEI LOCAL (LEI PRÓPRIA, BASTA SER UMA LEI ORDINÁRIA), A LEI QUE VAI REGULAR O PROCEDIMENTO DE DAÇÃO EM PAGAMENTO. A LEI QUE VAI DIZER O QUE SE PODE OFERECER EM PAGEMENTO, A LEI QUE VAI DIZER ATÉ QUE VALOR SE PODE TER UMA DÍVIDA ADIMPLIDA POR DAÇÃO DE BEM EM PAGAMENTO, A LEI É QUE VAI DIZER QUAL É O BEM EM PAGAMENTO.
A LEI SÓ DETERMINA QUE A DAÇÃO EM PAGAMENTO SEJA DE UM BEM IMÓVEL.
Art. 141, CTN: O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias. Rol Taxativo.
Art. 143, III, “b”, CTN: Cabe à lei complementar:
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
Abrange 3 grupos:
1º Grupo: Ocorre o adimplemento, entrega do valor, satisfação do crédito.
2º Grupo: O crédito se extinguem sem o adimplemento – remissão, é o perdão do crédito.
Remissão => o Fisco perdoa, sem a satisfação pecuniária.
3º Grupo: Ocorre a extinção do crédito - Precisa gerar segurança jurídica. Não há perdão e não há recebimento.
TEORIA DO PAGAMENTO DAS DÍVIDAS FISCAIS: ARTS. 157 A 169, CTN
PAGAMENTO DEVIDO – ARTS. 157 A 164, CTN
PAGAMENTO EXTRAJUDICIAL => ART. 157 A 163, CTN.
PAGAMENTO JUDICIAL => ART. 154, CTN.
Art. 162, CTN: O pagamento é efetuado:
        I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
        II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico.
        § 1º A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente.
        § 2º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.
        § 3º O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização regular daquela, ressalvado o disposto no artigo 150.
        § 4º A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa.
        § 5º O pagamento em papel selado ou por processo mecânico equipara-se ao pagamento em estampilha.
O CONTRIBUINTE TEM QUE PAGAR OS TRIBUTOS DEVIDOS E AS MULTAS.
O PAGAMENTO DE UMA DÍVIDA NÃO PRESUME O PAGAMENTO DAS DEMAIS DÍVIDAS, NÃO EXTINGUE AS DEMAIS.
*IMPUTAÇÃO DO PAGEMENTO:
Art. 163, CTN: Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientesde penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
     I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;
        II - primeiramente, às contribuições de melhoria (1º), depois às taxas (2º) e por fim aos impostos (3º);
        III - na ordem crescente dos prazos de prescrição (1º O PRAZO MENOR DEPOIS O PRAZO MENOR);
        IV - na ordem decrescente dos montantes (1º A DÍVIDA MAIOR E DEPOIS A DÍVIDA MENOR).
Art. 160, CTN: Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. O PRAZO SÓ SERÁ DE 30 DIAS APENAS SE NÃO HOUVER PRAZO ESPECÍFICO NA LEGISLAÇÃO (PARA PAGAR OU IMPUGNAR O PAGAMENTO). É EXCEÇÃO A RESERVA LEGAL.
ART. 96, CTN: A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.
A REGRA É QUE O PAGAMENTO DEVE SER FEITO NO DOMICÍLIO DO CONTRIBUINTE
PAGAMENTO INDEVIDO – ARTS. 165 A 169, CTN - AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
PRESCRIÇÃO NA REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
O PEDIDO DE RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTO PODE SER FEITO NA VIA ADMINISTRATIVA (ATRAVÉS DA COMPENSAÇÃO – ATRAVÉS DO PERDICOMP – PEDIDO ESPECIAL DE RESTITUIÇÃO COM DECLARAÇÃO DE COMPENSAÇÃO, QUANDO HOUVER AUTORIZAÇÃO POR LEI) E EM VIA JUDICIAL (AÇÃO DE RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO).
SÚMULA 461, STJ: O contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.
Quando o contribuinte faz um pagamento indevido, o prazo de prescrição da pretensão à restituição de indébito (EM SEDE ADMINISTRATIVA) é de 5 anos os quais s contam a partir da data do pagamento indevido. Ou seja, leva-se em consideração o dia em que se realizou o pagamento indevido e a partir dessa data se conta o quinquênio. Aplica-se a regra do Art.168 do CTN c/c Art.165. 
O que interrompe a prescrição é a citação válida na ação de repetição de indébito, com efeito retroativo à propositura, nos termos do Art. 219,§1º, CPC. 
Existe uma situação especial que envolve regra de prazo de dois anos (NO JUDICIÁRIO), expondo o tema que consagra a famosa prescrição bienal. Ocorre, nos termos do Art.169 do CTN, nas hipóteses em que o contribuinte que fez o pagamento indevido formula seu pedido de restituição de indébito em sede administrativa e tem esse pedido denegado. A contar da decisão final no processo administrativo que denega o pedido de restituição de indébito abre-se um prazo prescricional de dois anos para que se possa ajuizar uma ação almejando anular a decisão administrativa e então reverter em juízo o julgamento prolatado em sede extrajudicial, condenando-se o fisco à restituição do montante indevidamente pago. O CTN chama a ação em comento de ação anulatória, em alusão à sua proposta de anular a decisão administrativa denegatória do pedido de repetição de indébito.
Art. 168, CTN: O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contados:
        I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do crédito tributário; 
        II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.
Art. 169, CTN: Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição (DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE INDÉBITO).
        Parágrafo único. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso, por metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda Pública interessada.
SÚMULA 162, STJ: Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido.
SÚMULA 188, STJ: Os juros moratórios, na repetição do indébito, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.
   Art. 167, CTN: A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição.
        Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.
SÚMULA 523, STJ: A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
ART. 161, §1º, CTN: Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.
DECADÊNCIA – ART. 173, CTN
Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
        I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
Art. 150, §4º, CTN: Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
SÚMULA 436, STJ: A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.
Art. 173, CTN: O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
        II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
RENOVA-SE INTEGRALMENTE O PRAZO COM 5 ANOS DE PRAZO DECADENCIAL A PARTIR DE QUANDO SE INVALIDAR AQUELE LANÇAMENTO.
PRESCRIÇÃO – ART. 174, CTN	
Art. 174, CTN: A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor. FICA COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA.
PRESCRIÇÃO NA EXECUÇÃO FISCAL 
Quando o sujeito passivo fica inadimplente na relação tributária e a fazenda pública pretende executá-lo, cobrando judicialmente o débito, deve ficar atenta ao prazo prescricional que corre contra o seu crédito (obs.: no direito tributário brasileiro a prescrição, assim como a decadência, são causas de extinção do crédito tributário – art.156, V, CTN), o qual é de cinco anos. 
Em relação à execução fiscal do crédito tributário, a prescrição pode ocorrer em dois momentos diferentes, motivo pelo qual é comum quea doutrina faça o comentário de que existem “duas prescrições tributárias”, ainda que, de fato, a prescrição seja uma só, se materializando, todavia, em dois momentos distintos, em situações diferentes. Por força da dicotomia que é sugerida é que se termina falando da chamada “prescrição ordinária” (também chamada simplesmente de “prescrição”) e da “prescrição intercorrente”. A primeira é a que começa a correr antes mesmo da ação ser ajuizada e normalmente se consuma ainda quando não se tem a fase judicial, antes da propositura da ação executiva; já a segunda, a seu turno, se dá dentro do processo executivo, no seu intercorrer, já em fase bem avançada do processo, daí porque chamada de “intercorrente”. 
A prescrição ordinária tem o início da fluência de seu prazo prescricional a partir de quando já se tem a constituição definitiva do crédito tributário. Ou seja, a partir do momento em que o crédito fica definitivamente constituído, abre-se o prazo de cinco anos de prescrição, devendo o fisco, nesse lapso temporal, promover a inscrição do débito no cadastro de dívida ativa, extrair a certidão de dívida ativa (título executivo extrajudicial), instruir a petição inicial a propor a ação executiva. O que interrompe a prescrição nas execuções ficais é o despacho citatório proferido pelo juiz após deferir a petição inicial, sendo certo que tal efeito interruptivo retroage à data do ajuizamento da ação. Aplica-se a regra do art. 8º,§2º da Lei de Execuções Fiscais (Lei 6.830/80), igualmente repetida no art.174, p. único, I do CTN, em diálogo com o art. 219,§1º do CPC (Diálogo das Fontes), sendo certo que o ato que formaliza a interrupção da fluência do prazo prescricional é, de fato, o despacho citatório; todavia, o efeito retroativo dessa interrupção protege o fisco caso a ação tenha sido ajuizada dentro do prazo dos cinco anos. A conclusão é que se a ação for ajuizada dentro dos cinco anos contados a partir da constituição definitiva do crédito tributário, estará salvo o crédito tributário, bastando que ocorra regularmente o despacho citatório, quando então restará formalizada, solenemente, a interrupção do prazo de 5 anos de prescrição. 
Atente-se para o detalhe que o termo a quo da fluência do quinquênio prescricional é a constituição definitiva do crédito tributário, não bastando à mera “constituição” do mesmo. Tem que haver a definitividade. Nesses termos, não basta que ocorra o lançamento do crédito para que já se inicie a fluência do prazo prescricional. Conforme entende o legislador (Art.142, CTN), o crédito tributário é constituído pelo procedimento do lançamento. Todavia, para que comece a fluir o prazo de prescrição, isso ainda não é suficiente. É preciso que se esgote a possibilidade de haver mudança do teor desse lançamento em sede administrativa, para que então, dessa forma, se possa falar que o crédito, administrativamente constituído, não mais se sujeita a mudanças (pelo menos em sede administrativa), ficando, por assim ser, definitivamente constituído. É o que ocorre, por exemplo, quando após feito o lançamento e concedido prazo para pagamento (se não houver prazo específico na legislação que rege o tributo lançado o prazo será de 30 dias – Art. 160, CTN) o contribuinte não paga a dívida e nem promove qualquer impugnação administrativa, expirando-se o prazo concedido pela legislação tributária, tanto para pagamento como para impugnação. Nessa toada, o crédito, que já havia sido constituído pelo lançamento, passa a ter essa constitutividade alcançando a sua definitividade, falando-se então de crédito definitivamente constituído, a partir de quando, portanto, passa a correr o prazo prescricional. O mesmo ocorre nas hipóteses em que o sujeito passivo opta por, dentro do prazo, impugnar o lançamento, mas, ao final do processo, é proferida uma decisão denegatória, negando provimento ao pedido de impugnação, mantendo o lançamento questionado, não acatando o pedido de invalidação; sendo essa a decisão final e irreformável no processo administrativo surgido com a impugnação, o crédito se torna administrativamente definitivamente constituído, não mais se submetendo a modificações, pelo menos em sede administrativa (a partir de então, exaurida a via administrativa de questionamento, eventuais modificações só ocorrerão em razão de decisão judicial). 
O juiz pode, de ofício, conhecer a prescrição ordinária. Ao despachar a petição inicial, caso constate, de forma inequívoca, estar consumada a prescrição, ficando claro que o ajuizamento da ação se faz em momento posterior há cinco anos contados da constituição definitiva do crédito tributário, pode proclamá-la de ofício, nos termos do Art. 219,§5º do CPC, o qual também se aplica nas Execuções Fiscais, conforme pacificou o STJ (vide Súmula 409, STJ). 
Súmula 409, STJ: Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (CPC, art. 219, § 5º).
A prescrição intercorrente se dá em momento posterior ao processo ficar suspenso. Caso após citado o executado ele não pague o débito, não apresente defesa e nem garanta o juízo, e não sejam encontrados bens seus para satisfazer o crédito do exequente, o processo será suspenso pelo juiz. A partir do momento em que ocorre a suspensão do processo se aguarda o prazo de um ano e após passado esse período de um ano se reabre o prazo de cinco anos de prescrição, já aqui, nesse momento avançado do processo (um ano depois da suspensão do feito), e, se não forem encontrados bens do executado, passados os cinco anos contados a partir de um ano após a suspensão do processo, se consuma a prescrição intercorrente, no intercorrer da execução fiscal que havia sido tempestivamente ajuizada. 
Observe-se que o prazo de cinco anos da prescrição intercorrente não corre a partir da suspensão do processo, mas sim a contar de um ano após a suspensão do processo. Ou seja: suspende, espera um ano e a partir daí se começa a contar o prazo de cinco anos (suspensão mais um mais cinco). 
Registre-se que após um ano da suspensão do processo (quando então se abre o quinquênio prescricional intercorrente) o juiz deve proferir um novo despacho, ordenando ao cartório que promova o arquivamento do processo. Esclareça-se que o fato de o magistrado não promover tal despacho, ou, caso promovido, de o cartório não o cumprir, em nada interferirá na fluência do prazo da prescrição intercorrente, o qual vai correr a partir de quando se complete um ano após suspenso o processo, despache ou não o juiz ordenando o arquivamento, cumpra ou não o cartório a ordem dada pelo julgador. Tal entendimento resta pacificado na jurisprudência consolidada do STJ (Súmula 314). 
Súmula 314, STJ: Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição quinquenal intercorrente.
Constatando que a prescrição intercorrente se consumou, o magistrado não fica dependente de arguição do executado para poder declará-la, sendo possível que o faça de ofício. A prescrição intercorrente também pode ser declarada de ofício. Todavia, existem algumas regras especiais previstas no Art. 40, §§4º e 5º da LEF (Lei 6.830/80). Por tais regras, fica obrigado o juiz a, antes de declarar consumada a prescrição intercorrente e extinguir processo, intimar o representante da fazenda pública para que possa ter a chance de se manifestar. É que a fazenda pode apresentar argumentos que demonstrem ao juiz que não se consumou a prescrição intercorrente, apesar de estar parecendo que a mesma poderia restar consumada; é o caso clássico das hipóteses em que o executado, no curso desse lapso temporal em que a execução estava suspensa (ou arquivada) promoveu, por vontade própria, um pedido de parcelamento do débito (o parcelamento interrompe a prescrição, zerando o prazo e não permitindo que ele volte a fluir porquanto esteja sendo cumprido). Desse modo, o juiz fica condicionado a, antes de declarar consumada a prescrição intercorrente, intimar a Procuradoria para que tenhaa chance de se manifestar (dívida de pequeno valor).
Importante registrar que após intimada a fazenda para se manifestar quando à suposta consumação da prescrição intercorrente e expirado o prazo dado para a referida manifestação, o juiz só fica obrigado a aguardar a resposta do exequente caso se trate de dívida de grande valor. Do contrário, não se tratando de dívida de grande valor o juiz pode, após expirado o prazo dado, entender o silêncio da fazenda como concordância de que se consumou a prescrição intercorrente e assim, de ofício, declarar prescrito o crédito e extinto o processo, mesmo sem que a fazenda tenha dado qualquer resposta expressa. Frise-se que isso não é possível quando se trate de dívida de grande valor, hipótese em que o magistrado fica na dependência da manifestação do representante da fazenda para que possa, enfim, declarar de modo válido a consumação da prescrição intercorrente. 
Importante lembrar que a prescrição não se confunde com a decadência tributária, ainda que ambas tenham sido tratadas pelo legislador como causas de extinção do crédito tributário (Art. 156, V e Arts. 173 e 174 do CTN) e possuam igualmente o prazo de cinco anos. Se a prescrição está ligada, como visto, à execução fiscal, a decadência, por seu turno, está atrelada ao lançamento. A decadência tributária é a perda do direito potestativo de lançar o crédito tributário. Ocorre a decadência quando passados os cinco anos concedidos pelo Art. 173 do CTN o fisco não promove o lançamento. Inocorrendo o lançamento do crédito e expirado o prazo quinquenal, consumada estará a caducidade do direito de lançar e, na linguagem adotada pelo legislador, restará extinto o crédito tributário.
COMPENSAÇÃO – ARTS. 170 E 170-A, CTN
Art. 170, CTN: A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Art. 170-A, CTN: É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
TRANSAÇÃO – ART. 171, CTN
Art. 171, CTN: A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio e consequente extinção de crédito tributário.
Parágrafo único. A lei indicará a autoridade competente para autorizar a transação em cada caso.
REMISSÃO – ART. 172, CTN
Art. 172, CTN: A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante.
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.

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