Apresentação Reincidência (1)

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Reincidência de Aedes aegypti em residências no município de Novo Hamburgo - RS
André B. Rupollo1
Gabrielle L. Sossmeier¹
Orientadores: Jeferson Muller Timm²; Jéferson Rodrigues Batista²; 
	 Marina Schmidt Dalzochio²
Reincidência de Aedes aegypti em residências no município de Novo Hamburgo - RS
Introdução
Ao longo dos últimos anos a dengue avançou consideravelmente por todo o Brasil, segundo Mendonça (2009), o avanço da doença ocorre muito em função da facilidade que o vetor encontra em se reproduzir:
	Crescimento populacional desordenado; 
	Falta de saneamento básico;
	armazenamento inadequado de água para consumo;
	resíduos sólidos mal destinados.
	Clima favorável
Figura 1
Figura 3
Figura 2
Fonte: CPCD¹ Novo Hamburgo, 2015
Fonte: CPCD¹ Novo Hamburgo, 2015
Fonte: CPCD¹ Novo Hamburgo, 2015
¹ CPCD: Convênio de Prevenção e Combate a Dengue
Justificativa
No estado do Rio grande do Sul, dados da Secretaria de Saúde indicam 165 municípios infestados pelo vetor da dengue Aedes aegypti. 
Fonte: Centro Estadual de Vigilância em Saúde, 2015
PoA e Região 
Metropolitana
Região Noroeste, na 
fronteira com a 
Argentina
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Figura 4
Entre estes municípios esta Novo Hamburgo, que em 2015 já conta com mais de 488 focos do vetor identificados. 
Fonte: Convênio de Prevenção e Combate a Dengue – NH, 2015.
Figura 5: Distribuição dos Focos de A. aegypti em Novo Hamburgo (01 a 06/2015) 
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Convênio de Prevenção e Combate a Dengue
A Feevale e a Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), são parceiras no Projeto Dengue desde 2008. O principal objetivo da ação é educar os moradores quanto a proliferação do vetor da dengue e fazer o levantamento dos índices de infestação.
Fonte: Jornal NH, 2015.
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Figura 7
Figura 6
Fonte: Universidade Feevale, 2015.
Objetivo
A fim de avaliar a eficiência do trabalho de prevenção e combate à dengue, foi realizado levantamento, em termos de reincidência dos focos de Aedes aegypti, em locais já visitados e onde os moradores receberam instruções acerca da prevenção.
Figura 9
Fonte: Convênio de Prevenção e Combate a Dengue – NH, 2015 
Figura 8
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde/RS, 2015 
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Metodologia
Foram realizadas 88 revisitas em residências onde previamente foram identificados focos do Aedes aegypti. As revisitas foram realizadas entre os meses de março e julho de 2015 com intervalo variando de 7 a 50 dias após a identificação dos focos.
	Bairros
	1° VISITA
	2º VISITA
	Primavera
	26
	7
	Boa Saúde
	1
	1
	Ideal
	13
	3
	Canudos Mundo Novo
	34
	14
	Canudos Vila das flores
	14
	2
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Tabela 1: Reincidências por Bairros
Fonte: Convênio de Prevenção e Combate a Dengue – NH, 2015 
Resultados
Na tabela 2 os resultados demonstraram uma significativa redução no número de focos do vetor.
	Reincidência de Aedes aegypti
	Numero de
Revisitas
	Numero de
Reincidências
	Redução
(%)
	88
	27
	69,32
Este resultado indica sucesso de 69,32% na redução dos focos, sendo este significativo segundo teste t (t=1,99; p<0,05).
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Tabela 2 
Fonte: Convênio de Prevenção e Combate a Dengue – NH, 2015 
Considerações Finais
Embora os endereços visitados tenham recebido a orientação acerca da prevenção e combate à dengue, é possível afirmar que este não é o único fator determinante para a eliminação dos focos, já que o comprometimento do morador, fatores ambientais e da ecologia da espécie, também influenciam na permanecia ou reintrodução dos focos. Desta forma verifica-se a importância da revisita e monitoramento do vetor da dengue na busca de uma efetiva redução e controle dos focos.
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Bibliografia
MENDONÇA, Francisco de Assis et al. Saúde pública, urbanização e dengue no Brasil. SciELO, Sociedade e Natureza vol. 21 nº 3. Uberlândia, 2009. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-45132009000300003>. Acesso em: 03 de ago. 2015.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Volume 46 N° 22- 2015. Disponível em< http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/agosto/07/2015-028---Dengue-SE-28.pdf>. Acesso em: 01 de ago. 2015.
NETO, Francisco Chiaravalloti et al. O Programa de Controle do Dengue em São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil: dificuldades para a atuação dos agentes e adesão da população. Caderno de Saúde Pública vol.23 nº 7. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-311x2007000700017&script=sci_arttext>. Acesso em: 01 de ago. 2015.
PAZ, Francisco Zancan. Situação da Dengue no Rio Grande do Sul. Secretaria Estadual da Saúde/RS, 2015. Disponível em:< http://www.saude.rs.gov.br/upload/1432156213_APRESENTAÇÃO%20DENGUE%20Dr%20Francisco%20Paz-1.pdf>. Acesso em: 01 de ago. 2015.
SILVA, Jesiel Souza et al. A DENGUE NO BRASIL E AS POLÍTICAS DE COMBATE AO AEDES AEGYPTI: DA TENTATIVA DE ERRADICAÇÃO ÁS POLÍTICAS DE CONTROLE. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. Disponível em:< http://www.seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16906>. Acesso em: 01 de ago. 2015.
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