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Unidade 1 - GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES

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Augusto Seabra
Gestão
das Organizações
03
Sumário
CApítulO 1 – Gestão das Organizações .................................................................................... 05
1.1 princípios da economia e estruturas de mercado ................................................................. 06
1.1.1 A satisfação de necessidades ........................................................................................ 06
1.1.2 A questão econômica ....................................................................................................... 07
1.1.3 Fatores de produção ........................................................................................................ 08
1.1.4 Fronteiras de possibilidade de produção (Fpp) .......................................................... 09
1.1.5 Conceito e classificação dos bens .................................................................................. 13
1.1.6 Divisão do estudo da economia ..................................................................................... 14
1.1.7 Análise de demanda e oferta de mercado ................................................................ 14
1.1.8 Inflação ............................................................................................................................... 18
1.2 As políticas econômicas .............................................................................................................. 20
1.2.1 Política fiscal....................................................................................................................... 20
1.2.2 política monetária ............................................................................................................. 20
1.2.3 política cambial ................................................................................................................. 21
1.2.4 política de comércio exterior .......................................................................................... 21
1.2.5 Crescimento e desenvolvimento ...................................................................................... 22
05
Introdução
A base da ciência está nas soluções de problemas de nosso dia a dia. A questão econômica 
não foge desse conceito. Como resolver a inflação, as desigualdades sociais, como distribuir 
melhor a renda, acabar com a pobreza, aplicar de forma adequada os recursos produtivos a 
fim de obter os bens que a sociedade necessita são exemplos desses problemas que sempre são 
avaliados. todas essas questões são analisadas dentro de aspectos de sustentabilidade para 
que o planeta sobreviva e continue com possibilidade de produzir e alimentar os indivíduos; 
produzir bem-estar para a sociedade. Assim sendo, se pode afirmar que a busca da solução do 
problema econômico sintetiza uma expressão que se refere a questões de produção, renda dos 
indivíduos, disponibilidade dos bens, expectativa de bem-estar da sociedade, desenvolvimento 
dos países, etc.
Esse esforço da economia, enquanto ciência, de verificar como são apresentados esses 
fenômenos, suas origens, como se relacionam com as demais funções sociais, faz parte dos 
objetivos de um grupo de ciências sociais que, com técnicas, abordagens e distintos métodos de 
análise, busca entender e explicar a organização social do homem (famílias, clãs, tribos, Estados) 
para desenvolver o espírito criativo (moral, leis, ciências, artes, técnicas), com a finalidade de 
propiciar a satisfação de suas necessidades.
A economia, segundo Mendes (2013), é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a 
sociedade empregam recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços de forma 
a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade para satisfazer as necessidades 
humanas.
NÃO DEIXE DE VER...
Para que estudar Economia? ECONOMIA 1.1 (disponível no Youtube).
Ele explica a aplicabilidade do estudo da Economia aos mais variados objetivos: desde a es-
colha de sua profissão até sua realidade familiar. A compreensão limitada do objetivo desta 
ciência pode limitar sua capacidade de solucionar problemas variados, desde os relacionados 
às suas finanças pessoais até problemas com seus pais.
O que é Economia? ECONOMIA 1.2 (disponível no Youtube).
Assistindo ao vídeo você entenderá que a Economia, ou atividade econômica, consiste na pro-
dução, distribuição e consumo de bens e serviços. E também verá a origem do termo economia.
Capítulo1Gestão das Organizações
06
Gestão das Organizações
Laureate International Universities
1.1 princípios da economia e estruturas de 
mercado
1.1.1 A satisfação de necessidades
As pessoas têm necessidades. Essas necessidades variam em função de sua renda, posição social, 
sociedade em que vivem, atividades que exercem. Pode-se utilizar como base de entendimento 
dessas necessidades a Pirâmide de Maslow.
 
Figura 1: Pirâmide de Maslow.
Um indivíduo, na base dessa pirâmide, busca atender suas necessidades básicas (fisiológicas), 
como obter alimentação, moradia, conforto físico, descanso, lazer. Saciado dessas necessidades, 
ele buscará as necessidades de segurança. Ao obter essa satisfação, ele objetivará a 
necessidade afetivo-social e assim, sucessivamente, terá outras necessidades geradas após ter 
outras necessidades saciadas. Pode-se afirmar que um indivíduo que não tem o que comer 
não é atingido por necessidades de outro nível, como a preocupação com um bom clima de 
trabalho, por exemplo. Mesmo que essas necessidades existam, ele só as terá como prioridade 
no momento em que tiver o que comer. Não se pode satisfazer com reconhecimento (um muito 
obrigado) quem precisa de alimento.
Enfim, independentemente de quem tem a responsabilidade de gerá-las, as necessidades 
humanas são crescentes e infinitas, sejam elas individuais, quando se referem a um indivíduo ou 
família, sejam elas coletivas, quando se referem a responsabilidades do Estado, como educação, 
saneamento, transporte. Isso porque o indivíduo, quando tem satisfeitas suas necessidades 
fisiológicas como, por exemplo, as de alimentação, passará a ter outras necessidades, como as 
de segurança, remuneração, etc.
Já os recursos do nosso planeta são finitos, ou seja, são limitados, escassos. Não se consegue a 
capacidade de produzir tudo em quantidades suficientes e no tempo necessário para suprir as 
necessidades crescentes da sociedade. 
07
Isso conduz os governos, as famílias, as empresas, a sociedade como um todo, a tomar decisões 
que levem ao melhor bem-estar possível, o que traz à tona questões básicas que precisam ser 
equacionadas para que o problema econômico seja conduzido de forma a otimizar o bem-
estar da sociedade.
NÃO DEIXE DE lER
A hierarquia de necessidades de Maslow – O que é e como funciona (disponível em: Sobre 
Administração).
O texto explica que a famosa hierarquia de necessidades de Maslow, proposta pelo psicólogo 
americano Abraham H. Maslow, baseia-se na ideia de que cada ser humano esforça-se muito 
para satisfazer suas necessidades pessoais e profissionais. Ele também explica, detalhada-
mente, cada uma das necessidades.
NÃO DEIXE DE VER...
6 Necessidades Humanas | Focuslife (disponível no Youtube).
Neste vídeo você conhecerá o conceito da Psicologia das 6 Necessidades Humanas, identifica-
das por Anthony Robbins. também entenderá como criamos as nossas emoções e as 4 classes 
de experiências que temos em nossa vida.
1.1.2 A questão econômica
Quando se fala em problema econômico, se tem basicamente a organização dos recursos 
humanos e materiais disponíveis a fim de satisfazer necessidades individuais e coletivas da 
comunidade. 
Para que esse problema seja devidamente equacionado, levando em consideração o tempo, o 
lugar e outros elementos que interferem na realidade humana, é necessária a busca desolução 
para três questões básicas:
 • Que bens produzir
 • Como e quanto produzir
 • Como reparti-los (distribuir)
Pode-se afirmar, também, que a economia é o estudo de como as sociedades utilizam recursos 
escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre pessoas diferentes. Com 
essa problemática, existem dois pontos a abordar: escassez e eficiência.
Numa situação de escassez, os bens são limitados relativamente aos desejos de consumo. Desse 
modo, é importante que uma economia faça o melhor uso dos seus recursos limitados, ou seja, 
que os utilize de forma eficiente.
Já a eficiência corresponde à utilização mais efetiva de recursos de uma sociedade para 
satisfazer as necessidades da população. Uma economia que não produz de forma eficiente 
08
Gestão das Organizações
Laureate International Universities
não pode aumentar o bem-estar econômico de um indivíduo sem prejudicar o de outro indivíduo 
qualquer.
1.1.2.1 Que bens produzir
Considerando o conceito de escassez, não se consegue produzir tudo o que se deseja. Portanto, 
uma economia tem de determinar quanto deve produzir de cada um dos inúmeros bens e 
serviços possíveis e quando deverão ser produzidos, a fim de buscar o melhor nível de satisfação 
da sociedade.
1.1.2.2 Como e quanto produzir
Para que a produção ocorra, a economia tem de determinar como produzir cada um dos bens 
e serviços, ou seja, quem produz, com que recursos e com que tecnologia. Quem cultiva a terra 
e quem ensina a cultivá-la? Qual a tecnologia disponível, qual a tecnologia necessária e qual 
a quantidade a ser produzida?
Não adianta ter uma proposta de produzir bens de tecnologia relevante se a sociedade não tem 
o conhecimento necessário ou o domínio das técnicas para sua concepção. Devido à limitação 
dos recursos, uma escolha incorreta gera a falta de um bem e a sobra de outro – se houver 
maior produção de um determinado bem, haverá menos produção de outro. Por exemplo, 
quando se planta muita soja, com excedentes de produção, como consequência são reduzidas 
as áreas de plantio de milho. Então passa a faltar o milho e a encarecer outros produtos.
1.1.3 Fatores de produção
Os fatores de produção são todos os recursos utilizados para obtenção de um produto, que pode 
ser uma mercadoria (bem tangível) ou um serviço (bem intangível). Para efeito de entendimento, 
estudo e ciência, a economia classifica os fatores de produção em terra, trabalho e capital.
 • A terra – ou, mais genericamente, os recursos naturais – representam a dádiva da natureza 
para os processos produtivos: terra para agricultura, habitação, fábricas e estradas; 
recursos energéticos utilizados para transporte e aquecimento; e recursos não energéticos, 
como o cobre, o ferro e a areia. Atualmente o conceito de recursos naturais inclui os recursos 
ambientais, como o ar puro e a água potável.
 • O trabalho consiste no tempo dispendido pelos indivíduos nos processos de produção. É o 
fator de produção mais comum e mais crucial numa economia avançada.
 • O capital é formado pelos bens duráveis de uma economia, os quais se destinam à produção 
de outros bens. Os bens de capital incluem máquinas, estradas, computadores, ferramentas, 
caminhões e edifícios.
O conjunto desses fatores, como matéria-prima (terra), mão de obra (trabalhos), equipamentos 
(capital), propicia as condições para transformação ou produção de bens.
Ainda levando em consideração a limitação de recursos, mesmo com os fatores de produção 
a economia tem seus limites e capacidades, o que se chama de fronteira de possibilidade de 
produção.
09
1.1.4 Fronteiras de possibilidade de produção (Fpp)
Os países não podem ter quantidades ilimitadas de todos os bens. Estão limitados pelos recursos 
e pela tecnologia. Isso determina que as escolhas e quantidades de bens a serem produzidos 
precisam ser feitas com vistas as necessidades mais relevantes. Não se consegue produzir tudo.
A fim de possibilitar um melhor entendimento desse conceito, a simulação de um ambiente em 
que se tem recursos para produzir dois bens demonstra de forma mais clara a teoria. uma 
usina de açúcar, a partir da cana, pode, usando seus fatores de produção, obter dois produtos: 
açúcar ou álcool.
Quadro 1: Fronteira de possibilidade de produção
O quadro de produção demonstra “F” possibilidades. Na possibilidade “A”, todos os esforços 
estão direcionados à produção de álcool, portanto não haverá nenhuma produção de açúcar.
Caso a usina resolva produzir um pouco de açúcar, possibilidade “B”, considerando que os 
recursos são os mesmos e que ela atua no máximo de sua eficiência, deixará de produzir certa 
quantidade de álcool, já que terá que destinar matéria-prima, mão de obra e equipamentos 
para o outro produto.
Esse ambiente restrito da usina, guardadas as devidas proporções, assemelha-se a um país que 
tem recursos produtivos limitados
 
Gráfico 1: Fronteira de possibilidade de produção
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Gestão das Organizações
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Para que a teoria seja verdadeira, considera-se a atuação de forma eficiente na utilização dos 
recursos (escassos) para a produção de bens. Assim sendo, o país está em condições de pleno 
emprego (fator trabalho), os recursos estão sendo utilizados sem disperdícios (fator terra) e 
as técnicas e equipamentos estão sendo aplicados na sua capacidade máxima (fator capital), 
ou seja, todos os seus recursos estão sendo utilizados. Para aumentar a produção de um bem, 
haverá a necessidade de reduzir a produção de outro bem.
1.1.4.1 Os países e a Fpp
A fronteira das possibilidades de produção (Fpp) representa as quantidades máximas de 
produção que podem ser obtidas por uma economia, dados o seu conhecimento tecnológico 
e a quantidade de fatores de produção disponíveis. Em razão dessa capacidade, existem os 
esforços (recursos) que cada país, em função do grau de desenvolvimento que consegue atingir.
 
Gráfico 2 : Os países e a FPP
No Gráfico 2, pode-se notar que a relação de produção do país pobre na relação bens de 
luxo X bens de 1ª necessidade é bem menor que a mesma relação de um país rico na mesma 
quantidade de produção de bens de 1ª necessidade. Isso se deve a fatores como capacidade 
tecnológica, nível de produção dos bens de capital, conhecimento dos recursos de trabalho, etc.
Definição de investimento e a FPP futura
A escolha de nível de produção de investimento X bens de consumo pode definir a capacidade 
futura que um país terá em função dessas mesmas escolhas.
Suponha que três países têm a mesma FPP. O país 1 não investe para o futuro, o país 2 investe 
moderadamente e o país 3 investe fortemente.
 Gráfico 3: Escolhas da FPP
Nota-se que o país 1 (A1), que não produziu investimentos continua com a mesma FPP. A FPP dos 
países 2 (A2) e 3 (A3) evoluíram em função do grau de investimento efetuado. 
11
O país que não fez investimentos pode ter efeitos colaterais, como deslocamentos negativos, 
deslocando a curva de possibilidade de produção para um estágio inferior ao atual, conforme 
pode ser visto no Gráfico 4. Isso pode ocorrer porque sua mão de obra e tecnologia produtiva 
podem ficar obsoletas, sucateadas ou com progressiva desqualificação.
Gráfico 4: País que não fez investimento
Outras situações, como resultados de investimentos setoriais, podem ocorrer, causando 
melhorias na eficiência de um único produto ou setor. Por isso, se encontram setores com maior 
desenvolvimento nos países. um avanço econômico na indústria do produto A desloca a fronteira 
de possibilidades de produção para fora, aumentando o número de produtos A que a economia 
pode produzir, sem afetar a capacidade de produção do outro bem, conforme Gráfico 5.
Gráfico 5: Aumento de eficiência setorial
1.1.4.2 Eficiência produtiva
A eficiência produtiva verifica-se quando uma economianão pode produzir mais de um bem 
sem que produza menos de outro. Isso significa que a economia está sobre a respectiva fronteira 
de possibilidades de produção.
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Gráfico 6: Grau de eficiência
No Gráfico 7, os pontos B e C na curva apresentam alternativas de produção com eficiência 
produtiva. Já o ponto A, ou qualquer ponto abaixo da curva FPP, representa a ineficiência ou 
aplicação dos recursos de forma improdutiva ou com desperdício. O ponto D representa um 
ponto inatingível, já que não há recursos adicionais para alcançá-lo. Ele poderá ser atingido 
apenas no futuro, como resultado de investimentos para desenvolvimento dos fatores de 
produção.
Gráfico 7: Pontos da FPP
1.1.5 Conceito e classificação dos bens
Os bens são mercadorias que resultam da produção econômica e que direta ou indiretamente 
satisfazem às necessidades humanas, como alimentos, bebidas, roupas, pontes, etc. Podem ser 
classificados em:
1.1.5.1 Bens e serviços de consumo
São aqueles bens e serviços que satisfazem às necessidades das pessoas quando consumidos no 
estado em que se encontram, como alimentos, roupas, serviços médicos, etc.
13
1.1.5.2 Bens e serviços intermediários
São os bens e serviços que não atendem diretamente às necessidades das pessoas, pois 
precisam ser transformados para atingir sua forma definitiva. Como exemplo, podem-se citar 
as chapas de aço que são empregados na produção de automóveis, os serviços de computação 
que preparam folhas de pagamentos para as empresas, entre outros.
1.1.5.3 Bens de capital
São bens que não atendem diretamente às necessidades dos consumidores, mas se destinam a 
aumentar a eficiência do trabalho humano no processo produtivo. Por exemplo: as máquinas, 
as estradas, etc.
1.1.5.4 Serviços
São determinados atos executados por indivíduos ou empresas que satisfazem às necessidades 
humanas, mas que não têm uma existência concreta ou tangível. Por exemplo: uma consulta 
médica, um telefonema, etc. Esses também são considerados bens.
NÃO DEIXE DE VER...
O Capital – Disponível em: (disponível no Youtube).
Nele você verá que os cidadãos do século XXI são escravos do Capital: sofrem com os prob-
lemas e celebram os triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que se 
transforma em seu mestre. O trabalhador Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) se aventura no mundo 
feroz do Capital. Ao mesmo tempo, o chefe de um importante banco de investimentos europeu 
se apega ao poder, quando uma empresa americana tenta comprá-los.
1.1.6 Divisão do estudo da economia
Em função do desenvolvimento das ciências econômicas e dos focos de estudo, o estudo da 
economia se divide em dois grandes campos, a saber: microeconomia e macroeconomia.
1.1.6.1 Microeconomia
É o ramo da economia que estuda o comportamento de entidades individuais, como os mercados, 
as empresas e as famílias. Adam Smith é considerado o fundador da microeconomia, tendo 
escrito a obra de referência A Riqueza das Nações (1776).
14
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1.1.6.2 Macroeconomia
Estuda o desempenho global da economia, como o crescimento econômico, a inflação, 
o desemprego, o investimento e o consumo global. John Maynard Keynes é considerado o 
fundador da macroeconomia, tendo escrito a obra de referência Teoria Geral do Emprego, do 
Juro e do Dinheiro (1936).
1.1.7 Análise de demanda e oferta de mercado
Para abordagem dos conceitos de demanda e oferta, é preciso definir de forma clara o 
conceito de mercado.
No limite dos conceitos, mercado é o mecanismo, que não precisa ser físico, podendo ser uma 
forma de comunicação, pelo qual os compradores e vendedores se encontram para determinar 
os preços e trocar bens ou serviços.
Os preços coordenam as decisões dos produtores e dos consumidores num mercado. preços 
mais elevados tendem a reduzir as compras dos consumidores e a estimular a produção. preços 
mais baixos estimulam o consumo e retraem a produção. Os preços são o fiel da balança do 
mecanismo de mercado.
Para complemento desse conceito é interessante observarmos as definições de Adam Smith 
quando aborda a questão de interferência nos mercados.
Figura 2: Modelos de mercado.
“Cada indivíduo esforça-se por aplicar o seu capital de modo que a sua produção tenha o valor 
máximo. Geralmente não tem intenção de promover o interesse público nem sabe sequer em que 
medida o está fomentando. Pretende apenas a sua segurança, apenas o seu próprio ganho. E assim 
é levado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte das suas intenções. Na 
perseguição do seu próprio interesse, promove frequentemente o interesse da sociedade de uma 
forma mais efetiva do que quando realmente o pretende fazer.”
15
Adam Smith, A Riqueza das Nações, 1776
Essa abordagem indica que a avaliação dos conceitos e a análise de demanda e de oferta 
devem considerar a independência de mercado sem quaisquer interferências. para efeito de 
análise da demanda e da oferta, a análise é sempre efetuada considerado duas variáveis, 
sendo as demais consideradas constantes. Isso se chama ceteris paribus.
1.1.7.1 Demanda
A teoria da demanda deriva de hipóteses sobre a escolha do consumidor entre diversos 
bens que seu orçamento permite adquirir. Dado um nível de renda, o consumidor procurará 
distribuir seu orçamento (renda) entre os diversos bens e serviços de forma a alcançar a melhor 
combinação possível, ou seja, aquela que lhe trará maior nível de satisfação.
O conceito básico de análise da demanda leva em consideração duas variáveis: a quantidade 
e o preço. 
A função da demanda é decrescente quando o preço de uma mercadoria aumenta (mantendo-
se o restante constante) e os compradores consumem menos dessa mercadoria. De forma similar, 
quando o preço baixa, mantendo-se o restante constante, aumenta a quantidade procurada.
 
Gráfico 8 : Curva da demanda
A curva de demanda mostra a relação entre o preço do bem e a quantidade que o consumidor 
está disposto a adquirir em certo período de tempo, sendo tudo o mais constante. Um ponto na 
curva nos mostra a combinação de preço e quantidade. Logo, a curva de demanda nos dá o 
conjunto de todas as combinações possíveis entre preços e quantidades.
1.1.7.2 Considerando outros bens
Considerando a existência de dois bens, o aumento do preço do bem Y poderá aumentar ou 
reduzir a demanda do bem X. A reação depende do tipo de relação existente entre os dois 
bens. Nesse caso, os bens podem ter entre si relações de substituição ou complementaridade. 
No caso de bens substitutos, o aumento do preço do bem Y aumenta a demanda do bem X 
e, então, os bens Y e X são chamados substitutos ou concorrentes. Pode-se exemplificar como 
substitutos a gasolina e o álcool, a carne de vaca e a carne de frango, bens em que o preço de 
um altera o consumo do outro, pois eles são trocados pelo consumidor.
16
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Gráfico 9: Bens substitutos
Se a redução do preço do bem Y ocasionar um aumento de demanda do bem X, então os 
bens Y e X são chamados complementares. Portanto, bens complementares são aqueles que 
são consumidos conjuntamente. Dois ou mais bens são considerados complementares quando 
precisam ser consumidos juntos para que a satisfação do consumidor seja máxima. por exemplo: 
pão com manteiga, carro com combustível, arroz com feijão, etc.
Deve-se levar em conta os hábitos e a cultura da sociedade analisada. Certamente, em outro 
país em que não há o hábito de comer arroz com feijão, esses bens não são considerados 
complementares.
Gráfico 10: Bens complementares
1.1.7.3 Oferta
É um conjunto de quantidades que o empresário ou produtor está disposto a oferecer a 
vários níveis de preços. A curva da oferta é ascendentequando o preço e a quantidade são 
diretamente proporcionais. Quanto maior o preço, maior será a intenção do empresário ou 
produtor aumentar a sua oferta. 
17
Gráfico 11: Curva da oferta
Na curva de oferta, a quantidade oferecida aumenta junto com o preço, refletindo o 
comportamento dos empresários ou produtores.
1.1.7.4 ponto de equilíbrio
O preço de equilíbrio é o preço em que as duas curvas se cruzam. É quando a quantidade 
demandada e ofertada são iguais.
A quantidade de equilíbrio é a quantidade determinada pela intersecção das curvas de oferta 
e demanda. No ponto de equilíbrio, o preço é adequado para os empresários continuarem 
ofertando os bens e serviços e é também acessível para os consumidores continuarem a adquiri-
los. Qualquer ponto acima do ponto de equilíbrio haverá excesso de oferta. A preços altos, 
os empresários ofertam mais, entretanto o consumidor consome menos. Qualquer ponto abaixo 
do equilíbrio haverá excesso de demanda ou escassez do produto. Com preços baixos, mais 
pessoas querem consumir, entretanto o empresário não irá ofertar. 
Gráfico 12: Ponto de equilíbrio
18
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1.1.8 Inflação
A inflação é um conceito analisado na macroeconomia. Ela é caracterizada por um aumento 
continuado e generalizado dos preços dos bens e serviços. Nesse caso, o aumento de preços é 
verificado na grande maioria dos bens e não só em alguns. Pode-se afirmar que como a direta 
da inflação é a diminuição do poder de compra devido a vários fatores como, por exemplo, o 
rendimento salarial que não sofre alteração. 
A inflação pode ser determinada por várias causas. Uma delas é o aumento da emissão de 
papel-moeda pelo governo para cobrir os gastos do Estado. Isso aumenta a quantidade de 
volume de circulação de dinheiro, sem ocorrer aumento de riqueza ou aumento de produção. 
Assim, existe uma necessidade de maior quantidade de dinheiro para adquirir a mesma 
quantidade de produto, resultando em inflação.
Além disso, existem causas relacionadas ao aumento exagerado do preço de um bem básico 
como, por exemplo, energia elétrica ou tomate, ou, ainda, ao aumento ou excesso de consumo, 
aumentando a procura do produto e, consequentemente, o seu preço.
1.1.8.1 Tipos de inflação
Analisando suas causas, pode-se caracterizar quatro tipos de inflação:
 • Inflação de demanda: caracterizada pelo excesso de demanda em um determinado setor. 
Nesse caso, as empresas não conseguem produzir ou atender imediatamente o consumo dos 
compradores.
 • Inflação de custos: também conhecida como inflação de oferta, acontece por causa da 
oferta, quando, por exemplo, há uma subida dos custos de produção. Tem origem na oferta 
de bens e serviços. É causada pela elevação dos custos de produção, repassados para o 
consumidor por meio do aumento do preço do produto.
 • Inflação inercial: também é conhecida como inflação psicológica, porque não é causada 
necessariamente por uma alteração na demanda ou oferta. Muitas vezes acontece porque 
as pessoas acreditam que a subida dos preços vai continuar.
 • Inflação estrutural: parecida com a inflação de custos, mas a subida de preço acontece por 
uma falta de eficiência das infraestruturas envolvidas no processo de produção.
1.1.8.2 Deflação
A deflação é o processo contrário à inflação. Nesses casos, existe uma redução do nível de 
preços dos bens e serviços, e o valor do dinheiro é aumentado. 
Apesar de parecer uma situação boa, a deflação também apresenta problemas. Ela é 
caracterizada por uma recessão econômica ou retração. Essas recessões são caracterizadas 
por redução da riqueza e pelo aumento do desemprego. Isso ocorre porque a queda de 
preços ocasiona uma valorização da moeda, caindo assim os investimentos visto que haverá 
redução de consumo e aumento de estoques. todos esperam uma redução de preços no futuro. 
A persistência da deflação acarretará uma depressão, como ocorreu com a grande depressão 
no início dos anos 1930. Para exemplificar, nessa ocasião o produto nacional bruto (PNB) dos 
Estados Unidos recuou de US$103,2 bilhões, em 1929, para US$55,6 bilhões, em 1933, o 
19
gasto com consumo caiu de US$77,5 bilhões para US$45,9 bilhões e os investimentos caíram 
de US$16,7 bilhões para US$1,7 bilhão. Nesse mesmo período, os preços recuaram 24,5%.
NÃO DEIXE DE VER...
O vídeo Economia descomplicada, que está dividido em sete partes.
Parte 1: É a introdução à alguns fundamentos da Ciência Econômica, como administração e 
limitação de recursos, escassez e custo de oportunidade (disponível no Youtube).
Parte 2: Nele você conhecerá noções básicas de Microeconomia, Equilíbrio de Mercado, Lei da 
Demanda, Bens Substitutos e Complementares (disponível no Youtube).
Parte 3: Entenda melhor sobre a Lei da Oferta, Tecnologia e Preço dos Insumos, Estrutura de 
Mercado: Concorrência Perfeita e Monopólio assistindo este vídeo (disponível no Youtube).
Parte 4: Neste vídeo você conhecerá noções básicas de Macroeconomia, Produto Agregado, 
PIB, Política Fiscal, Política Monetária, Políticas Cambial e Comercial, Fluxo Circular de Renda 
(disponível no Youtube).
Parte 5: Entenda o Setor Externo: Globalização, Transações Comerciais Internacionais, Taxa de 
Câmbio, Regimes de Câmbio Fixo e Flutuante assistindo este vídeo (disponível no Youtube).
Parte 6: Neste vídeo você entenderá sobre Governo e administração do sistema de mercado, 
Falhas de Mercado, Regulação de Monopólio, Externalidades (disponível no Youtube).
Parte 7: Entenda melhor sobre o Crescimento Econômico e Desenvolvimento Econômico, Estabili-
dade, Acumulação de Capital, Formação de Capital Humano, Acumulação de Conhecimento e 
Geração de Novas tecnologias assistindo ao último vídeo da série (disponível no Youtube).
1.2 As políticas econômicas
No mundo real, todas as economias de mercado sofrem as imperfeições que levam a doenças, 
como a poluição excessiva, o desemprego e extremos de riqueza e pobreza. Por isso, nenhum 
governo se mantém totalmente afastado da economia. A intervenção do governo na economia, 
buscando manter o nível de emprego, taxas de crescimento e estabilidade de preços, é 
chamada de política econômica. Os governos, numa economia de mercado, têm três funções 
econômicas principais:
 • Aumento da eficiência
 • promoção da equidade
 • Estímulo do crescimento e estabilidade macroeconômicos
 A atuação do governo nos mercados a fim de corrigir as distorções e promover suas funções 
econômicas ocorre por meio das políticas fiscal, cambial, monetária e de comércio exterior.
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1.2.1 Política fiscal
A política fiscal é a atuação do governo com objetivo de promover a arrecadação e controlar os 
gastos. O aumento dos impostos reduz a renda e, consequentemente, o consumo. Já o aumento 
de gastos do governo estimula a demanda. 
As funções que o governo deve exercer utilizando essa política são:
 • Função alocativa: complementar as ações de mercado com relação à alocação de recursos 
na economia.
 • Função distributiva: arrecadar impostos reduzindo a renda de determinadas classes sociais 
ou regiões e transferindo-a para outras.
 • Função estabilizadora: atuar de forma a garantir o maior nível de emprego, crescimento 
econômico e estabilidade de preços.
1.2.2 política monetária
A política monetária é a atuação do governo, por meio do Banco Central, para estabelecer as 
condições de liquidez da economia, ou seja, a quantidade de moeda, a taxa de juros e outros 
instrumentos de controle.
As principais funções do Banco Central no controle monetário são:
 • Manutenção da liquidez aos bancos.
 • Realização de operações de mercado.
 • Emissão do papel-moeda.
 • Guardião das reservas dos bancos.
 • Controle do crédito.
Os instrumentos de controlemonetário utilizados pelo Banco Central são:
 • Reservas compulsórias
 • Empréstimos de liquidez e taxa de redesconto.
 • Controle de emissões – volume de moeda manual na economia.
 • Depósitos compulsórios – percentual que os bancos comerciais devem enviar ao Banco 
Central sobre os depósitos à vista. 
 • Operações com mercado aberto (open market) – compra e venda de títulos públicos. 
Quando o Banco Central vende títulos, retira moeda da economia, e quando compra títulos, 
coloca moeda na economia.
 • Operações de redesconto – liberação de recursos, pelo Banco Central, aos bancos 
comerciais. tais recursos podem ser empréstimos com juros ou redesconto de títulos.
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A taxa de juros é outra ferramenta utilizada pelo Banco Central. O comportamento dessa taxa 
afeta as decisões de consumo dos indivíduos, o investimento e o deficit público.
No Brasil, as principais taxas de juros são: SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), 
TD (Taxa Referencial de juros), TBF (Taxa Básica de Financiamento) e TJLP (Taxa de Juros de 
longo prazo).
1.2.3 política cambial
A política monetária cambial é o conjunto de ações governamentais diretamente relacionadas 
ao comportamento do mercado de câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade relativa 
das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos.
Essa política é definida pelo Conselho Monetário Nacional e executada pelo Banco Central, 
que fiscaliza, executa punições, compra e vende moeda estrangeira a fim de conter movimentos 
descontrolados da taxa de câmbio.
1.2.4 política de comércio exterior
O comércio internacional é definido como as operações que são realizadas entre os países, 
quando ocorre a compra e venda de bens e serviços ou movimento de capitais.
As políticas de comércio exterior são compreendidas pelas medidas adotadas para aumento 
da balança comercial. Os países adotam medidas que facilitam a venda ou dificultam a compra 
de mercadorias e serviços. Dentre essas medidas estão as tarifas alfandegárias, as barreiras 
sanitárias, os acordos comerciais, a criação de áreas de livre comércio, etc.
Figura 3: Fluxo de comércio exterior.
Fonte: ABRACOMEX (2015).
1.2.5 Crescimento e desenvolvimento
Segundo Pereira (2008), “o desenvolvimento econômico de um país ou estados-nação é o 
processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao 
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capital que leva ao aumento da produtividade, dos salários, e do padrão médio de vida da 
população”. 
Já o conceito de crescimento econômico, segundo Rossetti (2007), “[...] resulta da expansão e 
da melhor qualificação dos fatores de produção empregados”, ou seja, resulta do aumento da 
produção e, consequentemente, do volume de bens e serviços produzidos.
Portanto, quando se fala de desenvolvimento, o conceito leva em consideração a melhoria 
das condições de vida da população. O crescimento, por sua vez, só considera o aumento da 
produção ou riqueza. O conceito de crescimento está contido no conceito de desenvolvimento, 
mas não o contrário. 
Quando os países são classificados em desenvolvidos e subdesenvolvidos, levam-se em conta 
as condições da população. Em um país desenvolvido, o crescimento econômico e o aumento da 
produtividade são revertidos para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse caso, a 
condição de vida da população como um todo é boa. Nos países subdesenvolvidos, nem sempre 
o crescimento é representado pela melhoria das condições da população.
Como forma de diferenciar o crescimento do desenvolvimento, pode-se afirmar que, no 
desenvolvimento, são agregados os conceitos de:
 • Equidade: significa que as pessoas têm acesso a iguais oportunidades. Para conseguir 
equidade é preciso diminuir a desigualdade e a pobreza.
 • Desenvolvimento sustentado: significa que o país irá continuar proporcionando o atendimento 
das necessidades das gerações futuras.
 • Desenvolvimento participativo: significa que o país é definido e guiado por meio de decisões 
que agreguem toda a comunidade, sendo fundamental a democracia.
pode-se medir o desenvolvimento em função do aumento da renda dos habitantes. A medida 
mais geral de desenvolvimento econômico é a do aumento da renda por habitante, porque 
essa mede aproximadamente o aumento geral da produtividade. O produto interno bruto (PIB), 
um indicador de desenvolvimento, hoje pode ser aplicado para indicação do crescimento da 
economia, pois ele mede toda a riqueza de um país em determinado período (normalmente o 
ano). Na busca de indicadores mais coerentes com o conceito de desenvolvimento, foi criado o 
índice de desenvolvimento humano (IDH). 
O IDH leva em consideração não só questões econômicas, mas também indicadores de educação, 
saúde, renda, pobreza, etc. Quanto mais próximo de 1,00, melhor o desenvolvimento do país. 
Quanto mais distante de 1,00, pior o desenvolvimento do país.
Já o crescimento é medido pela riqueza do país.
As políticas econômicas, quando conduzidas de forma coerente, buscam o crescimento e 
desenvolvimento do país. Portanto, são um conjunto de planos inter-relacionados que planejam 
as medidas de crescimento e desenvolvimento.
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Síntese
 • Neste capítulo, vimos que a base da ciência está nas soluções de problemas de nosso dia a 
dia e que a questão econômica não foge desse conceito.
 • Você pode compreender que as pessoas têm necessidades que variam em função de sua 
renda, posição social, sociedade em que vivem, atividades que exercem. Onde é possível 
utilizar como base de entendimento dessas necessidades a Pirâmide de Maslow.
 • Foi importante entender que a economia é o estudo de como as sociedades utilizam recursos 
escassos para produzir bens com valor e de como os distribuem entre pessoas diferentes. 
Também conhecer a classificação dos fatores de produção: terra, trabalho e capital.
 • Da mesma forma, conhecer as fronteiras de possibilidade de produção (FPP).
 • também mostrou que o estudo da economia se divide em dois grandes campos: microeconomia 
e macroeconomia.
 • Este capítulo também mostrou a atuação do governo nos mercados a fim de corrigir as 
distorções e promover suas funções econômicas ocorre por meio das políticas fiscal, cambial, 
monetária e de comércio exterior.
MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia: fundamentos e aplicações. 2. ed. São paulo: pear-
son, 2013, 264 p.
O’SULLIVAN, Arthur; SHEFFRIN, Steven e NISHIJIMA, Marislei. Introdução à Economia. pear-
son, 2004.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Crescimento e desenvolvimento econômico http://www.
bresserpereira.org.br/papers/2007/07.22.CrescimentoDesenvolvimento.Junho19.2008.pdf
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 921 p.
SILVA, Osmar Inácio da. Introdução ao estudo da economia. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 
1983. 229 p.
ReferênciasBibliográficas
	Gestão das Organizações
	1.1 PRINCÍPIOS DA ECONOMIA E ESTRUTURAS DE MERCADO
	1.1.1 A satisfação de necessidades
	1.1.2 A questão econômica
	1.1.3 Fatores de produção
	1.1.4 Fronteiras de possibilidade de produção (FPP)
	1.1.5 Conceito e classificação dos bens
	1.1.6 Divisão do estudo da economia
	1.1.7 Análise de demanda e oferta de mercado
	1.1.8 Inflação
	1.2 AS POLÍTICAS ECONÔMICAS
	1.2.1 Política fiscal
	1.2.2 Política monetária
	1.2.3 Política cambial
	1.2.4 Política de comércio exterior
	1.2.5 Crescimento e desenvolvimento

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