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educação de jovens e adultos

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO PATOS DE MINAS
CURSO:PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: Didática da Língua Portuguesa, Educação e Jovens e Adulto, Políticas Educacionais, Fundamentos da Gestão em Educação, Pedagogia Empresarial, Competências Profissionais.
PATRÍCIA SUIQUER ALVES PEREIRA
1299143473
 
EDUCAÇÃO E TRABALHO: MELHORIA DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
NOME DO TUTOR A DISTÂNCIA: Silvana Batista
SÃO GONÇALO DO ABAETÉ
Novembro de 2017
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO PATOS DE MINAS
CURSO: PEDAGOGIA
Disciplinas norteadoras: Didática da Língua Portuguesa, Educação e Jovens e Adultos, Políticas Educacionais, Fundamentos da Gestão em Educação, Pedagogia Empresarial, Competências Profissionais.
PATRÍCIA SUIQUER ALVES PEREIRA
 1299143473
EDUCAÇÃO E TRABALHO: MELHORIA DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Desafio profissional apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento do Curso de Pedagogia.
Tutor a distância: Silvana Batista
Tutor do Polo Apoio Presencial: Heverton Canto Resende
Desafio profissional apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento do Curso de 
SÃO GONÇALO DO ABAETE- MG
novembro de 2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................................4
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇAO...............5
APRESENTAÇÃO DAPALESTRAESTRUTURADA......................7
CONCLUSÃO.........................................................................................8
REFERÊNCIAS......................................................................................9
ANEXOS.................................................................................................10
Anexo1.....................................................................................................11
Anexo 2....................................................................................................17
1.INTRODUÇÃO
 Sabe-se que a qualificação profissional é uma das exigências do mercado de trabalho. Vale considerar que a Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino, na qual a maioria dos alunos exerce alguma atividade profissional, seja ela, como empregado ou autônomo. E como a escola é uma instituição formadora deve-se preocupar não só com conteúdos curriculares, mas também com a qualificação profissional dos seus alunos.
 Isto não quer dizer que só resta ao adulto trabalhador apenas uma educação profissionalizante, a nossa defesa é em fornecer ao estudante da EJA os conhecimentos científicos historicamente acumulados. E, para isso, podemos e devemos considerar quem é este sujeito, um trabalhador. Deste modo, abordar em sala de aula as questões relativas ao trabalho possibilita aproximar aluno-professor, bem como é um meio de trazer os conhecimentos oriundos do mundo laboral para o contexto escolar e facilitar o processo de aquisição dos conhecimentos curriculares, que todos, crianças, jovens ou adultos, temos direito de acessar.
 A educação não é um sistema isolado, mas está envolvido com outros fatores, por isso a melhoria da qualificação profissional deve fazer parte do currículo escolar, principalmente na Educação de jovens e adultos, pois estão no mercado de trabalho e também frequentam uma escola e assim é propício associar as duas ações, estudar e trabalhar.
 O objetivo deste é contribuir para a melhoria da qualificação profissional dos alunos da Educação de Jovens e Adultos, considerando que para atingir esse objetivo adotou-se a metodologia da pesquisa bibliográfica para se ter conhecimento do discutido por autores que tratam sobre o assunto e a aplicação de um questionário para os alunos da EJA com a finalidade de conhecer sua realidade.
 No âmbito da área de Gestão Escolar, no nível de Ensino Médio na modalidade Educação de Jovens e Adultos, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - 9394/96) no seu artigo 37 diz: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”. Diante do que a LDB - 9394/96 assegura ressalta-se a necessidade de toda uma abordagem pedagógica, incluindo conteúdos, metodologias e processos de avaliação diferenciados. Portanto, a ideia é que a escola respeite o perfil do aluno adulto, principalmente no que se refere a sua formação profissional Ainda no artigo 2º da referida lei escreve que: “um dos pontos em destaque dos princípios e finalidades da Educação Nacional é a qualificação para o trabalho”. Sendo assim esse projeto se justifica pela necessidade dos alunos da EJA se qualificar para o trabalho. É esta motivação que impulsiona e explica a escolha desta temática e deste público.
 Resultante das reflexões deste processo investigativo, este artigo está estruturado da seguinte maneira: primeiro, a intenção é definir quem é o sujeito da EJA; no segundo subtópico tratamos da função social da escola, tendo em vista este público específico, que é o aluno trabalhador; como terceiro item, abordamos como tema de análise a intervenção pedagógica na escola e, para encerrar nossa discussão, redigimos algumas considerações fina
APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇAO
 O ser humano realiza aprendizagens diversas durante toda a sua vida. O que ele aprende está primeiramente ligado à sua sobrevivência e à da sua espécie, o que inclui tanto o desenvolvimento biológico quanto às conquistas culturais. Seu desenvolvimento prossegue com uma transformação contínua, resultante de sua interação com o meio. Há inúmeros fatores que influenciam no desenvolvimento é dada pelo meio em que nasce, as práticas culturais que vivencia, as instituições de que participa e as possibilidades de acesso a informações existentes em seu contexto.
 Desse modo, a experiência acumulada, trazida para a escola, irá influenciar a inserção do aluno no contexto escolar e terá um papel importante em seu processo de escolarização. Tal percepção leva ao entendimento de que as etapas de vida do jovem e do adulto representam um tempo rico de formação. As dimensões formativas da vida do jovem e do adulto que frequentam os cursos específicos encontram-se principalmente no trabalho, nas experiências e vivências.
 Percebe-se que existem propostas para nortear a educação de jovens e adultos, buscando uma garantia de continuidade, unidade e qualidade própria para essa modalidade de educação. Eiterer e Abreu (2007, p. 14) afirmam que: “a Educação de Jovens e Adultos é fruto da luta pelo direito ao ensino, pela oferta pública de vagas e pela continuidade da escolarização”. Diante dessa afirmação reforça-se que com a Constituição de 1988, a oferta de vagas nessa modalidade de ensino tornou-se obrigatória e de responsabilidade dos municípios e estados. Novas questões nasceram a partir das práticas escolares, apontando para a necessidade de se compreender a escolarização nesta modalidade como direito subjetivo, e da percepção do sujeito adulto como alguém excluído desse direito, por diferentes razões, em outras épocas, e não alguém menos capaz que não estudou.
 Nesse sentido, a extensão da escolarização no âmbito da Educação de Jovens e Adultos, tem significado, às vezes, ofertar aos alunos jovens e adultos, o mesmo ensino que se oferece no formato chamado “regular”, quanto a objetivos, conteúdos e metas, sem se atentar para a diversidade, as necessidades específicas e a identidade desse público. A questão, portanto, tem sido planejar, organizar e dar uma nova dimensão a esta escolaridade e à formação dos professores que atuam nesse campo. A formação desses sujeitos segue,em linhas gerais, o mesmo modelo de quando eram mais jovens, com referências curriculares 8 rígidas e um conteúdo sem significado, distante de seus objetivos de vida, da sua realidade, de seu trabalho. 
Arroyo comenta:
 [...] para muitos professores, as interrogações que vieram das vidas dos jovens-adultos são uma nova luminosidade para rever os conhecimentos escolares. Apostam que novas formas de garantir o direito ao conhecimento são possíveis quando os educandos são jovens e adultos que, em suas trajetórias, carregam interrogações existenciais sobre a vida, o trabalho, a natureza, a ordem-desordem social, sobre sua identidade, sua cultura, sua história e sua memória, sobre a dor, o medo, o presente e o passado. Sobre a condição humana. Interrogações que estão chegando à docência, aos currículos, à pedagogia. Quando o diálogo é com percursos humanos tão trancados de jovens-adultos populares, essas interrogações podem se tornar mais prementes (2005, p. 39).
 Sendo assim, o aluno após o processo de alfabetização, ou seja, ao apropriar-se da leitura, da escrita e das noções básicas de cálculo tem condições de melhorar o seu conhecimento. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos devem estudar todas as disciplinas citadas no currículo escolar. Pelo fato de ser a Educação de Jovens e Adultos não significa que tenha que realizar um estudo simplificado. Com relação a 9 usar a experiência da turma como base das aulas é indispensável, pois deve-se levar em conta o que o aluno sabe, mesmo que ele não seja alfabetizado, o conhecimento do senso comum muitas vezes é precioso. E, a partir dos conhecimentos prévios, superá-lo e adquirir o conhecimento historicamente acumulado e tido como válido para nossa sociedade.
APRESENTAÇÃO DA PALESTRA ESTRUTURADA
 A Palestra Estruturada (ANEXO II) tem como objetivo refletir sobre os novos desafios do mundo do trabalho e os conhecimentos que permitem a compreensão e a inserção no mundo do trabalho. Tem o tema “ Aprendizagem e geração de renda por meio do reaproveitamento e reciclagem dos resíduos sólidos.
 O foco principal é que todos da EJA tenha consciência que o reaproveitamento do materiais recicláveis, para que tome consciência te viver em mundo sustentável e tirando aproveito transformando materiais que poderia ir para o lixo e transformando em artesanato que pode gerar um renda extra para os alunos.
 Buscar por meio da reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos e sua comercialização o incentivo a inclusão social, e geração de trabalho e renda. Capacitar por meio de oficinas de reciclagem de papel, plástico, metais e vidros.
 Orientar sobre inadequado descarte dos resíduos sólidos e a implementação de medidas que incorporem programas de gerenciamento desses resíduos sejam no campo ou na cidade, seriam de difícil resolução se não relacionarmos com propostas de Desenvolvimento Sustentável, voltadas para com os cuidados inerentes a limitação do Planeta Terra e seus finitos recursos naturais, buscando com isso diminuir o volume de lixo nos aterros controlados, aterros sanitários dos centros urbanos. A disposição final desse lixo, muitas vezes, leva um contingente de pessoas excluídas da sociedade a fazerem do mesmo sua única fonte de renda e sobrevida. 
 No fim do projeto será proposto que todos apresente os matérias confeccionados em uma oficina para que todos da comunidade possa ver e compra os artesanatos confeccionado pelos alunos da EJA , para mostra que o lixo pode sim virar um lindo objeto de luxo.
CONCLUSÃO
 Sabe-se que a escola almeja a formação do ser humano, como define Arroyo (2005, p.39) “um ser concreto que vive num mundo concreto e determinado ideologicamente”. Por isso a escola não pode se ater apenas num aspecto e sim numa totalidade que realmente ajude a formação do ser humano. No caso da EJA, não se pode ter em mente que essa modalidade de ensino é um resumo do que o aluno estudaria no ensino regular, e essa ideia não é aceita por nós. É necessário que alunos, professores e toda comunidade escolar, onde é ofertado a EJA tenha consciência e procurem fazer o melhor para que obtenham o conhecimento científico e historicamente acumulado, e que a aprendizagem dos bancos escolares se estenda para fora dela e vice-versa.
 O que se observa, em geral, é a EJA “deixada de lado”, como uma modalidade de ensino à parte e excluída das atividades escolares e extra-escolares, por achar que não conseguem participar. Ao contrário, os alunos da EJA são competentes e querem condições para aprender, atendo suas especificidades.
 Em suma, foi muito satisfatório a escolha deste tema e da modalidade de ensino, pois, além de conhecer melhor a realidade dos participantes, percebemos que a gestão escolar deve dedicar-se com mais atenção a EJA, pois necessitam de apoio, atenção e precisam conciliar os conteúdos aprendidos na escola com os conhecimentos que trazem da experiência de vida.
REFERÊNCIAS
COSTA, Claudia Borges. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o mundo do trabalho: trajetória histórica de afirmação e negação de direito à educação. Paidéia r. do cur. de ped. da Fac. de Ci. Hum., Soc. e da Saú., Univ. Fumec Belo Horizonte Ano 10 n. 15 p. 59- 83 jul./dez. 2013. Disponível em: . Acesso em: 5 abr. 2017.
PIO, Camila Aparecida. Desafio Profissional de pedagogia: didática da língua portuguesa, educação de jovens e adultos, políticas educacionais, fundamentos da gestão em educação, pedagogia empresarial. Valinhos: Anhanguera Educacional. 10 p. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2017.
ARROYO, Miguel. Educação de Jovens e Adultos: um campo de direitos e de
responsabilidade pública. Belo Horizonte: Dimensão, 2005.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) Brasília: DF,
1996.
CAVALCANTE, Meire. A Educação de Jovens e Adultos. Revista Nova Escola. São
Paulo: Abril Cultural, 2006.
EITERER, Carmem Lúcia; ABREU, Juliana Valéria de. Educação de Jovens e
Adultos. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
ANEXOS
Anexo I – PROJETO DE INTERVENÇÃO
Anexo II – PALESTRA ESTRUTURADA
ANEXO I: PROJETO DE INTERVENÇÃO
TEMA: “A educação e o Mundo do Trabalho”
ALUNO:PATRÍCIA SUIQUER ALVES PEREIRA
São Gonçalo do Abaeté
Novembro 2017
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:
1.1 Tema do Projeto: “A educação e o Mundo do Trabalho”
Nome da Escola: Escola Municipal “Construindo o Saber”
Público Alvo: Turma da EJA
Nome da Empresa parceira: Grupo farropilha
Nome do Pedagogo Responsável: Patrícia Suiquer Alves Pereira
Objetivos do Projeto:
Objetivo Geral: Desenvolvimento integral do aluno, prepará-lo para o acesso às competências básicas, facilitando sua inserção no mundo do trabalho, em estudos superiores e ao mesmo tempo capacitando-o para interagir socialmente, de forma sadia e responsável. Dotá-lo de criatividade e senso crítico para exercer a cidadania de forma plena e digna. Isso inclui ter consciência de que ao ser transformado, possa também transformar a sociedade em que vive.
 Objetivos Específicos:
• Preparar o adolescente/jovem para inserção no mercado de trabalho
através da capacitação;
• Diminuir a exposição do adolescente/jovem a riscos sociais e
pessoais;
• Oportunizar o fortalecimento da autoestima do adolescente /jovem/ adultos; frente às tomadas de decisões na vida profissional.
Relevância do Desenvolvimento do Projeto
 Pautamo-nos na premissa de que a EJA, segundo a LDB 9394/96 no seu artigo 37, “[...] será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental e Médio na idade própria”. Assim essa modalidade de ensino não existe só para contornar a situação, mas sim oferecer a esse alunotodas as oportunidades possíveis para se apropriar dos conhecimentos científicos e auxiliá-lo para que, de fato, participe da vida em sociedade. Só é livre, quem conhece, e, deste modo, dar ao aluno da EJA a sonhada “liberdade”, é possível por intermédio do conhecimento, este que dará a possibilidade de transitar em diversos espaços sociais. A escola que oferece a modalidade da EJA não deve tê-la como mais uma oferta de ensino ou apenas para ter um número maior em sua estatística, mas deve destacar atenção especial.
 Estando definido o público alvo, iniciou-se a aplicação do projeto com o resultado da pesquisa realizada com o objetivo de analisar quem eram os alunos da EJA e, principalmente, sobre as suas respectivas atividades profissionais. Apresentamos cada gráfico, comentamos o coletado e os alunos ficaram indignados com alguns dos resultados e, ao longo da intervenção, começaram a entender o porquê do projeto e a necessidade de melhorar como pessoa e como profissional. Como o foco principal é o trabalho, para esclarecer ilustramos com o gráfico 1 que indica essa informação.
Encaminhamento metodológico
Gráfico 1
O gráfico demonstra a porcentagem dos alunos que exercem uma atividade profissional (63%) e os que ainda não a exercem (37%). 
	Atividade Profissional
	Quantidade de alunos
	Lavoura de café
	37
	Pedreiro 
	18
	Diarista 
	5
	Borracheiro 
	5
	Agente Civil 
	3
	costureira
	4
	Vendedor (a) 
	5
	Operador de máquinas agrícolas 
	2
	Secretária 
	4
	Horticultura (orgânica) 
	1
	Manicure 
	2
	Auxiliar de Enfermagem 
	2
	Caixa (loja, supermercado e outros) 
	3
	Total 
	91
 A segunda atividade da intervenção pedagógica foi o estudo do texto “O Homem e o Trabalho”, de Wilma Colina Mangabeira e Leila Maria Alvarenga Barbosa. Fez-se a leitura do texto (individual e coletiva) e, em seguida, comentou-se 13 sobre o texto e os alunos responderam algumas questões. Os alunos apresentaram algumas dificuldades, principalmente na interpretação, e foi uma oportunidade de trabalhar com esta limitação. 
 Na sequência assistir ao Filme “Serra Pelada” (documentário de Victor Lopes). Após assistir, iniciou-se um debate a respeito do filme: Observar? Como cada um vê essa questão da “Serra Pelada”? Observamos com esta atividade dificuldade dos alunos em se expressarem tanto na forma escrita como oral. 
 As demais de atividade escrita, leituras, filmes, leitura de imagens, também visitamos espaços do trabalhador . Foi proposto um visita na feira de produtores com registros, quanto: os produtos que são vendidos, os preços, a qualidade dos produtos, o local da feira, a organização, para que colete material de bate em sala. Fazer uma palestra sobre “Legislação Trabalhista”, com um advogado. Os alunos demonstraram interesse pelo assunto.
 Realizar atividades sobre “Documentos do Mundo Laboral”. Nesta a previsão era aprender a fazer curriculum vitae, requerimento, ofício, pesquisar anúncio de emprego, responder comunicado, bem como apresentar-se para entrevistas. Foi incluída nessa atividade a leitura e a observação de seus documentos pessoais. Na oportunidade os alunos foram para a sala de informática e iniciaram algumas atividades em sites de oferta de emprego, como enviar Curriculum por e-mail.
 A palestra sobre legislação trabalhista foi a que mais despertou interesse nos alunos. Fazer uma simulação em sala de aula, em que cada aluno faça o papel de empregador (patrão) e os demais possíveis candidatos a uma vaga naquela empresa. Os alunos preenchiam os seus currilucum e se apresentavam, e o empregador fazia algumas perguntas. No que tange ao GTR (Grupo de Trabalho em Rede), teve a sua contribuição no sentido de reforçar a necessidade de trabalhar com os alunos da Educação de Jovens e Adultos os conteúdos curriculares básicos definidos pelas Diretrizes Curriculares . Justifica-se este projeto por complementar o conhecimento dos alunos da EJA, porque a maioria é de adultos e exerce uma atividade profissional, e aqueles que ainda não exercem precisam estar preparados para o mercado de trabalho. 
 Sabe-se que a EJA não é uma escola profissionalizante, mas durante as atividades do programadas para a aplicação do projeto foi possível esclarecer muitas dúvidas a respeito do mundo laboral. Os participantes do GTR foram unânimes em concordar, pois mesmo não estando em sala de aula sabe-se que, quanto mais o professor fornecer atividades diversificadas para o aluno, melhor será a sua aprendizagem, principalmente quando se proporcionam atividades que interessam aos alunos.
Referências
Listagem dos autores utilizados para elaborar o Projeto seguindo as normas da ABNT.
RAMSCI, Antonio. A Alternativa Pedagógica (tradução) Barcelona: Nova Terra,
1976.
HERNÁNDEZ, Fernando. Os Projetos de Trabalho e a Necessidade de
Transformar a Escola. Belo Horizonte: Dimensão, 1998.
LAUDARES, João Bosco. Educação e Trabalho. São Paulo: Dimensão, 1999.
LEAL, Bruno. A Universidade na Educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte:
UFMG, 2000.
MENEZES, Antonio Júlio de. Trabalho e Educação. Belo Horizonte: UFRJ, 2000.
NELSON, Ivaneide Medeiros. Educação de Jovens e Adultos. Revista do
Professor. Ano 11, n. 41, p.23-24, Janeiro/Março, 2005.
NOVAES, Maria Helena. Psicologia da Educação e Prática Profissional.
Petrópolis: Vozes, 1992. 
ANEXO II: PALESTRA ESTRUTURADA
TEMA DA PALESTRA: “Educação e Mundo do Trabalho”

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