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Resumo Direito Penal Aulas 05e 06 Etapas de realizacao do delito Rodrigo Pardal (1)

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo FDS| Disciplina: Direito Penal 
Aula: 05 e 06|Data: 19.08.2017 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
ETAPAS DA REALIZACAO DO DELITO 
1) FASES DO INTERCRIMINIS 
a) Cogitação 
b) Atos preparatórios 
c) Início da execução 
d) Consumação 
e) Exaurimento 
2) TENTATIVA 
a) Infrações penais que não admitem tentativa 
3) DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ 
4) CRIME IMPOSSIVEL 
 Absoluta ineficácia do meio 
 Absoluta impropriedade do objeto 
 Crime impossível e sistema de vigilância 
 Crime impossível por obra do agente provocador 
5) CONCURSO DE PESSOAS 
a) TEORIA ADOTADA 
 Teoria monista ou unitária 
 Exceção a teoria monista 
 Cooperação dolosamente distinta 
 Adoção da teoria 
6) REQUISITOS PARA CONCURSO DE PESSOAS 
a) Pluralidade dos sujeitos 
b) Relevância causal das condutas 
c) Identidade de infração penal 
d) Liame objetivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 6 
 MATERIAL DE APOIO 
 EXAME DE ORDEM 
 
____________________________________________________________________________________________ 
GUIA DE ESTUDO 
 
 
ETAPAS DA REALIZACAO DO DELITO 
 
 
INTERCRIMINIS, diz respeito a etapas ou fases pelos quais passa o crime. 
 
1) Fases do INTERCRIMINIS 
 
a) 1ª Cogitação 
 
 Conceito: É a idealização do crime no plano mental do autor. 
 A cogitação não tem relevância penal. 
 
b) 2ª Atos preparatórios 
 
 Conceito: São aqueles atos materiais voltados a viabilizar a execução. 
(1) Via de regra usados preparatórios não tem relevância penal, contudo podem passar a ter relevância 
quando o legislador antecipar a tutela penal para punir condutas que seriam atos preparatórios de 
outros crimes. 
 
(2) Ex.: 
 -Porte legal de arma de fogo 
 -Associação criminosa (três ou mais) 
 -Organização criminosa 
 -Petrechos para falsificação de moeda-art. 291 CP. 
 -Art. 34 da Lei de drogas. 
c) 3ª início da execução 
 
 Nesta fase a conduta passa a ter relevância para o Direito Penal. 
 
d) 4ª consumação art. 14, I, CP 
 
Dá-se a consumação no momento em que estão presentes ou preenchidos os elementos da definição legal 
de crime. 
 
 
e) 5ª Exaurimento 
 
É o esgotamento do potencial lesivo, após a consumação do crime. 
 O exaurimento se não alterar a tipificação, incidirá na primeira fase da dosimetria como circunstância 
judicial do art. 59, CP. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 6 
 MATERIAL DE APOIO 
 EXAME DE ORDEM 
 
 
2) Tentativa – art. 114, II, CP 
 
É uma causa de diminuição de pena. 
A pena reduzida de 1/3 a 2/3. Na tentativa ou a gente iniciar execução do crime, que não se consuma por 
circunstâncias alheias a vontade. 
Quanto mais perto da consumação, menor é a redução e quanto mais longe da consumação, maior a 
redução. 
 
INFRAÇÕES PENAIS QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA. 
 
 
 
-Crime culposo: 
-Contravenções penais: 
-Crimes preterdoloso: 
 São os que têm dolo no antecedente a culpa no consequente. 
 Exemplo clássico do crime preterdoloso art. 129 § 3 CP - lesão corporal com resultado morte. 
 
-Crimes unissubsistêntes. 
 
 São aqueles que são praticados por um ato que não pode ser fracionado. 
 Exemplo: crimes contra a honra, praticados verbalmente e crimes homicídios próprios. 
-Crimes habituais: 
 São aqueles que se caracterizam pela reiteração da prática delitiva. 
 Exemplo: 
 -casa de prostituição art. 229 
 -Exercício da ilegal da medicina art. 282 
 -Curandeirismo-art. 284 
 
3) DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ- ART. 15, CP. 
 
a) O agente inicia a execução de um crime não se consuma, por ato voluntário. 
b) Basta que o ato seja voluntário ele não precisa ser espontâneo. 
c) Na tentativa gente quer, mas não pode. 
d) Já nestes casos ou a gente pode, mas não quer. 
e) Estes institutos têm como premissa a não ocorrência da consumação. 
 Na desistência voluntária o agente não esgota os atos executórios. 
 No arrependimento eficaz ele esgota os atos executórios. 
 Na desistência voluntária basta atitude negativa, basta que ele cesse. 
 Já no arrependimento eficaz, exige-se uma atitude positiva, ou seja, o agente deve agir para evitar o 
resultado. 
DESISTENCIA VOLUNTÁRIA ARREPENDIMENTO CAPAZ 
NÃO ESGOTA ESGOTA 
NEGATIVA POSITIVA 
São: 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
4 de 6 
 MATERIAL DE APOIO 
 EXAME DE ORDEM 
 
 
 
O agente será apenas beneficiado por tais institutos se o resultado não ocorrer. 
 
 
 
 
 O agente responde pelos atos praticados. 
 
Ex.:- lesão corporal, disparo ilegal de arma de fogo e etc. 
Nestas hipóteses o agente não responderá pela tentativa. 
 
 
 
 Ponte de ouro. 
 
 
4) CRIME IMPOSSÍVEL - art. 17 CP. 
 
1) Também chamado de tentativa inidônea. 
Trata-se de causa e de exclusão da tipicidade material, pois não há risco de lesão para o bem jurídico. 
 
A análise do crime impossível deve ser feita em relação a um bem jurídico específico, a arma de brinquedo não 
é apta a causar a morte mediante disparos, mas é apta a intimidar e caracterizar um roubo. 
 
a) Espécies: 
 
01-absoluta Ineficácia do meio, 
(1) Eles referem-se ao meio empregado para a prática do crime. 
b) Exemplo: envenenar alguém com farinha sem glúten. 
 
c) Absoluta impropriedade do objeto. 
Objeto é o objeto material do crime, ou seja é a coisa ou pessoa sobre a qual recai a conduta do agente. 
Exemplo: matar uma pessoa que já está morta. 
 
2) Se for relativa:- exemplo: roleta russa. 
 Se o resultado não ocorrer, o agente responde pela tentativa. 
 
 
 
CRIME IMPOSSÍVEL E SISTEMA DE VIGILÂNCIA. 
 
O STJ entende que nos casos de sistema dor de vigilância, no qual se monitora a conduta do agente, não 
há que se falar em crime impossível, pois não existe sistema de vigilância perfeito nessa hipótese o agente 
responde por tentativa. Súmula 576 STJ. 
Consequência 
Estes institutos são chamados de 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
5 de 6 
 MATERIAL DE APOIO 
 EXAME DE ORDEM 
 
 
CRIME IMPOSSÍVEL POR OBRA DO AGENTE PROVOCADOR 
 
Flagrante preparado ou provocado Súm. 145 STF. 
 
Haverá crime impossível quando a gente praticar a conduta provocada pelo agente policial. Só haverá crime 
impossível quando a conduta que foi objeto da provocação, pois nada impede que o agente responda, por 
outro verbo que tenha praticado. 
 
5) CONCURSO DE PESSOAS 
 
 
 
(a) TEORIA MONISTA UNITÁRIA. ART. 29 
 
O crime embora praticado por diversas pessoas permanece único e indivisível, de modo que todos respondem 
pelo mesmo crime, mas cada um na medida de sua culpabilidade. 
 
Todos respondem pelo mesmo crime, mas não necessariamente terão a mesma pena. 
 
(b) EXCEÇÕES A TEORIA MONISTA 
 
1. Cooperação dolosamente distinta - art. 29 § 2, CP 
 
Se o agente combina de praticar crimes menos grave, responde apenas por este, não podendo ser 
responsabilizado por algo que vai além do seu dono. 
 
2. Adoção da teoria 
 Pluralista em tipos autônomos 
Art. 124 - Alto aborto 
 
 Sujeito ativo = gente 
 Provoca 
 Ou 
 Consente-(exceção devido esse verbo) 
 
Auto-aborto do art. 124 e aborto praticado por terceiro com consentimento da gestante do artigo 126. 
 
 
 
 Corrupção ativa -funcionário público - art. 333 CP 
 Corrupção passiva - funcionário particular art. 317 CP 
 
6) REQUISITOS PARA CONCURSO DE PESSOASTEORIA ADOTADA 
Outro exemplo 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
6 de 6 
 MATERIAL DE APOIO 
 EXAME DE ORDEM 
 
1. Pluralidade de sujeitos: a denúncia deve individualizar a conduta de cada um deles, sob pena de ser inepta. 
 
2. Relevância causal das condutas. 
Se a colaboração não tiver qualquer relevância para a empreitada delitiva, o agente não será 
responsabilizado. Nesse caso ocorre a chamada participação inócua. 
Se a conduta do agente tiver uma relevância reduzida incidira a participação do menor importância do art. 
29 e § 1, que é causa de diminuição de pena. 
 
3. Identidade de infração penal. 
Os esforços devem convergir para prática de um mesmo crime. 
 
4. Liame subjetivo. 
É o acordo de contratos, é o vínculo psicológico entre os agentes. 
Não há necessidade de premeditação onde os indivíduos podem combinar o momento da prática.

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