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Estabilidade Longitudinal

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Arquitetura Naval e Offshore
Estabilidade Longitudinal
Caimento (Trim) 
(apopado / derrabado / trim pela popa)
(abicado / trim pela proa)
(compassado / quilha paralela / aguas parelhas)
		É a diferença entre os calados na perpendicular de ré e na perpendicular de vante de qualquer plano de flutuação, medidos em relação à linha de referencia de calados adotada
LCF (centro de flutuação na longitudinal)
		LCF é o centroide do plano de linha de flutuação e é o eixo sobre o qual o navio se inclina gerando o trim quando uma massa é adicionada, removida ou transportada longitudinalmente.
LCF
Calado médio verdadeiro
Calado médio verdadeiro
Calado aré 
Calado avante
Linha d’água
Calado
Posição do 
Calado médio
verdadeiro
(S): diferença de calado no LCF e Calado a meia nau.
(d): distancia do LCF a meia nau.
(T): trim em centímetros.
(L): comprimentos entre perpendiculares do navio.		
Metacentro Longitudinal
		Suponhamos um navio em aguas parelhas em que B é seu centro de carena. Se aplicarmos ao navio uma rotação ao redor de seu eixo transversal, de modo que seu volume deslocado não sofra variação, o centro de carena será agora B’.
		O deslocamento não sofre alteração e sua linha de ação que outrora passava por B passa agora em B’. Assim a nova linha de ação cortará a linha de ação anterior em um ponto ML, que dependerá do ângulo de inclinação longitudinal. Quando θ é pequeno (até 8º) o ponto ML é praticamente invariável, recebendo o nome de metacentro longitudinal.
Raio metacêntrica longitudinal
		O metacentro longitudinal possui propriedades análogas as do metacentro transversal, o que ocorre também com a distancia BML, agora chamada de raio metacêntrico longitudinal.
Nota: Efeitos de superfície livre são desprezados na estabilidade longitudinal
Altura metacêntrica longitudinal
		Seguindo o raciocínio análogo à estabilidade transversal, a estabilidade longitudinal de uma embarcação depende do sinal dado à distancia GML, chamada de altura metacêntrica longitudinal.
		Na estabilidade longitudinal o ponto ML fica sempre acima da G, senso assim a altura metacêntrica longitudinal  é sempre positiva. Isto ocorre porque o momento de inércia IL é sempre grande consequentemente o BML também.
		Já que BML é muito grande podemos considerar o valor da altura metacêntrica longitudinal GML igual ao do raio metacêntrico longitudinal  BML. 
Trim devido ao movimento longitudinal de massas a bordo
Momento para gerar trim de 1 cm
Exemplo
Exemplo: Em uma chata que encontra-se flutuando em água doce, se move um peso de 10 t a uma distancia de 15m. Determinar o trim produzido
 Área do plano de flutuação 
Efeito da adição de pequenas massas
	É útil assumir que quando uma pequena massa é adicionado ao navio ela é inicialmente colocada no centro de flutuação e então é movida para vante ou para aré assumindo assim sua posição final. Assim, o efeito de uma massa adicionada no calado podem ser divididos em:
Aumento do calado 
Mudança do trim devido a movimentação de massa no sentido longitudinal.	
	O aumento do calado pode ser encontrado dividindo a massa pela TPC (toneladas por centímetro de imersão).
	
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Movimentação de Cargas a Bordo
Análise dos parâmetros
Previsão das novas condições de Flutuação e Estabilidade
Movimentação de carga a bordo
 Banda e trim
 Calado à ré e à vante
 Calado nos bordos
Procedimento
Movimentação vertical da carga: g1  g2
Movimentação longitudinal: g2  g3
Movimentação transversal do peso: g3  g4
Modificação apenas do KG.
A embarcação continua sem banda, mas adquire trim (exercício anterior).
A embarcação adquire banda (primeiro exercício de hoje).
Arquitetura de Sistemas Oceânicos I, 2009
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Movimentação de Cargas a bordo: Exercício
1) Considere o navio de carga geral Permabru de 161 metros de comprimento, cujas curvas hidrostáticas serão fornecidas na aula. 
(Obs.: No gráfico de deslocamento x calado, eixo x está escrito x104. Leia-se: 103.)
O Permabru tem centro de gravidade em uma altura de 6,0 metros e flutua inicialmente com um calado de 9 metros, sem trim ou banda.
Uma carga de 3000 ton., que se encontrava na intersecção da quilha com vertical que continha o CG inicial, é reposicionada 8 metros à vante da seção mestra, 12 metros acima da linha de base e a 2 metros da linha de centro. 
Pede-se determinar:
o ângulo de banda tomado
os novos calados à vante e à ré
Procedimento para Problemas de Trim
Fazer um esboço das informações fornecidas. Dando valores.
2. Estimar o aumento do calado, Lembrando-se de converter as unidades em metros.
3. Calcule a variação de Trim. Converter unidades para metros.
5. Coletar todos estes valores em conjunto para estimar o calado nas perpendiculares da seguinte forma: Calado em uma perpendicular = calado original + variação do calado
6. Na prática, é comum arredondar os valores finais em duas casas decimais.

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