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Relatório final estágio1

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FAGOC
Curso de Bacharelado em Psicologia
Carolina Navarro de Assis
ORIENTADOR: Prof. Dr Luiz Claudio Ferreira Alves
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
Relatório final de Estágio Supervisionado Básico I – Psicologia Escolar, apresentado ao curso de bacharelado em Psicologia da Faculdade Governador Ozanam Coelho, como requisito parcial para o processo de obtenção do título de Bacharel em Psicologia.
Orientador: Prof. Dr Luiz Claudio Ferreira Alves
Ubá - Novembro de 2016
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
	IDENTIFICAÇÃO
	Estágio supervisionado: ( X ) BÁSICO ( ) CONCENTRADO - Semestre: ( ) 1 ( X ) 2 Ano: 2016
 (X ) I ( ) II ( ) III ( )IV ( ) V 
	Aluno: Carolina Navarro de Assis
Local: Dulcineia Serrato, Avenida Domingos Peluso, 228 , Bairro Vila Regina. Telefone : (32) 3539-6714
Supervisor: Prof. Dr Luiz Claudio Ferreira Alves
Objetivo: Análise da instituição como um todo para possíveis intervenções 
	DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO
	Meu primeiro dia de estágio na instituição ocorreu no dia 17/10. Após varias tentativas de contato sem sucesso, consegui conversar com o psicólogo do Caic – Centro Assistência Integral a Criança, que concordou com a minha ida e a de meu colega de estágio para conversamos com o diretor. 
A creche fica dentro do espaço do CAIC onde funcionam escolas de ensino fundamental, maternal a partir dos três anos e maternal de 0 a 2 anos,no qual o estágio foi realizado. 
No dia do encontro fomos direcionados até o diretor do CAIC, que nos atendeu juntamente com o psicólogo Leandro e ele nos orientou a procurar a diretora do maternal onde realizaríamos o estágio. Quando estávamos indo ao encontro dela juntamente com o diretor e psicólogo, duas funcionárias que conversavam no corredor e ouviram a conversa nos orientaram que deveríamos ser direcionados à supervisora, responsável por nos receber. Fomos levados até ela e houve certa demora em nos atender, quando fomos autorizados a entrar, ela já estava em pé e a conversa se estendeu assim. Explicamos para ela o que faríamos ali e ela foi conversando já saindo da sala e indo em direção ao refeitório. A supervisora foi bem receptiva, no entanto quase não nos deixava falar. De início já nos relatou sobre uma criança e que ela já havia feito um encaminhamento dela para o CAEE - Centro de Atendimento Educacional Especializado, mas que ainda aguardava resposta e de outro aluno “que quando olhava para ele parecia que ele tinha algum problema, mas que ele era normal”. Entre as pausas das falas dela sobre as demandas íamos falando sobre as questões do contrato verbal do estágio, como horários, anotações, fotos do espaço físico, observação da escola. Ela nos deu total autonomia e nos sugeriu de irmos aos dois turnos também, já que a maioria das salas só possui atividades de ensino no período da manhã. Aceitamos a sugestão. 	
Estava no horário do almoço as 15:00 e as crianças logo começaram a sair, os olhares delas eram curiosos, já os das cuidadoras, professoras e funcionárias eram desconfiados. A supervisora avistou o aluno sobre o qual havia falado e queria nos mostra-lo, então foi até onde ele estava sentado, chegou perto dele como quem nada queria e voltou. Nesse dia ela pediu para ficarmos na sala dele para observá-lo. Como ela estava em pé conversando conosco e parecia atarefada, concordamos em ficar na sala dele. 
Após o período do almoço ela nos indicou a sala dele e o encontramos fugindo da professora em uma área verde atrás das salas (vide anexo I), estava atrás da árvore e a professora tentava, sem êxito, pegá-lo. A supervisora chamou a atenção dele, nos mostrando. Ele ficou curioso e veio até nós, mas sem a professora.
Nesse dia ficamos na sala dele como ela pediu, interagimos com as crianças, conversamos, mas eles estavam curiosos com nossa presença e queriam nossa atenção de todas as formas. Uma cuidadora leva as crianças para ir ao banheiro, primeiro as meninas, depois os meninos. Estão aprendendo a usar o banheiro e deixar de usar fraldas.A outra cuidadora fica em sala. Esse período da tarde é só para dormir e brincar, não possui outras atividades.
 O aluno indicado pela supervisora, como quaisquer das outras crianças é ativo e arteiro, eis o “problema” relatado pela supervisora. Ele é fujão, se vê a porta ou portão da escola aberto ele foge, o que é típico de criança.
Na hora de irmos embora, a cuidadora abriu a porta, nos despedimos das crianças. Ele fugiu. A professora chamou por ele várias vezes e ele não atendeu. Visto isso, o chamamos para lhe mostrar uma caneta que usávamos para que fizessem desenhos numa folha branca, quando ele viu, veio, mas teve o cuidado de passar longe da cuidadora. Vinha em direção a nós, porém olhando para ver se ela iria fazer alguma coisa. Fomos com ele até a sala e nos despedimos.
Após esse contato, todas as demandas sumiram. 
	PROCEDIMENTO E INTERVENÇÃO
	 Na instituição tivemos alguns problemas de comunicação. Se no primeiro momento a supervisora nos passou um caso específico de uma criança, após isso, ela nos deu a impressão de escola perfeita. Perguntávamos sobre o funcionamento da escola, sobre os professores e alunos e eram somente elogios. Prosseguimos na observação de toda a instituição, acompanhamos mais uma sala em específico, pois no período da tarde em que íamos, as crianças estavam dormindo. Apenas numa sala, que só funcionava no período da tarde, as crianças faziam algumas atividades.
Nossa proposta seria realizar uma intervenção com os professores e cuidadoras no geral, permitir que elas expusessem suas opiniões sobre a pedagogia aplicada na escola, nesse caso a Valdorf, (algumas professoras relataram que não concordam com a pedagogia), para poderem acrescentar algo aos métodos de ensino/aprendizagem, falar das relações entre elas e as crianças, entre elas mesmas, relação com os pais, ( elas se queixam que os pais muitas vezes mandam as crianças passando mal pra a escola, não cuidam direito, etc .) ter uma roda de conversa, mas até o momento não foi possível. 
	ANÁLISE E DISCUSSÃO
	O estágio escolar proporcionou uma vivência prática do campo de trabalho e das relações presentes dentro da instituição de ensino. As relações de poder ficaram clara para nós, e estávamos incluídos nela. Os alunos tinham medo das professoras/cuidadoras e nós causamos medo nelas. Tentamos deixar claro para a supervisora o nosso papel ali, o nosso objetivo não era nem fiscalizar, muito menos punir ou levá-las a qualquer tipo de punição, mas ela preferiu alertar o grupo de professoras/cuidadoras/estagiárias que atuam ali.
 A sensação é de frustração, as expectativas eram de poder ter a confiança das pessoas que estavam ali, porém os olhares eram de que estávamos incomodando, de desconfiança, o que não é surpresa. Durante a nossa observação e conversas com professoras e cuidadoras, notamos uma dificuldade nas relações interpessoais e na comunicação, elas se criticam bastante. Mesmo tendo que seguir a pedagogia inserida na escola, cada uma possui uma maneira de ensinar, de se portar em sala de aula e com os alunos, e isso cria alguns conflitos entre elas. 
Segundo relato de uma das cuidadoras, a supervisora fez uma reunião após nosso primeiro contato e disse para elas terem cuidado com tudo que faziam e falavam com as crianças, pois nós estávamos lá “observando” tudo. Ela nos disse, ainda: “aqui é uma falsidade só, tão tudo com cara de boazinhas porque vocês estão aqui, senão...”. Acredito que isso tenha atrapalhado bastante nossa relação e interação dentro da escola. Na visão delas estávamos lá para fiscalizar o trabalhos que elas faziam, criando uma barreira entre elas e nós.
A instituição em geral é bacana. O espaço físico é amplo e elaborado para dar autonomia às crianças. Os métodos de ensino/aprendizagem também dão autonomia a elas, que criam desenhos livres, pintam, modelam, tudo sozinhos. A sala que nós acompanhamos, apesar de bem novos, possuium trabalho em equipe incrível. A professora é rígida, sabe mantê-los “na linha”, como ela diz, mas eles possuem uma relação afetiva muito boa.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	ALVES, Luiz Claudio. Psicologia escolar: a re-definição de uma prática. Psicologia & Educação. Revista da Associação Brasileira de Psicologia Social, a. V, n. 8, 1989-1990.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Coleção Leitura. 1996.
MACHADO, Adriana. Psicologia, trabalho institucional e medicalização: perigos e apostas. Psicologia e educação. Série ABEP Formação. 2011.
WEISZ, Telma. Emilia Ferreiro: A construção do conhecimento Memória da Pedagogia. Mente e Cérebro. Ed. nº 5. 2005.
ZANELLA, Andréa. Psicologia social e escola. Psicologia social contemporânea. 15. Ed. Editora Vozes Ltda. Petrópolis. 1998.
	Carga horária de prática: 35 (anexar documento comprobatório)
Carga horária de supervisão: 20 horas
Carga horária total: 55 horas
	Campo específico da supervisão de estágio (FAGOC)
	 ( X ) Aprovado ( ) Reprovado
Obs.: (Caso de reprovação, informar o motivo): ________________________________________________
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Assinatura do aluno
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Assinatura do Prof. Supervisor de Estágio Assinatura do Coordenador de Curso
ANEXO I
Descrição física da creche
Referente ao espaço físico, ao entrarmos na instituição nos deparamos com portão azul, uma placa grande em formato de lápis nas cores vermelha e amarela, colunas com quadrilhos amarelos, quadrilhos azuis na parte inferior da parede e nas laterais da parte superior. Adentrando na instituição passamos por um espaço cercado por grades, telas e portão todas da cor azul onde os pais e responsáveis aguardam as crianças quando vão buscá-las. Após esse portão é que estamos realmente dentro da instituição. A secretaria, diretoria, recepção e sala de professores ficam em uma estrutura separada. 
A recepção é composta por bancos de concretos revestidos de quadrilhos azuis e almofadas de assento e encostos, vermelhas. Uma coluna na cor amarela possui uma placa de vidro com as informações da inauguração da creche, de outro lado um filtro elétrico, e no outro, uma pia com porta copos e porta papéis. 
A sala da secretaria possui uma mesa com telefone e afins, uma máquina copiadora, mais duas mesas, uma redonda e uma quadrada, uma mesa com computador e um armário de aço trancado à chave.
Na sala dos professores há uma geladeira branca, uma mesa quadrada com oito cadeiras, um quadro de avisos e de aniversariantes do mês, uma lixeira grande na cor azul, armários de aço para guardar objetos trancados, ventilador de pé e garrafas de café. 
A sala da diretoria não funciona, a supervisora disse “aqui todos trabalhamos juntos”. A sala possui apenas uma televisão e alguns colchões empilhados como os que as crianças usam.
Nos corredores dessas salas há um cartaz com um aviso: “Proibido o uso de celulares durante o horário de serviço”.
Saindo dessa estrutura se localiza o refeitório, composto por 9 mesas brancas e 10 bancos na altura das crianças, um canteiro e um parquinho com brinquedos de plástico com escorregadores, casinhas e brinquedos que balançam. Há uma amarelinha desenhada no piso de cimento grosso do refeitório, no entanto é parcialmente encoberta pelos escorregadores.
As salas e cozinha ficam ao redor do refeitório. De um lado do refeitório ficam a cozinha e o lactário, no entanto ainda não tivemos acesso. As funcionárias usam uniformes brancos (blusa e calça) e touca. São quatro funcionárias responsáveis pelo trabalho. 
Nesse mesmo lado fica a sala do berçário I, de 0 a 1 ano, e duas salas do berçário II, de 1 a 2 anos. Todas são compostas por colchões na cor azul onde as crianças ficam, bancadas para troca de fraldas, armários, pias, e brinquedos. Essas salas diferentes das outras possuem banheiros integrados em seu interior. 
Atravessando o corredor que interliga esse lado ao outro se localizam as salas de maternal II. São quatros salas de período integral e uma que funciona somente à tarde. Todas as salas possuem colchões e tatames na cor azul, onde as crianças dormem e brincam, respectivamente. Uma porta nos fundos que dá acesso a uma pequena área onde são penduradas toalhas e roupas, desenhos livres feitos pelas crianças, colados na parede ou pendurados por uma corda, armários, pias e todas as portas, incluindo do berçário, são amarelas com detalhes azuis. Não possuem janelas, apenas basculantes de vidros. As salas são bem quentes, umas das cuidadoras do berçário brincou dizendo que estavam no “caldeirão do Huck”.
Os banheiros são separados por masculino e feminino e tudo é composto para autonomia das crianças. Os sanitários, pias, chuveiros são bem baixinhos, onde elas podem ir sozinhas sem ajuda, salvo alguma exceção.
Atrás das salas há uma área verde com uma árvore grande e um espaço retangular de areia. Inicialmente, pensamos que essa área poderia oferecer certo risco às crianças, pois nos pareceu aberta para a mata. Porém, após algumas visitas e de uma podagem feita por um funcionário da escola, percebemos uma grade que impedia o acesso à mata. Não há objetos na área verde, é uma área aberta e descoberta com o espaço da areia. Esse local está localizado no final da creche.
A escola é composta por 5 professoras, 13 cuidadoras , 10 estagiárias e 1 supervisora. A diretora atua na outra creche também. As professoras vão pela manhã para dar atividades de ensino, no período da tarde vão as cuidadoras e estagiárias, duas por sala. Exceção da sala que só funciona a tarde, nesse caso a professora vai a tarde e recebe auxilio de uma estagiária dos berçários que possuem três cuidadoras por sala. A maioria dos funcionários são mulheres, desde as funcionárias da cozinha até à direção, os únicos homens que vimos trabalham como zeladores dos prédios.
ANEXO II
Fotos da instituição e atividades
	Relatório Final de Estágio
	1

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