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FISIOLOGIA VEGETAL: FOTOSSÍNTESE – Parte II Prof. Leandro Paiola Albrecht, D.Sc., M.Sc., Eng. Agr. - UFPR Prof. Valdir Zucareli, D.Sc., M.Sc., Biólogo - UEM Profa. Patrícia da Costa Zonetti, D.Sc. M.Sc., Bióloga - UFPR UFPR – Campus Palotina UEM – Campus Umuarama METABOLISMO CMETABOLISMO C33 ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C3C3 • Ciclo de Calvin: 3 estágios – Carboxilação do aceptor de CO2, ribulose-1,5- bifosfato, formando duas moléculas de 3- fosfoglicerato, o primeiro intermediário estável do ciclo de Calvin – Redução do 3-fosfoglicerato, produzindo gliceroldeído-3-fosfato, um carboidrato – Regeneração do aceptor de CO2, ribulose-1,5- bifosfato, a partir do gliceroldeído-3-fosfato Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C3C3 • A reação de carboxilação (estádio I) é catalisada pela enzima ribulose bifosfato carboxilase/oxigenase • Localizada nos cloroplastos • ribulose bifosfato carboxilase/oxigenase também é conhecida como Rubisco • A reação de carboxilação é favorecida pela alta afinidade da rubisco pelo CO2 • A Rubisco representa ~40% das proteínas presente nas folhas • Considerada a proteína mais abundante no planeta Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- C3C3 Figura: Ciclo de Calvin & Benson Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- C3C3 Ciclo de CalvinRuBP 5 C CO2 Ceto-ácido 6 C 2-3PGA 3 C 2 ATP 2(3-PGALD) 3 C 2 NADPH+H Triose Hexose Rubisco 1 ATP 2-1,3BPGA 3 C Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C3C3 Carboxilação Redução Regeneração Carboxilação Estágio I: Fixação (assimilação) do carbono. Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C3C3 3-Fosfoglicerato quinase NADPH-Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase Enzimas: Estágio II: Redução Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Absorção contínua de CO2 exige que o aceptor RuBP seja regenerado Estágio III: Regeneração Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Ciclo de Calvin6 RuBP 5 C 6 CO2 6 Ceto-ácido 6 C 12-3PGA 3 C 12 ATP 12(3-PGALD) 3 C 12 NADPH+H 2 Trioses Hexose Rubisco 6 ATP 12-1,3BPGA 3 C 3 ATP + 2 NADPH por molécula de CO2 reduzida Albrecht & Zucareli (2012) CICLO DE CALVIN CICLO DE CALVIN -- BALANBALANÇÇO FINALO FINAL Conversão de Conversão de 33 molmolééculas de COculas de CO2 2 e e 11 molmoléécula de fosfato em cula de fosfato em 11 molmoléécula decula de triose fosfato, com atriose fosfato, com a regeneraregeneraçção daão da ribulose ribulose 1,51,5 bifosfato. bifosfato. Consumo:Consumo: 33 COCO2 2 fixados: gasto de fixados: gasto de 66 NADPH e NADPH e 99 AT P. AT P. RegeneraRegeneraçção do ATPão do ATP 99 ADP + ADP + 88 PPii = = 88 ATP.ATP. ((O nono O nono PPii vem dovem do citosol, atravcitosol, atravéés dos do sistema antiportesistema antiporte PPii--triosetriose). ). Ribulose 1,5-bifosfato Ribulose 5-fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Diidroxiacetona fosfato Gliceraldeído 3-fosfato Diidroxiacetona fosfato 1,3-bifosfoglicerato 3-fosfoglicerato Gliceraldeído 3-fosfato Ferrarese Filho (2009) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 • Ciclo Fotossintético Oxidativo C2 do Carbono – Fotorrespiração • Rubisco: ribulose bifosfato carboxilase/oxigenase • Catalisa reação de carboxilação/oxigenação da RuBP • Processo em direção oposta à fotossíntese causando perda de CO2 fixado pelo ciclo de Calvin Albrecht & Zucareli (2012) Enzima rubisco: carboxilase e oxigenase Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 • Ocorre unicamente na presença de luz • A intensidade depende da temperatura e da concentração de O2 • É a liberação de CO2 funcional e metabolicamente ligada à fotossíntese • A inibição é proporcional à concentração de O2 nos cloroplastos • Diminui à medida que aumenta concentração de CO2 Albrecht & Zucareli (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 • Solubilidade do CO2 e O2 em função da temperatura • A concentração de CO2 na solução em equilíbrio com o ar decresce mais rapidamente com o aumento da temperatura do que o O2 • A razão CO2/O2 decresce com o aumento da temperatura, aumentando a disponibilidade relativa de O2 para a RubisCO no estroma. • Assim a fotorrespiração aumenta com o aumento da temperatura Albrecht & Zucareli (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 • De duas moléculas de 2-fosfoglicolato (4C), é recuperado uma molécula de 3PGA (3C) e perdido uma molécula de CO2 • O ciclo oxidativo funciona como uma operação de rescaldo para recuperar o C perdido durante a fotorrespiração • Carboxilação e oxigenação estão intimamente ligadas • A cinética entre os dois ciclos é determinada por 3 fatores: – Propriedades cinéticas da rubisco – Concentração do substrato CO2 e O2 – Temperatura Albrecht & Zucareli (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 Cloroplasto Mitocondria Peroxissomo Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 Cloroplasto Peroxissoma Mitocondria Adaptado por Albrecht & Zucareli (20112 + cloroplasto CO2 (difusão) Ciclo de Calvin Ribulose 1,5-difosfato 2 (3-fosfoglicerato)+ RubiPcase O2 (difusão) 2 (Ribulose 1,5- difosfato) RubiPoxi 2 (3-fosfoglicerato)2 (glicolato) mitocôndria peroxisomo 2 (glicolato) 2 (glioxilato) 2 (glicina) 2 O2 -cetoglutarato glutamato serina hidroxipiruvato glicerato -cetoglutarato glutamato NAD(P)H + H+ NAD(P)+ 2 (glicina) serina CO2 glicerato 3-fosfoglicerato ATP ADP + FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– C2C2 10 C 4 C 6 C 3 C Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) Ribulose 1,5-bifosfato 3-Fosfo- glicerato Fosfoglicolato Glicerato Glicolato Estroma do cloroplasto Ciclo de Calvin Peroxissomo Glicina Glioxalato GlicolatoGlicerato Hidroxipiruvato Serina Transaminação 2 Glicinas Glicina descarboxilas e Serina CO2 liberado na fotorrespiração Mitocôndria Peroxissomo Glicina Glioxalato Glicolato Glicerato Hidroxipiruvato Serina Transaminação Ribulose 1,5-bifosfato 3-Fosfo- glicerato Fosfoglicolato Glicerato Glicolato Estroma do cloroplasto Ciclo de Calvin Ciclo de Calvin ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão • Muitas plantas não fotorrespiram, fotorrespiram pouco ou não apresentam fotorrespiração aparente • A ausência da fotorrespiração é devida a um mecanismo de concentração de CO2 no ambiente da rubisco, suprimindo assim, a reação de oxigenação • Mecanismos para concentrar CO2 – Bombas de CO2 na MP (algas, cianobactérias e plantas aquáticas) – Fixação fotossintética do carbono via C4 – Metabolismo ácido das crassuláceas (CAM) Albrecht & Zucareli (2012) • Algumas gramíneas como o milho, a cana de açúcar e o sorgo são denominadas plantas C4, por fixarem o CO2 no oxalacetato (que possui 4 C) ao invés de utilizarem o 3-fosfoglicerato (3 C). • Plantas C4 crescem em ambientes com temperatura e luminosidade altas. • O processo de fixação se dá pela via Hatch-Slack e caracterizam-se por altas velocidades de crescimento e fotossíntese, e baixa perda de água. • A fotossíntese nestas folhas envolve dois tipos celulares: célula s mesofílicas e células envoltórias do feixe vascular. Célula de mesófilo (topo) e cloroplastos de uma célula do feixe vascular de sorgo Plantas tropicais desenvolveram meios de contornar o problema. Anatomia de Kranz no milho (C4Anatomia de Kranz no milho (C4) Célula do mesófilo Célula envoltória do feixe Ferrarese Filho (2009) Célula do mesófilo Piruvato fosfato diquinase PEP carboxilase Malato desidrogenase MalatoPiruvato Fosfoenol piruv ato Oxaloacetato Piruvato Enzima málica 3-fosfogliceratoRibulose 1,5-bifosfato Trioses fosfato Célula envoltória do feixe Membranas plasmáticas Malato atmosférico Via HatchVia Hatch--SlackSlack Ferrarese Filho (2009) METABOLISMO CMETABOLISMOC44 ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • 1965: observaram que gramíneas de origem tropical (cana-de-açúcar e milho) apresentavam primeiro composto estável de quatro carbonos • AOA (ácido oxaloacético) que é rapidamente convertido à ácido málico ou aspártico • Grupo C4 • Embora um número considerável de gramíneas apresentem metabolismo C4 há muitas gramíneas C3 e muitas eudicotiledôneas C4 • Ocorre em 5% de todas as espécies Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • Plantas chamadas C4 apresentam as seguintes características: – Reduzem CO2 nas células da bainha vascular – Anatomia característica das plantas C4 (Kranz, coroa em alemão) – Esforço cooperativo entre tipos de células Albrecht & Zucareli (2012) Folha de cana-de-açúcar Poa sp (gramínia C3) Dicotiledônea C4 Anatomia caracterAnatomia caracteríística das plantas C4stica das plantas C4 Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) C4C3 Estômatos C3 Epiderme superior Cél. Mesofilo (fixação do CO2) Vasos Bainha vascular Ciclo de Calvin Epiderme inferior Estômatos Estômatos Células da bainha vascular Amido Cél. mesófilo Células do mesofilo Onde ocorre o ciclo de Calvin Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) CO2 H2O HCO3 Transportador de CO2 Meio externo PEP mesofilo Bainha CO2 Transp. CO2 Transp. CO2 Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • 1. Fixação do CO2 • 2. Transporte para bainha vascular • 3. Descarboxilação do ácido C4 • 4. Transporte do composto com 3 C (alanina ou piruvato) para o mesofilo Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • 1. Fixação do CO2 – Anidráse carbônica converte CO2 a carbonato (HCO3) – Enzima fosfoenolpiruvato carboxilase (PEP-case) – Primeira carboxilação - forma oxaloacetato - AOA • Ocorre no citosol das células do mesofilo e é uma reação irreversível • O AOA é um produto pouco detectável na fotossíntese devido sua rápida conversão em ácido málico ou aspártico (transportado até às células da bainha) Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • 2. Transporte para bainha vascular – A formação de Malato é catalisada pela malato desidrogenase localizada no cloroplasto (NADPH) – O AOA é transportado até o cloroplasto via antiporte (AOA-Malato) – A formação de aspartato ocorre no citosol e requer um aminoácido (alanina) como fonte de grupo amino (transaminação) Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • 3. Descarboxilação do ácido C4 • Em função dos mecanismos descarboxilação o grupo C4 pode ser dividido em três subgrupos: – 1 – formadores de malato, que utilizam a enzima málica dependente de NADP+ (NADP-ME) – Formadores de aspartato, que utilizam a enzima málica dependente de NADP+ (NADP-ME) – Formadores de aspartato, que utilizam a enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPcarboxicinase) • Mais de um mecanismo pode ser encontrado numa mesma planta • Nos três o piruvato é convertido em PEP com gasto de ATP Albrecht & Zucareli (2012) Martinez (2004) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • Primeiro grupo • Formadores de malato, que utilizam a enzima málica dependente de NADP+ (NADP-ME) – O malato (na célula da bainha) é descarboxilado para CO2 e piruvato pela enzima málica (NADP-ME) – O NADPH formado por essa enzima serve pra reduzir o 3-PGA em 3-PEGald no ciclo de Calvin Albrecht & Zucareli (2012) VIA MALATO: ENZIMA MVIA MALATO: ENZIMA MÁÁLICA DEPENDENTE DE NADPLICA DEPENDENTE DE NADP++ PEP = fosfoenolpiruvatoEnzima málica dependente de NADP+ 1 2 3 4 PEP carboxilase Malato desidrogenase Piruvato fosfato diquinase CO2 CÉLULA DO MESOFILO CÉLULA DA BAINHA HCO3 - oxaloacetato malato piruvatoPEP P NADPH + H+ NADP+ ATP P i +AMP iP 1 2 4 oxaloacetato (difusão) PEP piruvato malato piruvato NADP+ CO2 Ciclo de Calvin 3 cloroplasto i+ P cloroplasto citosolcitosol NADPH + H+ Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • Segundo grupo • Formadores de aspartato, que utilizam a enzima málica dependente de NADP+ (NADP-ME) – Na mitocôndria das células da bainha o aspartato é retransformado em oxalacetato por transaminação – O oxalacetado é reduzido a malato por uma desidrogenase – O malato é descarboxilado por uma enzima málica que usa NADP+ como receptor de elétrons formando piruvato e CO2 – ainda na mitocôndria o piruvato é convertido a alanina por uma transaminação e retorna as células do mesofilo Albrecht & Zucareli (2012) VIA ASPARTATO 1: ENZIMA MVIA ASPARTATO 1: ENZIMA MÁÁLICA DEPENDENTE DE NADLICA DEPENDENTE DE NAD++ PEP = fosfoenolpiruvato CÉLULA DO MESOFILO CÉLULA DA BAINHA oxaloacetato PEP P ATP P i +AMP iP 1 2 6 (difusão) PEP piruvato NAD+NADH + H+ CO2 4 i+ P CO2HCO3 - citosol 1 2 3 4 PEP carboxilase Aspartato aminotransferase Enzima málica dependente de NAD+ Piruvato fosfato diquinase cloroplasto aspartato citosol glutamato -cetoglutarato alanina piruvato Ciclo de Calvin CO2 cloroplasto aspartatoalanina -cetoglutarato glutamato oxaloacetatopiruvato NADPH + H+ NADP+ malatopiruvato mitocôndria 2 2 3 Malato desidrogenase 5 5 Alanina aminotransferase 5 6 Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão –– C4C4 • Terceiro grupo • Formadores de aspartato, que utilizam a enzima fosfoenolpiruvato carboxicinase (PEPcarboxicinase) – O oxalacetato formado a partir do aspartato nas células da bainha é descarboxilado no citosol pela PEPcarboxicinase liberando CO2 e PEP com gasto de ATP – O CO2 é fixado no ciclo de Calvin – Os compostos de três carbonos que retornam às celulas do mesofilo regeneram o PEP – A alanina, é convertida à piruvato por trasaminação – O piruvato é utilizado pelos cloroplastos do mesofilo Albrecht & Zucareli (2012) VIA ASPARTATO 2: PEPVIA ASPARTATO 2: PEPCARBOXICINASECARBOXICINASE CÉLULA DO MESOFILO CÉLULA DA BAINHA oxaloacetato PEP P ATP P i +AMP iP 1 3 6 (difusão) PEP piruvato CO2 i+ P CO2HCO3 - citosol 1 2 3 4 PEP = fosfoenolpiruvato PEP carboxilase Aspartato aminotransferase Piruvato quinase Piruvato fosfato diquinase cloroplasto aspartato citosol glutamato -cetoglutarato alanina piruvato Ciclo de Calvin CO2cloroplasto aspartatoalanina -cetoglutarato glutamato oxaloacetatopiruvato piruvato 2 2 PEP carboxiquinase 5 5 Alanina aminotransferase 5 6 ATP ADP PEP ADPATP 4 Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) FotorrespiraFotorrespiraççãoão –– CC44 • Acontece? • A Rubisco encontra-se em C3 e C4? • Sim. Portanto a afinidade por O2 ocorrerá em C3 e C4. • No entanto, em C4 acontece pouco e não é aparente. • O CO2 perdido na bainha é recuperado no mesofilo • O CO2 pode ser originado da respiração também Albrecht & Zucareli (2012) CO2 H2O HCO3 Malato ou Aspartato Meio externo [CO2] 0,035% [O2] 21% [CO2] 0,015% [O2] 19% [CO2] 0,025% [O2] 16% Fotorrespiração PEP mesofilo Bainha Albrecht & Zucareli (2012) METABOLISMO CAMMETABOLISMO CAM ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- CAMCAM • Espécies de zonas áridas e semi-áridas – Folhas espessas com baixa razão superfície/volume – Taxas reduzidas de transpiração – Representa 10% das plantas superiores • Estômatos permanecem fechados durante o dia pra evitar a perda de água • Estômatos abertos durante a noite para permitir a entrada de CO2 Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- CAMCAM • CAM perdem de 50 a 100g de água por g de CO2 consumido • C4 perdem de 250 a 350g de água por g de CO2 consumido • C3 perdem de 400 a 1000g de água por g de CO2 consumido Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- CAMCAM • Assim como nas C4 as plantasCAM possuem duas enzimas de carboxilação: – PEPcase: localizada no citosol, que fixa CO2 a noite, formando AOA, a partir de HCO3 e PEP – Rubisco: que atua durante o dia, no ciclo de Calvin, utilizando o CO2 derivado da descarboxilação do malato • Durante o dia o malato é descarboxilado para PEP e CO2 ou para piruvato e CO2 Albrecht & Zucareli (2012) METABOLISMO METABOLISMO ÁÁCIDO DAS CRASSULCIDO DAS CRASSULÁÁCEAS (CAM)CEAS (CAM) citosol NOITE DIA CO2 HCO3 - oxaloacetato malato PEP P NAD(P)H + H+ NAD(P)+ i 1 2 (difusão) malato piruvato NAD(P)+ NAD(P)H + H+ CO2 Ciclo de Calvin 3 vacúolo citosol 1 2 3 4 PEP = fosfoenolpiruvato PEP carboxilase Malato desidrogenase Enzima málica dependente de NAD+ ou de NADP+ Piruvato fosfato diquinase ↑↑↑ [malato] vacúolo ↑↑↑ [malato] PEP 3-PGA 3-PGA = 3-fosfoglicerato cloroplasto hexose hexose PEP respiração (glicólise) ATP AMP P+ + i i P P P 4 Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) ReaReaçções de ões de carboxilacarboxilaççãoão -- CAMCAM Adaptado por Albrecht & Zucareli (2012) O QUE AS PLANTAS FAZEM COM O AÇÚCAR QUE PRODUZEM? 2. Respiração celular 3. Transporte (sacarose) pelo floema 1. Armazenamento - amido Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) REGULAREGULAÇÇÃO DO METABOLISMO DE ÃO DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS EM VEGETAISCARBOIDRATOS EM VEGETAIS •• Mais complexo que em cMais complexo que em céélulas animas, o metabolismo de carboidratos. Allulas animas, o metabolismo de carboidratos. Aléém das m das vias universais (glicvias universais (glicóólise , gliconeogênese etc) os vegetais realizam fotosslise , gliconeogênese etc) os vegetais realizam fotossííntese. ntese. Portanto o metabolismo deve ser regulado de forma coordenada nosPortanto o metabolismo deve ser regulado de forma coordenada nos vegetais.vegetais. •• ReduReduçção de pontes dissulfeto por elão de pontes dissulfeto por eléétrons fluindo do fotossistema Itrons fluindo do fotossistema I •• MudanMudançças no pH e na concentraas no pH e na concentraçção de Mgão de Mg++++ que resultam da iluminaque resultam da iluminaçção ão •• RegulaRegulaçção alostão alostéérica convencional por intermedirica convencional por intermediáários metabrios metabóólicos (mollicos (moléécula cula ligante regula)ligante regula) •• ModificaModificaçção covalenteão covalente •• Para evitar ciclos fPara evitar ciclos fúúteis, as enzimasteis, as enzimas--chave devem ser reguladas por um ou mais chave devem ser reguladas por um ou mais mecanismos como: mecanismos como: Ferrarese Filho (2009) •• A sA sííntese de sacarose ocorre no citosol e requer diidroxiacetonantese de sacarose ocorre no citosol e requer diidroxiacetona--PPii;; •• A membrana interna do cloroplasto A membrana interna do cloroplasto éé, entretanto, imperme, entretanto, impermeáável vel àà maioria dos maioria dos compostos fosforilados;compostos fosforilados; •• A troca de fosfato por triose fosfato ocorre pelo sistema de antA troca de fosfato por triose fosfato ocorre pelo sistema de antiporte.iporte. SISTEMA DE CONTRASISTEMA DE CONTRA--TRANSPORTE TRANSPORTE TRIOSE TRIOSE -- PPII Luz Fotossíntese Estroma Citosol Diidroxi- acetona fosfato Diidroxi- acetona fosfato Sacarose Ciclo de Calvin Antiporte Pi-triose fosfato Membrana interna do cloroplasto A funA funçção Principal ão Principal éé manter a fixamanter a fixaçção do COão do CO22 •• A fotofosforilaA fotofosforilaçção ocorre no estroma e requer fosfato inorgânico (Pão ocorre no estroma e requer fosfato inorgânico (Pii));; Ferrarese Filho (2009) •• A CarbamilaA Carbamilaçção de um resão de um resííduo lis da rubisco torna a enzima mais ativa.duo lis da rubisco torna a enzima mais ativa. 1. Regulação da Rubisco Ribulose 1,5-bifosfato + CO2 + H2O 3-fosfogliceratoRubiscoRubisco Rubisco -lis-NH3+ Rubisco -lis-HN-COO---- Mg++ ATP, CO2, Mg++ Rubisco ativaseRubisco ativase •• A rubisco ativase suplanta a inibiA rubisco ativase suplanta a inibiçção promovida pelo substrato, provocando uma ão promovida pelo substrato, provocando uma ativaativaçção dependente de ATP.ão dependente de ATP. •• Por aPor açção de 2ão de 2--carboxiarabinitolcarboxiarabinitol--11--fosfato (fosfato (inibidor noturnoinibidor noturno).). Ferrarese Filho (2009) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) luz Estroma Tilacóide Transferência do elétron fotossintético Ciclo de assimilação do CO2 Gliceraldeído 3-fosfato 2. Ativa2. Ativaçção indireta pela luzão indireta pela luz Aumento de ATP e NADPH no estroma;Aumento de ATP e NADPH no estroma; Fluxo de prFluxo de próótons do estroma para o tilactons do estroma para o tilacóóide;ide; Fluxo de MgFluxo de Mg++++ do tilacdo tilacóóide para o estroma ide para o estroma (que se torna alcalino);(que se torna alcalino); As enzimas do ciclo possuem atividades As enzimas do ciclo possuem atividades mais elevadas em condimais elevadas em condiçções alcalinas e de ões alcalinas e de alta [Mgalta [Mg++++];]; Exemplos:Exemplos: Rubisco (carbamilaRubisco (carbamilaçção mais rão mais ráápida) pida) Frutose 1,6Frutose 1,6--bifosfatase (sbifosfatase (sííntese amido)ntese amido) 2.1. Pela varia2.1. Pela variaçção do pH e da ão do pH e da concentraconcentraçção de Mgão de Mg++++, no estroma:, no estroma: Cloroplasto iluminadoCloroplasto iluminado:: Ferrarese Filho (2009) •• Exemplos: ribulose 5Exemplos: ribulose 5--fosfatoquinase e sedoeptulose 1,7fosfatoquinase e sedoeptulose 1,7--bifostatase (na bifostatase (na regeneraregeneraçção da ribulose 1,5 bifosfato). Cisteão da ribulose 1,5 bifosfato). Cisteíína sofre oxirreduna sofre oxirreduçção.ão. •• No No escuro: pontes dissulfeto inativam as enzimas (situaescuro: pontes dissulfeto inativam as enzimas (situaçção normal);ão normal); •• Sob luz a tiorredoxina Sob luz a tiorredoxina éé reduzida por elreduzida por eléétrons da ferredoxina (Fd). Ostrons da ferredoxina (Fd). Os eleléétrons da trons da tiorredoxina são usados para reduzir as pontes dissulfeto das entiorredoxina são usados para reduzir as pontes dissulfeto das enzimas, ativandozimas, ativando-- as. as. •• A tiorredoxina A tiorredoxina éé reativada por areativada por açção de uma redutase.ão de uma redutase. Tiorredoxina redutase Tiorredoxina Enzima (inativa) Enzima (ativa) Tiorredoxina 2.2. Por ativa2.2. Por ativaçção pela aão pela açção da tiorredoxinaão da tiorredoxina Ferrarese Filho (2009) 3. Regula3. Regulaçção recão recííproca da glicproca da glicóólise e gliconeogêneselise e gliconeogênese •• Sob luz, as trioses fosfato inibem a sSob luz, as trioses fosfato inibem a sííntese de ntese de frutose 2,6frutose 2,6--bifosfato que, por sua vez, inibe a bifosfato que, por sua vez, inibe a glicglicóólise e ativa a gliconeogênese;lise e ativa a gliconeogênese; •• As necessidades energAs necessidades energééticas imediatas são ticas imediatas são providas pela fotofosforilaprovidas pela fotofosforilaçção, enquanto o ão, enquanto o carbono fixado nas trioses fosfato carbono fixado nas trioses fosfato éé utilizado utilizado para armazenar (amido) e transportar para armazenar (amido) e transportar (sacarose) energia. (sacarose) energia. •• No escuro, o nNo escuro, o níível de triosevel de triose--fosfato cai e o de fosfato cai e o de PPii livre sobe. O Plivre sobe. O Pii ativa a sativa a sííntese de frutose ntese de frutose 2,62,6--bifosfato que inibe a gliconeogênese e bifosfato que inibe a gliconeogênese e estimula a glicestimula a glicóólise.lise. •• Assim, no escuro a glicAssim, no escuro a glicóólise e a cadeia lise e a cadeia respiratrespiratóória fornecem ria fornecem energiaenergia.. Luz Fotossíntese ativa 3-Fosfoglicerato e diidroxiacetona fosfato Escuro Sem Fotossíntese Frutose 2,6-bifosfato Frutose 6-fosfato Frutose 1,6-bifosfato Glicólise Gliconeogênese Sacarose Citosol EscuroEscuro Triose fosfato •• frutose 2,6 bifosfato funciona como frutose 2,6 bifosfato funciona como reguladoralostregulador alostééricorico Ferrarese Filho (2009) BIOSSBIOSSÍÍNTESE DO AMIDONTESE DO AMIDO •• A sA sííntese do amido ocorre no ntese do amido ocorre no estromaestroma •• O mecanismo O mecanismo éé similar ao da similar ao da ssííntese do glicogêniontese do glicogênio •• No 1No 1ºº passo, a glicose passo, a glicose 11-- fosfato fosfato éé condensada com o condensada com o ADP pela ADP pela ADPADP--glicose glicose pirofosforilasepirofosforilase •• Utilizando a ADPUtilizando a ADP--glicose glicose como substrato, a como substrato, a amido amido sintasesintase sintetiza o amidosintetiza o amido RegulaRegulaçção:ão: •• O acO acúúmulo de sacarose no mulo de sacarose no citosol ocasiona aumento citosol ocasiona aumento da sda sííntese do amido nos ntese do amido nos cloroplastoscloroplastos •• ADPADP--glicose pirofosforilase glicose pirofosforilase éé inibida por Pinibida por Pi i ativada ativada pelo 3pelo 3--fosfoglicerato.fosfoglicerato. Glicose 1-fosfato 3-fosfoglicerato ADP-glicose pirofosforilase ADP-glicose Adenina Amido sintase Extremidade não redutora de uma cadeia de amido com n resíduos Nova extremidade não redutora Amido alongado com n + 1 resíduos ATP+ Ferrarese Filho (2009) BIOSSBIOSSÍÍNTESE DA SACAROSENTESE DA SACAROSE •• Na gliconeogênese, as triosesNa gliconeogênese, as trioses--fosfato dão fosfato dão origem origem àà frutose 6frutose 6--fosfato e fosfato e àà glicose 1glicose 1-- fosfato, e logo UDPfosfato, e logo UDP--glicose;glicose; •• A seguir a sacarose 6A seguir a sacarose 6--fosfato sintetase fosfato sintetase condensa os carboidratos liberando o UDP;condensa os carboidratos liberando o UDP; •• A sacarose 6A sacarose 6--fosfato fosfato éé defosforilada pela defosforilada pela sacarose 6sacarose 6--fosfatase originando a fosfatase originando a sacarose.sacarose. RegulaRegulaçção:ão: •• Ambas as enzimas são inibidas pelo Ambas as enzimas são inibidas pelo acacúúmulo dos seus produtos finais. mulo dos seus produtos finais. UDP-glicose Frutose 6-fosfato Sacarose 6-fosfato Sacarose Sacarose 6-fosfato fosfatase Sacarose 6-fosfato sintase •• A sA sííntese da sacarose ocorrentese da sacarose ocorre no citosol;no citosol; Ferrarese Filho (2009) COORDENACOORDENAÇÇÃO DAS SÃO DAS SÍÍNTESES DE SACAROSE E AMIDONTESES DE SACAROSE E AMIDO • A síntese de sacarose ocorre no citosol, enquanto a síntese de amido e a fixação de carbonos ocorrem no estroma. O sistema de contra-transporte Pi-triose fosfato funciona como coordenador do balanço. Síntese de sacarose rápida: • O transporte do excesso de Pi para o interior do cloroplasto remove mais trioses fosfato e prejudica a fixação de carbonos (diminui a regeneração de ribulose 1,5 bifosfato). Síntese de sacarose lenta: • Pi em quantidade insuficiente é transferido para a síntese de trioses fosfato no estroma. A Regulação é coordenada de tal forma que as sínteses do amido e da sacarose consomem, cada uma, aproximadamente 50% da triose fosfato produzida durante a fixação de carbonos Regulação coordenada: Ferrarese Filho (2009) REGULAREGULAÇÇÃO DA SÃO DA SÍÍNTESE DE SACAROSENTESE DE SACAROSE Aumento dos nAumento dos nííveis de triose fosfatoveis de triose fosfato InibiInibiçção da fosfofrutoquinaseão da fosfofrutoquinase--22 ReduReduçção dos não dos nííveisveis do regulador frutose 2,6do regulador frutose 2,6--bifosfatobifosfato InibiInibiçção da glicão da glicóóliselise AtivaAtivaçção da gliconeogêneseão da gliconeogênese Aumento da sAumento da sííntese dentese de frutose 6frutose 6--fosfatofosfato AtivaAtivaçção da sacarose 6ão da sacarose 6--fosfato fosfato sintasesintase ElevaElevaçção nos não nos nííveis de veis de Sacarose 6Sacarose 6--fosfatofosfato Aumento nos nAumento nos nííveis de sacaroseveis de sacarose Sob iluminaSob iluminaçção:ão: Aumento da sAumento da sííntese dentese de glicose 6glicose 6--fosfatofosfato Ferrarese Filho (2009) REGULAREGULAÇÇÃO DA SÃO DA SÍÍNTESE DO AMIDONTESE DO AMIDO Excesso de sacarose inibe aExcesso de sacarose inibe a sacarose 6sacarose 6--fosfato sintase e a fosfato sintase e a sacarose fosfato quinasesacarose fosfato quinase Aumento dos nAumento dos nííveis de hexosesveis de hexoses fosfato no citosolfosfato no citosol PPii citoscitosóólico não retorna ao estromalico não retorna ao estroma ReduReduçção na taxa de contraão na taxa de contra-- transporte Ptransporte Pii--trioses fosfatotrioses fosfato Aumento nos nAumento nos nííveis de veis de 33--fosfoglicerato no estromafosfoglicerato no estroma AtivaAtivaçção da ADPão da ADP--glicoseglicose pirofosforilasepirofosforilase Aumento da sAumento da sííntesentese do amidodo amido Obs.: o aumento nos nObs.: o aumento nos nííveis de Pveis de Pii no estroma diminui a sno estroma diminui a sííntese de ntese de amidoamido A enzima reguladora é a ADP-glicose pirofosforilase Ferrarese Filho (2009) Taiz & Zeiger (2009) Fisiologia Comparada Fisiologia Comparada CC3, 3, CC4 4 e CAMe CAM • 1) Anatomia foliar: – C3: Bainha ausente ou não desenvolvida; – C4: Bainha vascular organizada e funcional; – MAC: Geralmente sem parênquima paliçádico, vacúolos grandes no mesofilo. • 2) Taxas de Fotossíntese: – C3: Baixa a média (10 a 30); – C4: Alta (20 a 40); – MAC: Baixa (0,5 a 2,5). • 3) Primeiro composto que reage com o CO2 – C3: RuBP; – C4: PEP; – MAC: PEP; Albrecht & Zucareli (2012) • 4) Primeiro Composto formado – C3: 3PGA (3C); – C4: AOA (4C); – MAC: AOA (4C); • 5) Enzimas de carboxilação – C3: Rubisco (cloroplasto); – C4: PEPcase (citoplasma) e Rubisco (cloroplasto); – MAC: : PEPcase e Rubisco. • 6) Sistema de entrada de CO2 – C3: difusão; – C4: difusão e depois com gasto de energia da luz (transportador); – MAC: difusão; Albrecht & Zucareli (2012) • 7) Temperatura – C3: pico de fotossíntese ~25oC; – C4: pico de fotossíntese ~35oC; – MAC: pico de fotossíntese ~35oC; • 8) Luz – C3: fotossíntese satura com 1/3 da radiação incidente máxima de um dia de verão; – C4: fotossíntese não satura; – MAC: fotossíntese não satura. • Por que não satura? • CO2 entra por difusão – ocorre limitação da fotossíntese pela diminuição do CO2 no meio interno. O processo satura pela falta de CO2, não pela luz. Albrecht & Zucareli (2012) • 9) Consumo de H2O para produção de massa seca – C3: 450 a 1000 mL de água/grama de matéria seca; – C4: 250 a 350 mL água/grama de MS; – CAM: 18 a 125 mL água/grama de MS; • C4 e CAM mesmo com o estômato fechado há fotossíntese. • CO2 liberado na respiração é incorporado pela PEPcase. • 10) Conteúdo de nitrogênio na folha para atingir fotossíntese máxima – C3: 6,5 a 7,5% da massa seca; – C4: 2,5 a 3,5 da massa seca; • Rubisco possui N em sua estrutura. • Em C4 esta concentrada apenas na bainha. Albrecht & Zucareli (2012) • 11) Ponto de compensação de CO2 • C3: alto PC – 30 a 90; • C4: baixo PC – 1 a 10; • CAM: 0 a 5 na escuridão. • 12) Relação CO2 : ATP : NADPH+H – C3: 1CO2 : 3 ATP : 2 NADPH+H; – C4: 1CO2 : 5 ATP : 2 NADPH+H; • 3 ATP = ciclo de Calvin; • 2 NADPH+H = ciclo de Calvin; • 2 ATP: transporte de CO2; • 12) Fotorrespiração • C3: sim (redução da fotossíntese em 20 a 25%); • C4: não detectável; • CAM: só no final da tarde. Albrecht & Zucareli (2012) Adaptado por Albrecht & Zonetti (2012) Estudo Dirigido Albrecht (2012) • Caracterize os 3 estágios do ciclo de Calvin e Benson. • O que é fotorrespiração? Onde ocorre? Por que ocorre? • Diferencie metabolicamente C3 e C4. • O que é metabolismo CAM? Como e por que ocorre? • O que as plantas fazem com o a~çúcar que produzem? • Como a rubisco é regulada? Questão do Dia!!!! Sabendo que existem diferenças fisiológicas quanto a fotossíntese entre as plantas, qual a importância desse conhecimento? Quais as principais diferenças? Exemplifique. Albrecht (2012) Obrigado! lpalbrecht@yahoo.com.br
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