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Sistematização do Cuidado

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Sistematização do Cuidado II: 
Fundamentos teóricos e técnicos da 
propedêutica do exame Físico 
SEMIOLOGIA/SEMIOTÉCNICA 
-  Semiologia: deriva do grego semion + 
logia e significa o estudo dos sinais e 
sintomas das doenças. Inclui o levantamento 
dos dados durante a entrevista e exame 
físico. 
- Semiotécnica: é um campo de estudo 
onde estão inseridas as mais diversas 
técnicas de exame físico do paciente e 
procedimentos de enfermagem 
ANAMNESE 
—  Anamnese: do grego anamnesis , significa 
recordação ) consiste na história clínica do 
paciente, ou seja, é o conjunto de informações 
obtidas pelo médico por meio da entrevista 
previamente esquematizada. 
EXAME FÍSICO 
—  A avaliação física permite ao enfermeiro acessar 
padrões que refletem problemas de saúde e 
também avaliar o progresso após uma terapia 
—  A avaliação de saúde completa envolve o 
histórico de enfermagem (anamnese) e o exame 
comportamental e físico 
NORMAS GERAIS PARA 
EXECUÇÃO DO EXAME FÍSICO 
v Solicitar a colaboração do paciente; 
v  A iluminação deve ser adequada; 
v  Respeitar a privacidade do paciente; 
v  Orientar o paciente sobre o que será feito; 
v  Realizar o exame físico no sentido céfalo-
caudal; 
v  As mãos do examinador devem estar aquecidas e 
as unhas curtas; 
NORMAS GERAIS PARA 
EXECUÇÃO DO EXAME FÍSICO 
v Solicitar a colaboração do paciente; 
v  A iluminação deve ser adequada; 
v  Respeitar a privacidade do paciente; 
v  Orientar o paciente sobre o que será feito; 
v  Realizar o exame físico no sentido céfalo-
caudal; 
v  As mãos do examinador devem estar aquecidas e 
as unhas curtas; 
NORMAS GERAIS PARA 
EXECUÇÃO DO EXAME FÍSICO 
v O paciente deve estar relaxado e confortável; 
v  Em órgãos pares (ouvido, olho, rins e outros) 
deve-se iniciar o exame pelo lado NÃO 
AFETADO; 
v Evitar interrupções e/ou interferências; 
v  Evitar comentários e expressões acerca dos 
problemas encontrados. 
v Nunca forçar o cliente a continuar; 
Técnica e preparo para o exame 
físico 
 v Lavar as mãos antes e depois; 
v O uso de luvas deve ser obrigatório principalmente 
no exame da cavidade oral, e regiões genitais, e nos 
pacientes com doenças de pele. E em situações 
especiais: máscaras e óculos; 
v Uso do Jaleco; 
v Explicar ao paciente o que vai ser feito, a fim de obter 
a sua colaboração – preparo psicológico; 
v Assegurar a privacidade do cliente; 
v Auxiliar o cliente a subir e descer da mesa de exame 
se necessário; 
Técnica e preparo para o exame 
físico 
v  Adaptar a velocidade do exame de acordo com a tolerância física e 
emocional do cliente; 
v  Dispor o material para o exame sobre a mesa auxiliar; 
v  Monitorar a expressão facial do paciente em relação à manifestação 
de desconforto ou dor; 
v  Verificar sua higiene corporal; 
v  Cobrir o paciente de acordo com o tipo do exame, e da rotina do 
serviço. 
v  Ao examinar a genitália (caso o cliente permita), manter uma 
terceira pessoa de preferência do mesmo sexo do cliente. 
Instrumentos necessários para o 
exame físico 
 
1.  Inspeção 
2.  Palpação 
3.  Percussão 
4.  Ausculta 
 
Passos propedêuticos do exame físico 
Inspeção 
l Constitui uma avaliação minuciosa e organizada do 
comportamento e do corpo do paciente: utilizando-se os olhos e 
nariz (BARROS, 2012) OU AINDA audição (POTTER, 2007) 
l Ele deve ser tanto panorâmica quanto localizada. Pode ser feita 
a olho nu ou auxilio de lupa 
l O examinador começa cada fase do exame com a inspeção da 
região; 
 
(Porto, 2008 e Barros, 2011). 
 
O QUE INSPECIONAR 
Ø  Tamanho; 
Ø  Cor 
Ø  Formato 
Ø  Posição 
Ø  Simetria 
Ø  Anormalidades 
(Barros, 2011) 
 
A inspeção é um contínuum, ou seja, 
durante a palpação, na percussão e na 
ausculta deve-se continuar 
inspecionando o paciente. 
 
Inspeção 
Fácies Leonina Fácies mongolóide 
 
 Inspeção 
l Postura ou atitude na posição de pé: 
- Boa postura 
- Postura sofrível 
- Má postura 
- Condição Marcha 
 
 
 
Obs: A Dor pode causar má postura... 
 
l Coloração da pele: palidez, icterícia, cianose, hiperemia, 
sudorese (vermelhidão) 
COMO REGISTRAR? 
E x : P a c i e n t e 
apresentando edema 
em pálpebra esquerda 
com hiperemia no 
loca l e s a ída de 
secreção purulenta; 
Ex: Paciente apresentando 
edema em Pé (D) ou 
MID 
 Palpação 
 
l É a técnica que permite a obtenção de 
dados a partir do tato e da pressão; 
 
 
O QUE AVALIAR NA PALPAÇÃO 
Ø  Textura; 
Ø  Consistência 
Ø  Sensibilidade 
Ø  Edema 
Ø  Temperatura 
Ø  Volume 
Ø  Elasticidade 
Ø  Frêmito 
Ø  Tamanho 
Ø  Dureza 
(Barros, 2011) 
 TIPOS DE PALPAÇÃO 
SUPERFICIAL ou LEVE 
PROFUNDA: 
órgãos profundos 
(4cm) 
Palpação: variantes do 
procedimento 
l Palpação com a mão espalmada utilizando 
as digitais 
Palpação 
l Palpação profunda com as duas mãos 
Palpação 
l Com uma das mãos espalmada 
Palpação 
—  Polpas digitais 
Palpação 
l Com as duas mãos espalmadas 
Palpação 
l Com as duas mãos espalmadas 
 Digitopressão Vitropressão 
Avalia: dor, edema, 
circulação cutânea Diferencia eritema de púrpura 
Palpação 
l Puntipressão 
Avalia: sensibilidade dolorosa 
Palpação 
l Palpação Bimanual (rins, baço...) 
Percussão 
-  É o golpeamento leve de uma área a ser pesquisada, 
utilizando-se a polpa dos dedos (percussão dígito-digital), 
percussão com a borda cubital da mão ou com instrumentos 
próprio, originando os sons vibratórios que percorrem os 
tecidos do corpo 
-  Utilizam-se os sentidos do tato e da audição. 
Percussão 
Ø  Esse procedimento ajuda a determinar 
coleções líquidas, maciças ou aéreas nos 
tecidos. 
Ø Ajuda a identificar a forma e a posição do 
órgão. 
 
TÉCNICAS DA PERCUSSÃO 
—  Percussão direta: É o golpeamento com mão ou 
ponta do dedo diretamente contra superfície corporal. 
TÉCNICAS DA PERCUSSÃO 
—  Percussão indireta ou dígito-digital: É o 
golpeamento utilizando-se a parte ulnar dos dedos. 
TÉCNICAS DA PERCUSSÃO 
—  Percussão contusa: são golpes 
Percussão 
Os sons produzidos na percussão são: 
 
—  Timpânico: som alto, semelhante a tambor, 
produzido por cavidades fechadas que contêm ar. Ex: 
Estômago. 
—  Maciço: som de ruído surdo, ouvido em regiões 
sólidas, desprovidas de ar. Ex: coração. 
—  Submaciço: som suave, produzido em regiões 
relativamente densas, com quantidade restrita de ar. Ex: 
fígado 
AUSCULTA 
—  Consiste na aplicação da audição para ouvir sons 
ou ruídos produzidos pelos órgãos, utilizando–se 
o estetoscópio. 
—  Cada órgão e organismo produz seu próprio som 
e através da ausculta identificamos se o mesmo é 
fisiológico ou patológico; 
—  Avalia a intensidade, frequência e qualidade do 
som. 
Ausculta 
v Os tipos de som variam de acordo com os órgãos 
auscultados e são caracterizados quanto a 
frequência, duração, intensidade, altura, qualidade, 
ritmo e timbre. 
Ausculta Pulmonar 
 
l Realizar preferencialmente com paciente 
sentado; 
l Não realizá-la sob a roupa do paciente 
l Solicitar que o paciente respire 
profundamente com os lábios entreabertos 
l Caso o paciente esteja impossibilitado de 
ficar sentado realizar a ausculta na região 
anterior e lateral do tórax 
Ausculta 
l Ausculta Pulmonar: Locais/pontos 
Ausculta 
l Estertores: 
- São sons causados pela presença de secreções/
líquidos no parênquima pulmonar; 
- Podemser comparados ao ruído de um punhado 
de cabelo sendo atritado junto ao ouvido 
- São ouvidos principalmente nas zonas pulmonares 
influenciadas pela gravidade (bases) 
Ex: pneumonia, congestão pulmonar (IVE), 
bronquites... 
 
Ausculta 
l Sibilos (chiado) 
- São provocados por enfermidades que acometem toda a 
árvore brônquica. 
- São disseminados por todo o tórax e ouvidos na 
inspiração e na expiração 
- Ex: asma, bronquite 
l Roncos 
- São provocados por estreitamento da árvore brônquica 
(secreções aderida a parede) 
- Ex: asma bronquica, bronquite 
Ausculta Abdominal 
l Divisão didática da região 
abdominal 
 Ausculta abdominal 
l Ruídos Hidroaéreos (RHA) 
- Ausculte o abdômem antes de percuti-lo ou palpá-
lo. 
- São roncos provocados pela mistura de gás e 
líquido no tubo gastrointestinal. 
- Normal: 5 a 34 por min (BATES,2001) 
- Outras referencias: 4 a 18 por min 
l Registro: RHA (+) 
Considerações anatômicas 
Áreas anatômicas: Linhas do tórax anterior 
Linha Médio-Esternal 
Linha Hemiclavicular 
Linha Axilar anterior 
Considerações anatômicas 
Áreas anatômicas do tórax: Linhas do tórax 
posterior 
 
Linha Médio-espinhal (Vertebral) 
Linha Escapular 
Linha Axilar Posterior 
Considerações anatômicas 
Áreas anatômicas do tórax: linhas verticais 
LINHAS VERTICAIS (LATERAL) 
 Axilar	
  anterior	
  
 Axilar	
  média	
  
 
 Axilar posterior 
Anatomia segmentar do abdome 
 
Considerações anatômicas 
•  Anatomia segmentar do abdome 
Posições Anatômicas 
—  Decúbito Dorsal ou Supina 
Posições Anatômicas 
—  Decúbito Ventral ou Prona 
—  Sentado 
Posições Anatômicas 
—  Decúbitos Laterais 
Posições Anatômicas 
—  Posição Ortostática 
Posições Anatômicas 
§  Fawler vs. Semi-fawler 
Posições Anatômicas 
•  Ginecológica vs. Litotômica 
Posições Anatômicas 
—  Trendelemburg 
—  Trendelemburg Invertido 
ou Proclive 
Aula prática... 
—  Pratique a combinação de técnicas de entrevista com o 
exame físico. Faça a entrevista com seu colega (atividade em 
dupla). E Depois redija as informações coletadas. 
Referência bibliográfica 
1.  BARROS, A.L.B.L. Anamnese e exame físico.1 
ed.Porto Alegre, Artmed,2002. 
2.  Willians e Wilkins Lippincott. Procedimentos de 
Enfermagem. 1ed. Rio de janeiro: Guanabara 
Koogan, 2004

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