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PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. Prof. Orientador: _________________ Data da Prática: ____/____/_______ Componente (s) Matrícula Turma ________________________________ _______________ ______________ ________________________________ _______________ ______________ ________________________________ _______________ ______________ PRÁTICA 02 Perdas de carga em conduto forçado 1. INTRODUÇÃO A perda de carga em transporte de fluídos refere-se a um termo genérico designativo do consumo de energia desprendido por um fluído para vencer as resistências do escoamento. Essa energia se perde sob a forma de calor, ou seja, há um acréscimo da temperatura deste fluído durante o escoamento. Na prática as tubulações não são constituídas apenas por tubos retilíneos e de mesmo diâmetro. Há também as peças especiais como: curvas, joelhos ou cotovelos, registros, válvulas, reduções, ampliações, etc, responsáveis por novas perdas. Sendo assim as perdas de carga podem ser classificadas por perdas distribuídas e perdas localizadas. 1.1. Perda de carga distribuída (hD) Também conhecida por perda de carga contínua ou perda por atrito, é ocasionada pela resistência oferecida ao escoamento do fluído ao longo da tubulação. A experiência demonstra que ela é diretamente proporcional ao comprimento da tubulação de diâmetro constante. Outro conceito de perda de carga é a carga unitária (J), que pode ser definida como a tangente do ângulo de inclinação da linha piezométrica, quando a tubulação for horizontal e de seção constante, como mostra a Figura 01. Figura 01 – Tubulação horizontal e de seção constante. Como mostra a Figura 01: PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. 1.2. Perda de carga localizada (hL) Também conhecida por perda de carga acidental ou singular ocorre todas as vezes que houver mudança no valor da velocidade e/ou direção da velocidade (módulo e direção da velocidade). Isso se deve à presença de acessórios hidráulicos na tubulação (Figura 02), pois estes altera a uniformidade do escoamento e, apesar da denominação perda de carga localizada, a influência do acessório sobre a linha de energia se faz sentir em trechos a montante e a jusante de sua localização. Figura 02 – Tubulação com acessórios hidráulicos e mudança de direção. 1.3. Perda de carga total (hT) Refere-se ao somatório das perdas de carga distribuída e localizadas. Matematicamente expressa por: A perda de carga localizada é importante em tubulações curtas, já em tubulações longas seu valor é frequentemente desprezado na prática. 2. OBJETIVO(S) DO ENSAIO Estimar a perda de carga total ao longo de uma canalização retilínea com alguns acessórios hidráulicos e, em seguida, calcular o fator de atrito do trecho, o regime de escoamento, as rugosidades relativa e absoluta. 3. METODOLOGIA E FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA A dissipação de energia causada pelo escoamento do fluído ao longo da canalização baseia-se na equação de Bernoulli para fluídos reais, expressa pela relação seguinte: PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. Para o trecho retilíneo: Z1 = Z2 Para escoamento uniforme: V1 = V2 Nessas condições, a perda de carga atribuída equivale à diferença de pressão no trecho em estudo, representado por: A perda de carga (h) representa o diferencial de pressão lido no manômetro digital. O cálculo da perda de carga em tubulações vem sendo estudado e a quantidade de dados disponível é extensa. Uma equação muito difundida é a equação de Darcy-Weisback, também conhecida como equação universal de perdas de carga, expressa por: A equação acima também pode ser expressa em função da vazão, equação da continuidade (Q = V.A) para conduto de seção circular, sendo expressa por: A equação acima pode ser generalizada para o caso da perda de carga total (somatório das perdas distribuída e localizadas): Em que, LV = comprimento equivalente ou virtual ∑ L = comprimento real da rede Lf = comprimento fictício (Tabelado) hT = perda de carga total ∑ 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A Tabela 01 mostra a relação de equivalência de comprimento da rede e suas respectivas perdas de carga para um determinado trecho do canal experimental. Tabela 01 – Perdas de carga e equivalência de comprimento da rede Acessórios hidráulicos h (KPa) h (mca) L (m) Válvula de globo Válvula de esfera Válvula de gaveta Extensão da Rede ----------------- --------------- PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. Comprimento equivalente (LV) = Perda de carga no trecho considerado (hT) = Vazão no rotâmetro (Q) = Diâmetro da tubulação no trecho (D) = Conforme dados experimentais, referente trecho da rede em estudo, a) Calcule o fator de atrito (f); b) Determine o regime de escoamento (Rey – dizer se é laminar ou turbulento); c) Localizar no Diagrama de Moody, a rugosidade relativa (𝜺/D); d) Calcule a rugosidade absoluta (𝜺). Relembrando: ; 1,0 mca = 10 KPa Água à temperatura ambiente de 20oC – Viscosidade cinemática (ν = 10-6 m2/s) MEMORIAL DE CÁLCULOS PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. Descrever suas análises a cerca dos resultados alcançados e considerações finais ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ PRÁTICAS DE LABORATORIO – H.H. 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