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CAPÍTULO 2_Técnicas de Planejamento2

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Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 
 
 1
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA 
CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE OBRAS CIVIS 
PROFESSOR: Msc. Luciano da Costa Bandeira. 
 
CAPÍTULO 2: Técnicas de Planejamento 
 A competitividade do mercado exige que as empresas do ramo de construção civil 
tenham cada vez mais controle dos custos e prazos na execução das obras civis. E 
inúmeras são as variáveis que podem interferir tanto no custo como no prazo de 
execução de uma obra. 
 Planejar a execução de uma obra é estudar e prever tudo o que nela puder 
ocorrer que tenha alguma implicação no custo ou no prazo de sua execução. 
Compreende um estudo que envolve fatores como recursos financeiros, materiais, 
equipamentos, mão de obra, treinamento, corpo técnico e tudo mais que possa interferir 
no custo e/ou prazo de execução. 
 
1 - PLANEJAMENTO DO CUSTO 
 A principal peça/produto utilizada para calcular o custo de uma obra civil chama-
se orçamento. Levantar o custo e o prazo de uma obra não se constitui uma tarefa 
simples: envolve grande conhecimento e domínio de técnicas específicas para esse 
trabalho. 
 O valor final do orçamento pode apresentar vários níveis de segurança. Quanto 
mais detalhes forem considerados, maior a chance de acerto (maior o nível de segurança 
de que o valor calculado será o valor realizado). Considerando esse critério, pode-se 
classificar o orçamento como: 
 Orçamento por estimativa de custo: 
Normalmente, este se faz mediante uma operação simples, realizada através da 
multiplicação da área de construção pelo Custo Unitário Básico de Construção (CUB/m2), 
calculado pelo SINDUSCON de vários Estados, inclusive pelo de Goiás. Apenas alguns 
aspectos, como padrão da construção e o Estado onde será executada a obra, são 
considerados. No site http://www.cub.org.br é possível obter o CUB/m2, os preços 
médios de diversos insumos, algumas composições de preços, preços de projetos, a 
evolução dos preços nos últimos 12 meses e as variações mensais entre outras 
informações. 
Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 2
A seguir, apresentamos o relatório do CUB/m2 produzido pelo SINDUSCON-GOIÁS, 
que está disponível no endereço eletrônico http://www.cub.org.br 
 
 
 
 Os valores abaixo referem-se aos Custos 
Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), 
calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 
4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica 
NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT) e são 
correspondentes ao mês de Dezembro/2012. 
"Estes custos unitários foram calculados 
conforme disposto na ABNT NBR 
12.721:2006, com base em novos projetos, 
novos memoriais descritivos e novos critérios 
de orçamentação e, portanto, constituem 
nova série histórica de custos unitários, não 
comparáveis com a anterior, com a 
designação de CUB/2006". 
 "Na formação destes custos unitários 
básicos não foram considerados os seguintes 
itens, que devem ser levados em conta na 
determinação dos preços por metro quadrado 
de construção, de acordo com o estabelecido 
no 
projeto e especificações correspondentes a 
cada caso particular: fundações, 
submuramentos, paredes-diafragma, 
tirantes, rebaixamento de lençol freático; 
elevador(es); equipamentos e instalações, 
tais como: fogões, aquecedores, bombas de 
recalque, incineração, ar-condicionado, 
calefação, ventilação e exaustão, 
outros; playground (quando não classificado 
como área construída); obras e serviços 
complementares; urbanização, recreação 
(piscinas, campos de esporte), 
ajardinamento, instalação e regulamentação 
do condomínio; e outros serviços (que devem 
ser discriminados no Anexo A - quadro III); 
impostos, taxas e emolumentos cartoriais, 
projetos: projetos arquitetônicos, projeto 
estrutural, projeto de instalação, projetos 
especiais; remuneração do construtor; 
remuneração do incorporador." 
 
PROJETOS - PADRÃO RESIDENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
R-1 1.127,40
PP-4 1.062,11
R-8 921,77
R-16 889,07
PADRÃO NORMAL
R-1 916,49
PP-4 827,74
R-8 786,25
PIS 605,45
PADRÃO BAIXO
R-1 1.345,55
R-8 1.082,52
R-16 1.166,07
PADRÃO ALTO
Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 
 
 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 
 
 5
 
 
Suponhamos que se queira estimar o valor da construção de uma casa residencial de 
150 m2, padrão normal, em Goiânia (classificação ABNT NBR 12721:2006 R1N), que 
corresponde a Residência unifamiliar padrão normal: 1 pavimento, 3 dormitórios, sendo 
um deles uma suíte (quarto com banheiro anexo), banheiro social, sala, circulação, 
cozinha, área de serviço com banheiro e varanda (abrigo para automóvel). Neste caso, o 
CUB/m2 com referência ao mês de dezembro de 2012 é de R$1.127,40/m2. 
Ressalte-se, contudo, que este valor não engloba despesas inevitáveis como, por 
exemplo, as fundações e os impostos. Isto significa um acréscimo de, pelo menos, 15% 
no valor do CUB/m2, considerando-se a forma mais econômica possível. Ou seja, o valor 
passaria a R$1.296,51/m2 (ainda sem considerar os custos de projetos, lucro da 
construtora e do incorporador, se houver). 
Fazendo a multiplicação de 150 X 1.296,51 obtemos o valor de R$194.476,50. 
Porém, como a quantidade de detalhes e informações necessários à realização desta 
previsão, nesta fase, ainda é muito pequena (na maioria das vezes nem o projeto 
arquitetônico está pronto), o grau de segurança desse valor é muito pequeno: Serve 
apenas como uma referência. 
 
 Orçamento detalhado: 
Já com todos os projetos prontos (arquitetura aprovado na prefeitura, fundações, 
estrutural, elétrico/telefônico, hidrossanitário e os demais complementares), é possível 
fazer um orçamento, considerando todos os elementos da obra, com um alto grau de 
segurança. 
Atualmente, a grande maioria das empresas trabalha com sistemas próprios de 
orçamento, desenvolvidos ou adaptados para o método construtivo adotado por elas, e 
com índices de aproveitamento próprios. Todos os sistemas são baseados em 
composições unitárias, que apresentam o consumo de materiais e mão de obra para cada 
unidade de serviço. 
Observemos como exemplo a composição unitária abaixo: 
SERVIÇO  MATERIAL  UNIDADE QUANTIDADE ÍNDICE  VALOR UNITÁRIO  VALOR TOTAL
REBOCO 
(1:1,5:9) m2 1164,54 R$18.261,55 
 cimento sc 61,95 0,0532 R$18,50 R$1.146,14 
 cal hidratada sc 154,88 0,133 R$9,50 R$1.471,39 
 areia m3 28,30 0,0243 R$59,00 R$1.669,60 
 pedreiro hs 698,72 0,6 R$12,50 R$8.734,02 
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 6
 ajudante hs 838,47 0,72 R$6,25 R$5.240,41 
Na primeira coluna temos o serviço (REBOCO), já especificado o traço do reboco a 
ser utilizado (uma parte de cimento, para 1,5 de cal e 9 de areia). Na 5ª coluna, temos o 
índice. Esse índice é indica o consumo unitário de cada um dos componentes. Por 
exemplo: para cada metro quadrado de reboco consomem-se 0,0532 sacos de cimento. 
Para 1164,51 m2 serão consumidos 1164,51 x 0,0532 = 61,95 sacos de cimento. 
Com a mesma composição unitária, como ficaria a tabela para a execução de 900 m2 
de reboco? 
SERVIÇO  MATERIAL  UNIDADE QUANTIDADE ÍNDICE  VALOR UNITÁRIO  VALOR TOTAL
REBOCO 
(1:1,5:9) m2 900,00 
 cimento sc 0,0532 R$18,50 
 cal hidratada sc 0,133 R$9,50areia m3 0,0243 R$59,00 
 pedreiro hs 0,6 R$12,50 
 ajudante hs 0,72 R$6,25 
Contudo, antes de trabalhar com as composições unitárias, é preciso levantar o 
quantitativo de cada serviço: quantos metros quadrado de locação de obra, quantos 
metros quadrados de barracão de obra, quantos metros cúbicos de concreto a serem 
aplicados nas fundações, quantos quilos de aço a serem aplicados nas fundações, e uma 
infinidade de quantitativos levantados pelos projetos. O “orçamentista” vive cercado de 
tabelas e planilhas, projetos, anotações para a montagem dos quadros de quantitativos 
de cada serviço, para só depois lançar esse quantitativo nas composições unitárias. 
Com os dados da tabela anterior (1164,54 m2 de reboco), também é possível já 
estimar o tempo necessário para a execução do serviço. 
Sabendo que um trabalhador da construção civil trabalha 44 horas semanais, e que 
temos cinco dias na semana, a média diária de trabalho é de 8,8 horas. 
No caso do pedreiro, temos as seguintes opções: 
Com um pedreiro, o tempo gasto para 
executar o serviço será de ???698,72/8,8 = 79,4 
dias. Já com 2 pedreiros, o tempo será de 
698,72/(2 x 8,8) = 39,7 dias. 
Se, nesse caso, para cumprir o cronograma, 
o reboco tiver que estar pronto em um mês 
(aproximadamente quatro semanas ou 20 dias trabalhados), a equipe de reboco deverá 
se compor de quatro pedreiros. 
A Editora PINI produz um extenso material com milhares de composições unitárias, 
para os diversos serviços executados na construção civil (TCPO). Normalmente, na 
PROFISSIONAL  HORAS TRABALHADAS 
PEDREIRO  698,72 
 1  79,40  dias trabalhados 
2  39,70  dias trabalhados 
3  26,47  dias trabalhados 
4  19,85  dias trabalhados 
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 7
ausência de uma composição própria, com índices já adaptados pela empresa, usa-se a 
composição padrão da PINI. 
 
 Orçamento resumo: 
É o orçamento sem a discriminação detalhada do consumo de materiais e mão de 
obra. Só aparecem os títulos das composições unitárias, acompanhados do valor. A soma 
dos valores de cada uma das composições é o valor total da obra. No orçamento resumo, 
normalmente, os preços já estão com o BDI incluído. 
 
BDI 
Segundo Mattos (2006), Bonificações/Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) é o 
quociente da divisão do custo direto, acrescido do lucro pelo custo direto da obra. 
Segundo o autor, o BDI inclui: 
 Despesas indiretas de funcionamento da obra – Despesas relacionadas à 
administração da obra, e que não estão incluídas nas composições unitárias, como 
salários dos engenheiros, mestres de obras, encarregados, técnicos de segurança, 
almoxarife, porteiros, despesas com material de escritório, combustíveis, aluguéis 
e todas as demais despesas da obra que não estão incluídas nas composições 
unitárias. 
 Custo da administração central (matriz) – Nesse custo estão incluídas as despesas 
de escritório, salário do pessoal que trabalha na área administrativa (comprador, 
orçamentista, setor de planejamento, secretária, recepcionista, vendedores), 
aluguel da sede, material de escritório e tudo mais que está relacionado ao 
funcionamento da parte administrativa da empresa. O procedimento padrão é 
calcular o valor mensal dessas despesas e dividir* proporcionalmente ao* 
orçamento de custos para os empreendimentos em andamento (o 
empreendimento com custo mais alto “pagará” uma parcela maior). 
 Custos financeiros – Custo do dinheiro utilizado para financiar a obra. 
Principalmente nas obras de grande porte, a empresa busca no mercado (bancos) 
fontes de financiamento para a construção (seja para a venda ou para a execução 
de uma obra pública, por exemplo). Nesses casos, o dinheiro tem um custo 
(taxas, juros e correção monetária) que devem ser incluídos, de alguma forma, no 
orçamento da obra. Esses itens entram nos custos financeiros. 
 Fatores imprevistos – critério padrão da empresa ou do orçamentista. 
Normalmente, em termos de ordem de grandeza, o “fator imprevisto” gira em 
torno de 1%. 
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 8
 Impostos – os principais impostos que incidem em uma obra de construção civil 
são: 
 COFINS – 3% sobre o faturamento. 
 PIS – 0,65% sobre o faturamento. 
 ISS – 5% sobre a mão de obra (em Goiânia). 
 IRPJ – 25% sobre o lucro operacional bruto. 
 CSLL – 9% sobre o lucro operacional bruto. 
Apesar de não aparecer nesta lista, o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL 
(INSS) é um dos impostos mais pesados cobrados sobre a mão de obra na construção 
civil. Ocorre que, como se trata de um imposto calculado sobre a mão de obra, torna-
se mais fácil incluí-lo diretamente na composição unitária de cada serviço do que calculá-
lo no final do orçamento. Apesar de no exemplo utilizado para as composições unitárias 
das páginas 5 e 6 não aparecer o item “Encargos sociais”, normalmente, eles estariam 
lá. 
 Lucro – Depende mais do mercado do que da vontade da empresa. As empresas 
do mercado goiano trabalham com lucros, na média, entre 8% e 15%. 
Em uma simulação, vamos calcular o BDI para o orçamento de uma obra com as 
seguintes características: 
CUSTO DIRETO DA OBRA (ORÇAMENTO DE CUSTOS) = R$200.000,00. 
CUSTO INDIRETO DA OBRA = R$12.500,00. 
CUSTO INDIRETO DA EMPRESA (QUOTA DESTA OBRA) = R$8.000,00 
CUSTO FINANCEIRO = 1,5% X (CUSTO DIRETO + INDIRETOS) = 1,5% X 
(200.000,00 + 12.500,00 + 8.000,00) = R$3.307,50. 
IMPREVISTOS = 1 % X (CUSTO DIRETO + INDIRETOS) = 1,5% X (200.000,00 + 
12.500,00 + 8.000,00) = R$2.205,00. 
IMPOSTOS = 
 COFINS – 3% sobre o faturamento. 
 PIS – 0,65% sobre o faturamento. 
 ISS – 5% sobre o faturamento (em Goiânia). 
 IRPJ – 25% sobre o lucro operacional bruto – Estimaremos aqui o 
lucro em 8%. 25% de 8% = 2% 
 CSLL – 9% sobre o lucro operacional bruto. – 9% de 8% = 0,72%. 
TOTAL DE IMPOSTOS = 3%+0,65%+5%+2%+0,72%= 11,37% 
(aplicado sobre os custos diretos + indiretos + financeiros + 
imprevistos). = R$226.012,5 x 11,37% = R$25.697,62 
LUCRO: 8% (aplicado sobre os custos diretos + indiretos + financeiros + 
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 9
imprevistos). R$226.012,5 x 8% = R$18.081,00. 
 Considerando essas informações, o cálculo do BDI seria o seguinte: 
BDI = (CUSTO DIRETO DA OBRA + CUSTO INDIRETO DA OBRA + CUSTO INDIRETO DA 
EMPRESA + CUSTO FINANCEIRO + IMPREVISTOS + IMPOSTOS + LUCRO) / (CUSTO 
DIRETO DA OBRA) – 1. 
BDI = (200.000,00 + 12.500,00 + 8.000,00 + 3.307,50 + 2.205,00 + 25.697,62 + 
18081,00) / (200.000) – 1 = (269.791,12)/(200.000)-1 = 34,90 % 
 Para a apresentação de propostas orçamentárias e planilhas de medição tal como 
financiamento de obras e medições no caso de obras públicas ou particulares, aplica-se 
o BDI percentualmente no valor total de todas as composições unitárias, de forma que o 
valor final da obra (soma de todas as composições) fique, no exemplo, 34,90% acima do 
valor do orçamento de custos diretos. 
 
PLANEJAMENTO DO TEMPO 
 Com relação aos prazos de execução, as principais ferramentas de planejamento 
são chamadas de CRONOGRAMAS. Apresentamos, a seguir, os tipos de cronogramas 
mais comuns nas obras de construção civil. 
CRONOGRAMAS EM REDES 
 Segundo LIMMER (2012, p. 40), a técnica PERT [(Program Evaluation and Review 
Tecnique – Técnica de Avaliação e Revisão de Programas)]* está baseada em um 
diagrama de setas onde se traçam os diversos caminhos e o tempo necessário para a 
execução de cada tarefa até alcançar o produto final. A sequência de etapas indica a 
interdependência entre as tarefas e o caminho lógico a se seguir até a conclusão. Estima-
se o tempo (T) para a execução de cada tarefa por uma média ponderada entre os 
prazos estimados*avaliadoscom um tempo mínimo (a), tempo máximo (b) e tempo 
médio (m) aplicando a fórmula: *Sugiro colocar em nota de rodapé o que 
está entre colchetes. 
 T = (a + 4m + b) 
 6 
 Em função desse tratamento estatístico, a técnica PERT também é chamada de 
probabilística. 
 A técnica CMP (Critical Path Method – Método do Caminho Crítico) também é uma 
rede; contudo, estima-se o tempo de execução de cada tarefa em função de experiências 
passadas da empresa. A partir da soma dos tempos de duração de cada etapa, na pior 
situação, de forma que todas as etapas sejam executadas ao final da obra, determina-se 
Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 10
o que é chamado de caminho crítico. (procure explicar mais claramente). 
 LIMMER (2012, P.40) lembra que, com o tempo, as duas técnicas foram se 
fundindo, passando-se a usar a expressão PERT/COM para esse tipo de redes onde as 
atividades são representadas por setas. 
 
 
 Vejamos um exemplo de um cronograma PERT/CPM COM? apresentado por 
LIMMER (2012, p.52) para a construção de uma pequena casa. 
 Inicialmente, monta-se uma tabela com as tarefas a serem executadas, a 
duração, e a tarefa antecessora. 
Atividades  Duração (dia)  Antecessora 
A  Fundações  2    
B  Alvenarias  4  A 
C  Instalações Hidráulicas  2  B 
D  Cobertura  1  B 
E  Esquadrias  1  B 
F  Revestimentos  1  E 
G  Ferragens  1  F 
H  Instalações Elétricas.  1  F 
I  Acabamentos.  2  C, D,H 
J  Limpeza  1  G,I 
 
Mattos (2010, p. 114), apresenta os passos para o desenho do diagrama: 
1. A rede começa com um evento inicial único, desenhado à esquerda. 
2. Do evento inicial partem as atividades iniciais, ou seja, aquelas que não 
têm antecessoras. 
3. As demais atividades são desenhadas partindo de suas antecessoras. 
4. A rede termina em um evento final único, desenhado na extremidade 
direita do diagrama. 
5. Os eventos são numerados a partir do “0”, da esquerda para direita, de 
cima para baixo. 
Colocando essas informações em um diagrama de rede PERT/CPM, o resultado é o 
seguinte: 
 
 
 
a b Nome Duração 
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 11
 
 
 
 Mattos (2010, p.119) apresenta algumas condições para o diagrama: 
1. Cada nó (evento) representa uma relação entre todas as atividades que entram e 
saem. 
2. O início de uma atividade só pode ocorrer quando todas as atividades que chegam 
a seu evento inicial tiverem sido concluídas. 
3. Todas as atividades que saem de um mesmo nó têm antecessoras idênticas. 
4. Todas as atividades que chegam a um mesmo nó têm sucessoras idênticas. 
5. Cada atividade tem um par único de eventos início-fim. Caso ocorram duas 
atividades com o mesmo evento e fim, deve ser criado um evento e uma 
“atividade fantasma” (entre o evento 4 e o evento 6, pois as atividades C e D 
tinham o mesmo início e fim). 
6. Para cada atividade, o número do evento final é maior que o do evento inicial. 
7. O evento final do diagrama é único. 
Cálculo do tempo no PERT-CPM. 
 Tempo mais cedo de um evento (TC): representado abaixo do evento, é o máximo 
valor obtido para a soma da duração das atividades que a ele chegam com o 
tempo mais cedo de seus respectivos eventos de origem TC = MÁX (TC ATIVIDADE 
ANTECESSORA + T ATIVIDADE ANTECESSORA). 
 Tempo mais tarde de um evento (TT): representado acima do evento e calculado 
de trás para frente (do último evento para o primeiro), é o mínimo valor obtido 
para a subtração da duração das atividades [que saem dele do tempo mais tarde 
os eventos a que elas se destinam.]??? (TT = min (TT EVENTO SUCESSOR – T 
ATIVIDADE ANTECESSORA). 
 Evento crítico – Evento em que o tempo mais cedo é igual ao tempo mais tarde. 
 Caminho crítico – ligação entre os eventos críticos. Determina o menor tempo 
possível para se executar um projeto. 
Para o exemplo apresentado, os tempos são os seguintes: 
 
 
 
 
 
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 12
 
 
 
Neste caso, o caminho crítico 
seria ABEFHIJ, totalizando 12 dias. 
 
 
CRONOGRAMA DE BARRAS OU 
GRÁFICO DE GRANTT 
 Outra forma de apresentar a evolução de um conjunto de atividades ao longo do 
tempo é através de um gráfico de barras horizontais, também conhecido como gráfico de 
Grantt. 
 Nesse tipo de gráfico, as tarefas/etapas são listadas na primeira coluna da tabela 
e as demais colunas representam unidades de tempo (podem ser dias, meses ou anos 
dependendo da finalidade do cronograma). 
 São colocadas barras horizontais representando o período gasto em cada etapa. 
Para o exemplo apresentado anteriormente, o cronograma de barras ficaria assim: 
Atividades  Duração (dia)  Antecessora 
A  Fundações  2    
B  Alvenarias  4  A 
C  Instalações Hidráulicas  3  B 
D  Cobertura  1  B 
E  Esquadrias  1  B 
F  Revestimentos  1  E 
G  Ferragens  1  F 
H  Instalações Elétricas.  1  F 
I  Acabamentos.  2  D, G, H 
J  Limpeza  1  I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO 
Uma derivação do gráfico de barras é o cronograma físico financeiro. Nele estão 
apresentados os custos de cada etapa, divididos pelo número de períodos em que eles 
serão executados. É uma importante ferramenta de planejamento financeiro, pois mostra 
os momentos de desembolso do capital aplicado na obra. 
Suponhamos que o orçamento de cada etapa da casa do exemplo tivesse os 
seguintes custos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste caso, o cronograma Físico-Financeiro ficaria assim: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Logicamente, um cronograma de desembolso diário não tem muito sentido 
(financeiramente falando). É apenas um exemplo para facilitar o entendimento. 
 Esse mesmo cronograma poderia ser apresentado mostrando, no local das barras, 
o percentual (número) de cada serviço executado no período. Atualmente isso é muito 
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 14
comum, principalmente nas planilhas de financiamento de construção (Caixa Econômica 
Federal) 
 Uma outra aplicação para esse modelo de cronograma é o de utilização da mão de 
obra. De uma maneira muito semelhante da apresentada acima, após calcular-se a 
quantidade de pessoas utilizadas em cada Atividade da Obra (usando as composições 
unitárias), os dados são lançados na tabela e pode-se fazer um CRONOGRAMA DE MÃO 
DE OBRA, onde será possível visualizar a demanda de pessoal nos diversos períodos de 
execução. 
QUESTIONÁRIO 
1) Diferencie Orçamento por estimativa, orçamento detalhado e orçamento resumo. 
Qual deles apresenta maior grau de segurança e por quê? 
 
2) Uma família deseja construir sua residência em Goiânia e precisa saber uma 
estimativa do custo total da obra. A residência terá em torno de 300 m2 e será 
construída em um condomínio de alto padrão de acabamento. Considerando que as 
despesas com impostos, projetos, fundação e com a empresa construtora contratada 
para edificar a obra somarão valores próximos dos 25%, qual o valor estimado para a 
obra? 
a. R$400 mil. 
b. R$500 mil. 
c. R$ 350 mil 
d. R$ 450 mil. 
e. R$ 550 mil. 
 
 
3) Uma incorporadora estuda desenvolver em uma região da periferia, próxima ao 
terminal rodoviário, um conjunto de edifícios. Será uma edificação com acabamento 
bem simples. Cada torre será composta por 7 andares, sendo o Pavimento Tipo 
composto por Hall de circulação, escada e 4 apartamentos por andar, com 2 
dormitórios, sala, banheiro, cozinha e área para tanque. Sabendo que cada torre terá 
uma área equivalente estimada de 2.540 m2, e que as despesas com impostos, 
projetos, fundação e com a empresa construtora contratada paraedificar a obra 
somarão valores próximos dos 25%, a estimativa de custo de construção para cada 
edifício é de: 
a. R$ 1 milhão. 
b. R$ 1,5 milhões. 
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c. R$ 2 milhões. 
d. R$ 2,5 milhões. 
e. R$ 3 milhões. 
 
4) Uma empresa precisa murar um terreno que acaba de adquirir. As dimensões do 
terreno são 15m x 30m. Como o muro terá 2m de altura, a área total de alvenaria 
para executar o serviço será de 180m2. Usando a composição unitária de alvenaria 
apresentada a seguir, quantos sacos de cimento precisam ser adquiridos para a 
execução do serviço de alvenaria no muro? 
 
 
 
 
 
 
a. 8 sacos. 
b. 10 sacos. 
c. 15 sacos. 
d. 12 sacos. 
e. 14 sacos. 
 
5) Usando a mesma composição anterior, quantos pedreiros serão necessários para 
deixar o muro pronto em duas semanas (10 dias trabalhados)? 
a. 3. 
b. 2. 
c. 1. 
d. 4. 
e. 5. 
 
6) O custo total para a execução do serviço de alvenaria do muro será de: 
a. R$ 2,5 mil. 
b. R$ 5 mil. 
c. R$ 3,5 mil 
d. R$ 5,5 mil. 
e. R$ 4 mil. 
 
SERVIÇO MATERIAL UNIDADE QUANTIDADE ÍNDICE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
ALVENARIA ( 1/2 VEZ ) (paredes ) m2 180,00 1
cimento sc 0,04 R$18,00
cal hidratada sc 0,11 R$5,00
areia m3 0,02 R$39,00
tijolo furado (10x20x20) un 25,00 R$0,20
tijolo comum un 7,89 R$0,08
pedreiro hs 0,95 R$9,09
ajudante hs 1,12 R$5,45
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7) A sede de uma fazenda precisa ser reformada. O primeiro passo será a troca do 
telhado, que tem uma área de 242 m2. Usando a composição unitária apresentada 
abaixo, é possível dizer que o custo com as telhas será próximo de: 
 
 
 
 
 
a. R$ 2,2 mil. 
b. R$ 1,5 mil. 
c. R$ 8,7 mil 
d. R$ 2,5 mil. 
e. R$ 3,5 mil. 
 
8) Se para a confecção do telhado forem contratados 2 carpinteiros e 2 ajudantes, em 
quantos dias a equipe deverá deixar o telhado pronto? 
a. 5 dias. 
b. 7 dias. 
c. 9 dias. 
d. 3 dias. 
e. 6 dias. 
 
9) Uma sigla muito comum no meio dos orçamentistas da construção civil é BDI. Com 
relação ao BDI são feitas as seguintes afirmações: 
I. BDI significa Bonificações e Despesas Indiretas. 
II. No BDI estão também incluídos os impostos. 
III. No BDI estão incluídos os juros de empréstimos bancários efetuados para 
realizar a obra. 
 
Atribuindo “V” para a afirmação verdadeira e “F” para a afirmação falsa, a 
combinação que se associa às afirmações acima é: 
a. V, V, V. 
b. V, F, V. 
c. V, F, F. 
d. F, V, V. 
e. F, F, V. 
SERVIÇO MATERIAL UNIDADE QUANTIDADE ÍNDICE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
COBERTURA (Madeira) 242,00
vigota 5x11 m 1,34 R$4,50
vigota 5x15 m 0,33 R$5,50
caibro m 3,66 R$2,70
telha plan un 36,30 R$0,25
celote un 0,39 R$1,20
ripão moldurado m 0,23 R$3,00
prego kg 0,10 R$5,50
carpinteiro hs 0,60 R$9,09
ajudante hs 0,60 R$5,45
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10) Assinale a alternativa incorreta: 
a. As despesas indiretas para o funcionamento da obra, incluídas no cálculo do BDI, 
referem-se a despesas administrativas da própria obra, como as despesas com 
engenheiros, mestres de obra e técnicos de segurança. 
b. O Custo da administração central, [incluído do BDI]*, refere-se aos custos da 
empresa (recepcionista, propagandas, estandes de venda) que são centralizados e 
têm que ser divididos por todas as obras. *incluído o custo do BDI? incluído no 
BDI? 
c. Os custos financeiros, incluídos no BDI, referem-se aos custos de taxas e juros 
bancários, do dinheiro necessário para o financiamento da obra. 
d. Os fatores imprevistos, incluídos no BDI, representam normalmente nos 
orçamentos um percentual entre 5% e 10%. 
e. No cálculo do BDI estão incluídos os impostos. 
 
11) Assinale a opção que corresponde à correta definição do modelo PERT-CPM. 
a. Técnica que possibilita planejar, controlar e coordenar projetos de naturezas 
diversas. 
b. Técnica que possibilita lidar com grande número de variáveis contínuas em 
controle de processos industriais. 
c. Técnica de calibração de sensores de pressão por meio de comparação com uma 
tabela de modelos pré-definidos. 
d. Modelo de algoritmo computacional que originou um dos primeiros sistemas 
operacionais, o CPM. 
e. Modelo que define a estratificação dos protocolos de comunicação em sete níveis 
distintos 
 
12) Observe o PERT-CPM a seguir. O caminho crítico é formado pelas seguintes 
atividades: 
 
 
 
 
a. ACDHI 
b. EFHI 
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c. BGHI 
d. BGI 
e. ACDEFHI 
 
 
13) Considerando que esse diagrama está relacionado com as atividades de construção 
de um edifício, e que os períodos de execução de cada uma das atividades é dado em 
meses, qual o período total estimado para a execução do edifício? 
a. 19 meses. 
b. 6 meses. 
c. 21 meses. 
d. 14 meses. 
e. 7 meses. 
 
14) Se durante a execução da atividade G, por causa das chuvas, ocorrer uma atraso de 
2 meses, o tempo final da obra será adiado por: 
a. 2 meses. 
b. 1 mês. 
c. 3 meses. 
d. 4 meses. 
e. Não ocorrerá adiamento no final da obra. 
 
15) Na pasta de planejamento da obra de um edifício aparece o cronograma físico e de 
mão de obra apresentado a seguir. A partir do cronograma são feitas as seguintes 
afirmações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
A Fundações 5 7 12
B Alvenarias 2 4 6 2 14
C Instalações Hidráulicas 4 4 8 4 20
D Cobertura 4 4
E Esquadrias 4 4 8
F Revestimentos 6 6 4 2 18
G Ferragens 2 2
H Instalações Elétricas. 4 6 6 2 18
I Acabamentos. 4 6 8 6 24
J Limpeza 10 10
5      7      2      4      10   6      12   10   14   6      6      10   10   10   8      10   130TOTAL DA OBRA
TOTAISAtividades PERÍODO (MESES)
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I. As instalações Hidráulicas se iniciarão antes do término da elevação das 
paredes. 
II. Durante um mês a cobertura, colocação de esquadrias e instalações 
elétricas serão executadas paralelamente. 
III. O prazo previsto para duração da obra é de um ano e meio. 
 
 
Atribuindo “V” para a afirmação verdadeira e “F” para a afirmação falsa, a 
combinação que se associa às afirmações acima é: 
a. V, V, V. 
b. V, V, F. 
c. V, F, F. 
d. F, V, V. 
e. F, F, V. 
 
16) No pico da mão de obra o canteiro terá: 
a. 24 operários. 
b. 10 operários. 
c. 12 operários. 
d. 130 operários. 
e. 14 operários. 
 
GLOSSÁRIO 
Pavimento Tipo – em um edifício com muitos pavimentos, o pavimento tipo é aquele 
que se repete nos andares onde estarão os apartamentos. Normalmente, em um projeto 
arquitetônico de um edifício, temos a planta do subsolo, do térreo, às vezes do 
mezanino, do pavimento tipo (x 12, por exemplo, em um edifício de 12 andares) e a 
planta de cobertura. 
Reboco – consiste na camada de argamassa (cimento, areia e água) aplicada sobre a 
parede de alvenaria. Tem o objetivo de protegê-la e dar um acabamento mais “liso” à 
parede. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ABNT/NBR 12721. Avaliação de custos de construção para incorporação imobiliária e 
outras disposições para condomínios edifícios, 2006. 
LIMMER, C. V. Planejamento, Orçamento e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: 
Prof. Luciano da Costa Bandeira 
 20
Editora LTC, 2012. 
TCPO 9 Tabelas de composições de preços para orçamentos. 9ªed. São Paulo:Editora 
Pini, 1992. 
MATTOS, Aldo Dórea. Como preparar Orçamentos de Obras. São Paulo: Editora Pini, 
2006. 
_______ Aldo Dórea. Planejamento e Controle de Obras. São Paulo: Editora Pini, 2010.

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