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Aula 01 - Tecnologia das Construções

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TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 
DOSCENTE: LÍVIA G. DE M. SOUSA 
UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS GOIÂNIA 
 
FUNDAÇÕES 
 As fundações são divididas em dois grandes 
grupos: 
 
 a) Fundações Superficiais (rasas ou diretas) e; 
 
 b) Fundações Profundas (indiretas). 
 
2 
 A carga é transmitida ao terreno, pelo 
elemento estrutural, predominantemente pelas 
pressões distribuídas sob a base das mesmas; 
 A profundidade de assentamento em relação ao 
terreno adjacente é inferior a duas vezes a 
menor dimensão da fundação; 
 A parcela de resistência correspondente à 
transmissão pelo atrito lateral é desprezível; 
 Como exemplos temos: sapatas, blocos 
(sapata sem armação), radiers, entre outros 
 
3 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
4 
FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
5 
 Blocos 
 Elemento de concreto simples, dimensionado de 
forma que as tensões de tração geradas sejam 
resistidas unicamente pelo concreto; 
 Apresenta-se, em planta, com seção quadrada ou 
retangular; 
 Sua atuação é em obras de pequenas cargas; 
 Podem ser de concreto simples (não armado), 
alvenaria de tijolos comuns ou de pedra de mão 
(argamassada ou não). 
 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
6 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
Sapatas isoladas 
 
 Elementos de concreto armado; 
 Podem ter formato piramidal ou cônico; 
 Possui pequena altura em relação a sua base, que 
pode ter forma quadrada, retangular (formatos 
mais comuns) ou trapezoidal; 
 Deve-se aplicar um lastro de concreto magro, 
sobre a superfície que será assentada a sapata, 
com espessura de 3 a 5 cm. 
7 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
8 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
9 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
Sapata corrida 
 
 É uma sapata sujeita á ação de carga distribuída 
linearmente; 
 São executadas em concreto armado, ou 
alvenaria, e possuem uma dimensão 
preponderante em relação às demais; 
 Possui uma espessura variável ou constante, base 
retangular, circular, quadrada ou trapezoidal, 
sendo comum a vários pilares. 
10 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
11 
Figura 2 – Exemplos de locação de sondagens em áreas de edificações. 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
Sapata associada ou combinada 
 
 Corresponde a uma sapata comum a vários 
pilares cujos centros de gravidade não estejam 
situados no mesmo alinhamento; 
 A viga que une os dois pilares denomina-se viga 
de rigidez e tem a função de permitir que a 
sapata trabalhe com tensão constante; 
 Usualmente, as sapatas associadas são projetadas 
com viga de rigidez (enrijecimento), cujo eixo 
passa pelos centros de cada pilar. 
12 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
13 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
Radier 
 Quando todas as paredes ou todos os pilares de 
uma edificação transmitem as cargas ao solo, 
através de uma única sapata, tem-se o que se 
denomina uma fundação em radier; 
 O radier é uma grande laje onde apóiam-se os 
pilares e paredes da edificação e as cargas são 
transmitidas ao solo através de uma superfície 
igual ou superior a da obra; 
 São elementos contínuos que podem ser 
executados em concreto armado, protendido ou 
em concreto reforçado com fibras de aço. 
 
14 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
15 
TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
16 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 São aquelas em que o elemento estrutural de 
fundações transmite as cargas, as camadas de 
solos resistentes mais profundos, pela base, por 
sua superfície lateral ou por uma combinação das 
duas; 
 Está embutido em profundidade superior ao 
dobro de sua menor dimensão em planta e no 
mínimo 3 m; 
 Como exemplos de fundações profundas, temos: 
estacas, tubulões e caixão 
17 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 A estaca é o elemento de fundação profunda 
executado inteiramente por equipamentos ou 
ferramentas, sem descida de operário. (madeira, 
aço, concreto pré-moldado, concreto moldado “in 
situ” ou mistos); 
 O tubulão é o elemento cilíndrico, em que, pelo 
menos na sua etapa final, há descida de 
operário. (a céu aberto ou sob ar comprimido) 
(pneumático) e ter ou não base alargada; 
 O caixão é o elemento de fundação profunda de 
forma prismática, concretado na superfície e 
instalado por escavação interna. 
18 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
19 
Estacas 
 
 Podemos dividir as estacas em dois grupos: 
estacas de deslocamento e estacas moldada “in 
loco”. 
 
 Estacas de deslocamento: 
 
 São introduzidas no terreno através de algum 
processo que não promova a retirada do solo, e 
sim, o deslocamento para o interior do maciço 
(Estacas cravadas, estacas Omega, estacas do 
tipo Franki entre outras). 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
20 
Estacas de Madeira 
 São cravadas mediante a aplicação de golpes 
consecutivos de um martelo ; 
 Pode ser cravado no solo por meio da 
percussão, pela prensagem e pela vibração. No 
Brasil o mais comum, são os equipamentos a 
percussão. 
 A cravação à percussão pode ser feita por dois 
tipos de martelo: queda livre e automático. O 
martelo automático age sobre o efeito de 
propulsão, provocada por ação do vapor, ar 
comprimido ou dos gases de explosão de óleo 
diesel. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
21 
 
 Empregando martelo de queda livre, estes 
deverão ter um peso mínimo, fixado na NBR 
6122/1996, para cada tipo de estaca; 
 Entre o martelo e a estaca são utilizados: a) 
Capacete – para guiar a estaca e acomodar os 
amortecedores; e b) Os amortecedores – cepo 
(colocado em cima do capacete visando 
proteger o martelo de tensões elevadas) e 
coxim (colocado entre o capacete e a estaca 
visando proteger a estaca e distribuir as 
tensões aplicadas); 
 A produtividade da estaca cravada é de 50 m 
diários. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
22 
 As estacas de madeira são troncos de árvores, 
bem retos e regulares, cravados normalmente por 
percussão. No Brasil a madeira mais empregada é 
o eucalipto (obras provisórias); 
 Para obras definitivas tem-se usado as 
denominadas “madeiras de lei” como por exemplo 
a peroba, a aroeira, a maçaranduba e o ipê. 
 A duração da madeira é praticamente ilimitada, 
quando mantida permanentemente submersa; 
 Quando sujeitas à variação do nível d’água 
apodrecem pela ação de fungos aeróbicos (uso de 
substâncias protetoras); 
 A tensão admissível compatível com, o tipo e a 
qualidade da madeira (NBR 7190/97). 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
23 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
24 
Estaca de aço 
 
 Constituídas por peças de aço laminado ou 
soldado tais como perfis de seção I e H, como 
também por trilhos após sua remoção de linhas 
férreas; 
 A principal vantagem está no fato de se 
prestarem à cravação em quase todos os tipos 
de terreno, permitindo fácil cravação e uma 
grande capacidade de carga; 
 A quantidade de oxigênio que existe nos solos 
naturais não danifica a estaca; 
 NBR 6122 exige que nas estacas metálicas 
enterradas seja descontada a esp. de 1,5 mm. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
25 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
26 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
Estaca de concreto pré-moldada 
 Moldadas em canteiro ou usina (seção cheia ou 
vazada); 
 A armadura pode ser de concreto armado 
(armadura passiva) ou com concreto armado 
com armadura protendida; 
 Apresenta como vantagens um maior controle 
de qualidade na concretagem (cobertura 
normalizada em todo comprimento da estaca), 
seção da estaca uniforme, além de poderem 
atravessar correntes de águas subterrâneas; 
27 
 São fornecidas em elementos com comprimentos 
variáveis entre 4,00 e 12,00 metros que 
possibilitam emenda; 
 As emendas podem ser executadas pela união 
soldada de dois anéis, previamentefundidos nas 
extremidades das estacas, ou com luvas de aço; 
 A emenda por solda garante uma continuidade 
estrutural da estaca, enquanto a por luva cria 
uma “rótula” no local da emenda; 
 Pode apresentar problemas em presença de 
águas agressivas que oxidam a armação (pintura 
com produtos de base asfáltica. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
28 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
29 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
30 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
Estaca Franki 
 
 Consiste na cravação dinâmica de um tubo de 
revestimento ponta fechada por meio de bucha 
que isola este tubo da água do subsolo e é 
recuperado após a concretagem; 
 A armação da estaca é constituída por barras 
longitudinais e estribos que devem ter 
dimensões compatíveis com o diâmetro do 
tubo e do pilão. 
 
31 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
32 
Principais aspectos: 
 a base alargada dá maior resistência de ponta 
que todos os outros tipos de estaca; 
 o apiloamento da base compacta solos 
arenosos e em solos argilosos expele a água da 
argila, que é absorvida pelo concreto seco da 
mesma, consolidando e reforçando seu 
contorno; 
 o apiloamento compacta o solo e aumenta o 
atrito lateral; 
 o comprimento pode ser ajustado durante a 
cravação; 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 A sua produtividade diária é de 40 m, 
aproximadamente, e a sua profundidade máxima é 
de 36 m; 
 As desvantagens ficam por conta da pega do 
concreto acontecer em contato com o solo e da 
grande vibração provocada durante a cravação que 
pode prejudicar os prédios vizinhos. 
33 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
34 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
35 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
36 
Estaca Mega 
 
 Constituída por tubos de concreto simples ou 
armado, vazados, com diâmetro externo de 25 
cm e interno de 8 cm com comprimento de 50 
cm; 
 É formada pela justaposição vertical de diversos 
tubos, cravados no terreno por meio de um 
macaco hidráulico acionado por uma bomba 
injetora de óleo. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
37 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
38 
Características da estaca mega: 
 Possibilidade de substituição das fundações 
existentes simultâneas ao uso da edificação. 
 Acréscimo da capacidade suporte das 
fundações existentes. 
 Modificação parcial de fundações existentes em 
virtude de uma eventual deficiência localizada 
(recalques diferenciais). 
 Execução em locais pequenos e de difícil 
acesso a pessoas e equipamentos. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
39 
 Isenção de vibrações durante a cravação, 
reduzindo os riscos de uma eventual 
instabilidade que por ventura venha a ocorrer, 
devido à precariedade de fundações existentes. 
 Aumento imediato da segurança da obra após 
a cravação sucessiva de cada estaca Mega. 
 Limpeza da obra durante a execução, sem 
adição de água ou formação de lama. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
40 
Estaca Ômega 
 A cabeça é cravada por rotação, podendo ser 
empregada à mesma máquina utilizada nas 
estacas hélice contínua; 
 Durante a descida do elemento perfurante o 
solo é deslocado para baixo e para os lado do 
furo; 
 Após sua introdução no solo até a cota 
especificada, o trado é extraído 
concomitantemente à injeção do concreto 
(slump ≅ 24cm, pedrisco e areia) através de 
tubo vazado. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
41 
 Diâmetros de 0,31m a 0,66m; 
 Comprimento em função da torre (até 33m); 
 Executada abaixo do NA; 
 Tempo de execução de estaca de 0,40m de 
diâmetro e 16m de comprimento em torno de 
10min (escavação e concretagem); 
 Não ocasiona vibração no terreno; 
 Limitada pelo torque da máquina; 
 Os diâmetros da estaca ômega de 27 a 62 cm, 
sendo a profundidade máxima de 28m. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
42 
 Este tipo de estaca é de 
baixo grau de ruído e 
vibração, com processo 
executivo monitorado por 
sensores ligados ao 
computador. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
43 
Estacas moldadas “in loco” 
 
 As estacas moldada in loco são aquelas 
executadas “in situ” através da perfuração do 
terreno por um processo qualquer, com 
remoção de material (Estaca broca, estaca 
Strauss, estaca hélice contínua, estaca raiz 
entre outras). 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 Feita a trado, em solo sem água, de forma a 
não haver fechamento do furo nem 
desmoronamento. 
 Os limites do diâmetro são de 15 a 25 cm. O 
comprimento máximo de 6,0m. 
 A execução simples em quatro fases: 
 - Abertura da vala dos alicerces; 
 - Perfuração de um furo no terreno; 
 - Compactação do fundo do furo; e, 
 - Lançamento do concreto. 
Broca 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
44 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
45 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
46 
 Geralmente as brocas não são armadas, apenas 
levam pontas de ferro destinadas a amarrá-las à 
viga baldrame ou blocos. 
 Devemos armar as brocas quando: 
 Verificarmos que as mesmas, além de 
trabalharem a compressão, também sofrem 
esforços laterais; 
 Forem tracionadas; e 
 Quando em algumas brocas, encontramos solo 
resistente a uma profundidade inferior a 3,0 m. 
 Esses valores são aproximados, pois sua 
execução é manual, geralmente o fundo do furo 
não é compactado e o lançamento do concreto é 
feito diretamente no solo, sem proteção. 
 É conveniente adotar cargas não superiores a 5 
toneladas por unidade, em solos coesivos e na 
ausência de lençol freático. 
 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
47 
Estaca escavada 
 
 Caracterizam-se por 
serem moldadas no local 
após a escavação do 
solo, que é efetuada 
mecanicamente com 
trado helicoidal; 
 Seu emprego é restrito a 
perfuração acima do nível 
d'água; 
 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
48 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
49 
Estaca escavada com lama 
bentonítica 
 
 A lama tem a finalidade de dar 
suporte a escavação; 
 Existem dois tipos: estacões 
(circulares φ=0,6 a 2,0m – 
perfuradas ou escavadas) e 
barretes ou diafragma 
(retangular ou alongadas, 
escavadas com “clam-shells”). 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
50 
Processo executivo: 
 
 Escavação e preenchimento simultâneo da estaca 
com lama bentonítica previamente preparada; 
 Colocação da armadura dentro da escavação 
cheia de lama; 
 Lançamento do concreto, de baixo para cima, 
através de tubo de concretagem (tremonha). 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
51 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
52 
Estaca tipo Strauss 
 
 O processo de fabricação da estaca do tipo 
Strauss consiste na retirada de terra com sonda 
ou piteira e, simultaneamente, introduzir tubos 
metálicos rosqueáveis entre si, até atingir a 
profundidade desejada e posterior concretagem 
com apiloamento e retirada da tubulação; 
 As estacas tipo Strauss podem ser armadas ou 
não. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
53 
Principais vantagens: 
 Ausência de vibrações e trepidações em prédios 
vizinhos; 
 possibilidade de verificar durante a perfuração, a 
presença de corpos estranhos no solo, matacões, 
etc, permitindo a mudança de locação antes da 
concretagem; 
 possibilidade da constatação das diversas 
camadas e natureza do solo, pois a retirada de 
amostras permite comparação com a sondagem à 
percussão; 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
54 
 Possibilidade de execução da estaca com o 
comprimento projetado; 
 possibilidade de montar o equipamento em 
terrenos de pequenas dimensões; e 
 autonomia, importante em regiões ou locais 
distantes. 
 
Principais desvantagens: 
 quando a pressão da água for tal que impeça o 
esgotamento da água no furo com a sonda, a 
adoção desse tipo de estaca não é recomendável; 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
55 
 em argilas muito moles saturadas e em areias 
submersas, o risco de seccionamento do fuste 
pela entrada de solo é muito grande, e nesses 
casos esta solução nãoé indicada; e 
 é indispensável um controle rigoroso da 
concretagem da estaca de modo a não ocorrer 
falhas, pois a maior ocorrência de acidentes com 
estas estacas devem-se a deficiências de 
concretagem durante a retirada do tubo. 
 A sua produtividade diária é de 30 m, tendo uma 
profundidade máxima de 20 a 25 m. 
 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
56 
 Não deve ser admitida a execução em solos onde 
a camada resistente se situe acima do nível 
aqüífero, sendo vedada o seu emprego em argilas 
submersas de consistência muito mole. As 
estacas terão comprimento máximo de 15 m. 
 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
57 
Estaca tipo Hélice Contínua 
 
 Moldada in loco, executada através de um 
equipamento que possui um trado helicoidal 
contínuo, que retira o solo conforme se realiza a 
escavação, e injeta o concreto simultaneamente, 
utilizando a haste central desse mesmo trado; 
 Pode ser empregada na maioria dos tipos de solos, 
exceto em locais onde há a presença de matacões 
e rochas. Estacas muito curta, ou que atravessam 
materiais extremamente moles também deve ter 
sua utilização analisada cuidadosamente. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
58 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
59 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
60 
 A produtividade da estaca hélice contínua varia de 
150 a 400 m por dia, dependendo da profundidade 
da estaca, do diâmetro da hélice, do tipo e 
resistência do terreno e do torque do 
equipamento; 
 A profundidade máxima do equipamento varia de 
20 a 24 m, tendo alguns equipamentos que 
chegam a 30 m. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
61 
Estaca raiz 
 
 Escavadas com perfuratriz, executadas com 
equipamento de rotação ou rotopercussão com 
circulação de água, lama bentonítica ou ar 
comprimido; 
 É recomendado para obras com dificuldade de 
acesso para o equipamento de cravação, pois 
emprega equipamento com pequenas dimensões 
(altura de aproximadamente 2m); 
 Pode atravessar terrenos de qualquer natureza 
(matacões e rocha) Pode ser de forma inclinada. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
62 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
63 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 
 A produtividade diária é de aproximadamente 30 
m; 
 Para as estacas raiz, a carga nominal depende da 
armadura utilizada. 
64 
Tubulão 
 São elementos de fundação profunda constituído 
de um poço (fuste), normalmente de seção circular 
revestido ou não, e uma base circular ou em forma 
de elipse; 
 O tubulão é construído concretando um poço 
revestindo ou não, por um tubo de aço ou de 
concreto armado (manilha) de diâmetro mínimo de 
70 cm, garantindo a entrada e o trabalho de um 
homem, pelo menos na sua etapa final, para 
completar a geometria da escavação e fazer a 
limpeza do solo. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
65 
 
 Os tubulões dividem-se em dois tipos básicos: à 
céu aberto (com ou sem revestimento) e a ar 
comprimido (pneumático) revestido. 
 Os tubulões à céu aberto é o mais simples, resulta 
de um poço perfurado manualmente ou 
mecanicamente e a céu aberto. 
 Seu emprego é limitado para solos coesivos e 
acima do nível d'água. 
 É uma boa alternativa econômica para altas cargas 
solicitantes, superior a 250 tf. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
66 
 
 A produtividade diária é de 4 m³ de escavação 
manual, para tubulões até 10 m de profundidade, e 
de 80 m³ de escavação mecânica, para tubulões 
até 15 m de profundidade; 
 Os tubulões a ar comprimido ou pneumáticos 
utiliza uma câmara de equilíbrio em chapa de aço e 
um compressor; 
 Utilizado em terrenos que apresentam dificuldade 
de empregar escavação mecânica ou cravação de 
estacas, como em áreas com alta densidade de 
matacões, lençóis d´água elevados ou cotas 
insuficiente entre o terreno e o apoio da fundação. 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
67 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
68 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
69 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
70 
 
Vantagens: 
 os custos de mobilização e de desmobilização são 
menores que os de bate-estacas e outro 
equipamentos; 
 as vibrações e ruídos são de muito baixa 
intensidade; 
 pode-se observar e classificar o solo retirado e 
compará-lo às condições do subsolo previstas no 
projeto; 
 o diâmetro e o comprimento do tubulão pode ser 
modificado durante a escavação para compensar 
condições do subsolo diferentes das previstas; 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
71 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 As escavações podem atravessar solos com pedras 
e matacões, sendo possível penetrar em vários 
tipos de rocha;e 
 É possível apoiar cada pilar em um único fuste, em 
lugar de diversas estacas, eliminando a 
necessidade de bloco de coroamento. 
 Em tubulões ar comprimido deve-se tomar as 
seguintes providências : 
 Equipe permanente de socorro médico, estar 
disponível na obra câmara de descompressão 
equipada, compressores e reservatórios de ar 
comprimido de reserva e que seja garantida a 
renovação do ar 
que seja garantida a renovação do ar 
72 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
que seja garantida a renovação do ar 
73 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
Caixões 
 Como o próprio nome sugere é um grande caixão 
impermeável à água, de seção transversal 
quadrada ou retangular que tem as paredes 
laterais pré-moldadas; 
 É destinado a escorar as paredes da escavação e 
impedir a entrada de água enquanto vai sendo 
cravado no solo; 
 Terminada a operação o caixão passa a fazer parte 
da infra-estrutura. São utilizados, por exemplo, 
como fundação de um pilar de ponte na 
substituição de dois ou mais tubulões. 
que seja garantida a renovação do ar 
74 
FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
que seja garantida a renovação do ar 
75 
 É o “esqueleto” da edificação; 
 Sua escolha deve levar em consideração alguns 
aspectos: 
 Custo x benefício; 
 Logística de execução; 
 Prazo; 
 Orçamento; 
 Materiais e equipamentos, entre outros. 
 Custo representativo de aproximadamente 12 a 
20% do custo total da edificação 
ESTRUTURAS 
 Estruturas pré-moldadas: 
 Concreto armado; 
 Madeira; 
 Aço. 
 Estruturas moldadas in loco: 
 Concreto armado; 
 Concreto protendido; 
 Alvenaria Estrutural; 
 Entre outros. 
ESTRUTURAS 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Pré-moldada de concreto armado 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Pré-moldada de madeira 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Pré-moldada de aço 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Moldada in loco : Concreto armado 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Moldada in loco: concreto armado 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Moldada in loco: concreto protendido 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Moldada in loco: alvenaria estrutral 
ESTRUTURAS 
que seja garantida a renovação do ar 
Moldada in loco: parede de concreto 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
 
 
 
Conjunto de produtos e serviços destinados a 
conferir estanqueidade a partes de uma 
construção. Objetivando proteger as 
construções contra a ação deletéria de 
fluídos, vapores e umidade. 
 
ESTANQUEIDADE 
Propriedade de um elemento (ou de um conjunto de 
componentes) de impedir a penetração ou passagem de 
fluídos através de si. A sua determinação está associada 
a uma pressão limite de utilização (a que se relaciona 
com as condições de exposição do elemento). 
 
 
IMPERMEABILIDADE 
Propriedade de um produto de ser impermeável. A sua 
determinação está associada a uma pressão limite. 
 
 
Propriedade de um produto de ser impermeável. A sua 
determinação está associada a uma pressão limite. 
 
 
convencionada em ensaios específicos 
IMPERMEABILIDADE 
FORMAS DEPROTEGER 
• Evitando o contato com o elemento; 
• Permitir o contato, impedindo a 
penetração da água. 
FORMAS DE PROTEGER 
• Evitando o contato com o elemento: 
 goteiras – é gotejamento direto de água advinda de 
chuvas, vazamentos ou infiltrações em marquise, 
floreiras, terraços etc.; 
 manchas – é a saturação de água nos materiais 
sujeitos a umidade tendo como conseqüência o 
aparecimento de manchas características e posterior 
deterioração; 
 mofo – é o desenvolvimento de fungos que irão 
causar deterioração dos materiais (apodrecimento 
de madeiras e desagregação de revestimentos e 
alvenaria); 
PATOLOGIAS POR FALHA OU AUSÊNCIA 
DE IMPERMEABILIZAÇÕES 
 oxidação – é a reação química que ocorre nos 
metais sujeitos a umidade. No aço, chama-se 
ferrugem e causa o aumento considerável de 
volume das barras desagregando o recobrimento, 
expondo as armaduras a mais ataques externos; 
 eflorescência – é formação de sais solúveis, que se 
depositam nas superfícies dos materiais, carreados 
do seu interior pela umidade que os atravessa, 
formando manchas brancas ou em outras situações 
aumentando de volume, na forma de estalactites. 
Estes sais estão presentes nos tijolos, no cimento, 
na areia, no concreto, na argamassa etc.; 
PATOLOGIAS POR FALHA OU AUSÊNCIA 
DE IMPERMEABILIZAÇÕES 
 criptoflorescência – também são formações salinas 
de mesma causa e mecanismo que as 
eflorescências, mas que formam grandes cristais 
que se fixam no interior da própria parede ou 
estrutura, vindo aumentar muito de volume e 
causando a desagregação dos materiais; 
 gelividade – é o fenômeno causado pelo 
congelamento da umidade existente nos poros dos 
materiais, na presença de temperaturas entre 0º a 
6º C, aumentando de volume e desagregando 
continuadamente a face do material; 
PATOLOGIAS POR FALHA OU AUSÊNCIA 
DE IMPERMEABILIZAÇÕES 
 condensação – em certas condições de temperatura 
e umidade pode ocorrer condensação, ou seja o 
agrupamento de moléculas de água no resfriamento 
das mesmas; 
 deterioração – efeitos da ação constante da água 
(umidade) sobre os materiais e estruturas, 
reduzindo a duração dos mesmos. 
PATOLOGIAS POR FALHA OU AUSÊNCIA 
DE IMPERMEABILIZAÇÕES 
TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO 
 Rígidos: 
 Concreto impermeabilizado; 
 –Argamassa impermeável; 
 Flexíveis: 
 Moldado in loco (aderentes) -Membranas 
 Pré-moldado (flutuantes) – Mantas 
 
EXEMPLODE DE APLICAÇÃO 
 Rígidos: 
 Reservatório inferior, caixas de inspeção e 
 gordura, pisos das áreas molhadas de 
 apartamentos, sauna, cortinas e piscinas; 
 Flexíveis: 
 Lajes estruturais (térreas e cobertura), 
reservatório superior e inferior, piscinas, floreiras, 
etc. 
IMPERMEABILIZAÇÃO 
CONCRETO IMPERMEABILIZADO 
 elaboração de traço adequado; 
 uso de cimento pozolânico CP IV ou de alto-forno; 
 uso de cimento poliméricos; 
 uso de aditivos - incorporador de ar e 
plastificantes e superplastificantes; 
 Lançamento, adensamento, cura e desforma; 
 proteção superficial: pode-se proteger a superfície 
exposta do concreto impermeável com calda 
(cristalização com cimento), pintura betuminosa 
ou argamassa cimento e areia fina 1:1 alisada 
com espátula de aço ; 
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO 
 NBR 9575 (ABNT, 2003) “ O projeto de 
impermeabilização deverá ser desenvolvido 
conjuntamente com o projeto geral e os projetos 
setoriais de modo a serem previstos as 
correspondentes especificações em termos de 
dimensão, carga, teste e detalhes.” 
VEDAÇÃO 
 Um subsistema do edifício, constituído pelos 
elementos que definem e limitam verticalmente o 
edifício e seus ambientes internos e também 
controlam a passagem de agentes atuantes. Tem 
como função principal criar (junto com as 
esquadrias e os revestimentos) condições de 
habitabilidade para o edifício protegendo os 
ambientes internos contra a ação indesejável dos 
diversos agentes atuantes, controlando-os. 
Figura 2 – Exemplos de locação de sondagens em áreas de edificações. 
TIPOS DE VEDAÇÃO 
 Alvenaria; 
 Dry-Wall; 
 Esquadrias; 
 Peles de Vidro; 
 ACM; 
 Entre outros. 
 Leve - vedação de baixa densidade superficial – 
O limite convencionado é em torno de 60 kg/m2 
(NBR 11.685) a 100 kg/m2. Não têm função 
estrutural; 
 Pesada - vedação com densidade superior ao 
limite convencionado. Podem ou não ter função 
estrutural. 
CLASSIFICADAS QUANTO A DENSIDADE 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
ALVENARIA 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS 
 Reboco Interno; 
 Reboco Externo; 
 Emboço + Reboco; 
 Reboco Paulista. 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS 
 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS 
 
Camada Única = Reboco Paulista 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS 
REVESTIMENTOS ARGAMASSADOS 
Chapisco – camada de preparo da base, com finalidade 
uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a 
aderência do revestimento; 
Emboço – camada de revestimento executada para cobrir e 
regularizar a base, permitindo receber uma outra camada de 
reboco; 
Reboco - camada de revestimento utilizada para cobrimento 
do emboço, permitindo receber o revestimento de 
acabamento; 
Camada Única – revestimento de um único tipo de 
argamassa aplicado sobre a base, no qual já permite a 
aplicação do revestimento de acabamento, também 
conhecido como reboco paulista. 
CONTRAPISO 
CONTRAPISO 
• Limpeza do Substrato; 
 
• Nivelamento; 
 
• Definição dos níveis e caimentos; 
 
• Execução de taliscas; 
 
• Ponte de ligação; 
 
• Espalhamento Farofa (argamassa); 
 
• Compactação da argamassa; 
CONTRAPISO 
• Sarrafeamento; 
 
• Preenchimento de falhas; 
 
• Acabamento. 
CONTRAPISO 
• Sarrafeamento; 
 
• Preenchimento de falhas; 
 
• Acabamento. 
REVESTIMENTOS CERÂMICOS 
• Interno e Externo; 
• Cada qual com sua argamassa em específico; 
• Dilatação preenchida com rejuntes; 
• Funções: 
• •proteção contra infiltrações externas, 
• maior conforto térmico no interior das edificações, 
• boa resistência às intempéries e à maresia, 
• proteção mecânica de grande durabilidade, 
• longa vida útil 
• fácil limpeza e manutenção. 
PINTURAS 
• Interno e Externo; 
• PVA, Semi-brilho, acrílica, esmaltada, textura, entre 
outras; 
• Preparo, regularização do substrato e aplicação da tinta; 
• Funções estéticas, impermeabilidades, proteção contra 
corrosão; 
• Devemos garantir que a tinta permaneça firme e aderida 
ao substrato, mantendo por determinado tempo as 
propriedades essenciais. 
LOUÇAS E METAIS 
• Armazenamento controlado; 
• Sistemas hidrossanitários; 
• Cuidado no manuseio, transporte e aplicações. 
COBERTURA 
• Devem suportar peso próprio, cargas acidentais e de 
ventos; 
• Proteger contra as intempéries; 
• Isolante termo-acústico; 
• Embutidas e aparentes; 
• As estruturas dos mesmos podem ser: madeira, metal, 
alumínio; 
• Telhas podem ser: pvc, cerâmica, concreto, reciclada, 
zinco, entre outros; 
• Tendo inúmeros modelos; 
• As inclinações da mesma se dão pela carga de vento e 
tipo de telha; 
COBERTURA 
• As partes dos telhados são chamadas de água; 
• O encontro entre duas águas, necessita de um elemento 
chamado cumeeira para vedar a água naquela região; 
• Quando temos o encontro de três ou mais telhas temos o 
elemento chamado de espigão, quando em três telhas, 
espigão de 03 vias.

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