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PORTFÓLIO – MODULO – FASE 
ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE 
			
	
O bom e o belo na minha cidade
Cidade 
ano
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o bom e o belo na cidade de .......... Para esta reflexão, escolhemos três construções localizadas no centro da cidade. Os lugares escolhidos para análise foram: a Igreja São Benedito, a Igreja Matriz e o Museu de Arte Sacra.
Antes de apresentarmos o bom e o belo na cidade de São José dos Campos precisamos refletir brevemente sobre o conceito de bom e belo. O que significa bom? O que é belo ou o que se torna belo? O que é beleza? O que é feio? Que padrão nos leva a classificar o belo e o feio? O bom e o mau? Sabemos que nem sempre o belo para uma pessoa será o belo para outra. Da mesma forma que, o que é feio para uma, para a outra pode não ser. Partindo desse ponto, nada é rigorosamente feio ou belo. 
	Sabemos que a beleza se encontra em vários lugares, em várias formas. O belo, o feio, o bom e o mau dependem da época, dos conhecimentos, das referências etc. Segundo Kainz: “a palavra Belo exprime, em primeiro lugar, aquilo que nos produz um máximo de satisfação plena e tranquila do gosto estético” [...] (KAINZ apud SUASSUNA, 2011, p. 24). Podemos dizer que o belo é tudo aquilo que nos proporciona uma satisfação e junto com ela nos traz a sensação de segurança, tranquilidade e de bem-estar e nos referimos ao feio como tudo que foge da nossa tranquilidade ou que nos traz insegurança, por isso passamos a valorizar o que consideramos belo e menosprezamos o que consideramos feio.
O conceito de belo e bom muda ao longo do tempo. Antigamente, o belo e bom era definido pelas ideias de ordem, medida e proporção, também era definido pela boa moral, ética, religião e ideologia. Mais tarde foi incorporado ao conceito a pintura e as artes como formas de beleza, conforme afirma Bodei (2005, p. 16) “a reivindicação da ‘simplicidade’ do belo – detectável mesmo em uma única cor, ou em um som mesmo inarticulado [...]”. A arte foi, definitivamente, associada à beleza criando, assim, no século XVIII o termo belas-artes. Porém, no século XX, esse paradigma entra em conflito, pois, necessariamente, não é preciso ser belo para ser arte e que é possível encontrar no feio alguma beleza ou expressão. Vários pintores retrataram a “feiura” em suas obras, o mais famoso foi Picasso. Outra definição do belo é a ligação com o Eros, o Deus do amor, tanto a beleza pode ser de atração sensível ou sexual, ou seja, a beleza pode ser apenas para o prazer imediato ou como a essência espiritual, no Banquete, de Platão, a personagem Diotima reitera que o amor e a sabedorias são as coisas mais belas que existem:[1: O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX (Sua pesquisa.com. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/picasso/>. Acesso em 04 de outubro de 2016).]
A beleza que está nas almas deve ele considerar mais preciosa que a do corpo, de modo que, mesmo se alguém de uma alma gentil tenha todavia um escasso encanto, contente-se ele, ame e se interesse, e produza e procure discursos tais que tornem melhores os jovens; para que então seja obrigado a contemplar o belo nos ofícios e nas leis, e a ver assim que todo ele tem um parentesco comum, e julgue enfim de pouca monta o belo no corpo; depois dos ofícios é para as ciências que é preciso transportá-lo, a fim de que veja também a beleza das ciências, e olhando para o belo já muito, sem mais amar como um doméstico a beleza individual de um criançola, de um homem ou de um só costume, não seja ele, nessa escravidão, miserável e um mesquinho discursador, mas voltado ao vasto oceano do belo e, contemplando-o, muitos discursos belos e magníficos ele produza, e reflexões, em inesgotável amor à sabedoria, até que aí obustecido e crescido contemple ele uma certa ciência, única, tal que o seu objeto é o belo seguinte. (O Banquete, ou, Do amor, 2005, pp. 161-162)
 Platão define que o que mais se aproxima o homem das essências divinas é o amor, visto que esse é o sentimento responsável por estimular a alma na direção da verdade. Para Platão o belo é uma essência universal e não depende do olhar individual, visto que, a beleza está no objeto e na criação. Aristóteles tinha um conceito diferente do belo. Para considerar uma obra bela, ela deveria promover a libertação de seus apreciadores. Já Sócrates pensava que o belo era concedido pelos sentidos sensoriais, ou seja era sentido pelos olhos e ouvidos. O belo estava relacionado à utilidade.[2: Cf. Revista Espaço Acadêmico – nº 46. Disponível em: <http://www.espacoacademico.com.br/046/46cvale.htm>. Acesso em 04 de outubro de 2016.]
A definição de belo na teoria da arte grega está basicamente orientada sobre concepção platônica/aristotélica de mundo e, para eles, a vida e a arte se constroem em equilíbrio, simetria, harmonia e proporcionalidade; ainda hoje somos influenciados por esse conceito ao ponto de determinamos que o belo deve ser bom e que ele está ligado a moral, por outro lado, o senso comum refere-se a beleza apenas como forma física e como sexualidade. 
Sabemos que grande parte da colonização no Brasil foi de origem jesuíta e (nome da cidade) não escapou dessa influência. Partindo dessa informação, que (nomr da cidade) era uma fazenda de jesuítas, podemos notar que a cidade guarda vários traços dessa época, assim como uma característica conservadora, o que automaticamente, é transferida para as obras de artes e para a ética e ideologia da cidade. A cidade também prima pela ordem, isso pode ser visto na organização urbana com relação ao espaço para carro, pedestre e o mais “novo” espaço, a ciclovia. Bodei (2005, p. 27) afirma que: “ordem e proporção são assim conceitos belos e úteis, ao passo que a desordem e a falta de proporção são conceitos feios e inúteis”. Já com relação a ética, não podemos dizer o mesmo, visto que não há respeito pelo pedestre e nem pelo ciclista por parte dos motoristas, assim como os pedestres e ciclistas também não respeitam, pois atravessam fora da faixa e em semáforos fechados, ciclistas andando na contramão, na calçada, podemos de uma certa forma, afirmar que falta responsabilidade ética em todas as direções.[3: É o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. (Significados. Disponível em: <https://www.significados.com.br/etica/>. Acesso em 04 de outubro de 2016).]
No centro da cidade ainda é possível visualizar e visitar algumas construções antigas tais como a igreja de São Benedito, que é considerada a construção mais antiga da cidade (1869) e foi construída pelos escravos. Sua importância não está só na beleza da arquitetura, ou em seu altar, que tem uma simplicidade e uma beleza sem igual, mas também na significância da sua construção. O feio aparece na sua construção como o sofrimento, na falta de ética, na falta do respeito pelo outro, na falta de amor, na falta da moral, mostrando assim, que é possível o belo nascer do feio. Mostrando que o belo e o feio estão lado a lado. Nela se encontra o espaço cultural Helena Calil onde acontecem exposições artísticas de todos os gêneros e apresentações musicais de vários estilos. [4: Repensando na ética: escravizar naquela época era o “certo”, era ético, hoje isso estaria totalmente fora de ética, porém mesmo não estando correto, ainda é possível encontrar pessoas sendo escravizadas no século XXI. ][5: Cf. SJC Convertion & Visitors Bureau. Disponível em: <http://www.visitesaojosedoscampos.com.br/index.php/associados/igreja-sao-benedito>. Acesso em 04 de outubro de 2016.]
Figura 1 Igreja São Benedito		 	Figura 2 Altar da Igreja São BeneditoFonte:			 Fonte:)
 A Igreja Matriz de (nome da cidade) foi construída em 1934, localiza-se no marco zero da cidade.Sua beleza está dentro do padrão convencional, moral, ético e religioso. Sua beleza tem forma, equilíbrio, harmonia e proporcionalidade. A arte presente na igreja passa por uma rigorosa seleção para que assim possa aproximar à fé crista e às suas tradições. Sempre buscando destacar a imagem de Cristo, o ser perfeito, o ser belo; os anjos também são expressões de beleza destacado pela igreja. [6: Cf. SJC Convertion & Visitors Bureau. Disponível em: <http://www.visitesaojosedoscampos.com.br/index.php/associados/igreja-sao-benedito>. Acesso em 04 de outubro de 2016.]
Figura 3 Igreja Matriz		 Figura 3 Sagrado coração de Jesus	 Figura 4 Anjos Fonte 
 Em um de seus vitrais destaca a união do casal, a retratação do amor, do belo, do bom e da moral segundo a religião católica, ou seja, a dignidade do sacramento. 
 Figura 5 Vitrais da Igreja Matriz
Fonte 
	
O museu de arte Sacra se encontra na Capela Nossa Senhora Aparecida. Sua construção foi em 1908 e sua arquitetura é eclética. [7: A "arte sacra" é aquela arte religiosa que tem um destino de liturgia, isto é, aquela que se ordena a fomentar a vida litúrgica nos fiéis e que por isso não só deve conduzir a uma atitude religiosa genérica, mas há de ser apta a desencadear a atitude religiosa exigida pela Liturgia, quer dizer para o culto divino. (Arte Sacra. Disponível em: <http://www.artesacra.com.br/>. Acesso em 04 de outubro de 2016).][8: A arquitetura eclética refere-se a um movimento arquitetônico predominante desde meados do século XIX até as primeiras décadas do século XX, foi uma tendência dentro do academicismo, trazido pela Academia de Belas Artes – fundada no período neoclássico, é assim chamada para comportar as mais diversas interpretações do vocabulário formal dos estilos anteriores. Havia muitos preconceitos em relação a essa arquitetura e sua valorização é recente. Ela era denominada de “anti-arquitetura”. (Arquitetura no Brasil. Disponível em: < https://arqbrasil10.wordpress.com/arquitetura-ecletica/>. Acesso em 05 de outubro de 2016).]
Figura 6 Capela Nossa Senhora Aparecida
Fonte: 
Ela fica ao lado do Mercado Municipal de São José dos Campos, por isso recebia muitos fiéis que chegavam para fazer compras e agradecer a viagem. Atualmente a capela não realiza mais atividades religiosas. O museu promove eventos artísticos, visitações e um acervo composto por imagens, parâmetros objetos litúrgicos, oratórios, livros religiosos, bandeiras de procissão, etc. A maioria do seu acervo são do século XVIII ao XX. Assim como todas as artes sacras seu acervo procura mostrar a beleza da religiosidade e do culto religioso. Nele há uma estátua de madeira de um anjo criança que foi restaurada (ela pertencia a igreja de São Benedito). O anjo como sempre representando a beleza, a pureza ainda mais um anjo criança.
Figura 7 Anjo
 Fragmento de Altar. Século XIX Fonte: 
Como dizemos o bom e o mal, o feio e o belo andam lado a lado e na mitologia não poderia ser o contrário, um dos principais exemplos sobre o belo e o feio é Lúcifer, conhecido como satanás; diabo era um anjo belo, inteligente que perdeu a confiança de Deus e tornou-se mau e feio. Outra estátua que foi restaurada e permanece no museu é a de São José, padroeiro da cidade, que não poderia faltar. A estátua, como quase todas, tem um rosto agradável que nos transmite confiança, nos transmitindo tranquilidade e com isso apreciamos a beleza que há nela. [9: Cf. Bíblia Online. Ezequiel 28 Disponível em: < https://www.bibliaonline.com.br/acf/ez/28>. Acesso em 05 de outubro de 2016.]
 
Figura 8 São José
 Fonte 
A estátua mais marcante e que leva o ser a refletir é a do Nosso Senhor dos Passos. Uma imagem perfeita para o impacto que a arte sacra deseja proporcionar. Seu rosto transparece o sofrimento e fé. Seus olhos vivos e penetrantes permitem-nos a reflexão sobre a ética antiga e a contemporânea. A imagem revela o sofrimento de Cristo, mas sem a crucificação. 
Figura 9 Nosso Senhor dos Passos
Fonte: 
 Hegel assina na sua Estética: “não é possível representar nas formas da beleza grega um Cristo flagelado, coroado de espinhos, carregando a cruz até o lugar do suplicio, crucificado, agonizando nos tormentos de uma longa e martirizante agonis” (Hegel apud Bodei, p. 129). Bodei também diz (Bodei, 2005, p. 130) “Diante da ‘feiura’ intencional de certos crucifixos medievais, ou das figuras monstruosas colocadas nas calhas de igrejas românticas e góticas, o Cristo, por fim, começou a ser representado em formas mais graciosas, adquirindo um semblante atraente [...] 
 Por fim, esperamos ter deixado claro, dentro dos limites deste trabalho, que há muitas belezas na cidade de (nome da cidade) ainda a serem exploradas. Mostramos apenas uma pequena zona, o centro, e nele escolhemos três locais, porém o centro de (nome da cidade) é cheio de locais convidativos e incentivadores da ética e propagação da cultura.

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