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PAPER controladoria 1a entrega

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13
CONTROLADORIA
Acadêmicos: Cesar Jari Gomes
Cintia Quadros Jesus Munhoz
Ederson Dias da Silva
Thiago Rodrigues Berthé
Professor-Tutor Externo: Cezar Augusto Vieira de Oliveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Tecnólogo em Gestão Financeira (GFI0061) – Prática do Módulo 3
05/10/16
RESUMO
 
Palavras-chave: Controladoria. Controller. Administração.
1 INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, cada vez mais as empresas necessitam de informações adequadas para que os gestores possam tomar decisões corretas e eficazes. Diante disso, as empresas viram a necessidade de possuírem informações mais detalhadas sobre as diversas áreas da empresa. Neste contexto surge a importância de um departamento para cuidar especificamente destas informações, surgindo assim a Controladoria. Juntamente houve a necessidade de um profissional capaz de avaliar, interpretar, selecionar e tabular os dados da empresa, surgindo a figura do Controller.
Esta pesquisa apresentará a importância, finalidades e características principais do setor da Controladoria, bem como do Controller. Passaremos por um estudo rápido da origem, seu conceito, a missão da Controladoria nas empresas. Igualmente será tratado da necessidade de se ter os controles, a estrutura do departamento, e as características principais do Controller. Finalmente, será apresentada uma abordagem da realidade da controladoria na pequena empresa. Os estudos foram realizados através de pesquisas literárias, internet e no conhecimento dos pesquisadores no assunto, em suas vidas profissionais.
2 ORIGEM DA CONTROLADORIA:
O surgimento do conceito de controladoria, deu-se à necessidade do controle por parte das organizações norte-americanas, de suas subsidiárias e filiais, no início do século XX. Também pelos processos de fusão ocorridos com muitas empresas, que se multiplicaram durante a Revolução Industrial, durante a século XIX. Tais fusões originaram grande acumulação de empresas, as quais eram caracterizadas por ter uma estrutura verticalizada em forte crescimento, organizada sob forma de departamentos e divisões, com uma estrutura bastante complexa. Foi solicitado pelos acionistas e gestores um controle central em relação aos seus departamentos e divisões que se espalhavam rapidamente pelo Estados Unidos e outros países, seguindo a tendência da descentralização.
A controladoria tem por finalidade manter a empresa em crescente crescimento e com saúde financeira, conforme Figueiredo e Caggiano (2004) citado por Bruno (2010 p. 16), a Controladoria acaba se focando em zelar pela continuidade e progresso, assegurando a otimização do resultado global.
Por longo tempo a intuição foi o grande guia dos empresários, contando quase sempre com a atuação dos próprios donos dos empreendimentos na gestão. Na medida que os negócios foram crescendo, fez-se necessário delegar muitas funções, antes concentradas nos proprietários, mesmo as estratégicas: planejamento, decisão, comando, coordenação e controle. Esta descentralização gerou a necessidade de controles das diversas operações da empresa, deixando para os proprietários e acionistas a tomada das decisões. Assim, todos trabalham em torno de um só objetivo, que é a maximização de resultados nas empresas.
3 CONCEITO: 
Após alguns estudos, identificamos que para muitos autores a controladoria é o atual estágio evolutivo da contabilidade. Conforme Oliveira (2011, p 5), “pode-se entender Controladoria como o departamento pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade”.
Definir ou conceituar o termo controladoria e seu papel de atuação nas empresas é uma tarefa difícil, pois existem inúmeras tentativas de definir seu escopo nas empresas, segundo Orleans Martins (2005) citado por Bruno (2010 p. 16), a controladoria tem a finalidade de garantir informações adequadas ao processo decisório de gestores, colaborando assim para a busca pela eficácia da empresa e de suas subdivisões levando-se assim o aspecto econômico. 
Para Alves e Fisch (1999) citado por Bruno (2010, p. 16), a controladoria pode ser conceituada como o conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos das ciências de Administração, Economia, Psicologia, Estáticas e principalmente da contabilidade.
Borinelli (2006) citado por Bruno (2010, p. 16) chega à seguinte conclusão: controladoria é um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituadas de ordem operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle de processo de gestão organizacional.
Para Wahlmann (2003) citado por Bruno (2010, p. 11), a controladoria constitui uma área de ciências contábeis composta por um conjunto de conhecimentos interdisciplinares oriundos da administração de empresas, Economia, Informática, Estatística e principalmente da própria contabilidade.	
Todos os autores vinculam aspectos contábeis, e o total conhecimento de gestão empresarial.
A controladoria com a necessidade de maiores controles também teve fatores que forçaram sua evolução, como a competitividade a globalização da economia, a abertura das fronteiras comerciais, a crescente preocupação com a ecologia, com os níveis preocupantes de corrupção, etc. 
4 CARACTERÍSTICAS DO DIREITO EMPRESARIAL
Embora o direito empresarialem termos legislativos passe a ter seu principal regramento inserido dentro do código civil, prossegue com característica próprias, como. 
Universalismo, Internacionalidade ou Cosmopolitismo: Desde seu surgimento o direito comercial caracterizou-se e diferenciou-se dos demais ramos do direito pelo seu perfil universalista, o direito empresarial sobrevive de atividades idênticas ou equivalentes adotadas no mundo inteiro, principalmente com o surgimento da globalização da economia, 
Indi 
Assim, podemos esclarecer a missão da Controladoria, conforme Peleias (1991, p.65): “dar suporte à gestão de negócios da empresa, para que atinja seus objetivos traçados em seus planejamentos, cumprindo assim a sua missão”.
É interessante aportar aqui a visão dos autores Heckert & Willson, que foi semelhante à de Fayol. Pois todos pensavam no controlador como o navegador, que deve manter o capitão sempre a par sobre a viagem e a embarcação. Fayol disse que a Contabilidade “... deve permitir que se saiba a todo instante onde estamos e para onde vamos”.
Ao mesmo momento, é a visão do controle e do alerta permanente. Controlar, informar, influenciar, para assegurar a eficácia empresarial, nunca é uma posição passiva, mas ativa, sabendo da responsabilidade que tem a Controladoria de fazer acontecer o planejado.
Em relação a Controladoria ser um setor de staff ou de linha, com isso concordamos com a visão de Horngren e outros (p. 12) quando dizem: “... as organizações estão enfatizando a importância de equipes para alcançar seus objetivos. Essas equipes podem incluir tanto administração de staff como de linha, resultando que as tradicionais distinções entre staff e linha são menos claras do que foram a décadas atrás”.
Entretanto, a Controladoria, que tem uma missão especifica, e objetivos a serem alcançados, não pode ser vista como um órgão de staff. Esse setor é operacional, ou seja, de linha. No conjunto de suas responsabilidades, está o apoio a todos os coordenadores internos da empresa, mas isso não diz staff, nem assessoria, nem consultoria. A missão da Controladoria é assegurar a eficácia empresarial, uma atividade totalmente comprometida com os resultados da entidade, portanto sua atuação é operacional.
Abaixo um quadro que resume a Controladoria na empresa:
 
Figura - Missão da Controladoria e as demais áreas da empresa 
Fonte: Adaptado de Padoveze (2003, p.35)
Podemos observar que a missão tem caráter permanente na organização, sendo que os itens que a compõem são especificados de forma compreensiva. Tem como objetivo de evidenciar, ante a missão da entidade como um todo, quais as contribuições de cada setor da empresa.
Os objetivos referem-se às finalidades mais exclusivas de cada unidade organizacional e representam um detalhamento da missão, o alvo a atingir, o intuito da área. Os objetivos delineiam as abertas atuações a serem protagonizadas por cada setor, de forma a administrar a execução da sua missão.
Alcançar o conjunto de objetivos associados à sua missão, constitui garantir a eficácia organizacional e a otimização do resultado econômico de combinação com as metas e condições postas, decorrentes de decisões adotadas sob a ótica da gestão econômica.
5 ESTRUTURA DA CONTROLADORIA
5.1 NECESSIDADE DA CONTROLADORIA
A controladoria financeira pode ser considerada uma ferramenta de que dispõem as organizações para apoio no processo de tomada de decisão pelos gestores, por meio da organização de um sistema de dados, financeiros e contábeis entre outros.
Conforme Francisco Filho (2015, p. 3) “ A missão da controladoria é oferecer à entidade um sistema de dados que esclareça e auxilie os executivos na tomada de decisões. Logo, a sobrevivência da empresa está diretamente relacionada à eficiência de sua controladoria. ”
Podemos afirmar que o desenvolvimento e crescimento da empresa está intimamente ligado a qualidade do sistema de dados disponibilizados pela controladoria. Pois, ao organizar as informações contábeis e financeiras, os gestores têm condições de inteirarem-se da situação atual da empresa, e corrigirem os rumos da organização baseados em sua missão. Essas informações devem estar interligadas com as diversas áreas da organização, por meio de um arranjo específico de ferramentas tecnológicas, softwares e hardwares que organizem de forma sistemática os dados relativos as atividades, clientes, produtos e setores da organização.
Possibilitando dessa maneira uma tomada de decisão por parte dos gestores com base em dados estatísticos que se aproximam da realidade da empresa. Portanto, minimiza a margem de erro e viabiliza as escolhas mais adequadas para a sobrevivência da organização. 
Ainda segundo Francisco Filho (2015, p. 4) “Essa tecnologia de controle dados precisa atuar de maneira integrada, possibilitando a coleta, análise e comunicação, das ocorrências econômicas de determinado intervalo de tempo”.
O trabalho da controladoria inicia já na fase de planejamento, efetuando a comparação entre o planejado e o realizado, possibilitando a avaliação do desempenho de setores, processos e etapas de produção.
5.2 FUNÇÃO DA CONTROLADORIA
Com aumento da dificuldade de controles nas organizações empresarias, cada vez mais a controladoria tem papel importante para proporcionar os elementos necessários à administração correta dos vários departamentos da empresa, segundo Oliveira (2011, p 8) “no contexto da administração financeira, a controladoria serve como órgão de observação e controle da cúpula administrativa, preocupando-se com a constante avaliação da eficácia e eficiência dos vários departamentos no exercício de suas atividades.
Para Kanitz (1977), citado por Oliveira (2011, p 9), por sua vez, entende que as funções da controladoria podem ser resumidas como segue:
Informação: compreende os sistemas contábil-financeiro-gerenciais;
Motivação: refere-se aos efeitos dos sistemas de controle sobre o compatamento;
Coordenação: visa centralizar informações com vista na aceitação de planos. O controller toma conhecimento de eventuais inconsistências dentro da empresa e assessora a direção, sugerindo soluções;
Avaliação: interpreta os fatos, informações e relatórios, avaliando os resultados por área de responsabilidade, por processos, por atividade etc.;
Planejamento: assessora a direção da empresa na determinação e mensuração de planos e objetivos;
Acompanhamento: verifica e controla a evolução e o desempenho dos planos traçados a fim de corrigir falhas ou de revisar tais planos.
Conforme figura abaixo a controladoria deve ter treinamento continuo, manter o controle dos processos, analisar o que pode ser melhorado e corrigir erros, custos e retrabalhos.
Conforme Castelli (1994) citado por Bruno (2010 p. 5), a controladoria tem por objeto a identificação, mensuração, comunicação e decisão relativa aos eventos econômicos. Para Bauren, Costa e Fietz (2007) citado por Bruno (2010 p. 32), a controladoria passa a ser de fundamental importância no sentido de propiciar aos gestores informações para tomada de decisões e para o acompanhamento da situação real da empresa. Notamos que a controladoria é fundamental para subsidiar a tomada de decisões dos gestores. Podemos entender que a controladoria sempre existiu, sempre houve controles, pois não existe organização sem controle, tanto nas empresas pequenas como nas grandes, mas pelo tamanho do negócio não se fazia necessário ter um departamento especifico para gerar controles sintetizar estas informações.
5.3 USUÁRIOS DA CONTROLADORIA
Conforme já informado, o principal objetivo da controladoria é suprir, ajudar os diferentes usuários na tomada de decisão. Geralmente os usuários são apresentados em dois grandes grupos: usuários internos e externos. Os usuários internos são os colaboradores diretamente envolvidos com a gestão e controle das operações da empresa. Já os externos, são grupos ou pessoas que têm interesses nos resultados, porém não estão envolvidos diretamente.
A pesquisa e desenvolvimento utilizaas informações de características que os clientes consideram como essenciais, e na satisfação dos mesmos.
Vendas e marketing utiliza diversas informações, como: receitas de vendas, participação no mercado, comissões, níveis de estoque, preços de venda, etc.
A produção e logística tem interesse nos dados de custos dos processos, produtividade, níveis de qualidade.
A área de finanças utiliza dados de custo de capital, prazos de pagamento e recebimento.
Os Recursos humanos usam dados de níveis de motivação e retenção dos empregados, produtividade, treinamentos.
A área de serviços dos clientes requer informações sobre custos de reparos, índice de reclamações, peças defeituosas.
A alta administração necessita de informações mais estratégicas sobre a evolução dos objetivos e fatores de sucesso.
Acionistas e investidores precisam de informações de liquidez, risco, rentabilidade, perspectivas futuras.
As agências reguladoras e governamentais têm interesse nos dados de receita, folha de pagamento e ativos, para avaliar o cumprimento das normas e pagamentos dos tributos.
Os credores analisam a saúde financeira da empresa.
Os concorrentes têm interesses em saber sobre os investimentos, políticas de estoques e de mercados.
Os fornecedores utilizam informações de estoques, a liquidez da empresa.
A sociedade em geral, tem interesse na liquidez, endividamento, responsabilidade social, meio ambiente, nível de emprego e crescimento dos setores econômicos.
Com relação aos usuários externos, conforme Lunkes (2009, p. 23): “É fácil assumir que os únicos usuários das informações da controladoria sejam os acionistas ou o governo, já que a elaboração e a publicação dos demonstrativos contábeis ou prestação periódica de informações são exigência legal”.
5.4 SISTEMA DE GESTÃO
Para que possam ser efetuados os registros dos dados ocorridos na organização, processamento destes e sua conversão em informações relevantes, é necessária a utilização de sistema de gestão, que pode ser um único englobando todas as etapas, ou vários sistemas, interligados ou não. Conforme Lunkes (2009, p. 38):
A controladoria pode atuar na coordenação dos sistemas de gestão parciais, bem como na harmonização e integração dos sistemas. Pode atuar também no direcionamento dos objetivos estabelecidos no planejamento e na adequação e inovação do sistema. Para Horváth (2006), as relações de informação devem ser compreendidas como uma dimensão organizacional básica.
O propósito fundamental do sistema de gestão é dar o suporte necessário para as informações ao planejamento, execução e controle, nos diversos níveis da organização. O Controller envolve-se diretamente com a definição dos dados necessários a serem imputados e extraídos do sistema de gestão bem como os controles e acessos necessários e possíveis para cada área. Em caso de implantação ou troca de um sistema, é o Controller quem fará a avaliação e validação do novo sistema a ser implantado, conforme as necessidades estabelecidas para a empresa.
5.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico surgiu em meados de 1900, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de métodos de produção e o controle de custos. Desde então, vem se desenvolvendo em continua evolução, agregando ferramentas que facilitem todo o processo. É focado no ambiente externo, em médio prazo, onde são avaliadas a missão, valores, visão da empresa, definindo todo o planejamento dos rumos que a mesma quer seguir. São analisados itens como mercado, produtos, investimentos, sem perder o foco em onde a empresa quer chegar, no período planejado.
São consideradas inúmeras variáveis deste ambiente externo, tais como: econômica, social, política, legal, tecnológica. Avaliam-se também variáveis mais relacionadas ao ambiente interno da empresa, tais como: fornecedores, clientes, competidores, reguladores, para que com base nestas informações, sejam traçadas as estratégias que a empresa utilizará para alcançar os seus objetivos. 
Após traçadas as estratégias e definidas as atividades para cada fase e cada setor ou gestor envolvidos, inicia-se o processo de avaliação constante, e controle dos processos, revisando a cada período estipulado se as coisas andam como planejado, efetuando a correção de rumos quando necessário.
5.6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL
O planejamento operacional é interno, focado nos processos e setores da empresa, de curto prazo, e tem como grande objetivo definir as ações e operações necessárias para que o planejamento estratégico aconteça na prática, no dia a dia da organização. Nele são definidos e aprovados os planos de ação, que vão originar a execução e controle destes. São avaliados constantemente os orçamentos disponíveis para a produção, investimentos, gestão eficaz do estoque de produtos, sejam eles brutos ou acabados.
A controladoria está envolvida diretamente no fornecimento das informações necessárias, definição de controles, atribuições de responsabilidades aos gestores de cada setor envolvido. São apurados detalhadamente os custos dos produtos vendidos, custos com mão de obra, despesas operacionais, entre outras. Todas estas etapas e dados devem estar alinhados ao Planejamento Estratégico da empresa.
6 CONTROLLER 
O controller surgiu no início do século XX, dentro da evolução administrativa das grandes empresas americanas. Entende-se que originalmente o controller tinha como responsabilidade realizar um rígido controle de todos os negócios das filiais localizadas dentro ou fora dos EUA.
No Brasil, a função do Controller surgiu com a instalação de empresas multinacionais norte-americanas no país. Neste período, profissionais dessas empresas vinham para ensinar as teorias e práticas contábeis, desenvolvendo e implantando sistemas de informações para manter adequado o sistema de controles contábeis de acordo com o ramo de atividades destas empresas.
Conforme o Conselho regional de contabilidade, “o controller deve fazer com que um sistema de controle interno eficiente seja implantado dentro de uma empresa visando, entre outros objetivos, salvaguardar adequadamente seus ativos” (CRC, 1998, p.19-20).
A essência da função controller, segundo Heckert & Willson (1963 p. 9), “é uma visão proativa, permanente voltada para o futuro”. Essencial para a compreensão apropriada da função de controladoria é uma atitude mental que energiza e vitaliza os dados financeiros por aplicá-los ao futuro das atividades da companhia.
Conforme Heckert & Willson (p.13-17) as funções do controller são as seguintes: Planejamento, Controle, Reporte, Contábil.
Horngren (1985 p.14) entende que a as funções do controller incluem: Planejamento e controle, Relatórios internos, Avaliação e consultoria, Relatórios externos, Proteção dos ativos, Avaliação econômica.
A seguir um exemplo de organograma, apresentando a subordinação do controller:
O Controller, segundo Mendes (2002) citado por Bruno (2010, p. 25), seria uma espécie de almoxarife da base de dados da empresa, em que se encontram além de dados, os critérios de mensuração, de valoração e de regras de decisão, além de outros. Esta base irá controlar todas as vertentes de decisão da empresa, sejam elas operacionais, econômicas ou financeiras. Já segundo Orleans Martins (2005) citado por Bruno (2010, p. 26), o Controller é o principal executor dos princípios e fundamentos da controladoria, Este profissional será responsável por constatar e considerar os pontos fortes e fracos da empresa em suas análises, identificar problemas atuais e futuros que venham afetar o desempenho da companhia e apresentar alternativas de solução e monitorar os gestores para que as políticas e objetivos estabelecidos no planejamento da empresa, bem como suas divisões, sejam cumpridos.
7 A CONTROLADORIA NA PEQUENA EMPRESA
Quando se fala em Controladoria, em termos gerais se consideram empresas de grande porte, com um departamento estruturado, Controller contratado somente para este fim, sistema de gestão estruturado e implantado em todas as etapas dos processosprodutivos.
Numa empresa iniciante, ou ainda de pequeno porte, geralmente não há uma área específica de Controladoria. Conforme Souza (2011, p. 45): “Numa pequena empresa a função financeira pode ficar a cargo do gestor da produção ou vendas, que muito embora manifeste uma preocupação com a gestão econômica, não há um órgão denominado controladoria”. Somente após o desenvolvimento de uma pequena empresa, e com a descentralização das atividades, é que poderá surgir o órgão Controladoria, e sua preocupação com a gestão.
Empresas mais modernas, formadas por administradores, ou em incubadoras de empresas, cujo negócio foi formado através de um Plano de Negócios, terão uma visão mais clara sobre controles, e poderão ter as funções de controladoria atribuídas a algum dos gestores. Independente do estágio de desenvolvimento da empresa, esta função deverá ser exercida por alguém. Há possibilidade também de Utilizar consultorias terceirizadas, com a figura do “personal controller”, um consultor externo que cuidará dos controles desta empresa iniciante. Segundo Souza (2011, p. 46):
...será o elemento que irá propor aos dirigentes empresariais o planejamento da organização, respeitará a subordinação junto ao principal empreendedor, auxiliará na implementação de um sistema geral de informações, acompanhando as variações ocorridas na gestão econômica, entre outras atividades, não sendo responsável por setores ou áreas, mas influenciando sobre a tomada de decisão sobre os mesmos.
8 EXEMPLO
	Neste exemplo vamos descrever como a controladoria faz falta na empresa, este exemplo aconteceu na empresa que trabalho por motivos particulares não irei citar o nome da empresa.
	Efetuamos vendas de peças para concertos de veículos batidos, onde as seguradoras indicam as oficinas para concerto, quem comprava as peças e pagava era as próprias oficinas então as seguradoras mudaram, todas as notas devem ser emitidas em nome da seguradora e cobrada da própria e uma segunda nota fiscal de simples remessa em nome da oficina onde o veículo está em concerto, está nota fiscal é para transporte da peça.
Nosso erro estava na devolução, pois a oficina entrava em contato com o vendedor explicando que a peça tinha sido enviada errada ou com defeito, o vendedor emitia outra nota de simples remessa para transporte com a peça correta (NF e simples remessa não baixa estoque), só não tínhamos controle da devolução da primeira peça pela oficina, muitas oficinas idôneas devolviam, provavelmente algumas não, só notamos quanto a contagem do estoque, onde constou muitas divergências do físico para o sistema, resumindo foi contratado um novo gestão de peças, e o mesmo já tinha trabalhado como controller, e identificou o problema fácil, hoje toda nota que emitidos para oficinas que pedem o troca da peça, a nota fiscal sai como venda em nome da oficina, baixa estoque e gera um contas a receber, quando o devolução chega é dado entrada na nota de devolução, a peça volta para o estoque e gera um contas a pagar, onde fizemos um encontro de contas entre o CR e CP.
Corrigido o erro, pois não constamos fraude e sim a inexperiência do funcionário e a falta de um controle mais rígido.
Provavelmente se tivéssemos um departamento de controladoria não aconteceria, pois teríamos um processo de controle. 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no presente trabalho, podemos concluir a importância da controladoria dentro das empresas, e de como pode contribuir no ambiente no qual a organização está inserida identificando suas forças e suas fraquezas internas e externas.
Constatou-se também que a controladoria tem como missão controlar, informar e influenciar os diversos departamentos da empresa para que os mesmos possam atingir seus objetivos.
Em resumos podemos dizer que a função da controladoria é fornecer subsídio pata a tomada de decisões dos gestores.
O controller é o profissional responsável por executar os princípios e fundamentos da controladoria, responsável por fazer com que as políticas e objetivos estabelecidos no planejamento da empresa sejam cumpridos.
Com isso podemos concluir que é de vital importância que as empresas possuam o departamento de controladoria, com isso manter os gestores atualizado contribuindo assim para o crescimento da empresa.
 
REFERÊNCIAS
Bruno, Adriano Leal & Silva, Sônia Maria da. Controladoria Empresarial conceitos, ferramentas e desafios. Salvador, Edufba. 2010.
Clóvis Luis Padoveze. Controladoria Básica. São Paulo, 2010
Oliveira, Luís Martins de. Controladoria estratégica. São Paulo, 2011
CRC. Controle Interno nas Empresas. São Paulo, Atlas, 1998.
HECKERT, J Brooks, WILSON, James D. Controllership, 2 ed, New York, Ronaldo Press, 1963.
MENDES, Ivantídio Guimarães, A Controladoria e a Informação dos anos 90, Dissertação de Mestrado FEA/USP, 1991. 
HORNGREN, Charles T. Introdução à contabilidade gerencial. 5. Ed. Rio de janeiro: Prentice-hall, 1985.
PADOVEZE, Clóvis Luís - Controladoria básica/ 2. Ed. São Paulo, 2010.
PELEIAS, Ivan Ricardo; e outros. O processo de planejamento e a controladoria. RBC nº 77, out./dez./1991
PADOVEZE, Clóvis Luis. Missão da Controladoria e as demais áreas da empresa. 2003
http://proxy.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/viewFile/995/1091
FILHO, Valter Pereira Francisco. Planejamento e Controladoria Financeira. São Paulo, 2015.
SOUZA, Luiz Carlos de. Controladoria Aplicada aos Pequenos Negócios. Curitiba, 2011.
LUNKES, Rogério João. Controladoria: na Coordenação dos Sistemas de Gestão. São Paulo, 2009.

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