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BABILÔNIA

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COLÉGIO IMPACTO
Educação à Distância
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
TRABALHO DE GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO
BABILÔNIA
Brasília - DF
2017
COLÉGIO IMPACTO
Educação à Distância
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS - EJA
TRABALHO DE GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO
BABILÔNIA
Brasília - DF
2017
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .....................................................................................................01
1.	BABILÔNIA ....................................................................................................02
1.1	Localização .......................................................................................................02
1.2	Império Babilônico ............................................................................................02
1.3	Código de Hamurabi..........................................................................................04
1.4	Rei Nabuconosor ..............................................................................................05
1.5	Palácios ..........................................................................................................08
1.6	Leis .................................................................................................................09
2.	TEMPLOS .....................................................................................................10
2.1	Cultos/Templos .................................................................................................10
3.	CANAIS DE IRRIGAÇÃO....................................................................11
CONCLUSÃO .......................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................13
�
INTRODUÇÃO
Neste trabalho foi desenvolvido um estudo sobre a civilização da Babilônia, trata sobre sua localização, o quanto ela é antiga e suas contribuições para as outras civilizações e sua influência para a humanidade.
O ponto forte foi conhecer mais sobre o Código de Hamurabi suas diversas leis, foi citado também o Rei Nabuconosor que foi o que mais se destacou e fez várias benfeitorias a Babilônia, não se esquecendo de citar sobre os palácios, templos, cultos, etc.
Em suma, foi citado o que há de mais interessante e indispensável a saber sobre a Babilônia, sua cultura e o que ela pode nos doar, nos acrescentar de melhor.
BABILÔNIA
1.1	LOCALIZAÇÃO
Localização Geográfica A Babilónia foi o berço de uma das primeiras grandes civilizações da história. Desenvolveu-se na região banhada pelos rios Tigre e Eufrates, que faz parte do chamado Crescente Fértil. 
História A grandiosidade da Babilónia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei, utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao seu redor. Durante esta época a Babilónia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a função de tomar conta das finanças do governo. 
Após a morte de Hamurábi, a Babilónia perdeu força e foi invadida e conquistada por diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. 
Babilônia é uma das cidades mais importantes da Antiguidade, cuja localização é assinalada, atualmente, por uma região de ruínas a leste do rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque. Babilônia foi a capital do Império Babilônico durante os milênios II e I a.C. Na Antiguidade, a cidade se beneficiava de sua posição na importante rota comercial terrestre que ligava o golfo Pérsico com o Mediterrâneo.
Uma das primeiras cidades construídas no mundo, é mencionada em documentos escritos há mais de 5000 anos a.C.
Foi edificada numa parte do mundo onde nasceram as mais velhas civilizações, nas margens do rio Eufrates, no Iraque, no Vale da Mesopotâmia.
1.2	IMPÉRIO BABILÔNICO
Na Mesopotâmia houve uma dizimação de sumérios e acádios por meio de uma invasão territorial, isso por volta do ano de 1900 a.C.. Os povos do deserto árabe, chamados amoritas, criaram uma civilização onde a principal cidade era a Babilônia. Contudo, somente no século XVIII a.C., o Rei Hamurábi pacificou a região e fez o Primeiro Império Babilônico. Com sua regência, a Babilônia se transformou em uma cidade de grande importância.
Fatos sobre a história do Império Babilônico
O poder legislativo do lugar era bem organizado e, baseado na antiga Lei de Talião, (olho por olho, por dente), foi criado o Código de Hamurábi que determinava que todo criminoso precisaria ser punido de alguma forma proporcional ao crime cometido;
Mesmo com tantas conquistas e um Estado muito organizado, os babilônicos não conseguiram ser eficientes na proteção de suas terras e acabaram sofrendo com as ondas de invasões ocorridas após o governo de Hamurábi;
Com o fim da era do imperador Hamurábi, começou o Segundo Império, também conhecido como Império Neobabilônico, comandado por Nabucodonosor;
Durante o Império Neobabilônico, a civilização vivenciou o auge do desenvolvimento arquitetônico;
Após o governo de Nabucodonosor a Babilônia foi conquistada pelos persas.
Considerada como uma das sete maravilhas do mundo antigo, os Jardins Suspensos da Babilônia foram lindos jardins construídos no ano de 600 a.C. por ordem do poderoso imperador Nabucodonosor II, para agradar a sua esposa preferida, Amitis, que supostamente sentia muita saudade das montanhas e do verde de sua terra natal. Apesar de parecer algo magnífico, não há nenhum documento concreto que prove a existência dos Jardins Suspensos na Mesopotâmia. Alguns historiadores modernos chegaram a argumentar que quando os soldados fiéis a Alexandre, o Grande, conquistaram as terras da Mesopotâmia e chegaram à Babilônia, logo ficaram impressionados com tal beleza arquitetônica. Tempos depois, quando retornaram à suas terras natais, contavam histórias sobre os belos jardins e palmeiras da área conquistada, incluindo o vistoso palácio de Nabucodonosor, a Torre de Babel e os templos chamados de zigurates. Atualmente, vários arqueologistas dedicam seu trabalho às pesquisas para juntar evidências suficientes a fim de alcançar conclusões finais sobre a localização dos jardins, sua irrigação e suposta fantástica aparência.
CÓDIGO DE HAMURABI
O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. ... O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. 
Leis e objetivos do código
As 281 leis foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura. Escrita em caracteres cuneiformes, as leis dispõem sobre regras e punições para eventos da vida cotidiana. Tinha como objetivo principal unificar o reino através de um código de leis comuns. Para isso, Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em várias regiões do reino.
As leis apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social.
O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam serproporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis.
Curiosidade:
-	O monólito com o código de Hamurabi foi encontrado no ano de 1901, pela expedição de Jacques de Morgan, na região do atual Irã.
REI NABUCONOSOR
Nabucodonosor II foi um importante imperador babilônico que governou entre os anos de 604 a.C. e 562 a.C. Filho do rei Nabopolasar, nasceu em 632 a.C. e morreu em 562 a.C.
Principais realizações:
- Conquistou o reino de Judá em 587 a.C.
- Construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, obra para agradar sua esposa Amitis.
- Construiu um zigurate em formato de pirâmide com aproximadamente 90 metros de altura. Este zigurate ficou conhecido como Torre de Babel.
- Conquistou parte dos territórios da Cicília, Fenícia e Síria.
- Derrotou o exército egípcio do faraó Neco II em 605 a.C.
- Cercou a cidade de Tiro (antiga cidade Fenícia) durante 13 anos.
- Construiu muralhas para proteger a capital da Babilônia.
- Reformou templos religiosos.
- Fez melhorias no sistema de irrigação.
Nabucodonosor reinou por 43 anos (624-582 AEC), período que inclui os “sete tempos” em que comia vegetação como touro. Para distinguir este monarca dum governante babilônio do mesmo nome, mas dum período bem anterior, os historiadores referem-se a ele como Nabucodonosor II.
Dados históricos declaram que foi no 19 ano do reinado de Nabopolassar que ele reuniu seu exército, assim como fez seu filho Nabucodonosor, então príncipe herdeiro. Os dois exércitos, evidentemente, atuavam de forma independente, e depois de Nabopolassar voltar a Babilônia dentro de um mês, Nabucodonosor guerreou de modo bem-sucedido em território montanhoso, retornando depois a Babilônia com muito despojo. Durante o 21. ano do reinado de Nabopolassar, Nabucodonosor marchou com o exército babilônico para Carquemis, para lutar ali contra os egípcios. Ele conduziu suas forças à vitória. Isto ocorreu no quarto ano do reinado do Rei Jeoiaquim, de Judá. As inscrições mostram, além disso, que a notícia da morte de seu pai fez Nabucodonosor voltar a Babilônia, e no dia primeiro ele ascendeu ao trono. Neste seu ano de ascensão, ele retornou a Hatu, e “no mês janeiro-fevereiro ele levou o enorme despojo de Hatu para Babilônia”. 
Conquista de Jerusalém. Mais tarde, a rebelião do Rei Jeoiaquim, de Judá, contra Nabucodonosor evidentemente resultou num sítio dos babilônios contra Jerusalém. Parece que foi durante este sítio que Jeoiaquim morreu e seu filho Joaquim ascendeu ao trono de Judá. Mas, apenas três meses e dez dias depois, o reinado do novo rei terminou quando Joaquim se rendeu a Nabucodonosor Uma inscrição cuneiforme (Museu Britânico 21946) declara: “O sétimo ano: No mês de quisleu, o rei de Acade reuniu seu exército e marchou até Hatu. Acampou-se contra a cidade de Judá, e no segundo dia do mês de adar ele capturou a cidade e capturou rei Joaquim. A um rei da sua própria escolha Zedequia ele designou na cidade e tomando o enorme tributo, ele levou este a Babilônia.” Além de Joaquim, Nabucodonosor levou outros membros da família real, oficiais da corte, artífices e guerreiros ao exílio babilônico. Foi ao tio de Joaquim, Matanias, que Nabucodonosor fez rei de Judá, e ele mudou o nome de Matanias para Zedequias. 
Algum tempo depois, Zedequias rebelou-se contra Nabucodonosor, aliando se com o Egito em busca de proteção militar, 
No nono ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor sitiou Jerusalém. No entanto, notícias de que uma força militar de Faraó estava saindo do Egito fez os babilônios levantar temporariamente o sítio. Subsequentemente, as tropas de Faraó foram obrigadas a retornar ao Egito, e os babilônios reiniciaram o sítio de Jerusalém. 
Por fim, em 607 AEC, em 9 de tamuz (junho-julho) do 11. ano do reinado de Zedequias (o 19. ano de Nabucodonosor, contado desde o seu ano de ascensão, ou seu 18. ano de reinado), a muralha de Jerusalém foi brechada. Zedequias e seus homens fugiram, mas foram apanhados na planície desértica de Jericó. 
Posteriores Exílios dos Judeus. Cerca de três anos mais tarde, no 23 ano do reinado de Nabucodonosor, mais judeus foram levados ao exílio. Este exílio provavelmente envolvia judeus que haviam fugido para terras que mais tarde foram conquistadas pelos babilônios. A declaração do historiador Josefo corrobora tal conclusão: “No quinto ano depois do saque de Jerusalém, que era o vigésimo terceiro ano do reinado de Nabucodonosor, Nabucodonosor marchou contra a Coele-Síria, e, depois de ocupá-la, fez guerra tanto contra os moabitas como os amanitas. Projetos de Construção. Além de conseguir muitas vitórias militares e de expandir o Império Babilônico em cumprimento de profecias, Nabucodonosor empenhou-se em considerável atividade de construção. Supostamente para satisfazer a saudade da sua rainha meda, Nabucodonosor construiu os Jardins Suspensos, classificados como uma das sete maravilhas do mundo antigo. Muitas das existentes inscrições cuneiformes de Nabucodonosor falam de seus projetos de construção, inclusive os de templos, palácios e muralhas. Um trecho de uma destas inscrições reza:
“Nabucodorosor, Rei de Babilônia, o restaurador de Esagila e Ezida, filho de Nabopolassar eu sou. Como proteção para Esagila, para que nenhum poderoso inimigo e destruidor pudesse tomar Babilônia, para que a linha de batalha não se chegasse a Imgur-Bel, a muralha de Babilônia, aquilo que nenhum rei anterior fez, no cercado de Babilônia eu fiz como cerca uma forte muralha no lado leste. Escavei um fosso, atingi o nível da água. Vi então que a muralha que meu pai havia preparado era pequena demais na sua construção. Construí com betume e com tijolos uma poderosa muralha que, igual a um monte, não poderia ser movida, e liguei-a à muralha de meu pai; lancei seus alicerces no peito do mundo subterrâneo; ergui seu topo como montanha. Ao longo desta muralha, para reforçá-la, construí uma terceira, e como base duma muralha protetora lancei um alicerce de tijolos, e construí-o sobre o peito do mundo subterrâneo e lancei seu alicerce. Reforcei as fortificações de Esagila e Babilônia e estabeleci o nome de meu reinado para sempre.”
Há indícios de que Nabucodonosor era extremamente religioso, construindo e embelezando os templos de numerosas deidades babilônicas. Estava especialmente devotado à adoração de Marduque, o principal deus de Babilônia. A imagem de ouro erigida por Nabucodonosor na planície de Dura talvez tenha sido dedicada a Marduque e destinada a promover a união religiosa no império. Enfurecido pela recusa de Sadraque, Mesaque e Abednego de adorar esta imagem, mesmo depois de receberem uma segunda oportunidade, Nabucodonosor ordenou que fossem lançados numa fornalha ardente, aquecida sete vezes mais do que de costume. 
Nabucodonosor também parece ter confiado muito na adivinhação ao fazer o planejamento das suas operações militares. Por exemplo, a profecia de Ezequiel retrata o rei de Babilônia empregando a adivinhação para decidir se devia ir contra Rabá de Amom ou contra Jerusalém
PALÁCIOS
Os palácios de Nabucodonosor II
Decorações em tijolos vidrados das paredes da sala do trono do Palácio Sul: palmeiras, motivos florais e leões
Na época de Nabucodonosor II Babilónia tinha três palácios reais: dois no setor do Kasr, ao lado das muralhas e de bastiões, o "Palácio Sul" e o "Palácio Norte"; e outro isolado mais ao norte, no tell Babil, conhecido como o "Palácio de Verão". Só o primeiro foi devidamente explorado pelos arqueólogos, conhecendo-se mal os outros dois. Várias inscrições de fundação de Nabucodonosor II, que os restaurou ou reconstruiu, permitem conhecê-los um pouco melhor, mas não permitem saber com exatidão quais eram as funções exatas destes palácios e quais as ligações entre eles.
O "Palácio Sul" (Südburg na denominação dos arqueólogos alemães que escavaram a cidade), chamado "Palácio do Maravilhamento do Povo" nas inscriçõesde Nabucodonosor II, é o palácio real melhor conhecido de Babilónia. Trata-se de um grande edifício de planta trapezoidal adossado à muralha interior, que mede 322×190 metros. Era acessível através de uma porta monumental situada no lado oriental, que dá para a Via Processional, perto da Porta de Istar. O edifício, que tinha um andar superior, apresenta uma planta original: organizava-se em redor de cinco unidades arquiteturais que se sucediam de leste para oeste, cada uma organizada em volta de grandes pátios que asseguravam a comunicação. Os pátios separavam cada uma das unidades em dois espaços distintos, um a norte e outro a sul, que por sua vez eram organizados em pequenas divisões em tono de espaços centrais. Aparentemente, as divisões da parte norte tinham uma função administrativa, enquanto que as da parte sul constituíam os apartamentos reais. Contudo, a separação espacial entre essas duas funções não parece tão clara como nos palácios assírios.
O terceiro pátio, no centro do edifício, é o maior de todos (com 66×55 m) e abre-se por três portas pelo lado sul para a sala do trono. Esta grande divisão retangular, com 52×17m, comportava um pódio para o trono no seu centro. As suas paredes eram decoradas com tijolos vidrados representando leões, palmeiras estilizadas e motivos florais. Uma outra parte notável do palácio é o "edifício abobadado", situado a nordeste, que mede cerca de 50×40m e tem paredes espessas, que deve ter sido uma espécie de armazém. 
Na extremidade ocidental do Palácio Sul, Nabucodonosor mandou construir o chamado Bastião Ocidental, um edifício de forma retangular com paredes muito espessas (18 a 20 metros), em parte no leito do rio, cujo curso obstruía, o que obrigou a alterações no cais 
O chamado "Grande Palácio" (Hauptburg) ou "Palácio Norte" foi igualmente construído na época de NabucodonosorII num alto sobre as muralhas imediatamente a norte do Palácio Sul. Assente sobre um terraço, formava uma espécie de cidadela de planta retangular com 170 a 180 por 115 a 120 metros. Era mais pequeno do que o Palácio Sul e nele foram identificados dois grandes pátios para os quais abriam vários corpos com divisões mal identificadas durante as escavações devido à erosão. Era protegido pelo Bastião Norte. Foi no Palácio Norte que foi encontrado um tesouro de guerra dos reis babilónicos, constituído por estátuas, estelas e outras obras levadas para a cidade na sequência de campanhas militares. 
A mais de dois quilómetros a norte do Kasr, à beira do Eufrates, no atual tell Babil, os arqueólogos alemães desenterraram um edifício a que chamaram Palácio de Verão (Sommerpalast), devido ao facto das salas parecerem ser ventiladas por uma espécie de poços de vento, que serviriam para refrescar as divisões interiores nos períodos de calor intenso. 
LEIS
As escavações arqueológicas realizadas permitiram que fossem encontradas importantes obras de literatura. Uma das mais valiosas é a magnífica coleção de leis (século XVIII a.C.) denominada Código de Hamurabi, que, junto com outros documentos e cartas pertencentes a diferentes períodos, proporcionam um amplo quadro da estrutura social e da organização econômica do império da Babilônia.
Algumas leis do Código de Hamurabi:
-	Se alguém enganar a outrem, difamando esta pessoa, e este outrem não puder provar, então aquele que enganou deverá ser condenado à morte.
-	Se uma pessoa roubar a propriedade de um templo ou corte, ele será condenado à morte e também aquele que receber o produto do roubo deverá ser igualmente condenado à morte.
-	Se uma pessoa roubar o filho menor de outra, o ladrão deverá ser condenado à morte.
-	Se uma pessoa arrombar uma casa, deverá ser condenado à morte na parte da frente do local do arrombamento e ser enterrado.
-	Se uma pessoa deixar entrar água, e esta alagar as plantações do vizinho, ele deverá pagar 10 gur de cereais por cada 10 gan de terra.
-	Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver relações com ela, esta mulher não será considerada esposa deste homem.
-	Se um homem adotar uma criança e der seu nome a ela como filho, criando-o, este filho quando crescer não poderá ser reclamado por outra pessoa.
2.	TEMPLOS
2.1	CULTOS/TEMPLOS
A civilização Babilónia também é apresentada como tendo uma visão semelhante sobre a vida no além, com as almas de humildes e poderosos indo igualmente para o arallu, um mundo subterrâneo sem ar ou alimentos, do qual nenhuma alma retornava.
Locais de culto No início de sua história mística, o homem usava, para as suas orações, o alto das montanhas, ou o refúgio sob as árvores de bosques e florestas. Os mais importantes templos, foram os da Babilónia, que eram em forma de zigurate; o grande templo era o do deus Marduc chamado de Esaguil flanqueado, ao norte, pela torre em degraus, o zigurate, chamada Etemenanqui e conhecida pelo nome de "Torre de Babel. 
Cultos e rituais A relação com os deuses é marcada pela total submissão às suas vontades e pelo sentimento de impureza, expresso nos salmos de penitência para implorar o perdão. Os deuses manifestam as suas vontades através de sonhos e oráculos. Os antigos sumérios procuram obter as graças divinas por meio de sacrifícios regulares e oferendas. Cada deus tem uma festa especial. 
O Tintir menciona os nomes de 43 templos situados no interior de Babilónia, dos quais 13 se encontravam no "bairro sagrado" de Eridu. Havia divindades que tinham vários templos: são mencionados cinco de Istar e três de Nabu. Foram escavados e identificados oito desses templos na parte ocidental da cidade interior, fora do complexo principal. São de diversas dimensões e isolados do tecido urbano, mesmo quando em alguns casos foram construídos em bairros residenciais, como o templo de Istar de Acádia escavado no Merkes. Seguem a planta típica dos templos locais, chamada "babilónica", também observada no templo de Marduque e que tem reminiscências das residências humanas: uma porta que se abre para um pátio, que por sua vez leva a uma antecela (vestíbulo) e depois à cela da divindade principal do santuário, uma capela ao fundo da qual se encontrava um nicho destinado a receber a estátua de culto. Várias salas rodeavam os espaços destinados à circulação. As portas principais podiam ser abobadadas. O pátio do templo de Nabu ša harê estava coberto de betume e as suas paredes apresentavam uma decoração sumária em branco e preto. O bīt akītu, o templo onde decorriam as cerimónias finais da festa do akītu, situava-se fora da muralha interior. É possível que as ruas ruínas sejam as que foram escavadas por arqueólogos alemães nos anos 1960, quando foi descoberto um complexo arquitetónico situado a norte do Kasr.[7]
3.	CANAIS DE IRRIGAÇÃO
O crescente fértil constituía-se numa região do Antigo Oriente excelente para agricultura, exatamente num local onde a maior parte das terras vizinhas era muito árida para qualquer cultivo. O Crescente Fértil começa na Costa Leste do Mar Mediterrâneo , tomando a forma de uma meia-lua, avançando na direção do Golfo Pérsico. Algumas das terras mais ricas do Crescente Fértil situavam-se na faixa estreita entre os rios Tigre e Eufrates, que os gregos chamavam e "terra entre rios". As primeiras civilizações fundamentalmente urbanas de que temos conhecimento e registros históricos surgiram nesta região.
CONCLUSÃO
Estudar a civilização Babilônica foi muito interessante porque aprendi muito a respeito e é sempre gratificante ter novos conhecimentos sobre as civilizações, porque parte do principio de como tudo aconteceu e entender que os resultados se refletem ainda hoje. 
Em resumo vi que o rei mais importante da Babilônia foi o rei Hamurabi porque foi ele que implantou o código de Hamurabi que disciplinava a área social, comercial e criminal e foi ele que determinou a frase que é dita até hoje como “Dente por Dente e Olho por Olho”. Existem relatos sobre a Babilônia até na Bíblia.
A cultura Babilônica contribuiu muito para nós. Entre elasa divisão de 360 graus da circunferência, estudos dos Astros, o calendário atual sendo o ano dividido em 12 meses, cada mês dividido em 30 dias e cada dia dividido em 24 horas, foram as primeiras pessoas na história a desenvolver os pesos e medidas e a usar as moedas de ouro como dinheiro.
Para lembrar, se tratando da arquitetura admirada até hoje, temos o jardim suspendo e a Porta de Histar, então foi muito legal ter feito esse trabalho e percebido as maravilhas de uma civilização tão importante para a cultura e civilizações até hoje
BIBLIOGRAFIA
Sua Pesquisa.com. Disponível em:
<http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/codigo_hamurabi.htm>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2017.
História do Mundo. Disponível em:
<http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/>. Acesso em: 01 de março de 2017.
Estudo prático. Disponível em:
<http://www.estudopratico.com.br/codigo-de-hamurabi/>. Acesso em: 01 de março de 2017.
Wikipédia. A enciclopédia livre. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Babil%C3%B3nia_(cidade)>. Acesso em: 01 de março de 2017.

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