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Descrição do processo de extração óeo de soja bruto

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Prévia do material em texto

Descrição do processo de extração de óleo de soja bruto 
Pré-limpeza: realizada em equipamentos dotados de 
peneiras vibratórias, a fim de proteger os equipamentos da 
ação abrasiva de areia e pedras e eliminar contaminantes 
que possam prejudicar a qualidade do produto. 
 
 
Figura 9 - Peneiras vibratórias. Fonte: a autora. 
 
 
Preparação: a semente passa inicialmente por uma etapa de descorticação 
para retirada da camada externa fibrosa que a envolve. Os equipamentos 
utilizados para este fim chamam-se descorticadores e são constituídos de 
rolos estriados horizontais girando com velocidades diferentes e em 
sentidos contrários. 
 
A semente desfibrada segue para moinhos quebradores, onde as cascas são 
quebradas por batedores ou facas giratórias e separadas da polpa. O grão de 
soja quebrado passa por uma peneira com aspiração, onde são separados os 
finos e a casca. 
Figura 10 - Rolos estriados dos 
descorticadores. Fonte: a autora. 
Figura 11 - Quebradores. Fonte: a autora. 
 
 
O grão partido é posteriormente aquecido em cozinhadores e laminado em 
lâminas com espessura de 0,2 mm. Este material já pode ser enviado à etapa 
de extração. Para melhorar a capacidade de extração, é utilizada a técnica de 
expandir a massa laminada. Isto é feito com a utilização 
de um expansor de grão que consta basicamente de uma 
rosca extrusora com injeção de vapor. Esta rosca 
comprime a massa laminada contra uma placa 
perfurada, promovendo uma compactação seguida de 
expansão, transformando os flocos em pellets esponjosos. Esta massa tem maior 
densidade aparente e maior capacidade de percolação, aumentando a capacidade 
do extrator. 
 
Figura 12 - Cozimento. Fonte: a autora. 
Figura 13 - Laminação. Fonte: a 
autora. 
 
 
Extração: O extrator horizontal contínuo consta basicamente de uma tela filtrante sob a qual é depositada 
a massa, chuveiros de solvente hexano sob a parte superior, e receptor inferior para coleta da mistura 
solvente-óleo, denominada miscela. A massa expandida proveniente do resfriador é inicialmente percolada 
pela miscela mais concentrada e, depois, gradativamente, com micelas mais diluídas até a entrada se 
solvente puro, numa configuração de escoamento denominada 
contracorrente. O farelo que deixa o 
extrator segue para o 
dissolventizador, não devendo 
conter mais que 1% de óleo após 
extração. 
 
Figura 14 – Massa expandida de soja e extrator horizontal. 
Fonte: a autora. 
 
 
Destilação: a miscela concentrada passa por uma 
unidade de filtração para remoção de finos, e 
destilação na qual o óleo bruto é separado do solvente 
por aquecimento sob vácuo. 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - Unidade de destilação da miscela. Fonte: a autora. 
 
 
Dissolventização e tostagem: depois da extração a massa contém 30% ou mais de miscela, que deve ser 
removida para possibilitar o uso do farelo de soja. Além disso, o farelo precisa de um tratamento térmico 
para reduzir seus fatores antinutricionais, tóxicos, substâncias de sabor indesejável e estabilizar sua 
umidade na faixa de 12%. Usa-se um equipamento denominado dissolventizador-tostador – DT – um 
aparelho vertical que combina a evaporação do solvente com a cocção úmida. O dissolventizador-tostador 
é constituído de diversos estágios sobrepostos pelos quais passa o farelo em fluxo descendente. Os 
estágios são dotados de camisa de vapor e fundos duplos, além da injeção de vapor vivo. O processo é 
controlado de forma a evitar que o excesso de temperatura prejudique a qualidade do farelo. 
 
 
 
 
Recuperação de Solvente: a dissolventização da miscela e do farelo 
remove praticamente todo o solvente usado durante a extração. A 
solubilidade da hexano em água proveniente do vapor direto usado 
durante a dissolventização e tostagem é mínima. A principal causa de 
perda do solvente é a mistura incondensável formada entre seus vapores 
e o ar. A recuperação do solvente contido nesta mistura é efetuada com 
o emprego de compressores a frio ou colunas de absorção. 
 
 
 
 
Figura 16 - Dissolventizador-tostador de farelo 
(DT). Fonte: a autora. 
 
 
 
Degomagem: com a finalidade de melhorar a 
qualidade do óleo, existem unidades complementares 
à extração, como a seção de degomagem do óleo 
bruto. A degomagem tem por finalidade a extração de 
lecitina de soja e seu eventual tratamento para 
aplicações comestíveis e farmacêuticas. A lecitina é um 
agente emulsificante que dificulta o processo de 
refinação do óleo. Sua separação é feita por hidratação 
com água quente, separação por centrifugação e 
secagem do óleo a vácuo. Figura 17 - Conjunto de centrífugas para degomagem. Fonte: a autora. 
 
 
 
Produção de farelo de soja peletizado: o farelo de soja que deixa 
a unidade de dissolventização-tostagem passa por etapas de 
secagem, resfriamento e peletização para posterior estocagem e 
expedição. 
 
 
 
 
Figura 18 - secador de farelo de soja. Fonte: a autora.

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