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Obesidade e Diabetes
O dia 11 de outubro foi criado para marcar a luta mundial contra a obesidade. Com a finalidade conscientizar os internautas do site da SBD sobre o tema, o Dr. Alfredo Halpern, ex-coordenador do Departamento de Síndrome Metabólica da SBD, foi convidado a responder as 10 dúvidas mais freqüentes sobre o que é a obesidade e a sua estreita relação com o diabetes.
1. A obesidade é um fator importante para desenvolver o diabetes? Por que?
Sim, pois o aumento do tecido gorduroso, particularmente no abdômen, leva à produção exagerada de substâncias que interferem com a ação da insulina produzida pelo pâncreas.
2. Evitar a obesidade é o melhor caminho para prevenir o diabetes?
Sem dúvida nenhuma, a prevenção da obesidade e o combate ao sedentarismo são as armas mais eficientes para evitar o Diabetes tipo 2.
3. Como sei que estou acima do peso?
Aplique o cálculo do índice de massa corporal (IMC) = peso(kg)/altura(cm)2. Se você tiver mais que 25kg/m2 tem excesso de peso e se tiver mais que 30kg/m2 tem obesidade.
4. Que benefícios ganha a pessoa com diabetes ao prevenir a obesidade?
Emagrecer faz melhorar o controle da sua glicemia e previne (ou ajuda) a controlar a pressão arterial e as gorduras no sangue, entre outros benefícios. E, basicamente, diminui muito o risco de doenças cardiovasculares.
5. Qual a importância do acompanhamento médico para evitar a obesidade?
Depende da propensão que você tenha para a obesidade e dos seus hábitos de vida e da tendência (sua e de sua família) para outras doenças. A princípio, deve-se procurar o médico sempre que a pessoa é diabética.
6. E do planejamento alimentar?
O planejamento (eu prefiro a palavra controle) alimentar é básico para se evitar a obesidade.
7. Sendo obesa, quais problemas a pessoa com diabetes pode desenvolver?
Vai aumentar o risco das complicações do diabetes e da aterosclerose (problemas visuais, dos nervos, impotência, infarto do miocárdio, derrame cerebral, gangrena, entre outros)
8. Com diabetes é mais difícil combater a obesidade?
Não há certeza sobre isto, embora alguns estudos mostrem que pessoas diabéticas têm maior dificuldade para perder peso.
9. Qual o melhor caminho, nesse caso, para combater a obesidade?
Procurar um médico, sempre que tiver diabetes e obesidade. Ele vai orientar a melhor dieta, o planejamento para atividade física e medicamentos apropriados.
10. Todo obeso possui Síndrome Metabólica?
Nem todo obeso apresenta Síndrome Metabólica, mas grande parte das pessoas com obesidade abdominal, mesmo não sendo obesos, apresenta a mesma.
Prescrição de exercícios:
Os exercícios para diabéticos insulino-dependentes só podem ser praticados se os níveis de glicose estiverem controlados. O controle se baseia no nível de aproximadamente 250mg% e ausência de sintomas. VIVOLO (1994) 
O primeiro passo para prescrição de exercício é obter do indivíduo um exame que relate a condição dos níveis sangüíneos de glicose. É também necessário realizar uma avaliação antes de iniciar o programa de exercícios.
Precauções quanto à prática de exercícios:
Os diabéticos do tipo I devem precaver-se quanto à prática de atividade física logo após a aplicação de insulina. No tipo II, os exercícios ajudarão a perder ou a manter o peso corporal. Deste modo, deve-se tomar cuidado com os exercícios que contribuem para que o sobrepeso do indivíduo comprima os vasos e comprometa a circulação sangüínea.
Não se exercitar em condições climáticas adversas sem tomar algumas precauções também é uma maneira de melhorar a prática de exercícios. Ao exercitar-se no calor, recomenda-se molhar as partes do corpo com água gelada a intervalos regulares. No frio, escolher roupas que permitam um isolamento adequado do frio, evitando tecidos que não permitem a evaporação do suor.
Segundo VIVOLO (1994), os diabéticos bem controlados devem tomar cuidado com a probabilidade de ocorrência de uma hipoglicemia que podem ocorrer antes, durante, logo após ou no decorrer 24 horas seguintes ao término da atividade física, pois o nível de glicose continuará a cair.
Já nos maus controlados, a atividade física pode elevar o nível de glicose no sangue e também produzir ou elevar os corpos cetônicos de forma indesejável.
Deve-se evitar a realização de exercícios nos horários de pico da ação da insulina, visando prevenir a Hipoglicemias. Um bom horário para exercitar-se é após as refeições, quando o indivíduo apresenta bastante disponibilidade de glicose. Nesse caso, a atividade física é utilizada como uma forma de reduzir essa elevação. No entanto exercícios de alta intensidade devem ser evitados nessas ocasiões.
A atividade física pode influenciar na “velocidade de absorção da insulina”, se for aplicada imediatamente antes dela. É aconselhável iniciar a atividade até pelo menos uma hora após ter tomado insulina.
Não recomenda-se a prática de exercício caso: o nível de glicose esteja acima de 300 mg/dl; o nível de glicose esteja acima de 240 mg/dl e cetonas na urina; quando apresentar alguma complicação.
Se o indivíduo for realizar exercícios físicos mais rigorosos a aplicação deve ser feita no abdômen.
Alguns pacientes podem ter necessidade de se alimentar antes da atividade física. Esse fato deve fazer parte do planejamento alimentar, sob orientação do médico ou da nutricionista.
Ao realizar um exercício de maior intensidade por período mais prolongado pode ser difícil para o paciente prevenir a queda de glicose no sangue apenas com a alimentação suplementar. Nesse caso, convém reduzir a dose de insulina que está agindo durante o período de realização dos exercícios. 
Recomendações: 
Segundo o American College of Sports Medicine (ACMS), o indivíduo diabético deve se exercitar de 5 a 7 dias por semana, com a duração entre 30 - 40 minutos e a intensidade de 60 à 75 da Fc máx ou 50 à 60% do VO2máx. A atividade de predominância aeróbia. 
Exercícios de intensidade elevada ou longa duração devem ser evitados (acima de 60 minutos), como também em temperaturas elevadas.
Muito se discute sobre a manutenção dos níveis de glicose no sangue e exercícios físicos. Dias em que eu não me exercito eu tenho que aplicar mais insulina, então com certeza influencia direta ou indiretamente sobre o nível de glicose no sangue. Sou natural de Petrolina, passei final de ano, 2009 no caso, e notei que os níveis de glicose estavam maiores, achei que a minha insulina tivesse perdido a atividade, afinal, a Lantus é alemã, ou seja, condições climáticas bem diferentes do Brasil. Em Petrolina estava 40 graus, muito quente, mas depois de ler esse artigo vi o que acontece. Em dias mais quentes, pode ser necessário um aumento na dosagem da insulina Lantus, e ajustes com a regular. Claro, devemos falar com nosso médico sempre, mas para quem quer obter resultados bons nos treinos, fica a dica aí, postagem bem interessante, visto que a relação entre exercícios anaeróbicos e diabetes tipo 1 são mais raros que o tipo 2.
 Pesquisa com Diabéticos tipo 2:
Exercício aeróbico e de resistência (peso) combinados são imensamente benéficos para diabéticos controlarem os níveis de açúcar no sangue. Isto foi revelado em recente ensaio clínico randomizado controlado realizado em 250 adultos diabéticos do tipo 2 ao longo de um período de 6 meses. Os investigadores usaram hemoglobina A1c como fator determinante. Combinação de exercícios beneficia mais de uma atividade isoladamente. Esta pesquisa foi publicada na edição 18 de setembro do Annals of Internal Medicine.
A hemoglobina A1C é o melhor fator para determinar o controle de açúcar no sangue nos últimos seis meses. 1% de redução da hemoglobina A1c irá diminuir o risco de ataque cardíaco em 15-20%. Resistência e exercícios aeróbicos diminuirão o nível de hemoglobina A1c  quase 1%, segundo a pesquisa.
Os participantes foram divididos em quatro grupos:
1. Aqueles que fizeram 45 minutos de treinamento aeróbico três vezes por semana
2. Aqueles que fizeram 45 minutos de resistência (peso) detreinamento de três vezes por semana
3. Aqueles que fizeram 45 minutos de ambas as formas de exercício três vezes por semana
4. Os que não fizeram nenhum exercício
Benefícios do exercício físico no diabetes tipo 2:
1. 1% de diminuição da hemoglobina A1c.
2. 15% redução 20% em risco de ataques cardíacos ou derrames.
3. 25-40% redução de complicações diabéticas.
4. Ela diminui a resistência à insulina e contribui para a eficiência do transporte de glicose.
5. Combinado o exercício tem dupla vantagem de forma única de exercício.
6. O exercício ajuda a retardar o início tardio do Diabetes.
Diabetes está gradualmente se tornando uma epidemia global e mais de 300 milhões de pessoas vivem com esta doença crônica em 2025 de acordo com a Organização Mundial de Saúde. A obesidade, mudando hábitos de vida e aumento da população idosa são as principais razões para a epidemia de diabetes.
Estudo com diabéticos tipo 1:
Considerações especiais são necessários para o indivíduo fisicamente ativo com diabetes mellitus tipo 1.
Embora a atividade regular é benéfico para todos os pacientes, o exercício vigoroso pode causar grandes
distúrbios na resposta glicêmica dependendo do nível de glicose no sangue. Deve-se estar atento à intensidade e duração da atividade, bem como a insulina e glicose circulantes.
Considerações especiais são necessários para a actividade física de um indivíduo com diabetes. Embora o exercício regular seja benéfico para todos os pacientes, o treinamento e a competição pode causar perturbações graves no controle da glicemia. Ambos insulina e ajustes nutricionais são muitas vezes necessários por causa da estresse associado com a atividade e as profundas mudanças no sensibilidade à insulina, que acompanham o exercício. Reduções de insulina e aumento da ingestão de carboidrato e líquido permite as pessoas competirem e se sobressaírem durante o exercício vigoroso.
As orientações práticas para limitar variações bruscas de açúcar no sangue antes, durante e após o exercício:
Antes do Exercício
Determine o tempo, modo, a duração ea intensidade do exercício 
• Coma uma refeição de carboidratos 1-3 h antes do exercício 
• Avaliar o controle metabólico: 
- Se glicemia é <5,0 mmol / L e os níveis estão diminuindo, as calorias extra podem ser necessários
- Se glicemia é 5-13,9 mmol / L, as calorias extra podem não ser necessários, dependendo da duração do exercício e  resposta individual ao exercício
- Se glicemia é ≥ 14,0 mmol / L e cetonas na urina ou de sangue estão presentes, o exercício demora até que os níveis são normalizados  com a administração de insulina
• Se a atividade é aeróbio, o gasto energético  pode estimar e determinar se a insulina ou carboidratos adicionais  serão necessários com base no pico de atividade da insulina
- Se a dose de insulina deve ser ajustada para longa duração e / ou moderada a atividades de alta intensidade, tente 50% pré-redução da dose de insulina 1 h antes do exercício. As doses podem ser alteradas subsequentemente ao dia do exercício, com base na resposta individual medido. Insulina deve ser injetada em um local distante dos músculos que serão requisitados.
- Se a ingestão de carboidratos deve ser aumentado, tente 1 g / kg de peso corporal / hora de moderada a alta intensidade  exercício realizado durante a atividade de pico de insulina e menor de carboidratos como o tempo decorrido desde a injeção de insulina. O montante de carboidratos pode ser alterado em dias de exercício subsequentes, com base na resposta à dose.O total de carboidratos deverá ser dividida igualmente e consumidos em intervalos de 20 min.
• Se o exercício é anaeróbio, ou que ocorrem durante o calor ou acompanhada de stress concorrência, o aumento da insulina pode ser necessária. 
• Considere a ingestão de líquidos para manter a hidratação (~ 250 min 20 mL antes do exercício)
Durante:
• Monitore o nível de glicose no sangue a cada 30 min
• Continuar a ingestão de líquidos (250 mL min cada 20-30)
• Se necessário, consumir carboidratos em intervalos de 2-30 min (veja acima)
Depois:
• Monitorar o nível de glicose no sangue, inclusive durante a noite, se o tempo do exercício não é habitual
• Considere o ajuste terapêutico com insulina para diminuir a ação da insulina imediata e tardia
• Considere o consumo de hidratos de carbono adicionais de ação lenta para proteção contra hipoglicemia pós-exercício tardia
Diabetes
Sinais e Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
Muita sede; 
Vontade de urinar diversas vezes; 
Perda de peso (mesmo sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual); 
Fome exagerada; 
Visão embaçada; 
Infecções repetidas na pele ou mucosas; 
Machucados que demoram a cicatrizar; 
Fadiga (cansaço inexplicável); 
Dores nas pernas por causa da má circulação. 
Em alguns casos não há sintomas. Isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2. Neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, às vezes anos, para descobrir a doença. Os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés. Portanto, é importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade. 
Diabetes Tipo 1
Introdução 
O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide. 
A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração. 
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade. 
 
Sintomas
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Vontade de urinar diversas vezes; 
• Fome freqüente; 
• Sede constante; 
• Perda de peso; 
• Fraqueza; 
• Fadiga; 
• Nervosismo; 
• Mudanças de humor; 
• Náusea; 
• Vômito 
Diabetes Tipo 2 
Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. 
Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência Insulínica". 
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responderao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina. 
Principais Sintomas: 
Infecções freqüentes; 
Alteração visual (visão embaçada); 
Dificuldade na cicatrização de feridas; 
Formigamento nos pés; 
Furunculose. 
Diabetes e Gravidez
A ansiedade faz parte de qualquer gravidez. No caso das pacientes diabéticas, essa sensação não se resume a saber se o futuro filho será menino ou menina, parecido com o pai ou com a mãe, calmo ou manhoso. A gestante diabética quer saber, principalmente, se o diabetes irá prejudicar o seu bebê..
É certo que a gravidez da paciente diabética pode apresentar complicações que normalmente não ocorrem na mulher sem diabetes. Porém isso não significa que o problema irá acontecer. Há várias formas de prevenção e a futura mãe tem um papel decisivo nessa fase. Para ter um bebê saudável, basta que ela aprenda a controlar a sua gravidez. 
Seguindo as recomendações da equipe de especialistas que vai acompanhá-la, a gestante terá todas as chances de não enfrentar qualquer contratempo. Essas recomendações giram sempre em torno do controle da glicemia e da programação da chegada do filho, que se inicia da seguinte forma: ao decidir engravidar, a paciente deve procurar seu médico para receber a orientação mais adequada. 
Ele dirá o que fazer e pedirá os exames necessários. É sempre bom começar o controle alguns meses antes de engravidar. Assim, pode-se pesquisar a existência de complicações, como retinopatia e nefropatia, que teriam que ser tratadas durante a gestação. 
A endocrinologista Ingeborg Christa Laun, especialista no assunto, explica a importância da programação da gravidez: "Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães diabéticas afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intra-uterina. Ou seja, quando a mulher às vezes nem sabe que está grávida. É importante programar a gravidez para que a paciente esteja muito bem controlada, pelo menos nos seis meses anteriores".
O controle da glicemia durante a gravidez diminui a probabilidade de a criança ter diabetes, um dos maiores temores da mãe diabética. "Quanto maior esse controle, menor o risco do bebê de mãe diabética ser diabético do tipo 2 na vida adulta", explica a Dra. Ingeborg. Também são pequenas as chances de uma mãe diabética tipo 1 ter um filho com essa doença. "A chance chega a 1% ou 2%". 
A Dra. Ingeborg lembra um alerta feito por J.J. Hoet, estudioso de diabetes e gravidez , para a importância do controle da glicemia de uma futura mãe. Segundo Hoet, "quando uma menina se torna diabética, ela precisa estar consciente de que, cedo ou tarde, será mãe. E, por causa disso, o seu controle glicêmico é essencial para prevenir complicações prejudiciais para ela e para o filho". Para a médica, o lembrete é muito oportuno porque chama a atenção para um fato: o de que "o bom controle que elas têm pela vida afora vai definir se o bebê irá nascer com mais ou menos complicações". 
Mas isso não significa que para ter um filho é preciso se programar desde a adolescência. Se a paciente descobriu a gravidez já no segundo mês, não há motivo para desespero. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca o tratamento.
Otimismo Torna Tudo Mais Fácil 
Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. Por isso, a Dra. Ingeborg aconselha: "É preciso ter sempre em mente que tudo dará certo".
Contar com o acompanhamento de um psicólogo às vezes é o melhor nas situações de estresse. Outra grande ajuda é conhecer o desenvolvimento da gravidez em diabéticas, para evitar sobressaltos. Por exemplo: à medida que a gravidez avança, a necessidade de insulina aumenta. "Isso significa que a placenta funciona muito bem e não é motivo para sustos", garante a doutora.
Há um outro fato também normal, mas que pode deixar a mãe intranqüila caso não esteja devidamente informada. Como o bebê corre o risco de ter hipoglicemia e precisa ser vigiado, ele permanece, logo após o nascimento, em um berçário de alto risco por pelo menos 6 a 12 horas, podendo ficar até 24 horas. 
Insulina Substitui Antidiabéticos Orais 
Apesar de ideal, a programação da gravidez nem sempre acontece. Felizmente, o risco para essa paciente não é tão alto, a menos que o diabetes esteja muito descontrolado. Nesses casos, deve ser dada uma atenção ainda maior ao tratamento.
No início da gestação, geralmente as pacientes são vistas pelo médico de 15 em 15 dias. "A monitorização domiciliar da glicemia capilar é fundamental", alerta a Dra. Ingeborg. A média é de quatro testes por dia. Além disso, deve ser feito um exame de hemoglobina glicosilada a cada mês; microalbuminúria (para verificar o estado dos rins) e exame de fundo de olho a cada trimestre; eventualmente um mapa da pressão arterial; e as ultra-sonografias (antes de 20 semanas, no segundo trimestre e no final da gravidez).
Os antidiabéticos orais não podem ser usados e o controle da glicemia é feito com insulina, que não apresenta risco para o bebê, por não passar pela placenta. "O que passa livremente pela placenta é a glicose", explica a médica.
Ela acrescenta que se a glicose da mãe estiver bem, o feto terá uma oferta normal. Caso esteja alta, o pâncreas do feto, tão logo comece a funcionar, por volta de 10 ou 12 semanas de vida, começará a responder a essa hiperglicemia aumentando a produção de insulina. Isso poderá acarretar para o feto a hiperinsulinemia, responsável por uma série de complicações. 
"Gestante que não se cuida bem corre um risco bem maior de perder o neném, de ele nascer prematuro ou com problemas", alerta a especialista, acrescentando que o bom controle da gestação da diabética faz com que a incidência de complicações seja a mesma verificada entre a população em geral. 
Ideal é o Parto sem Sofrimento para o Bebê
Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a indicação vem do obstetra. Em pacientes diabéticos tipo 1, que têm a doença há muito tempo, geralmente a indicação é de parto cesáreo. E não existe uma semana certa para ele ser realizado. Segundo explica a Dra Ingeborg, não se interrompe uma gravidez que está indo bem. O ideal é ir até a 38a semana, mas a gestação tem de ser interrompida mais cedo se houver qualquer sinal de sofrimento do feto.
Independentemente do parto ser normal ou cesáreo, a paciente tem que ter uma assistência médica constante, porque a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
O ideal é que o acompanhamento da gravidez seja feito por uma equipe multiprofissional: endocrinologista ou diabetólogo, obstetra, nutricionista, enfermeira e, em alguns casos, psicólogo. É importante que a equipe mantenha contato, estando sempre atenta ao que está acontecendo com a paciente.
Não há como negar que o acompanhamento clínico da gravidez de uma paciente diabética é caro. Principalmente por causa dos exames e testes diários de glicemia. Para quem tem plano de saúde, isso não é um problema, já que as empresas cobrem esses gastos. As gestantes que não contam com o plano podem recorrer à rede pública para ter o bebê, devendo estar atentas a alguns itens que darão maior segurança durante a gestação.
O primeiro passo é procurar um endocrinologista que indique um obstetra ou vice-versa. É importante que haja uma boa comunicação entre os dois especialistas, porque, dessa forma, a paciente começa a criar a sua própria equipe. Embora todos os exames tenham sua indicação, não se pode deixar de realizar a observação clínica da paciente, que consiste em pesá-la, ouví-la e examiná-la. "A gestante pode e deve ter uma participação ativa em todo o processo. Como no próprio diabetes, as coisas mais importantes são a aceitação, a mudança de comportamento e a adesão ao tratamento", concluia Dra. Ingeborg Laun.
Pré-diabetes. O que é isso? 
Como o título já sugere, este termo é usado para identificar as pessoas que possuem risco potencial de desenvolver o diabetes. É uma forma ou um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes do tipo 2 no adulto. No entanto, sabe-se que nem todos irão deixar a condição de pré-diabético para se tornar um diabético. Mas, por precaução, são considerados em estado de risco para essa progressão.
Fatores de Risco
Existem fatores que são considerados de risco para o desenvolvimento do diabetes. Entre eles estão: o fator da idade (estar acima de 45 anos); o excesso de peso; o sedentarismo; a hipertensão arterial e as alterações nas taxas de colesterol e triglicérides sangüíneos e a história familiar de diabetes . 
Isso serve para ambos os sexos. Mulheres que geraram filhos com mais de 4 kg ou que sejam portadoras de Síndrome dos Ovários Policísticos também têm risco aumentado. 
Nesses casos, preconiza-se a realização da dosagem de glicemia de jejum ou a realização do teste oral de sobrecarga com glicose, para possível detecção de pré-diabetes ou mesmo diabetes. 
A melhor maneira de identificar o pré-diabetes é através da dosagem da glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a taxa de glicemia de jejum (mínimo de oito horas) encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose (também chamado de curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dl (indivíduos classificados também como intolerantes à glicose). 
A quantidade de pessoas que evoluem para o diabetes é parecida nos grupos que têm glicemia de jejum alterada e os que apresentam alterações nas taxas de glicemia na segunda hora do teste oral. No mais, apesar de ser raro, outros grupos que não apresentarem essas condições e nem fatores de risco,também podem desenvolver diabetes no futuro. 
importante salientar que as pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida - como a atividade física regular resultando na diminuição de 5 a 7% no peso corporal - ajudam a, no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes. 
Em grandes estudos realizados com indivíduos com pré-diabetes, tais medidas reduziram a taxa de novos casos em mais de 50% em um período de dois a cinco anos de acompanhamento. Essas mudanças ainda são benéficas para o estado de saúde geral, promovendo menor risco no desenvolvimento de outras doenças, especialmente cardiovasculares. 
A busca pela perda de peso pode receber o auxílio de algumas medicações, no entanto, não devemos nos esquecer de que todas essas orientações devem ser realizadas pelo médico, analisando cada situação individualmente. 
Ou seja, no geral existem muitas evidências de que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido ou ter seu início retardado. Os indivíduos com pré-diabetes podem ser facilmente identificados. Alterações no estilo de vida, especialmente redução moderada do peso e aumento da atividade física são indicadas, além de promoverem efeito positivo adicional na saúde como um todo. 
Confira os Sintomas do Diabetes Tipo II 
Aumento da sede; 
Aumento do número de micções (principalmente à noite); 
Dores em membros inferiores; 
Infecções freqüentes; 
Alteração visual (visão embaçada); 
Dificuldade na cicatrização de feridas; 
Formigamento nos pés; 
Furunculose. 
Mudando o estilo de vida
Por uma vida saudável
Ter uma vida saudável é um desafio para todos nós. O desenvolvimento dos recursos tecnológicos geralmente implica em tornar o indivíduo cada vez mais sedentário, assim como a necessidade da praticidade na preparação das refeições acarreta hábitos alimentares também pouco saudáveis.
Este conjunto de fatores, que deveria tornar nossas vidas mais produtivas, acaba por comprometer a produtividade em função da maior incidência de doenças, queda na resistência física, obesidade, stress, ansiedade, etc.
Quebrar este círculo vicioso passa a ser um verdadeiro desafio
Alimentação
O segredo da boa alimentação consiste em adequar as preferências individuais com a quantidade e qualidade do alimentos que farão parte da nossa dieta habitual. Existem algumas recomendações que podem ajudar a tornar sua alimentação mais saudável:
Procure incorporar na sua dieta habitual a maior quantidade possível de alimentos ricos em fibras, tais como frutas e verduras. Por exemplo, evitar “descascar” algumas frutas, como figo, pêssego e maçã pode aumentar bastante o conteúdo de fibras, que terão um papel fundamental na saúde do seu sistema digestivo.
Procure diminuir a quantidade de gorduras (óleo, manteiga, creme etc) e de carboidratos (massa e doces), dando preferência a alimentos grelhados e cozidos. Infelizmente a dieta habitual da nossa população é sempre mais rica em gorduras e carboidratos e pobre em proteínas do que o desejado. Evite comer “fast food”, dê preferência aos alimentos de preparação mais “caseira”.
Diminua a quantidade total de alimentos de cada refeição. Faça mais refeições ingerindo menos calorias de cada vez. Este procedimento permitirá uma digestão mais fácil e menor apetite nas refeições maiores.
Utilize leite e derivados (iogurte, queijos) desnatados ou light e prefira as carnes magras. Assim, você estará prevenindo o aumento do colesterol, além de controlar o peso. As leguminosas devem fazer parte do cardápio, pois contêm proteínas, ferro e fibras.
No supermercado é preciso cuidado ao escolher o que será comprado. Levando alimentos saudáveis para casa, já estará dando um grande passo para não fugir da dieta. Dê preferência aos temperos naturais, pois os industrializados contêm grande quantidade de sal. Os óleos mais saudáveis são os vegetais (canola, girassol, milho ou soja), porém evite frituras.
E não se esqueça: se for comer uma sobremesa diet ou light, fique apenas com uma porção. Comer o dobro pode significar o mesmo que um doce supercalórico.
Importância da atividade física
A prática regular de atividade física é fundamental na adoção de hábitos de vida mais saudáveis. Além dos benefícios já conhecidos, tais como prevenção de doenças cardíacas, prevenção de osteoporose, redução do colesterol, redução da hipertensão, combate à obesidade e tantos outros, o exercício físico tem um efeito ainda mais importante: o indivíduo capaz de incorporar a atividade física aos seus hábitos de maneira definitiva, encontra uma nova fórmula de vida.
Manter-se ativo promove uma mudança radical no corpo. O organismo solicita háábitos saudáveis. Os alimentos gordurosos começam a se tornar indesejados, as refeições exageradamente calóricas são rejeitadas, a auto-estima aumenta com a melhora na estética corporal, a resistência física é aumentada e a produtividade e capacidade de trabalho são favorecidas.
Para a pessoa com diabetes, a atividade física, além dos benefícios já citados, auxilia no tratamento da doença.
Se todos estes fatores não forem suficientes para convencer alguém a praticar exercícios, existem mais duas informações importantes: melhora o desempenho sexual e aumenta a expectativa de vida!

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