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Conceito de Economia

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CONCEITO DE ECONOMIA 							Aula 1 _____/ _____2018
Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las. Assim sendo, esta ciência está intimamente ligada à política das nações e à vida das pessoas, sendo que uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes.
A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: o que produzir, quando produzir, em que quantidade produzir e para quem produzir. Cada vez mais, esta ciência é aplicada a campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religioso, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, etc. Macroeconomia e microeconomia são as principais divisões da ciência econômica. A microeconomia é o ramo que estuda o comportamento dos agentes econômicos (unidades individuais) em relação ao mercado consumidor, empresas, donos dos recursos de produção. Chamada também por teoria dos preços, um exemplo de seu trabalho é o estudo das alterações do comportamento de empresas e pessoas em casos de oscilações de preços. A macroeconomia estuda o desempenho global, ou seja, a economia como um todo. Produção de bens e serviços, taxas de inflação, taxas de desemprego, poupança, consumo, investimentos e governo.
É a economia das cidades, nações, dos grandes sistemas econômicos. É ela que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de um dado mercado. Além dos resultados da atuação desta ciência em questões diretamente a ela ligadas, como dinheiro ou produção ou mercado financeiro, a economia influencia diretamente e indiretamente outras áreas da sociedade, seja a política, que está a ela intimamente ligado, ou seja a qualidade de vida das pessoas.
Definição O termo economia vem do grego oikos (casa) e nomos (costume ou lei) ou também gerir, administrar: daí “regras da casa” (lar) e “administração da casa”. Uma das definições que captura muito da ciência econômica moderna é a de Lionel Robbins em um ensaio de 1932: “a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos. ” Escassez significa que os recursos disponíveis são insuficientes para satisfazer todas as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema econômico.
Conceito de Economia 
Os economistas estudam a forma com que os indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas de negócios e os governos alcançam seus objetivos no campo econômico. Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas. Estuda os processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Bem como as variações e combinações na alocação dos fatores de produção (terra, capital, trabalho, tecnologia), na distribuição de renda, na oferta e procura e nos preços das mercadorias. Estuda também como as pessoas e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para produzir os mais variados tipos de bens.
Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica: 
Escolha; 
Escassez; 
Necessidades; 
Recursos; 
Produção; 
Distribuição. 
Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra, terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. 
Por outro lado, as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida. 
Independentemente do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos necessários para satisfazer todas as necessidades da coletividade. Tem-se então um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas ilimitadas. 
Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva entre os vários grupos da sociedade. Essa é a questão central do estudo da Economia: como alocar recursos produtivos limitados para satisfazer todas as necessidades da população. Evidentemente, se os recursos não fossem limitados, ou seja, se não existisse escassez, não seria necessário estudar questões como inflação, desemprego, crescimento, déficit público, vulnerabilidade externa e outras. Mas a realidade não é assim, e a sociedade tem de tomar decisões sobre a melhor utilização de seus recursos, de forma a atender ao máximo das necessidades humanas. 
Os problemas econômicos fundamentais 
Questão central do estudo da economia: como alocar recursos produtivos limitados (escassos) para satisfazer a todas as necessidades da população? Esse questionamento levou a sociedade a repensar sobre os modelos de sistema econômico. Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, origina-se os chamados problemas econômicos fundamentais. 
O quê e quanto produzir: dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas; 
Como produzir: a sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível; 
Para quem produzir: a sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
O modo como as sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais depende da forma da organização econômica do país, ou seja, do sistema econômico de cada nação. Sua preocupação fundamental refere-se aos aspectos mensuráveis da atividade produtiva, recorrendo para isso aos conhecimentos matemáticos, estatísticos e econométricos.
 De forma geral esse estudo pode ter por objeto a unidade de produção (empresas – objeto de estudos pertencentes à macroeconomia), a unidade de consumo (famílias – objeto de estudos pertencentes à microeconomia) ou então a atividade econômica de toda a sociedade. 
Divisão do estudo econômico 
A análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em quatro áreas de estudo: Microeconomia ou teoria de formação de preços: Examina a formação de preços em mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e como decidem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente. Estuda o comportamento de cada “molécula econômica” do sistema, por meio de preços e quantidades relativas, ou seja, estuda o comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas, suas produções e custos; a produção e o preço de diversos bens, serviços e fatores produtivos. Para exemplificar, pode-se citar a análise do funcionamento de empresas. 
Macroeconomia: Estuda/ analisaa determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o produto interno bruto (PIB), investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de curto prazo (ou conjuntural), e busca explicar como a economia opera sem a necessidade de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam. Preocupa-se com o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego. Têm como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento totais. 
Economia internacional: Analisa as relações econômicas entre residentes e não-residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras. 
Desenvolvimento econômico: Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo (como progresso tecnológico, estratégias de crescimento).
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
Precursores da teoria econômica: 
Os Clássicos
Adam Smith (1723 – 1790)
Precursor da moderna teoria econômica, publicou “A Riqueza das Nações”, em 1776. Ele acreditava na livre concorrência, na “mão invisível”.
Não havia intervenção do Estado na prática econômica.
Seus argumentos baseavam-se na livre iniciativa, no laissez-faire.
• Considerava-se que a causa da riqueza das nações é o trabalho humano (teoria do valor trabalho), com a divisão do trabalho, especialização em tarefas. 
David Ricardo (1772-1823)
• Parte da ideia de Smith e aprimora a tese de que todos os custos se reduzem a custos do trabalho e mostra a acumulação do capital, acompanhada de aumento populacionais, provoca uma elevação da renda da terra...
• Acreditam que deu origem a duas correntes: neoclássica e marxista.
Jean-Baptiste Say (1768-1832)
•Retomou a obra de Smith, ampliando-a. Criou a Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços.
Thomas Malthus (1766-1834)
• Sistematizou a teoria geral sobre população. Ao assinalar que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos, deu apoio à teoria dos salários de subsistência.
A teoria neoclássica
•O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até início do sec. XX.
•Desenvolveram a microeconomia, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto reguladora fez com que os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico.
Alfred Marshall (1842-1924)
• Publicou “Princípios de Economia”, em 1890, servindo de base até meados do sec. XX.
• A análise do comportamento do consumidor.
• Satisfação do consumidor.
• Maximização dos lucros do produtor.
• Equilíbrio de mercado.
A teoria Keynesiana
• Iniciou com a publicação da “Teoria geral do emprego e da moeda”, de John Maynard Keynes (1883-1946), em 1936.
• A economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a Grande Depressão, na dec. de 1930.
• Desemprego na Inglaterra.
• Quebra da Bolsa de NY.
• Desemprego nos EUA.
• Sua teoria inverte o sentido da Lei de Say (a oferta cria sua própria demanda).
• O volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia, que, por sua vez, é determinado pela demanda agregada ou efetiva
• Não acreditava em forças de auto ajustamento na economia, tornando-se necessária a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos públicos.
•Põe fim a crença do laissez-faire (livre concorrência de Smith)
O período recente (1970)
• A análise econômica engloba quase todos os aspectos da vida humana, e o impacto desses estudos na melhoria do padrão de vida e do bem-estar da sociedade é considerável.
• O controle e planejamento macroeconômico permitem antecipar muitos problemas.
Marxistas
• Tem como pilar a obra “O capital”, de Karl Marx (1818-1883).
•Desenvolveu a teoria do valor-trabalho, ou seja, apropriação do excedente produtivo (a mais-valia, o valor que excede o valor da força de trabalho e que vai para as mãos do capitalista).
Institucionalista
• Criticam a teoria econômica e o fato dela não incorporar em sua análise as instituições sociais.
•Consideram que as decisões econômicas das pessoas refletem muito mais as influências das instituições dominantes e do desenvolvimento tecnológico. 
AULAS
Fevereiro
21
28	
	
MARÇO
07
14	
21	
28	Trabalho
	
ABRIL
04	P1

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