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Floresta Atlântica Floresta Atlântica Localização • Estende-se de norte a sul no Brasil fronteira com demais biomas brasileiros • Extensão litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul 17 estados RS, SC, PR, SP, GO, MS, RJ, MG, ES, BA, AL, SE, PB, PE, RN, CE, PI 12% a 15% do território • Território original 1.306.421 km² (1) IBGE, 1999 (2) ISA, 1999 (3) Sobre a área da UF DMA - Domínio Mata Atlântica (CONAMA, 1992) % (3)km2 (2) km2 (1) Área Área UF UF Área original da Mata Atlântica segundo definição do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA Total São Paulo Sergipe Santa Catarina Rio Grande do Sul Rio Grande do Norte Rio de Janeiro Paraná Piauí Pernambuco Paraíba Minas Gerais Mato Grosso do Sul Goiás Espírito Santo Ceará Bahia Alagoas 3 428 783 248 809 22 050 95 443 282 062 53 307 43 910 199 709 252 379 98 938 56 585 588 384 358 159 341 290 46 184 146 348 567 295 27 933 1 306 421 197 823 7 155 95 265 132 070 3 298 43 291 193 011 22 907 17 811 6 743 281 311 51 536 10 687 46 184 4 878 177 924 14 529 38,10 79,51 32,45 99,81 46,82 6,19 98,59 96,65 9,08 18,00 11,92 47,81 14,39 3,13 100,00 3,33 31,36 52,01 Floresta Atlântica Localização • Território remanescente 120.000 km² 7 a 8% da extensão original • Reservas São Paulo, Paraná e Santa Catarina áreas de difícil acesso Segundo bioma mais ameaçado de extinção do mundo Floresta Atlântica Localização • Santa Catarina Área remanescente 1.662.000 hac 17,46% (2002) Floresta primária 280.000 hac Floresta secundária 1.382.000 hac diferentes graus de regeneração Floresta Atlântica Domínio Mata Atlântica - Decreto Lei 750/93 • Definição "O espaço que contém aspectos fitogeográficos e botânicos que tenham influência das condições climatológicas peculiares do mar (Joly/70) incluindo as áreas associadas delimitadas segundo o Mapa de Vegetação do Brasil (IBGE,1993) que inclui as Florestas Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Decidual, manguezais, restingas e campos de altitude associados, brejos interioranos e encraves florestais da Região Nordeste" (1) Conforme CONAMA, 1992 (2) Mapa de vegetação do Brasil. IBGE, 1993 (3) ISA, 1999 (4) Sobre a área total do DMA DMA – Domínio da Mata Atlântica (CONAMA, 1992) % (4)km2 (3)Fitofisionomias (2) Fisionomias vegetais inseridas no Domínio da Mata Atlântica - DMA (1) Total DMA Formações Pioneiras Refúgio Ecológico Encraves Zonas de Tensão Ecológica Decidual Semidecidual Estacionais Mista Aberta Densa Ombrófilas Formações Florestais 1 306 421 41 105 103 65 468 157 747 149 052 486 500 635 552 168 916 18 740 218 790 406 446 1 041 998 100,00 3,15 0,01 5,01 12,07 11,41 37,24 48,65 12,93 1,43 16,75 31,11 79,76 Floresta Atlântica 1. Floresta Ombrófila Densa Atlântica ou Floresta Pluvial Tropical Atlântica • Perenifólia floresta sempre verde • Presente em elevações montanhosas variações fisionômicas riqueza e diversidade de espécies associadas à serra do mar • Dossel arvores de 20 a 40 metros de altura Floresta Atlântica 1. Floresta Ombrófila Densa Atlântica ou Floresta Pluvial Tropical Atlântica • Floresta Pluvial Baixo Montana (sub-montana) Ocorre na base e nos contrafortes da cadeia de montanhas ao longo do litoral, entre cerca de 300-800 metros Dossel arvores de 15-25 metros de altura, ausência quase completa de lianas, epífitas, e palmeiras, falta de raízes adventícias superficiais Floresta Atlântica 1. Floresta Ombrófila Densa Atlântica ou Floresta Pluvial Tropical Atlântica b) Floresta Pluvial Montana Localiza-se na parte mediana (montana) e superior (alto- montana) de montanhas 800 a 1500-1700m de altitude. Dossel arvores entre 20-30m, presença de arvores emergentes (40 m), rica em palmeiras, epífitas e lianas. Floresta Atlântica 2. Floresta Ombrófila Aberta • Zonas de transição entre a Floresta Amazônica e outros ecossistemas Floresta Atlântica 3. Floresta Ombrófila Mista • Planaltos dos estados da Região Sul Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná • Maciços descontínuos de São Paulo e Rio de Janeiro Serras de Pararanapiacaba, Mantiqueira e Bocaina • Associação da Floresta Atlântica a Araucaria angustifolia Floresta Pluvial de Araucária Floresta Atlântica 4. Floresta Estacional Decidual • Dossel apresenta um grande número de plantas com folhas decíduas períodos de seca • Nordeste zona de transição com a caatinga Floresta Atlântica 5. Floresta Estacional Semidecional • Dossel arvores caducifólias 20% a 50% • Floresta Estacional Semi Decidual das Terras Baixas tabuleiros de Natal (NE) a Cabo Frio (RJ) • Floresta Estacional Semi Decidual Submontana encostas da face oeste e planaltos da Serra da Mantiqueira até o embasamento da Serra do Mar • Floresta Estacional Semi Decidual Montana altos das montanhas no centro leste (acima de 500 metros) Floresta Atlântica 6. Campos de altitude • Zonas de planalto Sul e Sudeste • Baixa umidade, poucos nutrientes, inverno com baixas temperaturas • Vegetação herbácea e arbustiva Poaceae, Asteraceae e Cyperaceae Floresta Atlântica Domínios Floresta Atlântica • Santa Catarina Floresta Ombrófila Densa Atlântica Floresta Ombrófila Mista Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual Campos de Altitude Floresta Atlântica Distribuição das formações vegetais • Macro-clima tropical úmido Relevo Padrão predominante de circulação de massas de ar costeiras leste para oeste Correntes oceânicas do Atlântico Sul Longitude e altitude Floresta Atlântica Clima • Tropical • Tropical de altitude • Subtropical Floresta Atlântica Clima • Temperaturas médias 14º a 21ºC • Pluviosidade Pluviosidade média 1500 a 2000 mm/ano Áreas montanhosas no estado de São Paulo 3600 a 4500 mm/ano Floresta Atlântica Clima • Pluviosidade Grandemente influenciada pelas correntes de vento marinhas e pelo relevo chuvas orográficas ou de relevo Floresta Atlântica Relevo e pluviosidade • Contraste entre áreas elevadas (formações cristalinas e sedimentares) e áreas rebaixadas Altas taxas de precipitações nas encostas voltadas para o mar desenvolvimento da floresta ombrófila Menores taxas de precipitações nas encostas voltadas para o continente desenvolvimento de florestas decíduas e semi- decíduas Floresta Atlântica Relevo • Maiores altitudes região entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro Serra da Mantiqueira Serra do Mar Serra do Órgãos Vegetação distribuídas de acordo com a altitude altitudes acima de 1200 a 1600 m árvores de menor porte Floresta Atlântica Relevo • Planaltos região sul • Serra da Mantiqueira acima de 2000m Invernos com temperatura amena floresta ombrófila mista Floresta Atlântica Solo • Grande variedade de tipos de solos baixa fertilidade Argissolos Latossolos Cambissolo Neossolo Arenosos Floresta Atlântica Solo • Grande variedade de tipos de solos alta fertilidade Solos sedimentaresbasálticos sul e sudeste Massapé Bahia Floresta Atlântica Biodiversidade • Bioma Floresta Atlântica grande diversidade de paisagens grande diversidade de organismos Presença de 1% a 8% da biota presente no Planeta Alta taxa de endemismo Recorde mundial de número de espécies de árvores por área: 476 espécies/hectare Estação Ecológica de Santa Lúcia, Espírito Santo Floresta Atlântica Flora 20 mil espécies descritas 8 mil espécies endêmicas Bromélias taxa de endemismo em torno de 75% Floresta Atlântica Flora • Plantas perenifólias (maioria) e caducifólias • Fitofisionomia variável nas diferentes porções da Floresta Atlântica • Espécies pau-brasil, jacarandá, palmito, paineira, figueira embaúba, jequitibá-rosa Floresta Atlântica Fauna a) Animais invertebrados • Pouco conhecidos polinizadores • Insetos alta diversidade e alta taxa de endemismo Borboletas juntamente com as aves e os mamíferos são os animais mais estudados dentro do bioma Floresta Atlântica Fauna a) Animais vertebrados • Número elevado de espécies endêmicas Floresta Atlântica Fauna a) Animais vertebrados • Mico leão de cara preta - Leontopithecus caissara Ilha de Superagui - PR Descrição 1990 População estimada 300 indivíduos Floresta Atlântica Fauna a) Animais vertebrados • Papagaio-de-cara-roxa - Amazona brasiliensis Distribuição litoral sul de São Paulo, a costa do Paraná e extremo norte do litoral de Santa Catarina. Alto risco de extinção
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