Buscar

Aula 16 Pedologia 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AULA 16: CLASSIFICAÇÃO DE 
SOLOS 
Profa. Dra. Aline Carneiro Silverol 
Aula passada 
 Solos 
 Fatores de formação 
 Fase sólida 
 Fase líquida 
 Fase gasosa 
 Fase sólida 
 Minerais primários 
 Minerais secundários 
 Matéria orgânica 
Aula passada 
 Minerais secundários 
 Argilominerais 
 1:1 
 2:1 
 Matéria orgânica 
 Parte viva 
 Parte morta 
 Humificada: substâncias húmicas 
Revisando 
 
Argilominerais 
 1:1 
 
 2:1 
Cargas dos argilominerais 
Substituição isomórfica 
Cargas dependentes do pH 
Matéria orgânica 
 Como pensar a matéria orgânica do solo? 
 
 Propriedades 
 Importância 
Leituras recomendadas 
 Cap. 6 Solos em Pedologia (Geologia de 
Engenharia) 
 
 Pedologia: base para a distinção de ambientes 
(Resende et al.) 
 
Objetivos da aula 
 Compreender o que são horizontes diagnósticos 
 Formação dos horizontes diagnósticos 
 Classificação dos principais tipos de solo 
Por que? 
Classificação de solos 
Classificação de solos 
 
 O uso racional, economicamente viável e 
ambientalmente sustentável do solo exige um 
conhecimento prévio em relação as suas 
principais características, limitações e aptidão 
de uso. 
 
Para quê? Por que? 
Uso do solo
Classificação
Morfologia
Gênese
Gênese 
 Intemperismo 
 Fatores de formação do solo 
 Material de origem 
 Clima 
 Relevo 
 Organismos 
 Tempo 
 
 Processos pedogenéticos 
 
Solo 
Material de origem 
Fatores de formação do solo 
Processos pedogenéticos 
S = f (m, c, r, o, t, ...) 
Tempo 
Lembrando: Adição 
Adição 
Remoção 
Remoção 
Transformação 
Translocação 
Gênese – Fatores de formação 
 Rocha 
 Clima 
 Relevo 
 Organismos 
 Tempo Tendências de evolução 
pedológica 
condicionadas pelo 
clima 
Evolução pedológica e clima 
1. Podzolização 
2. Laterização 
3. Salinização 
4. Gleização 
1. Podzolização 
 
Lessivage: Transferência vertical de colóides e sua 
deposição em horizontes subsuperficiais. 
 
Pode produzir gradiente textural no perfil 
 
 Horizonte de perda de material = ELUVIAL (A ou E) 
 cores claras e textura mais arenosa 
 
 Horizonte de ganho de material = ILUVIAL (Bt) 
 mais argilosos e menos permeáveis 
1. Podzolização 
 
Podzolização: é necessário material rico em quartzo. Com 
isso, há grande permeabilidade para a matéria orgânica 
descer na forma de organometal. 
 
Causas da “acumulação” nos horizontes inferiores 
 pH mais elevado em profundidade pode favorecer a 
decomposição dos complexos; 
 complexos metálicos podem flocular devido ao aumento da 
relação metal/ligante; 
 complexos podem ser imobilizados por adsorção aos 
minerais. 
Lessivagem (Eluviação – Iluviação) 
A 
E 
Bt 
Podzolização 
A 
 
E 
 
 
 
Bhs 
2. Laterização 
 Consiste na remoção de sílica e das bases do perfil, 
após a transformação dos minerais constituintes. 
 
 Praticamente não há translocação de material 
para o horizonte B, como acontece na 
podzolização. 
3. Salinização 
Acúmulo de sais solúveis no perfil. 
 
O processo pode ser natural, ou artificial devido à irrigação mal 
conduzida. 
 
Salinização natural: 
 
 em áreas litorâneas ou sob clima árido, onde a pluviosidade é menor 
que a evapotranspiração. 
 
 Por solubilização de depósitos geológicos subsuperficiais pela água 
que penetra no perfil. 
 
No período seco a ascensão capilar da água transfere os sais à superfície 
onde precipitam na forma de crostas. 
3. Salinização 
Com as chuvas os sais são solubilizados e lixiviados 
para o subsolo, onde aguardam nova oportunidade 
para ascender. 
 
Principais sais: cloretos, sulfatos e carbonatos de 
Na, Ca e Mg. 
 
 Solos com elevados teores de sais: 
 
Solos SALINOS 
 2% da CTC saturada por sais 
 condutividade elétrica CE  4 mS 
4. Gleização 
 Ocorre em ambiente de solo com prolongada ou permanente 
saturação com água. 
 
 A ausência de oxigênio favorece a atividade de microrganismos 
anaeróbios, que utilizam metais como aceptores finais dos 
elétrons (reação de oxi-redução). Desta maneira, Fe3+, Mn3+ e 
Mn4+ são reduzidos e liberados dos respectivos óxidos. 
 
 A migração dos íons Fe2+ e Mn2+ na solução deixa (forma) zonas 
empobrecidas em óxidos e, por isso, descoloridas (cinzentas = 
gleizadas). 
 
4. Gleização 
 Em locais com presença de oxigênio (poros, interior de 
agregados, raízes, zona de oscilação do lençol freático), há 
formação de concreções localizadas de óxidos. 
 
Solos: comuns em áreas de várzeas mal drenadas (drenagem 
lenta ou impedida). 
 
Horizonte com gleização intensa: glei (Bg ou Cg) 
Formação de horizontes associados à má 
drenagem 
 Predomínio: 
 Transformação (oxi-redução) 
 Perdas 
 Translocação (formação de concreções) 
 
 Principais horizontes: 
 Horizonte glei 
 Horizonte plíntico 
 Horizonte espódico? Clima tropical. 
 
 Principais solos 
 Plintossolos 
 Gleissolos 
 Planossolos 
 (Espodossolos) 
 (Organossolos) 
 Constantemente saturado: 
 
 glei 
 
 
 Alternadamente saturado: 
 
 mosqueados, plintitas 
Gleização 
 Fe3+ + 1e- → Fe2+ 
A redução é normalmente seguida pela oxidação do 
Fe2+ → Fe3+ e precipitação dos óxidos de Fe 
(FeOOH) 
 
Baixo croma (cores acinzentadas) 
 
 
 
 A cor do solo fornece pistas importantes a 
respeito dos constituintes, como também do 
estado de oxirredução dos solos. 
 
 O arejamento deficiente condiciona uma 
decomposição lenta da matéria orgânica, provocando 
seu acúmulo e um ambiente de redução (baixo 
potencial de oxirredução), que transforma Fe e Mn 
em formas reduzidas (solúveis), facilitando sua 
migração ou a toxidez para as plantas. 
 
 
 Gleização 
A 
E 
 
Btg 
1. os solos hidromóficos estão nas depressões, isto 
é, nas partes mais baixas do terreno; 
 
2. quando são drenados, natural ou artificialmente, 
podem apresentar deficiência de Fe e Mn, que são 
levados para fora do alcance das raízes. O Mn é 
reduzido mais rapidamente que o Fe, porém é 
reoxidado mais lentamente. 
 
 O cobalto comporta-se de maneira semelhante ao 
Fe e Mn mas sua deficiência se reflete nos 
animais. 
 
 
EXEMPLO, FE 
+ MN EM 
SOLO GLEI 
Depósito argiloso, Alora, 
Espanha. 
Fe 
Mn 
reduzido 
Horizontes diagnósticos de 
interesse geotécnico 
Horizontes superficiais 
Horizontes diagnósticos 
Horizonte A 
Horizonte A - São organo-minerais, e constituem o 
primeiro horizonte do solo, freqüentemente 
alterados pelo homem. 
 São ricos em matéria orgânica em comparação 
aos horizontes subjacentes, a depender do clima, 
da cobertura vegetal, do tipo de rocha, da 
topografia, etc; 
 Apresentam cores mais escuras do que aquelas 
dos horizontes inferiores devido à presença da 
matéria orgânica. 
Horizonte A 
 Horizonte Hístico - É de constituição orgânica, escuro, espessura 
> 20cm quando sobre material mineral, compreende materiais 
depositados sob condições de excesso d'água por longos períodos 
ou todo o ano. 
 
 Horizonte Chernozêmico - Horizonte mineral superficial 
apresentando-se espesso, de cor escura, alta saturação por bases, 
valor V% 65%, com predomínio de íon Cálcio e/ou Magnésio, 
Carbono orgânico 0,6% em todo o horizonte, além de outras; 
a) espessura < 10cm se o solo não tiver horizontes B e Cou 
b) espessura < 18cm para solos com espessura < 75cm ou 
c) espessura < 25cm para solos com espessura < 75cm. 
 
 Horizonte Proeminente - Semelhante ao anterior, diferindo 
apenas no teor de saturação por bases, valor V% 65%. 
Horizonte A 
 Horizonte Húmico -- Horizonte mineral superficial com teor de saturação 
por bases (65%), com teor de Carbono menor que o limite mínimo que 
caracteriza o horizonte hístico: cor escura com valor e croma 4,0, 
espessura de < 20cm, dependendo da espessura do solo. 
 
 Horizonte Antrópico -- Formado ou modificado pela ação do uso 
contínuo do solo pelo homem 
 
 Horizonte Fraco -- Horizonte mineral fracamente desenvolvido pelo 
reduzido teor de colóides minerais ou orgânicos ou por condições 
externas de clima e vegetação. Apresenta teor de Carbono orgânico 0,6% 
ou espessura menor que 5cm, cor do solo seco < 6 e < 4, úmido. 
 
 Horizonte Moderado -- Não se enquadram em nenhuma das categorias 
acima descritas. Em geral o horizonte A moderado difere dos horizontes A 
chernozêmico, proeminente e húmico pela espessura e/ou cor e do A 
fraco pelo teor de carbono orgânico e estrutura, não apresentando ainda 
os requisitos para caracterizar o horizonte hístico ou o A antrópico. 
Horizontes subsuperficiais 
Horizontes diagnósticos 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 É um horizonte mineral subsuperficial, cujos 
constituintes evidenciam avançado estágio de 
intemperização, explícita pela alteração quase 
completa dos minerais primários menos 
resistentes ao intemperismo e/ou de minerais de 
argila 2:1, seguida de intensa dessilicificação, 
lixiviação de bases e concentração residual de 
sesquióxidos, argila do tipo 1:1 e minerais 
primários resistentes ao intemperismo. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 Constituído por quantidades variáveis de óxidos 
de ferro e de alumínio, minerais de argila 1:1, 
quartzo e outros minerais mais resistentes ao 
intemperismo, podendo haver a predominância 
de quaisquer desses materiais. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 Em sua constituição não deve restar mais do 
que 4% de minerais primários alteráveis (menos 
resistentes ao intemperismo) ou 6% no caso de 
muscovita, determinados na fração areia e 
recalculados em relação à fração terra fina. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 A fração menor que 0,05 mm (silte + argila) poderá 
apresentar pequenas quantidades de 
argilominerais interestratificados ou ilitas, mas 
não deve conter mais do que traços de 
argilominerais do grupo das esmectitas. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 Não deve ter mais de 5% do volume da massa do 
horizonte B latossólico que mostra estrutura da 
rocha original, como estratificações finas, ou 
saprólito, ou fragmentos de rochas pouco resistentes 
ao intemperismo. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 O horizonte B latossólico deve apresentar 
espessura mínima de 50cm, textura franco 
arenosa ou mais fina e baixos teores de silte, 
de maneira que a relação silte/argila seja 
inferior a 0,7 nos solos de textura média e 
inferior a 0,6 nos solos de textura argilosa, na 
maioria dos suborizontes do B até a 
profundidade de 200cm (ou 300cm se o 
horizonte A exceder a 150cm de espessura). 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
O horizonte B latossólico pode apresentar: 
 
• cerosidade pouca e fraca 
 
• pode conter mais argila do que o horizonte 
sobrejacente, entretanto, insuficiente para 
caracterizá-lo como um horizonte B textural. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 Alguns horizontes B latossólicos apresentam valores 
de pH determinados em solução de KCl 1mol.L-1 
mais elevados que os determinados em H2O, 
evidenciando saldo de cargas positivas, 
características condizentes com estágio de 
intemperização muito avançado. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
A capacidade de troca de cátions no horizonte B 
latossólico deve ser menor do que 17 cmolc/kg de 
argila, sem correção para carbono. 
 
A relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) no horizonte B 
latossólico é menor do que 2,2, sendo 
normalmente inferior a 2,0. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 O horizonte B latossólico apresenta 
diferenciação pouco nítida entre os seus sub-
horizontes, com transição, de maneira geral, 
difusa. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 O limite superior do horizonte B latossólico, em 
alguns casos, é difícil de ser identificado no 
campo, por apresentar muito pouco contraste de 
transição com o horizonte que o precede, 
verificando-se nitidez de contraste quase que 
somente de cor e de estrutura entre a parte 
inferior do horizonte A e o horizonte B 
latossólico. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
A estrutura neste horizonte pode ser fortemente 
desenvolvida, quando os elementos de 
estrutura forem granulares, de tamanho muito 
pequeno e pequeno, ou fraca e mais raramente 
de desenvolvimento moderado, quando se 
tratar de estrutura em blocos subangulares. 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
 Em síntese, o horizonte B latossólico é um 
horizonte subsuperficial que não apresenta 
características diagnósticas de horizonte glei, B 
textural, B nítico e plíntico, e encontra-se presente 
abaixo de qualquer horizonte diagnóstico 
superficial, exceto o hístico, e tem as seguintes 
características: 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
• estrutura forte muito pequena a pequena 
granular (microestrutura), ou blocos 
subangulares fracos ou moderados; 
 
• espessura ≥ 50cm; 
 
• < de 5% do volume que mostre estrutura da 
rocha original, como estratificações finas, ou 
saprólito, ou fragmentos de rocha semi ou não 
intemperizada; 
HORIZONTE B LATOSSÓLICO 
Formação do B latossólico 
 Predomínio: 
 Perdas (bases) 
 Transformação 
 
 Principais horizontes: 
 B latossólico 
 
 Principais solos: 
 Latossolos e suas variações 
Formação do B latossólico 
• Características: 
• Enriquecidos em Fe, Al e seus respectivos óxidos 
• Empobrecimento em sílica 
• Empobrecimento em bases 
Formação do B latossólico 
Processo 1: 
 Formação in situ 
 Intensa lixiviação (bases e sílica) 
 
 
 
Processo 2 (petroplintitas): 
 Aporte lateral de ferro em adição ao acumulado pelo 
intemperismo. 
 
 
 
A 
 
AB 
 
BA 
 
 
B 
Latolização 
Formação do B latossólico 
Processo 3: 
 Transporte e deposição de material pré-intemperizado, com 
subsequente pedogênese (poligenia). 
 Linhas de pedra ??? 
 
 
 
Neossolos 
Solos com B 
incipiente 
Solos com 
B textural 
Solos com B 
latossólico 
Envelhecimento 
 DIMINUIÇÃO EM 
 
 Fertilidade 
 Atividade da fração argila 
(CTC) 
 Minerais primários 
intemperizáveis 
 Teor em silte 
 
AUMENTO EM 
 
 Intemperização 
 Profundidade 
 Porosidade 
 Lixiviação cátions 
básicos 
 Fixação de P 
 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 É um horizonte mineral subsuperficial com 
textura franco arenosa ou mais fina, onde houve 
incremento de argila (fração <0,002mm), orientada 
ou não, desde que não exclusivamente por 
descontinuidade de material originário. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
É resultante: 
 
• de acumulação ou concentração absoluta ou relativa 
decorrente de processos de iluviação e/ou 
•formação in situ e/ou herdada do material de origem 
e/ou 
•infiltração de argila ou argila mais silte, com ou sem 
matéria orgânica e/ou 
•destruição de argila no horizonte A 
•e/ou perda de argila no horizonte A por erosão 
diferencial. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 O conteúdo de argila do horizonte B textural 
é maior que o do horizonte A ou E e pode, ou não, 
ser maior que o do horizonte C. 
 
 Este horizonte pode ser encontrado à 
superfície se o solo foi parcialmente truncado por 
erosão. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 A cerosidade considerada na identificação do 
B textural éconstituída de materiais coloidais 
minerais que, se bem desenvolvidos, são facilmente 
perceptíveis pelo aspecto lustroso e brilho graxo, na 
forma de preenchimento de poros e revestimentos 
de unidades estruturais (agregados ou peds). 
Cerosidade 
 
Consiste numa fina película de argila depositada na superfície dos 
agregados conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. 
 
Resultante da migração de argila iluvial. Serve para identificar 
horizonte B textural e B nítico . 
B textural B nítico 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 Nos solos sem macroagregados, com grãos 
simples ou maciça, a argila iluvial apresenta-se sob 
a forma de revestimento nos grãos individuais de 
areia, orientada de acordo com a superfície dos 
mesmos ou formando pontes ligando os grãos. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 Na identificação de campo da maioria dos 
horizontes B texturais, a cerosidade é importante. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 No entanto, a simples ocorrência de 
cerosidade pode não ser adequada para caracterizar 
o horizonte B textural, sendo necessário conjugá-la 
com outros critérios auxiliares, pois, devido ao 
escoamento turbulento da água por fendas, o 
preenchimento dos poros pode se dar em um único 
evento de chuva ou inundação. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 Por esta razão, a cerosidade num horizonte B 
textural deverá estar presente em diferentes faces 
das unidades estruturais e não, exclusivamente nas 
faces verticais. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 Será considerada como B textural a 
ocorrência de lamelas, de textura franco-arenosa ou 
mais fina, que, em conjunto, perfaçam 15cm ou 
mais de espessura, admitindo-se que entre as 
mesmas possa ocorrer material de textura arenosa. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
 Nota – Os horizontes B textural e B nítico não são 
mutuamente exclusivos. A distinção entre Argissolos 
e Nitossolos é feita pelos teores de argila, pelo 
gradiente textural e pela diferenciação de cor no B 
(policromia), conforme critérios constantes na 
definição de Nitossolos. 
HORIZONTE B TEXTURAL 
Horizonte B textural 
Foto 22 – ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Juruena– MT. 
Horizonte A moderado 
Formação do B textural 
 
 Predomínio: 
 Translocação (de colóides minerais: argila) 
 
 Principais horizontes: 
 B textural 
 B plânico 
 E álbico 
 
 Principais classes de solos: 
 Argissolos 
 Luvissolos 
 Planossolos 
 
 Processo 1: [Lessivagem (Eluviação-Iluviação)] 
 
 Translocação de argila do A e/ou E para o B 
Dispersão 
 Transporte 
Deposição 
 Indicadores: 
 Filmes de argila 
 Razão argila fina / argila total 
 Composição do filme de argila 
 Micromorfologia 
Formação do B textural 
 
 
• Processo 2: 
• Formação de argila a partir de elementos (Al, 
Si, Fe, etc.) vindos do intemperismo do A e/ou 
E. 
• Argilas se formam in situ, não foram transportadas 
 
Formação do B textural 
 
 
 Processo 3: 
 Mais argila se forma no horizonte B que nos outros 
horizonte acima. 
 Não há contribuição de elementos vindos do A ou E 
 Diferenças no material de origem ou na taxa de 
intemperismo 
 
Formação do B textural 
 
• Processo 4 (não pedogenético) 
• Deposição de material menos argiloso no topo, vindo a 
formar o A e/ou o E. 
 
Formação do B textural 
 
 Processo 5: Ferrólise 
 
 Produz Al3+ 
 Quando o pH aumenta (no processo de redução) o Al 
se polimeriza. 
 
Al(OH)3 intercamadas em argilas expansivas causam a 
“cloritização” (comum no Pantanal); 
 
Diminui a CTC 
Diminui a capacidade de retenção de água. 
 
 
Formação do B textural 
 
 Ferrólise: Fe3+ + H2O → FeOH
++ + H+ 
 
• A formação de H+ produz um decréscimo de pH 
na superfície das argilas. 
 
• Dentro de poucos dias, a ligação instável H-argila 
se converte para uma argila com Al3+ trocável. 
 
• O Al3+ é dissolvido das posições octaedrais dos 
minerais argilosos, destruindo parcialmente os 
minerias argilosos (liberação da Si). 
 
 
Formação do B textural 
 
 
 
Formação do B textural 
 Na próxima inundação, o ciclo se repete: 
• Fe3+ +1 e- → Fe2+ 
• pH aumenta 
• Al3+ pode hidrolizar e precipitar como Al(OH)3 
• O que “sobra” no horizonte superficial é o material 
quartzoso, que não se dissolve. 
• Produto = solo (planossolo) 
PRÉ-REQUISITOS PARA FERRÓLISE 
Pré-requisitos : 
• Remoção dos produtos da reação; 
 
• Bastante Fe e Matéria Orgânica para sustentar o 
processo; 
 
• Repetiçao indeterminada dos ciclos. 
Planossolo na França (Terraço na região de Dore) 
Fe 
Austrália, Planossolo 
Ferrólise : Identificação no Campo 
Pantanal- RPPN SESC, Planossolo 
Plintização 
A 
Btf 
EB 
Plintossolo Argilúvico Eutrófico abrúptico 
Petroplintita 
B incipiente 
 Horizonte subsuperficial que apresenta pouca 
alteração física e química, porém suficiente 
para desenvolvimento de cor e estrutura. 
 4% ou mais de minerais alteráveis na fração areia 
 5% ou mais do volume do B tem estrutura da 
rocha original 
 
 
Ausência de horizonte B 
 Solos rasos (Neossolos) 
Principais classes de solos 
Após os horizontes diagnósticos 
Argissolos 
 
 Solos que apresentam horizonte B textural com 
argila de atividade baixa imediatamente abaixo 
do horizonte A ou E. 
 Se apresentar horizonte plíntico, o mesmo não 
está acima e nem é coincidente com a parte 
superior do horizonte B textural. Mesma regra 
vale se o horizonte glei estiver presente. 
Cambissolos 
 Latim: cambiare, trocar; conotativo de solos em 
formação (transformação) 
 
 Horizonte B incipiente 
 Solos constituídos por material mineral com 
horizonte B incipiente, imediatamente abaixo do 
horizonte A ou horizonte hístico com espessura 
inferior a 40 cm. 
 
Chernossolo 
 Russo (chern, negro; conotativo de solos ricos em 
matéria orgânica, com coloração escura) 
 A chernozêmico. 
 Preto, rico em bases 
 Solos constituídos por material mineral, que 
apresentam horizonte A chernozêmico seguido 
por: 
 horizonte B incipiente, ou B textural, ou B nítico, todos 
com argila de atividade alta e saturação por bases alta; 
ou 
 contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico 
contenha 15% ou mais de carbonato de cálcio 
equivalente. 
Espodossolos 
 Grego: spodos, cinza vegetal, solos com horizonte 
de acumulação de materiais orgânicos e outros. 
 Solos constituídos por material mineral, 
apresentando horizonte B espódico, 
imediatamente abaixo de um horizonte E ou A, 
dentro de 200 cm da superfície do solo, ou de 
400 cm de profundidade, se a soma do 
horizonte A+E ou do horizonte hístico+ E 
ultrapassa 200 cm de profundidade. 
Gleissolos 
 Russo : gley, massa de solo pastosa; conotativo 
de excesso de água. 
 Solos com horizonte glei imediatamente abaixo 
de um horizonte A, ou de horizonte hístico; 
 não apresentam horizonte plíntico ou vértico 
acima do horizonte glei ou coincidente com 
este, nem horizonte B textural com mudança 
textural abrupta coincidente com horizonte 
glei, nem qualquer tipo de horizonte 
diagnóstico acima do horizonte glei 
Latossolos 
 Latim: lat, material altamente alterado (tijolo); 
conotativo de elevado conteúdo de sesquióxidos. 
 Solos que apresentam horizonte B latossólico, 
imediatamente abaixo de qualquer tipo de 
horizonte A, dentro de 200 cm da superfície do 
solo ou dentro de 300 cm, se o horizonte A 
apresenta mais que 150 cm de espessura. 
Luvissolos 
 Latim : luere, lavar; conotativo de acumulação 
de argila. 
 Solos com argila de atividade alta, alta saturação 
por bases ehorizonte B textural imediatamente 
abaixo de horizonte A ou horizonte E. 
Neossolos 
 Grego: néos, novo, moderno; conotativo de 
solos jovens, em início de formação. 
 Pequeno desenvolvimento 
Nitossolos 
 Latim: nitidus, brilhante; conotativo de 
superfícies brilhantes em unidades estruturais. 
 Solos que apresentam horizonte B nítico, com 
argila de atividade baixa imediatamente 
abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 
50 cm do horizonte B. 
Organossolos 
 Grego organikós, pertinente ou próprio dos 
compostos de carbono. Conotativo de solos de 
constituição orgânica, ambientes de grande 
umidade. 
 Horizonte H ou O hístico 
Planossolos 
 Latim: planus, plano, horizontal; conotativo de 
solos desenvolvidos com encharcamento 
superficial estacional. 
 Solos que apresentam B plânico logo abaixo de 
um horizonte A ou E. 
Plintossolos 
 Grego: plinthos, ladrilho; conotativo de materiais 
argilosos, coloridos, que endurecem quando 
expostos. 
 Solos com horizonte plíntico ou litoplíntico logo 
abaixo do horizonte A ou E. 
Vertissolos 
 Latim vertere; conotativo de movimento na 
superfície do solo (expansão/contração). 
 Solos com horizonte vértico entre 25 e 100 cm 
de profundidade. 
E como aplicar esse 
conhecimento? 
 Classificação de maciços rochosos 
 Classificação de solos 
 Taludes 
 Disposição de resíduos

Outros materiais