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O pensamento e a história de Hannah Arendt - Filosofia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
COORDENAÇÃO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
FILOSOFIA
PROFESSOR ANTONIO RODRIGUES
TEMA: HANNAH ARENDT
ANDRÉ LAFITE
ANGLESON LIMA
CAROLINA OLIVEIRA
IVAN MARCELO
LUCAS BARRETO
LUIZ GABRIEL
MARHINA LIMA
VITÓRIA ASSIS
MACAPÁ-AP
2014
INTRODUÇÃO
Estudar as teorias e a história de uma das mais importantes filósofas políticas do século XX é compreender de que forma os poderes totalitários agiam na metade inicial do século e buscar novas sugestões para evitar que tais problemas voltem. Hannah Arendt, a filósofa americana/alemã que sofreu com a repressão antissemita do terceiro Reich, vem nos mostrar uma nova forma de solucionar as desigualdades em sociedades onde grupos estão divergidos por questões étnicas, religiosas, culturais e etc. Principalmente quando essas divergências ocorrem por influência do totalitarismo. Além de seus estudos baseados na sociedade do século XX, Arendt busca novas interpretações para os pensamentos de filósofos clássicos.
	Nesse trabalho, iremos resumir a vida de Hannah, o contexto histórico no qual viveu a filósofa e seus mais influentes estudos, para que assim, possamos entender de que forma surgem, se mantem e caem os sistemas totalitários além de mostrar uma visão diferenciada de ideais utilizados por minorias sociais.
BIOGRAFIA
Hannah Arendt nasceu em 14 de outubro de 1906 na cidade de Hanôver na Alemanha e tinha como nome original Johanna Arendt. Seus pais eram da região da Prússia onde, atualmente, localiza-se a cidade de Kalingrado (Rússia) e para lá retornaram com ela três anos após seu nascimento. Seu pai, que sofria de sífilis, faleceu quando Johanna tinha apenas sete anos e, desde então, Hannah passou a ser educada por sua mãe. Hannah não pertencia a grupos religiosos, mas sempre se considerou judia e através de seus avós conheceu o judaísmo-reformista, que é um movimento religioso judaico voltado à integração de judeus e não judeus, além de defender a introdução de novas ideias nas práticas religiosas de acordo com a contemporaneidade da sociedade. Aos quatorze anos, já havia lido livros de Kant e do filósofo alemão Karl Jaspers. 
Aos dezessete anos, por questões disciplinares, deixou a escola e foi sozinha para Berlim onde, sem haver concluído sua formação escolar, dedicou-se as aulas de teologia cristã. Retornou à cidade de seus pais e foi aprovada no exame de maturidade no ano de 1924, mesmo ano em que começou a estudar na Universidade de Marburg. Em 1926 trocou de universidade, indo para a Universidade Albert Ludwig, estudando sob a orientação de Edmund Husserl. Ela também estudava filosofia na Universidade de Heidelberg e se formou em 1928 com a tese “O conceito de amor em Santo Agostinho”.
No ano de 1929, em Berlim, Arendt reencontrou Günther Stern que conheceu em Marburg, pouco depois, mudou-se e foi morar com ele, fato esse que não foi bem visto pela sociedade da época. Mais tarde, Hannah e Günther casaram-se. Poucos meses depois, o casal passou um ano em Frankfurt. Arendt trabalhava como jornalista escrevendo para o jornal Frankfurter Zeitung ao mesmo tempo em que, participava de seminários e estudava os trabalhos de Rahel Varnhagen, uma judia convertida ao cristianismo que viveu entre os séculos XVIII e XIX.
Voltando para Berlim, Arendt recebeu uma bolsa de estudos na Notgemeinschaft der Deutschen Wissenschaft (Associação de ajuda para ciência alemã), ao mesmo tempo, interessando-se cada vez mais por questões políticas, Hannah Arendt começou a ler livros de Marx, Trotsky e a estudar a exclusão dos Judeus baseada no conceito de “pátria”. Karl Jaspers, filósofo e tutor de Arendt durante os estudos na Universidade de Heidelberg, tentou convencê-la a se considerar alemã por meio de cartas pouco antes da ascensão de Hitler, Hannah rebatia dizendo que para ela “Alemanha é a língua materna, filosofia e poesia”.
No ano de 1933, Arendt defendia a ideia de que se devia lutar contra o “nacional-socialismo” ou “socialismo alemão”, sendo contradita por muitos intelectuais alemães, inclusive alguns de origem judaica. Nesse mesmo ano, Hitler tomou o poder e a casa de Hannah se tornou uma base de apoio a refugiados, pouco depois, Arendt foi detida pela Gestapo (Polícia secreta do estado alemão) por oito dias.
Por ser Judia, Arendt foi proibida de defender sua tese sobre Rahel Varnahagen, o que lhe daria acesso à docência nas universidades da Alemanha. Hannah tinha consciência de que sua origem judia e seus ideais contrários à política antissemita do nazismo a levariam a ser presa, então, refugiou-se em Paris, onde trabalhou até 1939 com crianças judias expatriadas.
Em 1937 o primeiro casamento de Hannah (com Günther Stern) chega ao fim, mesmo ano em que Arendt teve a nacionalidade alemã retirada pelo regime nazista, o que a tornou apátrida, assim permaneceu até 1951 quando conseguiu nacionalidade estadunidense. Em 1939, quando a França foi invadida pelos alemães, Arendt foi presa junto com seu segundo marido no campo de concentração de Gurs. Com a ajuda do jornalista americano Varian Fry, escapou de seu cárcere em 1941, logo em seguida, partiu para os Estados Unidos.
Nos EUA, Arendt trabalhou em editoras e organizações judaicas. Em 1963 é contratada como professora da Universidade de Chicago, onde leciona até sua mudança para New York em 1967. Em New York, Hannah começa a ensinar na New School For Social Research, onde permaneceu até sua morte em 1975. 
CONTEXTO HISTÓRICO
A maior parte dos trabalhos notáveis de Hannah Arendt foi produzida durante o período entre guerras e durante a segunda guerra mundial. Seus trabalhos são centralizados em questões como exclusão social de etnias e o totalitarismo, duas características comuns do período anteriormente citado. Após a Revolução Russa de 1918 (ou revolução vermelha), poderes totalitários começaram a emergir em diversos países: Na União Soviética com Stalin, Na Alemanha com Hitler, Itália com Mussolini e (fora de contexto) até mesmo no Brasil com Getúlio Vargas. Diante dessa situação, e da repressão sofrida pelo nazismo por se considerar judia, diversas obras e críticas de Hannah abordaram esse tema. 
Durante a vida acadêmica de Arendt, a Alemanha cresceu consideravelmente, saindo de uma crise socioeconômica devastadora para alcançar o status de potência entre as nações europeias. Com o fim da Primeira Guerra mundial, a Alemanha, através do Tratado de Versalhes de 1919 que pôs fim a guerra oficialmente, foi extremamente penalizada. Entre os termos do acordo, o país perdeu todas as suas colônias na África e sobre os oceanos, foi obrigada a devolver territórios anteriormente tomados da França, limitar seu exército, reconhecer a independência da Áustria, além de pagar uma indenização aos países prejudicados com a guerra. As regiões devolvidas à França eram grandes produtoras de carvão e garantiam a potencia da indústria alemã, bem como as matérias primas de suas colônias. Portanto, ao perder esses territórios, a indústria da Alemanha caiu desastrosamente, a população cada vez mais entrava em um patamar de miséria social e a humilhação de perder uma guerra, consolidada pelo tratado de Versalhes, causava um sentimento de revolta da população para com a “República de Weimar”, abrindo um caminho perfeito para o Terceiro Reich alcançar o poder.
 Em 1929, o mundo mergulhou em uma crise econômica, e o Partido Nacional Socialista Alemão começava a ganhar popularidade no país derrotado, com discursos de crescimento, incentivo a economia, e superioridade Ariana. Sob esse contexto, Hannah Arendt, que acabara de se mudar para Berlim, começa a se preocupar com as minorias sociais. Questões feministas viram foco em suas críticas e o inicio de uma cultura de inferioridade de etnias não alemãs começa a ser estudada por ela.
No decorrer da década de 1930, o nazismo ascende na Alemanha, desenvolvendo a economia do país e reascendendo o orgulho alemão sob o discurso de superioridade ariana. Nesse período, Arendt se posiciona contra o partido nazista e é duramentecriticada. Também nesse período, Hitler chega ao poder, e as perseguições aos judeus começam em menor intensidade.
Entre 1933 e 1939, Arendt viveu na França onde estava temporariamente fora do alcance das repressões nazistas, assim permaneceu enquanto a Alemanha se desenvolvia e realizava grandes acordos políticos com a União Soviética, incluindo a divisão da Polônia entre os dois países em 1939. Essa sequência de ações políticas da Alemanha que, na maioria das vezes, desobedecia ao tratado de Versalhes de 1919, foi vista com extrema desconfiança por nações que não possuíam um poder totalitário, como a Inglaterra, França e EUA. Nações estas, que entraram em um estado de alerta maior ao ver que a Alemanha recebia apoio de países como URSS, Itália, Japão, Brasil, Finlândia, Bulgária e Romênia. Esses apoios não foram definitivos, Brasil e URSS combateram ao lado dos Aliados na Guerra que viria anos depois, mas naquele período de ascensão da Alemanha, essas alianças atenuavam a insegurança dos países “rivais”.
Quando as tropas nazistas ocuparam o norte da França em 1939, dava-se inicio a Segunda guerra mundial, nesse período, a maioria dos judeus já estava expatriada e encarcerada em campos de concentração espalhados por todos os territórios da Alemanha ou conquistados por ela, isso inclui a França, onde Arendt (expatriada desde 1937) havia sido capturada junto ao seu marido e presa no campo de concentração de Gurs. Apesar de Arendt conseguir fugir dois anos depois e se mudar para os EUA, a guerra seguiu e diversos judeus morreram vítimas de experiências científicas nazistas ou, simplesmente, executados. 
Apenas dois países potenciais mantinham sua aliança com a Alemanha, eram eles a Itália e o Japão. Do outro lado, EUA, Inglaterra e URSS lideravam a resistência ao avanço das tropas do eixo (frente armada formada pela Alemanha e seus aliados). Até o ano de 1942, o exercito alemão apenas avançava, foi quando perdeu sua primeira batalha contra a União Soviética e começou a retroceder, mesmo ano em que países como o Brasil ingressaram na guerra ao lado dos Aliados, sendo essenciais para o combate das forças fascistas no norte da Itália. Nesse período, Arendt trabalhava e organizações judaicas e editoras nos EUA.
Com o fim da guerra em 1945, a queda do nazismo e a queda do império do Japão, os poderes totalitários no mundo começaram a cessar aos poucos, e os estudos de Arendt sobre esse período conturbado do mundo seriam finalmente divulgados com maior facilidade, sem receber severas repressões políticas.
A BANALIDADE DO MAL
Quinze anos após o fim da segunda guerra mundial, foi julgado em Jerusalém um oficial nazista chamado Adolf Eichmann. Acusado de crimes contra a humanidade e de pertencer a organizações criminosas, Eichmann afirmava que “se sentia culpado perante Deus, mas não perante a lei”. Seu advogado também mostrava que, seu cliente, se declarava inocente perante tais acusações sem demostrar arrependimentos.
Hannah Arendt, assim como dezenas de jornalistas, foi enviada pelo jornal americano The new yorker para cobrir o julgamento. Além da cobertura jornalística, as impressões de Arendt sobre tal julgamento lhe renderam um livro intitulado Eichmann em Jerusalém. Esse livro trouxe uma análise da pensadora completamente diferente do que era esperado pela população judia perante um oficial nazista, o que lhe rendeu varias críticas. Para Arendt, o réu não possuía os traços maléficos dos antissemitas e não merecia ser penalizado ao nível de brutalidade do regime nazista. 
Ao contrário do pensamento que todos alimentavam de que Eichmann, por ter a confiança de grandes autoridades do partido nazista e por estar diretamente ligado à dezenas de atrocidades, era um indivíduo extremamente maléfico e insano, Arendt viu apenas um homem solitário e vazio por dentro.
Para a pensadora, Eichmann não passava de um militar comum, com obrigações semelhantes a qualquer outro, que incluíam cumprir as ordens sem contestar. Da mesma forma, Arendt traz à tona a questão do mal, onde o mal é político e histórico, e se manifesta onde houver espaço para ele em razão de uma escolha política. A trivialização da violência corresponde ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala.
O TOTALITARISMO SEGUNDO ARENDT
Entre seus estudos, Arendt também analisa de uma forma ampla o totalitarismo. Entre suas pesquisas, a pensadora compara Hitler e Stalin em seu livro As origens do totalitarismo, podendo assim verificar as características comuns desse tipo de governo e criar um padrão para conceituar a estrutura política em questão.
Segundo Arendt, Hitler e Stalin eram faces de uma mesma moeda, uma vez que, mesmo estando de lados opostos da guerra, os lideres compartilhavam de ideologias e ações políticas semelhantes, além de que, para chegar ao poder, ambos se utilizaram de métodos parecidos.
Segundo Arendt, para alcançar o poder, os totalitaristas se utilizavam das classes oprimidas ou fracas mentalmente, assim, seria fácil obter massas de apoio e atingir a soberania. Esta condição é evidente nas duas nações analisadas pela pensadora, União Soviética com os operários e Alemanha com o povo economicamente destruído em decorrência da primeira guerra mundial.
Além das origens do totalitarismo, Arendt observa que as políticas totalitárias são baseadas na exclusão de problemas. Tais governos mantinham prisões lotadas, as execuções em massa eram frequentes e todo e qualquer opositor era duramente repelido. Campo de concentração existiram em todos os países totalitários com uma única função, controlar o poder de massas consideradas “danosas à população”. 
Por fim, o conceito de totalitarismo, segundo a pensadora, resume-se em: “Dominação permanente de todos os indivíduos em todas as esferas da vida”. 
CONCLUSÕES 
Nesse trabalho, pudemos avaliar a importância de Hannah Arendt para a filosofia política. A pensadora, através de seus trabalhos e de sua história de vida, tornou-se uma influente fonte de opinião diante de um contexto histórico complexo, polêmico e que não pode ser ignorado. Além de conceituar e avaliar uma forma de governo que causou insegurança e desequilíbrio no sistema interdependente internacional. Essa forma de governo estudada por Arendt não está extinta, ela apenas não possui a mesma influência que tinha no período entre guerras, dessa forma, torna-se necessário estuda-la para evitar que tais formas de poder retornem a ponto de repetir os conflitos daquela época.
Além das estruturas políticas avaliadas por Arendt, também houveram situações, reflexões a respeito do ser humano e seu comportamento, seus pensamentos tornaram-se polêmicos, mas, são muito importantes para quem busca compreender de que forma age a influencia de uma pessoa sobre a outra politicamente e de que forma o mal se instala nessa política.
Nesse estudo, concluímos que Hannah Arendt possui extrema importância atualmente quando relembramos estudos baseados no totalitarismo e na política do início do século XX.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989 1ª edição.
BITTAR, Eduardo C. B. Doutrinas e Filosofias Políticas: Contribuições para a História das Ideias Políticas. São Paulo: Ed. Atlas S.A., 2002. 
ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. São Paulo: Ed. Companhia das Letras, 1999.
http://pt.slideshare.net/ualbertt/regime-totalitrio-na-concepo-de-hannah-arendt#
(Acessado em 09/07/2014)
http://lounge.obviousmag.org/quando_meus_botoes_respondem/2014/01/hannah-arendt-banalidade-do-mal-freud-e-marcuse.html
(Acessado em 09/07/2014)
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/hannah-arendt-e-as-origens-do-totalitarismo/
(Acessado em 09/07/2014)
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/arendt-e-o-totalitarismo/
(Acessado em 09/07/2014)

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