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Memória Imunológica
É a capacidade que o sistema imune possui de responder rápida e efetivamente a patógenos encontrados anteriormente – e preveni-los de causar a doença. 
São chamadas de respostas imunes secundárias, respostas imunes terciárias e assim por diante, dependendo do número de exposições ao antígeno.
A memória imunológica tem duração prolongada após a infecção ou a vacinação (até 75 anos).
As respostas das células B de memória diferem das respostas das células B virgens.
Tanto a afinidade quanto a quantidade de anticorpos aumentam com as repetidas imunizações. 
O quadro superior mostra o aumento na quantidade de anticorpos com o tempo após imunizações primária (1º), secundária (2º) e terciária (3º); o quadro inferior mostra o aumento na afinidade dos anticorpos. A maturação da afinidade é vista principalmente no anticorpo IgG vindo de células B maduras que sofreram troca de isotipo e hipermutação somática para produzir anticorpos de afinidade mais alta. Apesar de alguma maturação da afinidade ocorrer na resposta primária de anticorpos, ela ocorre principalmente em respostas posteriores a repetidas injeções do antígeno. 
Mecanismos de maturação por afinidade em uma resposta de anticorpos
No início de uma resposta primária, as células B com receptores de uma ampla variedade de afinidades (KA), a maioria dos quais irão ligar-se ao antígeno com baixa afinidade, capturá-lo e apresentá-lo às células T auxiliares, ativando-se para produzir anticorpos de afinidade relativamente baixa e variada. Esses anticorpos ligam e eliminam o antígeno, de modo que somente aquelas células B com receptores de afinidade mais elevada podem continuar capturando o antígeno e interagindo efetivamente com as células T auxiliares. Tais células B serão selecionadas para sofrer diferenciação e expansão clonal, e os anticorpos que elas produzem dominarão uma resposta secundária. Esses anticorpos de afinidade mais elevada irão competir pelo antígeno e selecionar para ativação das células B portadoras dos receptores de afinidade ainda mais elevada durante a resposta terciária.
As células T virgens e as células T de memória têm requisitos diferentes para a sobrevivência
Para a sobrevivência destas células na periferia, as células T virgens requerem estimulação periódica com citocinas e com antígenos próprios apresentados pelas moléculas do MHC. Ao instruí-las com seus antígenos específicos, as células T virgens se dividem e se diferenciam. A maior parte de sua progênie se diferencia em células efetoras de vida relativamente curta, mas algumas se tornam células T de memória de vida longa, que necessitam serem sustentadas por citocinas, mas não requerem contato com o complexo peptídeo próprio: MHC próprio puramente para sobreviver. Entretanto, o contato com antígenos próprios parece ser necessário para que as células T de memória continuem a proliferar, mantendo assim seus números no conjunto de células de memória.

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