Buscar

DIREITO DO TRABALHO Trabalho TEMA 6 Portaria 789/M.TE. Criado pela Lei 6.019/74 os Artigos 451 e 455 da CLT Tema Duração do contrato de trabalho: espécies de contrato determinado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

DIREITO DO TRABALHO 
PLANO DE AULA 06
Plano de Aula: DIREITO DO TRABALHO I DIREITO DO TRABALHO I
 CCJ0024 Título DIREITO DO TRABALHO I Aula 6 
Tema Duração do contrato de trabalho: espécies de contrato determinado 
Objetivos O aluno deve saber identificar os requisitos de validade do contrato de trabalho por prazo determinado e que sua inobservância implica em caracterização de contrato indeterminado. Deve ainda saber que além do contrato de trabalho determinado há outras espécies de contrato por prazo determinado previsto na CLT e na legislação extravagante. Estrutura do Conteúdo O contrato por prazo determinado. 
* Características gerais sobre a contratação por prazo determinado: Prazo de duração máximo de 02 anos, uma única prorrogação e forma de estabelecida na lei. 
* O contrato de experiência: Prazo de duração de 90 dias, prorrogação única, efeitos do descumprimento das regras de celebração do contrato. 
* Contrato de aprendizagem: Regras especiais; disciplina estabelecida na CLT; idade mínima e idade máxima de contratação; restrições à contratação do aprendiz. 
* Contrato de safra. 
* Contrato por obra certa. 
* Lei n. 9601/98 - Forma de contratação por prazo determinado com a participação da entidade sindical. 
Aplicação Prática Teórica 
CASO CONCRETO 1 - Antônio foi contratado por experiência pelo prazo de 30 (trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antônio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30 (trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antônio foi comunicado que seu contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando a extinção contratual a termo. 
Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador, ao efetuar a extinção como contrato a termo? Fundamente. 
Resposta: Considerando os Artigos 451 e 455 da CLT, temos:
 Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo.
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo
Sendo assim como o contrato de trabalho foi expressamente prorrogado mais de uma vez o mesmo passa a vigorar sem determinação de prazo, e mesmo que o prazo de experiência seja no Máximo de 90 dias, o mesmo somente pode ser prorrogado uma única vez. No caso em questão o contrato foi prorrogado mais de uma vez e por isso passou a vigorar como contrato de trabalho sem determinação de prazo, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.
Questão objetiva 1- Marque a alternativa correta quanto aos prazos de duração do contrato de experiência e do contrato temporário, respectivamente: 
a) 90 dias e 90 dias. 
b) 90 dias e 03 meses no máximo. 
c) 90 dias e 03 meses, sendo que poderá ser prorrogado o prazo do contrato temporário por até 09 meses, conforme autorização estabelecida em norma editada pelo MTE. 
d) 90 dias e 03 meses, sendo que poderá ser prorrogado o prazo do contrato temporário por mais 03 meses, conforme autorização estabelecida em norma editada pelo MTE.
Justificativa: Portaria 789/M.TE. Criado pela Lei 6.019/74, o contrato de trabalho temporário é destinado a atender à necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário dos serviços.
De acordo com a portaria, os contratos de trabalho temporário poderão durar até nove meses, além dos três habituais conforme prevê a Lei 6.019/89, desde que ocorram circunstâncias e motivos a justifiquem e vale exclusivamente na hipótese de substituição de pessoal regular e permanente.
Além disso, a nova norma determina que a solicitação de autorização para a contratação de trabalho temporário superior a três meses deve ser feita no site da instituição, com antecedência mínima de cinco dias do início do contrato. No caso de prorrogação o pedido deve ser feito cinco dias antes do término previsto inicialmente no contrato.
Outra mudança relevante, conforme destacou o secretário de Relações do Trabalho, Messias Melo, e a delegação de competência aos chefes das Seções de Relações do Trabalho das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) do estado onde o trabalhador vai prestar o serviço, para analisar os requerimentos que antes eram avaliados pelo Secretário de Relações do Trabalho, em Brasília.
Melo destacou ainda como importante mudança trazida pela Portaria 789, a necessidade da empresa de trabalho temporário ter que indicar, no requerimento de autorização, a justificativa para a celebração ou prorrogação de contato de trabalho superior a três meses.

Outros materiais