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Aula Fisiopatologia - Infarto agudo do miocardio IAM

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2008
Infarto Agudo do Miocárdio:
Um Estudo Sob a Visão da Enfermagem 
 UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÀRIO VELLANO
TRABALHO INTEGRADO/5º período 
INTRODUÇÃO
	O interesse pela temática foi o de adquirir novos pressupostos relacionados à assistência do enfermeiro Nos cuidados do paciente durante o evento do Infarto Agudo do Miocárdio.
	A abordagem ao paciente com suspeita de Síndrome Coronariana Aguda deve ser rápida e objetiva, deve-se observar o inicio da dor torácica e dos sintomas concomitantes. Diante disso, evidenciou-se que: uma assistência de enfermagem deve ser dirigida a prevenir os riscos e complicações do IAM, através de processos educativos. Considerando-se dessa forma de extrema importância o cuidado e a atuação do enfermeiro, frente à paciente com IAM. 
JUSTIFICATIVA
		Este é um tema de relevância para a saúde do adulto, além de fornecer subsídios para equipe de enfermagem afim de melhorar a assistência neste segmento. Sendo de suma importância devido a elevada mortalidade, que pode ser evitada se houver captação precoce, identificação e controle.
		Este trabalho mostrará a assistência e a implementação de ações voltadas a melhoria dos serviços prestados a este grupo, com atendimento mais humanizado de acordo com as necessidades dos mesmos, que poderão ter impacto importante na evolução da mortalidade do pós-infartado.
OBJETIVO
Compreender a fisiopatologia do IAM,
Demonstrar as principais características do paciente portador de IAM,
Fornecer subsídios para equipe de enfermagem orientar o paciente portador de IAM quanto a riscos e complicações.
METODOLOGIA
		Trata de um estudo descritivo, de revisão da literatura, no qual foram utilizadas várias fontes: artigos científicos, livros, monografias sendo consultados no total 12 artigos e devido a especificidade do tema foram selecionados apenas 5 , em que os autores voltaram-se para a importância da atuação do enfermeiro na evolução do pós-infarto. 
		Foi realizada uma visita à UAI - Petrolândia, onde foi realizado a anamenese e o exame físico. Após a atividade acima realizada procedeu-se a analise do processo de assistência. Segundo Guzzetta (1992): “Como a severidade das alterações patológicas varia entre os pacientes, o conhecimento dos padrões de saúde funcional capacita o enfermeiro a planejar os cuidados e conduzir o paciente com a doença cardíaca.
CASO CLÍNICO
DI: J.G.C, 64 anos, sexo masculino, cor melanodérmico
QP: “Dor no Peito”
HMA: Admitido na UAI com quadro de dor toraxica, irradiando para MMSS esquerdo e região cervical, seguido de mal-estar geral, náuseas, vômitos e sudorese.
HP:Trata-se de paciente casado, natural de Contagem-MG, tabagista (1maço por dia), estilista social, obeso, aposentado, portador HAS, teve o 1º infarto em novembro de 2007, passou por uma angioplastia em janeiro de 2008. Após cirurgia, assumiu a responsabilidade de voltar para casa sem estar totalmente estável. È portador de Angina Estável descoberta após 1º infarto.
CASO CLÍNICO
Em uso de nitroprussiato de sódio, morfina e isodil
sublingual.
HF: relata que a mãe faleceu devido a senilidade, pai faleceu devido a IAM, irmão faleceu de acidente automobilistico e o outro irmão de IAM possuindo ainda outras duas irmãs que são hipertensas. 
CASO CLÍNICO
AO EXAME:
AG: consciente, ansioso, hipocorado +1/+4, hidratado anictérico, tempo de enchimento capilar >3s, ECGL: RO=4, RV=5, RM=6, score = 15 pontos. Pupilas isocóricas 2+/2+, sem deficit motor, TAX-36,6°C.
AT: sem edemas, elasticidade preservada. 
ACV: Bulhas taquiarritimicas e normofonéticas e hipofonéticas, pulsos cheios, pediosos preservados, PA- 160X90 mmHg, pulso-110 bpm e dor pré-cordial intensa.
AR: MVFsRA, taquioneico, FR-28 irpm, Sat O2 94%.
AGI: abdome globoso, indolor a palpação, não pesquisado visceromegalias, função intestinal preservada, vômitos alimentares, RHA+
AGU: diurese às micções
CONCEITO
 Infarto agudo do miocárdio (IAM), popularmente conhecido como ataque cardíaco, é um processo que pode levar à “morte” (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de aporte adequado de nutrientes e oxigênio. 
EPIDEMIOLOGIA
O infarto agudo do miocárdio é responsável por 60.080 óbitos no Brasil. 
Estima-se em 300 mil a 400 mil casos anuais, ou seja, a cada 5 a 7 casos ocorre 1 óbito.
Nos EUA aproximadamente 25% das mortes são devidas a este problema.
Há uma predominância masculina entre idades 40-70. Acima dos 70 anos de idade os sexos são igualmente afetados. 
FATORES DE RISCO
FISIOPATLOGIA
DIAGNÓSTIO
. Alterações do ECG
Miocárdio Íntegro
Infarto recente
Infarto antigo
ECG normal
Elevação de ST
Inversão de onda T
Onda Q importante
DIAGNÓSTICO
Enzimas Cardíacas
	Tem efeito diagnóstico e prognóstico. Em decorrência da isquemia prolongada a membrana perde sua integridade, permitindo a saída para o meio extracelular de macromoléculas, possibilitando a dosagem sérica das mesmas. São elas: CK-MB, Troponinas T- I e Mioglobina.
Ecocardiograma
Evidencia comprometimento 
Miocárdico segmentar (segmento 
do coração não contraindo 
Devidamente).
DIAGNÓSTICO
Angiografia
Exame bastante útil para 
visualização direta dos vasos 
acometidos. Permite 
visualizar a artéria ocluída
e o grau de oclusão. Este 
grau de oclusão é expresso 
por porcentagem de estenose, 
que é feito pela comparação 
do segmento mais estreitado 
com o segmento distal ou
proximal de espessura 
normal.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor ou desconforto intenso retroesternal (atrás do osso esterno) que é muitas vezes referida como aperto, opressão, peso ou queimação, podendo irradiar-se para pescoço, mandíbula, membros superiores e dorso; 
Freqüentemente esses sintomas são acompanhados por náuseas, vômitos, sudorese, palidez e sensação de morte iminente;
Ansiedade, inquietação e tonteira podem indicar a estimulação simpática aumentada ou diminuída na contratilidade e oxigenação cerebral. 
TRATAMENTO
Oxigenoterapia: Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco isquêmico.
Controle da dor: 
Terapia analgésica por opiáceo,
Terapia vasodilatadora,
Terapia ansiolítica.
TRATAMENTO
Terapia Farmacológica
Trombolíticos: restabelecem o fluxo sanguínio em vasos coronarianos, por dissolver o trombo obstrutor (ativador de plasminogênio e estreptoquinase) .
Antitrombínicos: terapia de anticoagulação é útil como um auxiliar para a terapia trombolítica (heparina).
Antiplaquetário: visa impedir que o fibrinogênio faça adesão às plaquetas ativadas (ticlopidina, abciximab). A aspirina visa impedir a ativação plaquetária. 
Antiisquêmicos: melhoram o equilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio, promovem o fluxo nos pequenos vasos do coração e possuem efeitos antiarrítimicos (betabloqueadores, antagonistas dos canais de cálcio e inibidores da ECA e os nitratos).
	
TRATAMENTO
Angioplastia Coronariana
 O Cateterismo É colocado um fio Stent montado
 Balão esvazia e é O fio e o cateter são retirados
 retirado da artéria mas o stent permanece
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Obter as informações em relação à dor torácica do paciente; 
Questionar o paciente sobre outros sintomas experimentados associados à dor; 
Avaliar o estado cognitivo, comportamental e emocional;
Questionar o paciente em relação ao estado de saúde anterior;
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Analisar as informações para as contra-indicações em relação à terapia trombolítica e/ou ACTP.
Obter informações sobre a presença ou ausência de fatores de risco cardíaco.
Identificar o sistema de apoio social e os prestadores de atendimento potenciais do paciente.
Identificar a reação de outras pessoas significativas para a situação de crise.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Dor aguda relacionadaà desequilíbrio no suprimento e demanda de oxigênio caracterizado por posição antálgica.
Perfusão tecidual alterada (miocárdica) relacionada à interrupção do fluxo arterial caracterizado por tempo de reenchimento capilar maior que 3 segundos.
Risco de lesão (sangramento) relacionado à dissolução dos coágulos protetores.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Posicionar paciente no leito na posição semi-Fowler.
Administrar oxigênio por meio de cateter nasal a 4 l/min.
Administrar nitroglicerina e morfina com base nos sinais vitais e alívio da dor. 
Monitorar cuidadosamente a PA por meio de PA não-invasivo.
Fixar os eletrodos para monitorização cardíaca contínua ao lado do leito. Monitorar regularmente a freqüência cardíaca e o ritmo. 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Administrar e monitorar a terapia trombolítica.
Monitorar os sinais de sangramento; evitar as punções venosas ou arteriais desnecessárias.
Administrar líquidos IV de acordo com a prescrição.
Monitorar cuidadosamente se há sinais de insuficiência ventricular esquerda em desenvolvimento (i. e., auscultar os sons respiratórios para estertores e batimentos cardíacos para S3 ). 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Monitorar o débito urinário a cada hora (balanço hídrico).
Monitorar o estado mental.
Realizar a monitorização hemodinâmica: a PVC e a pressão arterial pulmonar por meio de um cateter de artéria pulmonar; calcular o índice cardíaco e a resistência vascular sistêmica. 
Interpretar a fita do ECG pelo menos a cada quatro horas, ou com maior freqüência quando a condição exige. Administrar antiarrítmicos, quando indicado.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Administrar vasopressores; titular para a resposta da PA.
Explicar o equipamento, procedimentos e a necessidade de avaliação freqüentemente ao paciente e sua família. 
Observar se há sinais autonômicos (sintomas de ansiedade) por ex., freqüência cardíaca, PA e freqüência respiratórias aumentadas. 
Administrar diazepam.
Oferecer massagens nas costas.
Manter a continuidade dos cuidados. 
CUIDANDO DA DOR
Administrar oxigênio por cânula nasal, quando prescrito , e estimular o paciente a fazer respirações profundas – pode diminuir a incidência de arritmias, por permitir que o coração fique menos isquêmico e menos irritável; pode reduzir o tamanho do infarto, diminuir a ansiedade e resolver a dor torácica.
Oferecer apoio de tranquilização ao paciente, informando-lhe que o alívio da dor constitui uma prioridade.
CUIDANDO DA DOR
Verificar os sinais vitais basais antes de administrar agentes e 10 a 15 minutos após cada dose. Colocar o paciente em uma posição de decúbito dorsal durante a administração, para minimizar a hipotensão.
Administrar os agentes ansiolíticos de acordo com a prescrição.
Observar a presença de edema.
Monitorar a coloração e temperatura cutânea
Ficar alerta para a alteração no estado mental, como confusão, agitação, desorientação.
Promover o repouso com aumento gradual precoce na mobilização
	Consideramos a temática de fundamental importância para a área da enfermagem, principalmente para que o enfermeiro possa orientar pacientes e familiares de forma simples e compreensível. Torna-se de extrema relevância o papel do enfermeiro capacitado na assistência prestada a este cliente, onde se requer multiplicidade de conhecimento e versatilidade na atuação para o reconhecimento de possíveis alterações hemodinâmicas ou complicações.
	
CONCLUSÃO
MICRO-INFECÇÕES foram associadas com doença cardiovascular. Prev News. São Paulo, v.12,n.4,p.2, 2003.
POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2004.
SMELTZER, Suzanne C., BARE, Brenda G. BRUNNER & SUDDARTH: tratado de enfermagem médico-cirúrgica.
10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005 4v.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio.
 Arquivos brasileiros de cardiologia. [S.l.], v.83, n.4, set. 2004. Disponível em:
 http://publicaçoes.cardiol.br/consenso/2004/DirIII-TrataIAM.pdf.Acesso em:05mai.2007. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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