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Aula IRA e SARA

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Insuficiência Respiratória Aguda
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Conceito
A insuficiência respiratória existe sempre que a troca de oxigênio por dióxido de carbono nos pulmões não pode ser compatibilizada com a velocidade de consumo de Oxigênio e de produção de dióxido de Carbono nas células do organismo. 
Isto resulta em uma queda na pressão arterial de oxigênio (hipoxemia) e em um aumento na pressão arterial de dióxido de carbono (hipercapnia).
*
Diferença entre IRA e IRC
Deve-se distinguir entre insuficiência respiratória aguda e a exarcebação aguda da insuficiência respiratória crônica.
 A insuficiência respiratória aguda é a falência respiratória que surge no paciente cujos pulmões eram estrutural e funcionalmente normais, antes do inicio da doença atual. 
A insuficiência respiratória crônica é a falência observada em pacientes com doença pulmonar crônica, como a bronquite crônica, enfisema e doença do pulmão negro (doença do minerador de carvão). 
Estes pacientes desenvolvem uma tolerância a hipóxia e a hipercapnia, que se agrava gradativamente. 
Após a insuficiência respiratória aguda, o pulmão retoma, em geral no seu estado original. 
Na insuficiência respiratória crônica, a lesão estrutural é irreversível.
*
Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto - SARA
A síndrome de angústia respiratória do adulto - SARA, também conhecida como edema pulmonar não – cardiogênico
 é uma síndrome clínica caracterizada por uma diminuição progressiva no conteúdo arterial de oxigênio, que ocorrerá após uma lesão ou patologia grave. 
Em geral a SARA requer ventilação mecânica.
*
Fatores relacionados à Sara:
 aspiração ou sufocação (secreções gástricas, afogamento)
overdose de drogas. 
distúrbios hematológicos( coagulopatia intravascular disseminada, transfusão maciça, by-pass cardiopulmonar). 
inalação prolongada de altas concentrações de oxigênio, fumos ou substâncias corrosivas.
infecção localizada (pneumonia bacteriana, fúngica, viral)
distúrbios metabólicos (pancreatite, uremia)
choque (qualquer etiologia)
trauma (contusão pulmonar, fraturas múltiplas, lesão craniana)
cirurgia importante.
embolia gordurosa ou aérea
sepsis sistêmica.
*
Critérios diagnósticos
Um diagnóstico de SARA pode ser feito com base nos seguintes critérios: 
 insuficiência respiratória aguda,
 infiltrados pulmonares bilaterais,
hipoxemia ( Pa O2 abaixo de 50 a 60 mm Hg ) e concentração de oxigênio inspirado (Fi O2 ) acima de 0,5 a 0,6.
 pressão arterial pulmonar superior a 18 mm Hg.
*
Controle:
lnclui o seguinte: 
1- Definir e tratar a etiologia.
2- Fornecer a ventilação adequada.
3- Fornecer o suporte circulatório.
4- Fornecer o controle hídrico adequado. 
5-Fornecer o suporte nutricional.
*
O diagnóstico precoce, o tratamento da causa e a prevenção da infecção são fundamentais. Inicialmente, o paciente pode requerer apenas oxigênio suplementar.
A medida que a doença progride, a intubação e a ventilação mecânica são instituídas. 
A concentração de O2 e os parâmetros do ventilador são determinados pelo estado do paciente. 
A PEFP ( pressão expiratória final positiva) é parte importante do tratamento de SARA. 
A PEFP aumenta a CRF ( capacidade residual funcional) e reverte o colapso alveolar, resultando em oxigenação arterial melhorada e uma redução no desequilíbrio V/Q ( ventilação i perfusão ). 
*
A hipotensão sistêmica não é incomum na SARA, com freqüência, a causa está relacionada à hipovolemia, secundária ao extravasamento de líquido para dentro dos espaços intersticiais. 
A hipovolemia deverá ser tratada.
O suporte nutricional adequado é vital no tratamento da SARA Os pacientes com SARA requerem 35 a 45 Kcal/ Kg / dia para satisfazer os requisitos normais. 
A alimentação enteral é a primeira consideração, contudo, a nutrição parenteral total também pode ser necessária.
*
Intervenções de Enfermagem
O paciente com IRA e SARA está gravemente doente e requer intensa monitorização, porque sua condição poderia modificar-se rapidamente para uma situação com risco de vida.
Poderá ser utilizado nessa situação: 
administração de oxigênio, 
terapia com fisioterapia torácica, 
intubação endotraqueal ou traqueostomia, aspiração, 
cuidado com a traqueostomia e controle ventilatório. 
A freqüente avaliação do estado do paciente é necessária para se estimar a eficácia do tratamento.
*
Intervenções de Enfermagem
Se o paciente não está sendo mecanicamente ventilado, ele é colocado em posição de semi-Fowler ou em Fowler elevado, de modo a permitir a expansão máxima do tórax. 
Ele é apoiado em qualquer posição em que se sinta confortável, utilizando-se travesseiros. cobertores ou uma tábua sobre a cama.
Se os líquidos não forem restringidos, a ingestão hídrica é estimulada para corrigir a perda hídrica, que ocorre durante a respiração rápida, e para liquefazer as secreções.
*
Intervenções de Enfermagem
O paciente estando extremamente ansioso por causa da hipoxemia e da dispnéia. 
O enfermeiro deverá reassegurá-lo da capacidade e da preocupação da equipe de saúde, explicar todos os procedimentos e fornecer o cuidado de modo calmo e metódico. 
É importante reduzir a ansiedade do paciente, porque suas manifestações evitam repouso e aumentam de dispêndio de oxigênio. 
O repouso é essencial para conservar o uso de oxigênio reduzindo por conseguinte, a necessidade de oxigênio.
*
Em resumo, a SARA é um tipo de edema pulmonar não cardiogênico associado a vários distúrbios clínicos resultantes da membrana alveocapilar, causando extravasamento de líquido para dentro dos espaços intersticiais alveolares e do leito capilar. 
A identificação dos pacientes "em risco", a detecção precoce e o tratamento são fundamentais para melhora das perspectivas do paciente.

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