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Dicas para resolver problemas de diagramacao e edicao

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Prévia do material em texto

DESIGN
AURILEIDE ALVES
COMPACTO
EDITORIAL
Dicas para resolver problemas 
de diagramação e edição
www.cliqueapostilas.com.br
apresentação
Este pequeno guia foi criado como 
resultado prática da pesquisa feita para 
o trabalho de conclusão de curso de 
minha pós-graduação em design gráfi-
co, em novembro de 2011 na Faculdade 
Sete de Setembro, sob a orientação 
da professora e mestre Juliana Lotif. 
Participaram da banca examinadora a 
professora especialista Andrea Araújo e 
o professor e mestre Humberto Araújo. 
O objetivo deste livreto é fornecer 
soluções rápidas aos principais proble-
mas detectados nas diagramações de 
pequenos jornais. Sem a pretensão de ser 
um manual completo, jamais pode ser 
usado para substituir livros especializa-
dos de diagramação e design editorial. 
sumário
apresentação 2
glossário visual 3
antes de começar 4
estruturando a página 5
organizando a informação 8
cuidando da aparência 12
glossário 18
É, como o nome diz, um guia de bolso. 
Pra ter à mão quando surgir uma dú-
vida cruel. As dicas aqui apresentadas 
foram selecionadas de livros e reescritas 
numa linguagem simples. A maioria são 
regras já testadas exaustivamente, mas, 
como toda regra, é bom ter em mente 
que elas são válidas apenas enquanto 
forem razoáveis. Portanto, sempre devem 
estar adequadas ao caso em questão. 
Pode ser que, ao buscar ajuda, o lei-
tor sinta-se estimulado a aprofundar 
o conhecimento. Aí é hora de procu-
rar outros materiais já publicados, 
ou mesmo cursos que preparam para 
o exercício da profissão de desig-
ner, o que é mais recomendado. 
Para meu amado Vital. Fonte de inspiração, 
força e dedicação constante para fazer da vida 
uma viagem agradável. Seu apoio emocional 
foi fundamental para que este trabalho se 
materializasse. Para os filhos queridos Nina 
Bianca e Iago, minhas desculpas pelas longas 
horas de ausência. Para Juliana Lotif pela 
paciência e profissionalismo e por compartilhar 
comigo sua paixão pelo ensinar e aprender.Para 
Cláudia Vidal por sua energia contagiante e 
paixão motivadora pelo design.
Texto, ilustrações e fotografias 
AURILEIDE ALVES 
http://about.me/aurileide 
 
Revisão 
JULIANA LOTIF E JOSÉ VITAL
Fortaleza, 10 de Novembro de 2011.
www.cliqueapostilas.com.br
glossário visual
subtítulo ou olho
fio
fios
intertítulo
margem
texto
créditos
foto
título
legenda
fio
número 
da página
nome do 
caderno
data 
e local antetítulo
www.cliqueapostilas.com.br
4
 
Aurileide Alves 2011
PAPEL A primeira decisão a se 
tomar é a do tamanho da página ou 
a medida do papel. Ela vai interferir 
na maneira como as pessoas irão ler 
e também nos gastos para imprimir. 
Escolher um tamanho dentro da escala 
DIN vai reduzir custos e desperdícios.
As principais medidas são, em milí-
metros: A0 (841 x 1189), A1 (594 x 
841), A2 (420 x 594), A3 (297 x 420), 
A4 (210 x 297), A5 (148 x 210), A6 
(105 x 148), A7 (74 x 105), A8 (52 
x 74), A9 (37 x 52), A10 (26 x 37).
Para informativos, os tamanhos 
mais comuns são A4 e A3.
TIPOS DE PAPEL Existem inúme-
ros papéis diferentes disponíveis no 
mercado e cada um serve para um uso 
específico. Impressos com grandes 
quantidades de texto, não se recomen-
da o uso de papel grosso e brilhante. 
Em ambientes muito iluminados, um pa-
pel com brilho dificulta a leitura porque 
vai refletir a luz e incomodar o olho. Já 
o muito grosso, além de caro, vai fazer 
peso para se carregar, sendo difícil de 
dobrar. É indicado para situações em 
que o produto precise de resistência ou 
dobra, como as caixas e envelopes. 
Para garantir, recomenda-se usar um 
papel fosco de gramatura média (entre 
75 e 90g/m2), deixando os mais grossos 
e brilhantes para cartazes ou folders.
antes de começar
Divisão do papel a partir de um A3.
Muito grande Um 
tamanho muito grande 
vai exigir que o leitor 
faça vários passeios 
com a cabeça e com 
os olhos. 
Página dupla A4 
Com uma página dupla 
feita em tamanho A4, 
por exemplo, é possível 
ver tudo de uma vez, 
sendo mais fácil de 
manusear e ler.
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5
 
Design Editorial de Bolso
GRID OU GRADE é uma divisão em 
partes que permitam a melhor orga-
nização e disposição do conteúdo. É 
possível fragmentar a página retangular 
em inúmeras combinações. Para cada 
tipo de conteúdo, existe uma solução. 
A maioria dos jornais usa uma gra-
de modular, que divide a página 
em pequenos espaços regulares 
e iguais. Isto permite posicionar o 
conteúdo com facilidade e fazer 
mudanças e ajustes com rapidez. 
estruturando a página
Uma só página 
Lado a lado, as 
páginas serão lidas 
como se fossem 
uma só e repetir 
a mesma divisão 
na direita e na 
esquerda, pode ser 
pouco interessante. 
Diferença Ao criar 
diferentes grids em 
páginas duplas, 
torna o conjunto 
menos chato, menos 
repetitivo e mais 
atraente.
Acima, dois exemplos 
de grid modular com 
diferentes proporções. 
Quanto maior o 
número de módulos, 
mais preciso o layout. 
Variar no número e 
na medida do módulo 
permite arranjar com 
diversidade tantos 
os textos quanto as 
imagens da página, 
criando dinamismo.
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6
 
Aurileide Alves 2011
MARGENS São os espaços vazios 
existentes entre o limite do papel e o 
conteúdo. Servem para orientar o foco 
da leitura, repousar os olhos, inserir 
informações repetitivas e secundárias 
como números de página e, principal-
mente para oferecer apoio às mãos 
para segurar e manusear a peça. 
Cuidado com a dobra. Evite co-
locar as fotos nos espaços próxi-
mos da dobra ou elas não serão 
vistas numa folheada rápida. 
estruturando a página
Quanto maior o 
espaço vazio da 
margem, maior 
a elegância da 
composição.
Sem margem Quando os textos estão 
muito próximos do limite do papel, a 
margem fica prejudicada e o resultado 
vai interferir principalmente na 
maneira como os leitores irão segurar 
a página. Sem espaço vazio para 
repousar os dedos, é possível dificultar 
o acesso ao contéudo. 
Conforto Com 
espaço nas 
extremidades, 
o layout 
da página 
fica mais 
confortável.
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7
 
Design Editorial de Bolso
COLUNAS São alinhamentos ver-
ticais que criam divisões horizontais 
entre as margens. Servem para abri-
gar o conteúdo organizadamente. 
A quantidade de colunas pode 
variar de acordo com o mate-
rial a ser utilizado e o tipo de in-
formação a ser impressa. 
Podem ter as mesmas medidas ou não. 
O objetivo é definir uma largura capaz 
de conter uma quantidade de caracte-
res, sem muitas quebras nas palavras.
Larga x estreita A largura 
das colunas vai depender da 
quantidade de texto em cada 
linha e do tamanho do caractere 
utilizado. Quanto maior a letra, 
mais larga deve ser a coluna. 
Quanto menor o caractere, menor 
pode vir a ser a largura da coluna.
Diversidade Organizar o 
conteúdo em diferentes estruturas 
de colunas, vai criar semelhança e 
também contraste no ritmo geral do 
layout. O mais importante: ainda 
vai manter a unidade das páginas.
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8
 
Aurileide Alves 2011
SUBTÍTULOS São títulos escritos 
em corpo menor que o título, posicio-
nados logo abaixo deste. Servem para 
destacar o significado da ideia básica 
do título. Ao construí-lo, deve-se evitar 
repetir as palavras do título. A tipografia 
pode combinar tanto com a do título, 
em corpo menor ou combinar com o 
texto, em corpo maior. Importante é 
que o subtítulo seja padronizado em 
toda a publicação, como um recurso 
para criar a personalidade da peça.
POSICIONAMENTO Convém evitar 
a tentação de centralizar os títulos, 
principalmente se o texto que vem a 
seguir estiver alinhadoà esquerda. 
Quando isto acontece, e o texto não está 
bem delimitado à direita e à esquerda, 
é difícil perceber o posicionamento de 
um título que fica no meio da página.
VÁRIOS TÍTULOS Quando uma 
página possuir várias matérias sobre o 
mesmo assunto, o ideal é criar níveis 
ou uma hierarquia de importância para 
cada uma. A de maior destaque deve vir 
primeiro, com o título sendo o de maior 
corpo tipográfico. A seguir, seguem-
-se as outras matérias que formam a 
sequência, com títulos bem menores.
SINAIS DE PONTUAÇÃO Ponto 
final não deve ser usado no fim dos 
títulos. Ele funciona como parada que 
não é desejável neste caso. Pontos de 
exclamação também devem ser evitados, 
já que são um recurso barato para chamar 
a atenção. Para isto, capriche na redação.
MAIÚSCULAS Devem ficar no início 
das palavras apenas quando precisar 
escrever nomes de pessoas, lugares 
ou empresas e instituições públicas.
organizando a informação
TÍTULO Deve ser longo o suficiente 
para dizer tudo, mas sem exageros. 
Para ser visível, a tipografia do tí-
tulo precisa dar ao leitor a pista 
clara de sua importância, pelo ta-
manho. Por isto, títulos são sem-
pre escritos em fonte bem maiores 
do que o corpo dos textos. 
O título principal deve estar claramente identificado e 
diferenciado dos outros textos. Seu tamanho deve ser 
sempre o maior da página ocupando lugar de destaque.
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9
 
Design Editorial de Bolso
Ritmo Subidas 
e descidas são 
necessárias para a 
fluidez da leitura. 
Por isto melhor 
evitar escrever 
todas as palavras 
do título com letras 
maiúsculas. 
Capitular A primeira 
letra do primeiro 
parágrafo da página 
pode ser usada para 
indicar visualmente 
onde o texto começa. 
Faça com que ela 
fique bem maior que 
o texto do título. Aqui 
ela tema a altura do 
parágrafo. 
Caixa alta Melhor 
utilizar este recurso 
somente quando for 
necessário, como em 
siglas ou abreviações 
ou para criar 
contraste em áreas 
com poucas palavras, 
como no intertítulo. 
ESPACEJAMENTO Condensar ou 
expandir demais as letras vai proporcio-
nar uma sensação muito desagradável 
de que algo foi deformado, forçada-
mente para caber num determinado 
espaço. Além disto, vai comprome-
ter a legibilidade dos caracteres.
HÍFEN Títulos não de-
vem ser hifenizados.
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10
 
Aurileide Alves 2011
TEXTOS A mensagem a ser trans-
mitida para o leitor é o principal 
objetivo de se fazer uma publicação. 
Dependendo de sua natureza, o escri-
tor pode escolher diferentes maneiras 
de contar uma história e o texto é sua 
principal ferramenta de transmissão e 
convencimento. Outros elementos para 
compor a página são escolhidos de 
acordo com a natureza da história a 
ser contada. A ilustração, a tipografia 
e a linguagem estilística do impresso 
são definidos para conquistar o leitor 
e devem ser agradáveis e confiáveis.
Escrever é cortar palavras. É preciso 
ser objetivo, claro, direto. Se quer 
chamar a atenção, melhor permitir 
que as ilustrações façam este pa-
pel. O texto deve atuar como um 
complemento para detalhes que 
uma imagem não pode transmitir.
As partes podem ser claramente 
separadas com intertítulos, lista 
com marcadores ou números para 
transmitir a informação mais de-
pressa ajudando o leitor com pouco 
tempo a folhear muitas páginas. 
organizando a informação
Somente texto Quando precisar 
escrever muito texto, utilize 
margens largas, capitulares, 
intertítulos e janelas para criar 
diversidade visual.
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Design Editorial de Bolso
TAMANHOS Os textos devem ter um 
corpo grande o suficiente para permitir 
leitura. Para grandes massas de texto, 
corpo 10pt para o parágrafo e 12pt para 
a entrelinha são valores muito utilizados.
Outra boa ideia é definir o tamanho do 
tipo do texto de acordo com a largura da 
coluna. Se uma coluna tem até 70mm, 
por exemplo, os tipos podem variar de 
8 a 9pt e de 10 a 11pt. Se ao invés disto 
a largura for até 140mm, a variação 
dos tipos passa a ser de 12 a 13pt e de 
14 a 16pt. No caso das colunas mais 
largas que 140mm, os tipos podem ser 
de 16 a 18pt e de 18 a 20pt. Mas esta é 
apenas uma das várias técnicas exis-
tentes. Outras, por exemplo, baseiam-
-se na quantidade de palavras por linha 
para determinar a largura da coluna.
ESTILOS A escolha de uma lista de 
fontes é a maneira mais fácil de criar 
uma coerência visual. Se a sua página 
foi projetada para ter título, subtítulo, 
janela, legenda, créditos ou mais itens, 
convém utilizar uma fonte que ofereça 
várias opções: regular, bold, itálico, 
condensado. Para criar diferença nas 
janelas, pode-se usar a mesma fonte do 
texto em itálico, colorido, com corpo 
bem maior. Recomenda-se utilizar uma 
fonte regular, com serifa para a massa 
de texto. Para escrever os marcadores da 
página, legendas, créditos de ilustrações 
utilize uma fonte sem serifa que ofereça 
além do regular, o bold e o itálico para 
permitir a variação em diferentes lugares.
HIFENIZAÇÃO Use hífens nas 
palavras, mas evite abusar. Uma 
boa medida é manter um número 
de hífens de 3 a 5, por parágrafo.
6
12
18
24
Legenda 
Fonte 6/Entrelinha 6
Texto 
Fonte 10/Entrelinha 12
Olho 
Fonte 15/Entrelinha 18
Título 
Fonte 20/Entrelinha 24
As entrelinhas do corpo 
do texto, legenda, olho 
e título podem estar 
relacionadas, como 
nestes exemplos. O 
valor usado para 
estabelecer uma 
relação numérica 
com as medidas foi 
de 6pt. Observe que, 
em alguns momentos 
as linhas de texto 
estão na mesma altura 
da legenda, olho e 
título, mas isto não é 
necessário, por conta 
das diferentes alturas e 
entrelinhas utilizadas.
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12
 
Aurileide Alves 2011
TIPOGRAFIA Existem basicamente 
dois tipos de fontes: com serifa e sem 
serifa. As mais completas oferecem 
variações para compor uma publica-
ção inteira. Estas variações podem 
ser: regular, bold, light, condensadas, 
itálicas, itálicas bold, itálicas con-
densadas etc. Recomenda-se utilizar 
de duas a três fontes, no máximo.
Serifas são acabamentos 
delicados. Observe as 
áreas circuladas.
Sem serifa Não 
possuem muitos 
detalhes. As linhas são 
retas e as extremidades 
sem curvas delicadas.
Última linha Cuidado 
especial deve ser 
dado às últimas linhas 
de cada parágrafo. 
Quando formadas por 
apenas uma palavra 
(viúvas) devem ser 
reescritas para reduzir 
texto ou ter o espaço 
entre as letras (tracking) 
aumentado ou diminuído 
suavemente nas duas 
últimas linhas.
Primeira linha do 
primeiro parágrafo 
Deixe a tabulação com 
a largura máxima de 3 
carateres se sua coluna 
for muito estreita (até 
70mm). Para larguras 
maiores, utilize até 5 
caracteres como medida. 
Entretanto, o primeiro 
parágrafo não deve 
ter tabulação. Ele é o 
ponto de entrada do 
texto e não deve ter 
distrações. Se precisar 
destacá-lo, use uma letra 
capitular. Parágrafos com 
intertítulos também não 
devem ter recuo.
Com serifa 
Georgia, Times 
New Roman, Times, 
Courrier New, 
Garamond, Caslon. 
Sem serifa Arial, 
Vernada, Sans, 
Tahoma, Trebuchet, 
Futura, Helvetica.
cuidando da aparência
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13
 
Design Editorial de Bolso
MARCADORES A partir de duas 
páginas, é útil a presença de marca-
dores, ou fólios, ou sinais gráficos. 
Um marcador é qualquer informação 
que sirva para identificar e hierar-
quizar a página. Os mais comuns 
são o nome da publicação, núme-
ro da página, nomes de cadernos, 
seções ou editorias. Escolha sempre 
uma das margens externas e evite as 
internas. Se ficarem muito longe do 
texto, é provável que desapareçam.
Justificado à 
esquerda Use 
para as colunas 
comgrandes 
massas de texto.
Esquerda ou 
direita Sem 
justificar, use 
para janelas, 
legendas, 
citações e olhos.
Nome de seção 
Localizados 
geralmente no topo 
das páginas. O ideal 
é que seja escrito 
em fonte menor 
que o texto, sobre 
fundo colorido, ou 
com algum destaque 
tipográfico como 
negrito ou itálico.
Números de 
página e datas 
A fonte usada para 
escrevê-los deve 
ser bem menor que 
a do texto, para 
não confundir sua 
importância. 
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14
 
Aurileide Alves 2011
RESOLUÇÃO A maioria das câmeras 
fotográficas de hoje oferece opções de 
configuração para gerar arquivos que 
ultrapassam os 2 Megapixels. Verificar 
antecipadamente esta opção antes de 
sair clicando, vai gerar fotos melho-
res para serem impressas. Pra evitar 
erros graves, convém nunca usar fo-
tografias pequenas, retiradas de web 
sites, em arquivos muito pequenos, 
de modo que sejam impossíveis de se 
fazer uma ampliação de qualidade. 
JPEG OU TIFF? Atenção também para 
o tipo de arquivo. Os mais comuns pos-
suem compactações adequadas para uma 
impressão razoável. A maioria das câme-
ras digitais amadoras e semi profissionais 
já vem configurada de fábrica para que 
as fotos sejam compactadas em .JPEG, 
mas é sempre bom conferir antes de usar 
as imagens, pois alterações podem ser 
feitas. O ideal é que, após selecionar a 
foto e fazer os ajustes no seu programa de 
edição favorito, o arquivo seja salvo com 
a mínima compactação possível e com o 
perfil de cores adequado para a impres-
são offset. Recomenda-se usar arquivos 
.TIFF em CMYK e com resolução míni-
ma de 300 dpi, para resultados satisfató-
rios. Se isto não for possível, use .JPEG 
com compactação de 100%, CMYK.
CLIPARTS Se não há fotografias 
disponíveis, resista à tentação de inse-
rir um daqueles inúmeros cliparts que 
costumam vir em CDs da banca de 
revistas, ou daquele site especializado 
em figurinhas. Na maioria das vezes, os 
desenhos são grotescos, de má qualidade 
e indicam apenas que não foi possível 
encontrar uma solução melhor, passando 
uma ideia de amadorismo seu trabalho.
cuidando da aparência
FOTOGRAFIA As imagens devem es-
tar sempre relacionadas com os textos. 
Organizar uma lista de fotos para cada 
assunto ajuda na hora da escolha. O 
melhor resultado será obtido dos maio-
res arquivos, com as cores mais nítidas.
Regra dos terços Um 
truque muito utilizado 
por fotógrafos. Divide 
a foto em uma matriz 
de 3 x 3 quadrados e 
posiciona o personagem 
principal longe do 
centro, criando tensão e 
dinamismo na cena.
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15
 
Design Editorial de Bolso
Alinhe o horizonte Atenção para as linhas do horizonte. Nas paisagens com água ou árvores o 
horizonte precisa ficar corretamente posicionado para não causar a sensação de que tudo vai cair 
para um dos lados. 
Cortes É possível retirar somente o necessário de uma imagem. Selecione de detalhes e deixe-os 
grandes. É boa alternativa para valorizar uma foto. Mas somente arquivos grandes e com boa 
qualidade podem oferecer recortes bem enquadrados e para uma boa impressão. 
Redimensionar Na hora de modificar o tamanho de uma fotografia, de um rosto, por exemplo (A), 
evite achatar (B) ou esticar (C). Para que a imagem mantenha suas proporções originais, mantenha 
a tecla Shift pressionada, enquanto arrasta um dos cantos para cima ou para baixo (D). Assim, tanto 
largura quanto altura terão novos valores sem distorcer a imagem.
A B C D
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16
 
Aurileide Alves 2011
Complementar 
No disco cromático, 
é a cor oposta 
à primária. A 
complementar do 
vermelho é o verde; 
do azul, o laranja e 
do amarelo, 
o violeta.
PSICOLOGIA DAS CORES 
As cores transmitem mensagens 
que podem influenciar o conte-
údo. Ela possui um componemte 
emocional que deve ser cuidado-
samente estudado para ser apli-
cado. Elas variam de acordo com 
as culturas (no Ocidente, preto é 
morte. Já no Oriente, é o branco 
que representa a morte. Existem 
livros e web sites especializados 
em psicologia das cores, que po-
dem dar mais informações sobre 
isto. Mas, por enquanto, basta 
saber que, a cor escolhida para 
um determinado material gráfico, 
deve ser cuidadosamente pensada 
para comunicar a seu público. 
cuidando da aparência
COR Deve-se fazer uso de cores para 
destacar, identificar, criar ênfase, asso-
ciar, organizar, persuadir e criar beleza 
intencionalmente, nunca sem propósito. 
As cores devem ser escolhidas com 
um objetivo e jamais devem ser retira-
das do nada. Crie uma lista de cores 
coerentes com a identidade visual do 
seu informativo e trabalhe com elas a 
cada nova edição, evitando mudar as 
áreas chaves definidas no projeto. Se a 
seção Política foi inicialmente configura-
da para ser vermelha, mudar para rosa 
ou verde vai alterar o significado. Os 
leitores estão acostumados a identifi-
car conteúdos também pelas cores.
Círculo cromático As cores estão organizadas 
de acordo com a relação de uma com a outra.
Primária É o matiz 
puro. Vermelho, azul 
e amarelo. 
Secundária Obtém-
se da mistura de duas 
primárias. Amarelo + 
vermelho = laranja. 
Azul e amarelo = 
verde. Vermelho + 
azul = violeta. 
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17
 
Design Editorial de Bolso
A cor da imagem Retirar da fotografia as cores para usar nos títulos, legendas, 
janelas e boxes vai manter a harmonia do conjunto da página.
Lcalizando a cor Dentro do disco 
cromático, as cores da imagem 
acima localizam-se na área dos 
verdes e amarelos.
PARA SABER MAIS Além das 
primárias, secundárias e terciárias, as 
cores possuem várias outras classificações, 
que podem ser encontradas em livros 
especializados. Pesquise!
Criar uma lista de cores (paleta) 
necessárias para um trabalho, a 
partir de uma imagem ou figura 
importante, que represente o as-
sunto em questão pode ser uma al-
ternativa eficaz. Assim, é possível 
escolher as cores para título, subtí-
tulos, textos, legendas, intertítulos 
e marcadores, a partir de um 
elemento que está dentro da com-
posição, harmonizando o layout e 
criando continuidade na página.
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18
 
Aurileide Alves 2011
Glossário
ANTETÍTULO Uma palavra ou 
frase curta que sempre aparece an-
tes do texto, em fonte bem menor.
BOXE Texto curto que aparece des-
tacado, em associação com outro 
texto mais longo. Colocado separado 
do todo, geralmente fornece infor-
mação complementar ao leitor.
CAIXA ALTA/BAIXA Diz do empre-
go de letras maiúsculas para escrever 
todo um texto. São chamadas assim 
porque os compositores guardavam-nas 
na parte superior da gaveta (ou caixa) 
onde dispunham os tipos de metal.
COLUNA Cada uma das subdivi-
sões verticais em que a página de 
um jornal, revista ou livro é divi-
dida. Por extensão, coluna também 
significa o espaço do jornal em que 
um autor escreve regularmente.
CORPO Na fundição tipográfica, o 
corpo é o próprio bloco de metal a 
partir do qual se projeta o espelho 
da imagem esculpida da letra. 
DIAGRAMAÇÃO Conjunto de opera-
ções utilizadas para dispor títulos, textos, 
gráficos, fotos, mapas e ilustrações na 
página de uma publicação ou em qual-
quer impresso de forma equilibrada, 
funcional e atraente, buscando estabe-
lecer um sentido de leitura que atenda 
a determinada hierarquia de assuntos.
ENTRELINHA Medida vertical do 
espaço entre a linha de base de uma linha 
de texto e a linha de base da seguinte.
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Design Editorial de Bolso
FONTE Conjunto de caracteres 
de uma mesma família tipográfi-
ca, ou seja, cujo desenho siga um 
padrão básico de construção.
GRAMATURA Registro do peso, em 
gramas, de 1 metro quadrado de um 
determinado papel. Sua expressãonão 
guarda, necessariamente, relação direta 
com a espessura do papel, pois o peso 
depende da matéria-prima empregada 
em sua fabricação. Ex.: 120 g/m².
IDENTIDADE VISUAL Conjunto 
sistematizado de elementos gráficos que 
identificam visualmente uma empresa, 
uma instituição, um produto, ou um 
evento, personalizando-os, tais como 
um logotipo, um símbolo gráfico, uma 
tipografia, um conjunto de cores.
INTERTÍTULO Uma palavra ou 
frase curta que aparece em des-
taque tipográfico, na primeira li-
nha dos parágrafos internos. 
JANELA Um frase significativa retira-
da do texto e posicionada sobre ele em 
destaque tipográfico para atrair o leitor. 
LAYOUT Peça produzida artesanal-
mente para a visualização e interpre-
tação de um projeto. Instrumento de 
depuração do próprio projeto, quando 
destinado ao cliente, deve simular, da 
melhor forma possível, o produto final.
MATIZ É o nome que identifica 
uma cor como sendo única. Amarelo, 
violeta, rosa, verde, lilás etc.
OLHO O mesmo que subtítulo.
PROJETO GRÁFICO Planejamento 
das características gráfico-visuais de uma 
peça, seja uma publicação, um folder ou 
um cartaz, envolvendo o detalhamento de 
especificações para a produção gráfi-
ca, como formato, papel, processos de 
composição, impressão e acabamento.
RESOLUÇÃO Grau de nitidez de 
um caractere ou imagem impressa 
ou exibida. Na tela, a resolução é ex-
pressa por uma matriz de pontos. Na 
impressão é expressa como pontos por 
polegada linear. Quanto maior a reso-
lução de uma imagem, melhor é sua 
visualização em tela ou na impressão.
SERIFA Pequeno traço que aparece na 
extremidade das hastes de uma letra. 
Também chamado de remate, filete.
SUBTÍTULO Pequeno texto com 
poucas palavras que aparece logo 
abaixo do título, com fonte menor 
e geralmente de cor diferente.
TIPO Desenho de letras e alga-
rismos formando um conjunto re-
gido por propriedades visuais 
sistematizadas e consistentes.
TIPOGRAFIA Desenho e produ-
ção de letras e sua distribuição e es-
pacejamento sobre uma superfície 
(papel,tela), para transmitir informação.
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