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MONITORIA DE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA MONITORAS: Andressa Pessoa, Lívia Simões. PROFESSORA: Sandra Chaves. ESTUDO DIRIGIDO SOBRE REAÇÕES E REFLEXOS PRIMITIVOS • Os reflexos e as reações primitivas são os alicerces para o desenvolvimento motor global. Manifestam-se através de respostas automáticas, desencadeados por estímulos externos e internos que ativam diversos receptores. • Os reflexos e as reações primitivas surgem para ser a base da elaboração da motricidade humana. Início: surge a partir da 32ª semanas pós-concepção Inibição: 6º mês Teste: O examinador coloca o bebê sobre um antebraço e apoia-lhe a cabeça com a outra mão. A mão que segura a cabeça move-se para baixo e a cabeça do bebê cai na mão aberta do examinador desencadeando a resposta. Essa resposta é dada em 2 fases. 1ª fase /, abd, @ext dos braços com abertura das mãos e da boca. 2ª fase v, add, @int dos braços, pronação do antebraço com retorno a linha média, fechamento das mãos e da boca. Persistência: Em sua persistência, a criança tem grande dificuldade de fechar a boca, dificultando a deglutição de alimentos e da saliva, e é impedida de permanecer sentada. o O reflexo de moro também é chamado de reação do susto. Quando o moro é pesquisado sem objetividade torna-se um fator de agressão ao bebê, porque nesse caso, ele será experimentado como uma situação de medo ou susto que irá repercutir no seu futuro, se tornando uma criança insegura, medrosa e assustada. o O reflexo de moro serve de parâmetro para detectar casos de hemiplegia. Início: Desde o nascimento Inibição: 2º mês de vida Teste: O bebê deve estar em prono com a cabeça na linha média, simétrica. O examinador aplica o estímulo unilateral na região paravertebral no sentido céfalo-caudal. Como resposta o bebê faz uma látero-flexão de tronco para o mesmo lado da pesquisa, onde a pelve é puxada para cima e pode ocorrer flexão do membro inferior do mesmo lado. Persistência: impede o bebê de se manter sentado, caindo para um dos lados frente a qualquer estímulo aplicado na parte lateral do tronco. OBS: A pesquisa deve ser realizada nos dois lados, e a resposta deverá ser semelhante em ambos os lados. Início: desde a 30ª sem. Pós-concepção Inibição: 2º mês Teste: O examinador segura a criança pelo tronco, logo abaixo das axilas, inclinando o tronco da criança ligeiramente para frente. Quando o antepé do bebê toca o solo ocorre enrijecimento da musculatura dos mmii, ocasionando extensão das pernas. Quando ocorre a transferência de peso para o calcanhar, temos perda da sustentação do peso corporal, ocorrendo flexão das pernas. Persistência: dificulta o ficar de pé e o andar. o Início: 30ª semana pós-concepção Inibição: 2º mês de vida Teste: o examinador segura o bebê pelo tronco abaixo das axilas, inclinando-o ligeiramente para frente e uma ligeira transferência de peso para um dos lados os movimentos da marcha iniciam espontaneamente. Sua persistência não é normal, indicando sinais de lesão do SNC. o Período em que o bebê não sustenta nenhum peso corporal nos MMII quando colocado em pé. Início: manifesta-se entre o 3º e 4º mês Inibição: 5º mês podendo suportar parte do peso do corpo sobre as pernas por pouco tempo e no 8° mês suporta todo o peso corporal sobre os MMII. Pode persistir por falta de estimulação, logo terá atraso na marcha e no desenvolvimento motor. Pode não ser observada em bebês que recebe muita estimulação. o Início: Desde o nascimento Inibição: 2º mês nos MMII; 4º mês nos MMSS Teste: O examinador segura o bebê pelo tronco, logo abaixo das axilas, e passa o dorso de seu pé na borda da mesa. Ocorrerá V seguida de uma / de MMII, fazendo que a sola do pé toque a mesa. Se o teste for feito em uma escada, ele a sobe devido a estimulação alternada das pernas. No MMSS: O examinador estimula o dorso da mão do bebê na borda da mesa, como resposta a criança eleva o braço e coloca a palma da mão na mesa. OBS: Quando há lesão no SNC a reação de colocação torna-se ausente. o Início: 2ºmês Inibição: aproximadamente no 5º mês Teste: Quando o bebê gira a cabeça da criança para um dos lados, como resposta o bebê flexiona os membros do lado occipital e estende os membros do lado facial. Persistência: interfere na simetria corporal, alimentação, no acompanhamento visual, uso bimanual das mãos, no engatinhar e rolar. OBS: É observado a presença deste reflexo em crianças com PC. o Início: está presente desde a 26ª sem. IG (idade gestacional) Inibição: aproximadamente ao 4º mês Teste: é feita através da colocação do polegar do examinador na palma da mão do bebê. Como resposta o bebê faz flexão dos dedos, apertando o polegar do examinador com força. Persistência: se esse reflexo persistir além do 4º mês, impede ou dificulta a preensão voluntária e o apoio dos braços com as mãos abertas. o Início: desde o nascimento Inibição: 8º mês, quando a criança começa a ficar de pé Teste: bebê em supino, examinador provoca uma ligeira pressão no antepé na região metatarsofalangeana com o polegar e como resposta o bebê irá flexionar os dedos dos pés. Persistência: Dificulta o ficar de pé e a marcha espontânea. o Início: 4º ou 5º mês Aprimoramento: 12º mês Teste: O examinador segura o bebê com firmeza por baixo do tronco na posição horizontal suspensa. Como resposta ocorre uma extensão do corpo no sentido céfalo-caudal. Essa reação apresenta 3 fases: 6º mês o bebê alinha a cabeça em relação ao corpo. 8º mês ganha extensão de tronco e quadril. 12º mês (1ano de idade) faz extensão total de cabeça, tronco e membros contra a ação da gravidade. O landau prepara o tônus extensor para que a criança possa manter-se de pé. o Início: 6º mês (para frente); 8º mês (para os lados) e 10º mês (para trás). Inibição: persiste para a vida inteira. Teste: 6º mês bebê sentado, o examinador desloca o tronco do bebê para frente com certa velocidade. Como resposta, ele estende os braços para se proteger. 8º mês bebê sentado, o examinador desloca o tronco do bebê para o lado, Como resposta, ele faz o apoio do braço na lateral. 10º mês bebê sentado, o examinador desloca o tronco do bebê para trás. Como resposta ele roda o tronco e apoia o braço para o lado da rotação. o Início: 28º semana de gestação Inibição: aproximadamente no 4º mês Teste: O examinador com uma luva, irá introduzir a região distal do 5º dedo na boca do bebê, e automaticamente ele irá fazer a sucção. OBS: Esse reflexo prepara para a mamada e para a sucção voluntária. É inibido quando o bebê leva objetos a boca para exploração o Início: desde o nascimento Inibição: 4º ou 5º mês Teste: É testado quando o bebê está em supino e o examinador gira a cabeça do bebê para um dos lados, e como resposta ele vira todo o corpo alinhando-se a cabeça para o mesmo lado facial, sem que ocorra movimento de rotação do tronco. (Movimento de rolar em bloco). Persistência: Impede a dissociação das cinturas escapular e pélvica, tornando impossível através do movimento giratório ergue-se a partir da posição dorsal para sentar-se. o Início: desde o nascimento Teste: identifica-se claramente no bebê quando ele está em prono, através da elevação ativa da cabeça vencendo a gravidade. A RLR no RN apresenta-se fraca, sendo denominada de reação de defesa,serve para o bebê liberar as vias respiratórias na posição de prono. No 1º mês de vida, a RLR ainda é fraca, mas o bebê já consegue elevar a cabeça, mantê-la momentaneamente e virá-la para um dos lados. No 2º mês, consegue elevá-la e mantê-la por um tempo maior em um ângulo de 45º No 3º mês, já consegue sustentá-la durante mais tempo e virá-la para ambos os lados, sem ter que abaixá-la para descansar, pois esta ação é reforçada pelo apoio dos cotovelos. OBS: Esta reação prepara para o Landau. Outra forma de teste: O examinador coloca o bebê na posição de suspensão vertical e segura a criança pela região do tórax logo abaixo das axilas. 1- Inclina – o para trás Ocorre flexão da cabeça para frente. 2- Inclinação para frente Ocorre extensão do pescoço para trás. 3- Inclinação lateral Ocorre flexão lateral para o lado oposto.
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