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13/03/2018 Métodos de Investigação de Subsuperfície Ministrado por: Marcela Corsini Fevereiro / 2017 Conteúdo Programático - Aula 1 • Soil gas screening e outras técnicas de head space • Métodos de sondagem de solo • Métodos de amostragem de solo • Amostragem multi‐aliquotas • Métodos de manuseio e preservação 2 13/03/2018 Conteúdo Programático - Aula 2 • Instalação de poços de monitoramento, multiníveis, bombeamento e etc; • A importância do desenvolvimento e os métodos de desenvolvimento dos poços; • Tipos de aquíferos x dados hidráulicos do site; • Testes de permeabilidade in‐situ (ABGE) – Laboratório no poço de monitoramento instalado na EPA. * Diferenças entre os tipos de investigação preconizadas pelos órgãos ambientais (Se houver tempo disponível). 3 Métodos de “screening” 4 • Screening = rastreamento, reconhecimento, varredura... • Objetivo: • Aquisição de dados importantes para definição da estratégia de continuidade de caracterização da área afetada com baixo custo e rapidez. 13/03/2018 Métodos de “screening” • Principais Metodologias Utilizadas: • Soil gas survey; • GORE Sorber screening survey; • Kits de ensaios colorimétricos; • Kits imunoensaio; • Fluorescência a raio X (XRF); • Cromatografia em campo; • Entre outras... 5 Soil Gas Survey (SGS) • Somente para compostos voláteis ou gases (ex. metano). Execução de uma malha com distâncias regulares ao longo da área de interesse. Cravação de uma ponteira que permite a migração de vapores até o ponto de medição. Medição dos compostos voláteis no ponto. Resultado indica possíveis centros demassa (hot spots). 13/03/2018 Soil Gas Survey (SGS) Soil Gas Survey (SGS) • Técnica comumente empregada. • Aumenta a quantidade de informações para definir • melhor localização dos pontos (sondagem e poços de monitoramento) na confirmatória. • Boas respostas para gasolina, metano e alguns solventes. • Técnica rápida e barata. 13/03/2018 Fluorescência de raio X • Fluorescência de raio X em solos/ resíduos : detecção de metais e semimetais. • Avalia através da fluorescência de raio X. • Feixe de raios X retira elétrons das camadas mais internas raios X secundários radiações são separadas detector mede faixa. • Possui precisão. • Amostras devem estar preparadas e secas. • Redução de custos. • Necessita de pessoal especializado/ treinado. Fluorescência de raio X Detecção de Metais em Laboratório Detecção de Metais em Campo 13/03/2018 Métodos de Amostragem de Resíduos Sólidos, Solos e Sedimentos • AmostragemMulti‐incremento: • Controlar a heterogeneidade em pequena escala com ummenor custo. • Múltiplas subamostras contribuem para formar uma que será analisada. • Vantagem quando é importante conhecer a média das concentrações. • Não deve ser utilizada para mapeamento. • Avaliar se os custos das análises serão maiores do que o custo da obtenção da amostra. • Não é vantajosa se existente técnicas de medições in situ. • Pode ser feita para validar encerramento de remediação (escavação). Amostragem Multi-incremento • Divisão da área emUnidades de Decisão (UD). • UD = área onde as amostras serão coletadas e uma decisão será tomada a respeito da necessidade de intervenção. • Coletar no mínimo 30 incrementos por UD (Alaska, Hawai e ITRC). • Importante que a coleta e análise não seja tendenciosa. Para isto toda aUD deverá ser coletada de forma aleatória. • Forma tendenciosa somente em uma área onde ocorrem indícios claros de contaminação. • Preparar a amostra através da homogeneização. 13/03/2018 Amostragem Multi-incremento • Critérios para seleção deUD: MCE atuais e futuros. Risco e substâncias químicas de interesse. Conhecimento das fontes primárias. Características físicas. Informações históricas. Dados de estudos de investigação ambiental anteriores. Amostragem Solo / Multi-incremento / Sedimentos • Distribuição dos pontos de amostragem • Definição do desing Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). 13/03/2018 Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Amostragem Solo / Multi-incremento / Sedimentos Definição do Número de Amostras de Solo • Tamanho da área investigada • Informações prévias disponíveis • Hipótese de distribuição espacial da contaminação • Uso de programas estatísticos • Conhecimento do hotspots • Orçamento • Grau de confiança requerido Para fontes conhecidas: 13/03/2018 Profundidade de Coleta de Solo • Considerar o tipo de contaminante: Baixa solubilidade e alta viscosidade, por ex. PCB – amostra superficial ou logo abaixo da fonte. Contaminantes inorgânicos – amostra superficial ou logo abaixo da fonte. Contaminantes orgânicos de solubilidade média a alta, viscosidade média a baixa – avaliar a litologia (argila maior absorção), maior concentração de VOC, localização da fonte e na ausência dos dados anteriores, coletar próximo a franja capilar. Determinação dos Parâmetros a Serem Avaliados • A lista dos contaminantes de interesse deve ser obtida através da Avaliação Preliminar. • Considerar matérias‐primas utilizadas em cada área potencial ou suspeita de contaminação. • Em geral substâncias que possuam valores orientadores definidos. • Em caso de incertezas lista CETESB (VOC, SVOC, TPH, Pesticidas, Metais e outros pertinentes). 13/03/2018 Coleta e Preparo das Amostras Coleta das Amostras de Solo • ABNT NBR 16434 (2015) ‐ Amostragem de resíduos sólidos, solos e sedimentos — Análise de compostos orgânicos voláteis (COV) — Procedimento • ABNT NBR 15492 (2007) – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento. • Manual deGerenciamento deÁreas Contaminadas, CETESB (1990). • Decisão de Diretoria nº 103/2007. • Decisão de Diretoria nº 263/2009. 13/03/2018 Técnicas de Amostragem Técnicas de Amostragem 13/03/2018 Técnicas de Amostragem Procedimento de Amostragem de Solo Contaminado Com VOC • Utilizar sondas tubulares com liners; • Somente deverão ser utilizados trados ou sondas que possuam liners, reutilizáveis ou não, minimizando assim a perda de voláteis para a atmosfera; • A primeira amostra representativa, deverá ser rapidamente colocada em um frasco de 40mL com septo ou frasco de vidro com boca larga. • As tampas dos frascos deverão estar firmemente fechadas. • A concentração de VOC ao longo do perfil das amostras de solo coletadas com essa finalidade, deverão ser monitoradas. • As amostras inseridas nos frascos, deverão ser etiquetadas, identificadas e devidamente armazenadas em local refrigerado. 13/03/2018 Procedimento de Amostragem de Solo Contaminado Com VOC • É muito comum o recebimento de resultados analíticos com concentrações nulos ou muito baixas de VOC, que apresentam concentrações elevadas para os demais compostos, menos voláteis. • Em função destas observações, a NBR 16434:2015 propõe novos métodos de coleta e preparo das amostras de solo para a análise deVOC. • A amostra pode ser coletada com um amostrador tubular de operação manual, que permite obter uma amostra com tamanho apropriado para as análises laboratoriais. Preparo de Amostras de solo • Preparo de amostras VOC (Metanol): • Do ponto selecionado do liner, retirar a alíquota desejada. • Colocar em um frasco pesado previamente contendo metanol (relação de 1/1 até 10/1). • Pesar novamente e enviar ao laboratório. • Exige uma estrutura para preparo da amostra em campo. • Opção: utilizar o EnCoreTM2 (EmChem, Inc.). • Combinar com o laboratório previamente. 13/03/2018 Preparo de Amostras de solo • Preparo de amostras VOC (Metanol): Vantagens x desvantagens do método do metanol • Vantagens: • possibilidade de coleta de maiornúmero de amostras no liner, de amostras compostas ou de ambos, para aumentar a representatividade; • a biodegradação é inibida; • uma extração eficaz de COV da matriz pode ser alcançada com o metanol devido a sua grande afinidade com esses componentes e suas propriedades umectantes favoráveis; • uma subamostra pode ser analisada diversas vezes; • os extratos das amostras podem ser armazenados, se verificado que não ocorreram perdas de COV . • Desvantagens: • é tóxico e inflamável; • os limites de detecção e quantificação são maiores devido à diluição dos analitos; • possível interferência do pico de metanol com osCOV de interesse; • potencial de impacto adverso do metanol no desempenho de certos gases nos cromatográfos; • amostras extraídas com metanol devem ser dispostas como resíduos de acordo como definido nos regulamentos vigentes; • exige conhecimento prévio dos níveis de concentração deCOV na amostra. 13/03/2018 Procedimento de Amostragem de Solo Contaminado Com SVOC e Metais • Preparo de amostras SVOC eMetais: • Coletar as amostras com os equipamentos recomendados. • Se possível , peneirar o solo no campo utilizando peneira pré‐ descontaminada com malha de 10mm de aço inoxidável para os SVOC ou deTeflon para Metais. • Misturar as amostras em contêiner de aço inoxidável (balde) ou vidro, utilizando‐se ferramentas apropriadas. • Após completar a mistura, colocar a amostra no meio de um recipiente de 1m2 de plástico, lona ou borracha. Procedimento de Amostragem de Solo Contaminado Com SVOC e Metais • Rolar a amostra de solo para a frente e para trás ao longo do recipiente, alternando os seus lados opostos. • Após completar a mistura, espalhar o solo no recipiente, aplainando‐o com uma espátula ou canivete. • Dividir as amostras em quatro partes iguais, coletando amostras de cada uma das partes em sequencia até que recolha‐se o volume de amostra necessário. • Fechar a tampa revestida de teflon firmemente, etiquetar, identificar e armazenar em local refrigerado. 13/03/2018 Registros das Perfurações / Coletas de Solo • Perfil de Sondagem deve conter no mínimo: Data, equipe e responsáveis. Metodologia e equipamentos utilizados. Volumes e tipos de fluidos (quando utilizados). Unidades geológicas perfuradas e suas espessuras. Condições climáticas. Descrição e distribuição litológica. Profundidade do nível de água. Descrição Litológica • Deve conter no mínimo, segundo NBR 15492: Cor (Musell Soil Color Charts); Textura (areia, silte, argila e frações grosseiras); Consistência (NBR 6484:2001); Nódulos e concreções minerais (quantidade, tamanho, dureza, forma, cor e natureza); Presença de carbonatos (adição de HCl 10%) e manganês (adição de H2O2 20%): ligeira, forte e violenta; Coesão (moderadamente e fortemente); Estruturas da amostra (fraturamento, foliação, grau de intemperismo, estratificação, entre outras). 13/03/2018 Importância das Cores Classificação das Texturas • Textura (tamanho das partículas): Argila: inferior a 0,005 mm (plasticidade), Silte: entre 0,005 mm e 0,05 mm (tato sedoso) Areia fina: entre 0,05 mm e 0,42 mm (visível a olho nú) , Areia média: entre 0,42 mm e 2,0 mm, Areia grossa: entre 2,0 mm e 4,8 mm, Pedregulho: entre 4,8 mm e 76 mm, Cascalho: entre 2 mm e 2 cm, Calhão: entre 2 cm e 20 cm, Matacão: maior que 20 cm. • Principais escalas granulométricas: MIT, USBS, ABNT (ABNT, 1980b e 6502) 13/03/2018 Registros das Perfurações / Coletas de Solo • Registro deCampo deve conter no mínimo: • Recuperação da amostra. • Indícios de contaminação. • Registro das leituras e medições de campo (VOC). • Dificuldades encontradas. • Localização da sondagem (AS‐01, jusante do tanque). • Coordenadas emUTM ( referência do datum utilizado). • Dados do entorno imediato do local de coleta da amostra. Pe rfi s d e S on da ge m 13/03/2018 Indícios de Contaminação • Cor, odor, presença de resíduos, presença de fase residual, leitura de VOC e etc. OBRIGADA!
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