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13/03/2018 1 FACULDADE DE EDUCAÇÃO CULTURA DE VILHENA - UNESC IMUNOLOGIA 7º PERIODO DE BIOMEDICINA VILHENA -RO FACULDADE DE EDUCAÇÃO CULTURA DE VILHENA - UNESC DISCENTES: ANDRESSA, CHAYLANA, LAUANA, LUIZ. DOCENTE: MARIANE. DENGUE HISTORICO Até a metade da década de 1990, o Sudeste Asiático se constituía na região do mundo mais atingida por dengue, A partir de então, os países das Américas Central e do Sul começaram a se destacar nesse cenário e passaram a contribuir com muito mais da metade dos casos notificados dessa doença no mundo. Naquela década, em apenas um único ano (1998), o Brasil registrou mais de 700 mil casos. 13/03/2018 2 A Dengue é considerada uma doença essencialmente tropical, transmitida através da picada das fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Essa enfermidade pode ser considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) é possível que entre 50 a 100 milhões de pessoas sejam infectadas anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. O aumento de ocorrência da dengue tem se constituído em um crescente objeto de preocupação para a sociedade e, em especial, para as autoridades de saúde, em razão das dificuldades enfrentadas para o controle das epidemias produzidas por esse vírus e pela necessidade de ampliação da capacidade instalada dos serviços de saúde para atendimento aos indivíduos acometidos com formas graves, em especial a febre hemorrágica dengue. TIPOS : 13/03/2018 3 1- Dengue Clássico Quando o vírus entra na corrente sanguínea, as células de defesa começam a travar uma batalha contra o invasor. O momento em que há maior concentração do vírus no sangue (viremia) é o do aumento da quantidade das células de defesa. Nesta oportunidade, a febre e a apatia aumentam. é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sintomas como febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, Eritema com aparecimento de erupções avermelhadas , dores abdominais, por vezes, intensa entre outros. 2- Dengue Hemorrágica A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. No geral, a dengue hemorrágica é mais comum quando a pessoa está sendo infectada pela segunda ou terceira vez. Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e somente após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas. TRANSMISSÃO 13/03/2018 4 A transmissão da dengue raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C - por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições adequadas (lugar quente e úmido) e em 48 horas o embrião se desenvolve. Os ovos que carregam o embrião do mosquito da dengue podem suportar até um ano a seca e serem transportados por longas distâncias, grudados nas bordas dos recipientes. Os mosquitos acasalam no primeiro ou no segundo dia após se tornarem adultos. Depois, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que possui as proteínas necessárias para o desenvolvimento dos ovos. 13/03/2018 5 DIAGNOSTICO Hemograma completo, em que a série branca, leucograma, é extremamente importante, juntamente com o hematócrito e a contagem de plaquetas para a doença ser diagnosticada pelo médico. Pesquisa de IgM, ou seja, de anticorpos referente ao tipo de vírus. (Presença de IgM, a partir do sexto dia e Isolamento do vírus com coleta de sangue, até o quinto dia.) O quadro clínico laboratorial se caracteriza por: Leucopenia com linfocitose - em que é observado um número baixo de leucócitos e presença de kinfócitos atípicos; Plaquetopenia - em que se constata um número baixo de plaquetas; Hemoconcentração - em que se verifica valores de hematócritos superior aos TRATAMENTO 13/03/2018 6 Usar o acetamínofen ou paracetamol ou, ainda, a dipirona como a 1ªopção; Recomenda-se não usar nunca o ácido acetilsalicílico, conhecido como AAS ou aspirina, em decorrência dos sangramentos que podem advir da sua administração; Usar, no caso de febre alta persistente, medidas antitérmicas físicas, como toalhas úmidas frias aplicadas na testa e no pescoço, além de banhos frios. No caso de náuseas e vômitos, usar, se necessário, metoclorpramida como medicamento de escolha. É importante a reposição rápida da volemia, administrando-se de quatro a seis litros de líquido, por dia, via oral. Emprega-se, no caso, soluções comercializadas, “soro caseiro” e outros líquidos, tais como sopas, sucos, água-de-coco, etc. A intolerância de líquidos, via oral, o que ocorre, geralmente, na fase aguda da doença leva, após avaliação médica, a se proceder a hidratação venosa, através de solução glicofisiológica, de solução de Ringer lactato ou de solução fisiológica. Obrigado pela atenção!
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