Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENGENHARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Controle de enchentes Medidas não estruturais MEDIDAS DE CONTROLE MEDIDAS NÃO ESTRUTURAIS Procuram reduzir impactos sem modificar o risco das enchentes naturais (por ações de convivência com as enchentes) Podem ser agrupadas em: 1) Zoneamento de áreas de inundação e regulação do uso da terra; 2) Construções à prova de inundações; 3) Seguro de enchentes; 4) Previsão e alerta de inundações. ZONEAMENTO DAS ÁREAS DE INUNDAÇÃO Objetivo: Disciplinar a ocupação do solo visando minimizar o impactos devido a inundações; Metodologia: Definir faixas com base na probabilidade de ocorrência de cheias e estabelecer condicionantes de uso e ocupação em cada uma das faixas. Devem ser complementados com um sistema de alerta. ZONEAMENTO DAS ÁREAS DE INUNDAÇÃO Etapas • Estudo estatístico curva de probabilidade de vazões máximas e/ou níveis máximos • Mapeamento das áreas de inundação Preliminar a partir de níveis associados a TRs e declividades da linha d’água (SW) estimadas Definitivo a partir de topografia detalhada (curvas de nível a cada 0,5 m ou 1,0 m) e simulação da linha d’água em regime permanente • Zoneamento definição de regras MAPEAMENTO DOIS TIPOS MAPEAMENTO DADOS NECESSÁRIOS a) Topografia da cidade; b) Estudo de probabilidade de inundação para cada seção de controle da cidade; c) Níveis de enchentes ou marcas ao longo da cidade para definir a linha de água; d) Seções de batimetria ao longo do rio no perímetro urbano; e) Cadastro das obstruções ao escoamento ao longo do trecho urbano – pontes, estradas, etc. MUITO DIFICIL DE OBTER NA PRÁTICA MAPEAMENTO MAPEAMENTO PRELIMINAR a) Conhecida a curva de frequência de níveis de inundação na seção da régua linimétrica, obtenha os níveis absolutos correspondentes aos tempos de retorno desejados; b) Defina as seções ao longo do rio. Estas seções são escolhidas com base em marcas existentes e/ou nos níveis medidos a cada 500m e 1000m; c) Calcule a declividade da linha de água para diferentes trechos definidos pelas seções referenciadas – cuidado obstruções; d) Para os níveis calculados nas seções do posto obtenha as cotas correspondentes as outras seções, utilizando a declividade da linha de água obtida. MAPEAMENTO PRELIMINAR MAPEAMENTO DEFINITIVO Levantamento detalhado da topografia das áreas de risco; Levantamento das obstruções Ajuste da rugosidade – ajuste da declividade da linha de água para a vazão máxima (simulação) – linha de água se aproximar das marcas; Com base na rugosidade obtida, estabelecer a linha de água para as vazões com diferentes tempos de retorno, daí obter o mapeamento das áreas atingidas. MAPEAMENTO Atualmente com as novas ferramentas mesmo mapeamentos preliminares são feitos com simulação 1. Relação vazão x TR 2. Relação cota x TR 3. Relação cota x área inundada (mapa) geração de MDE geoprocessamento USO DE IMAGENS obtido de dissertação de Rafael Rodrigo Eckhardt - Mestrado em SR/UFRGS USO DE IMAGENS obtido de dissertação de Rafael Rodrigo Eckhardt ZONEAMENTO Definição de um conjunto de regras para ocupação das áreas de maior risco de inundação, visando à minimização de perdas materiais e humanas em face das grandes cheias. Mapeamento das áreas de diferentes riscos + Critérios de ocupação ZONEAMENTO O rio possui mais de um leito O rio pode ser dividida em três partes principais: Faixa 1 - Zona de passagem da enchente Faixa 2 - Zona com restrições Faixa 3 – Zona de baixo risco ZONA DE PASSAGEM DA INUNDAÇÃO Faixa hidraulica que permite o escoamento da enchente – definida para evitar remansos nos trechos a montante. Definida normalmente pela seção que acrescenta 30cm no nível de água nesta faixa pela obstrução do restante da seção. ZONA DE PASSAGEM DA INUNDAÇÃO ZONA COM RESTRIÇÕES ZONA COM RESTRIÇÕES Usos possíveis: ZONA DE BAIXO RISCO Delimitada por cheia de baixa frequência Orientar a população para a eventual possibilidade de enchente e dos meios para proteger-se das perdas decorrentes. Evitar hospitais e escolas Evitar depósitos de materiais que contaminam a água IMPLEMENTAÇÃO Legislação municipal Código de obras para proteção individual Essencial um sistema de alerta em conjunto com o zoneamento Redirecionamento do desenvolvimento urbano das cidades Relocamento da população das áreas de risco AVALIAÇÃO DE PREJUIZOS Prejuízos Tangíveis danos físicos, custos de emergência e prejuízos financeiros Métodos Curva nível-prejuízo Curva de prejuízo histórico Equação de dano-agregado CUSTO DA INUNDAÇÃO Método da curva nível-prejuízo CUSTO DA INUNDAÇÃO CUSTO DA INUNDAÇÃO 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0 10,4 25,9 54,6 78,1 Prejuízos prováveis, US $ milhões pro bab ilid ad e (0 -1) PREVISÃO EM TEMPO REAL PREVISÃO EM TEMPO REAL A previsão de níveis pode ser realizada com base em: a) Previsão da precipitação b) Conhecida a precipitação; c) Vazão a montante; d) Combinação dos dois últimos. PREVISÃO EM TEMPO REAL http://www.cprm.gov.br/alerta/ site/index.html SISTEMAS DE ALERTA CONSTRUÇÕES A PROVA DE INUNDAÇÕES CONSTRUÇÕES A PROVA DE INUNDAÇÕES Casa no rio Mississipi CONSTRUÇÕES A PROVA DE INUNDAÇÕES CONSTRUÇÕES A PROVA DE INUNDAÇÕES
Compartilhar