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GESTÃO DA QUALIDADE – ORIENTAÇÕES GERAIS E SINTÉTICAS DOS CONTEÚDOS DAS AULAS 6 A 10, COM O OBJETIVO DE FACILITAR NOS ESTUDOS DESSAS AULAS. NÃO É APOSTILA. PORTANTO, RECOMENDA LEITURA NOS LIVROS E TEXTOS APROPRIADOS. Aula 6 – FERRAMENTAS DA QUALIDADE As principais ferramentas da qualidade sugeridas para estudo são: a) O ciclo PDCA (plan, do, check e act) tratadas no texto do Marshall Jr (2006, p. 88) é também conhecido como ciclo de Deming se destina principalmente para a SOLUÇÃO DE PROBLEMAS e para a MELHORIA CONTÍNUA. Segundo esse autor, é um método gerencial para a promoção de melhoria contínua e sistemática. Vale lembrar que é aplicada nos processos, desenvolvidos em quatro fases a saber: 1. Plan (planejamento) envolve estabelecer os objetivos e metas, bem como definir os métodos (procedimentos e orientações técnicas) para alcançar os objetivos e as metas. 2, A segunda, DO (execução) envolve a implementação do que foi planejado, executado através da educação e treinamento para a realização dos trabalhos segundo os métodos desenvolvidos na fase anterior (plan) e, evidentemente, executar a tarefa. Nessa fase deve-se coletar dados que serão utilizados na fase posterior (Check). 3. A terceira fase Check (verificação), é quando se verifica se o planejado foi alcançado através da comparação as metas e os resultados obtidos, utilizando-se de cartas de controle, histograma, folha de verificação entre outras, sempre baseando-se em fatos. 4. A quarta fase Act (agir corretivamente) nessa fase, caso as metas não tenham sido alcançadas busca-se as causas fundamentais a fim de prevenir a repetição dos efeitos indesejados e repete-se o ciclo. Caso as metas tenham sido alcançadas, repete-se o ciclo para alcançar novos patamares de qualidade, daí constituir-se em uma ferramenta de melhoria contínua. b) BRAINSTORMING (tempestade de idéias) .É um processo que busca elencar idéias manifestadas de forma livre, sem críticas, no menor espaço de tempo possível. O propósito do brainstorming é de lançar e detalhar idéias com um certo enfoque, originais em busca de diversidade de opiniões a partir de um processo de criatividade grupal. c) CARTA DE CONTROLE A carta de controle é um tipo específico de gráfico de controle que serve para acompanhar a variabilidade de um processo, identificando as causas comuns e aquelas especiais. Esse gráfico é representado por duas variáveis (gráfico cartesiano). d) DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO OU DIAGRAMA DO ISHIKAWA OU AINDA DIAGRAMA ESPINHA DE PEIXE. O Diagrama de causa e efeito é uma ferramenta de representação de POSSIVEIS CAUSAS que levam a um determinado efeito. As causas são agrupadas por categorias e semelhanças previamente estabelecidas. Para facilitar a memorização, é comum a utilização das seguintes categorias de causas: material; máquinas; mão-de-obra; método; medida e meio-ambiente, formando as seis Ms. Além da sua utilização como ferramenta para identificar causas de um problema é também utilizada em busca de um produto (bens ou serviço) de alta qualidade. e) DIAGRAMA DE DISPERSÃO O diagrama de dispersão ajuda a visualizar a alteração sofrida por uma variável quando a outra variável é modificada. É uma representação gráfica de dois eixos (gráfico cartesiano). Por exemplo o reflexo causado por aumento de número de guardas municipais e o seu reflexo na redução de acidentes de transito. f) FLUXOGRAMA O fluxograma é uma representação gráfica dos passos de um processo. Apresenta graficamente o encadeamento de atividades e decisões, de modo integrado do FLUXO do processo técnico, administrativo ou gerencial. É utilizado para análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias. O fluxograma utiliza-se de símbolos padronizados na sua representação. g) FOLHA DE VERIFICAÇÃO A folha de verificação é uma ferramenta usada para quantificar a freqüência de ocorrência de eventos previamente selecionados, num determinado período de tempo. . h) GRAFICO DE PARETO OU CURVA ABC O gráfico de Pareto apresenta a distribuição relativa de fatores no seu conjunto. Por exemplo, fazendo a correlação montante das rendas com a população economicamente ativa. A partir desse gráfico, pode-se inferir as classes de renda da população, em classes A, B, C e etc. Atualmente o IBGE categoria a população brasileira em Classes A, B, C, D e E. i) .HISTOGRAMA O histograma é um gráfico de barras que mostra a distribuição de dados por categorias. Por exemplo, a representação da quantidade de atendimento por tempo médio da fia em um banco num determinado dia. j) MATRIZ GUT A matriz GUT é a representação de problemas, ou de riscos potenciais, através de quantificações que buscam estabelecer PRIORIDADES para solucioná-los. Os problemas são arrolados e analisados sob os aspectos de GRAFICADE (G); URGÊNCIA (U) e TENDÊNCIA (T). Tradicionalmente atribui peso entre 1 a 5 para cada dimensão, correspondendo o peso 5 aquele de maior intensidade e 1 de menor intensidade. O resultado é obtido pela multiplicação desses pesos atribuídos para cada uma das dimensões. k) 5W2H O 5W2H ( o que – what; quem – who; quando –when; onde – where; por que – why; como – how e custos – how mach) é utilizada principalmente no mapeamento e padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos. É uma ferramenta de cunho basicamente gerencial, através da definição de responsabilidade, métodos, prazos, objetivos e recursos associados. Vale considerar também o Programa 5s, cujos propósitos são de melhorar a eficiência das organizações através de um conjunto de “sensos”, que são compostos de iniciais de termos japoneses, a saber: 1) SEISÖ (senso de limpeza – limpe e cuide do ambiente de trabalho, mantendo-as limpas não só o ambiente, mas também todas as ferramentas). 2) SEIRI (senso de utilização – separe o necessário do desnecessário, Trata-se da pratica de verificar e manter somente as ferramentas, materiais e outros recursos necessários na área de trabalho, daquilo que está sendo realizado ). 3) SEITON (senso de ordenação – colocar cada coisa em seu devido lugar, colocando as ferramentas e equipamentos nos lugares que forem ser utilizados). 4) SEIKETSU (senso de asseio - tornar saudável o ambiente de trabalho). 5) SHITSUKE (senso autodisciplina – hábito para o cumprimento de regras e procedimentos estabelecidos). Alguns autores inseriram outros 5s, tornando 10s. Os demais “s” são: 6) SHIKARI YARO (senso de determinação – princípio de comprimento com o trabalho em equipe). 7) SHIDO (senso de treinamento – princípio de alcance dos resultados através do treinamento). 8) SETSUYAKU (senso de economia e combate aos desperdícios – o controle de desperdícios reduz custos e aumenta a produtividade). 9) SHINSEI RINRI (senso dos princípios morais e éticos – desenvolvimento e conscientização dos princípios éticos e morais relativos à lealdade e respeito no trato com as pessoas). 10) SEKININ SHAKAI (senso de responsabilidade social – comprometimento da empresa com os projetos sociais da comunidade onde se encontra instalado). Além do Programa 5s, sugere-se pesquisar e ler sobre o Programa Seis Signa, que propõe uma estrutura para a condução do Sistema de Gestão da Qualidade, focada no uso de estatística e com o claro sentido de obtenção de resultados econômicos palpáveis, via redução dramática de não conformidades e consequentemente de desperdícios. AULA 7 – BALANCED SCORECARD – BSC Balanced Scorecard (abreviadamente BSC) é uma metodologia de medição e avaliação das alternativas estratégicas, desenvolvida pelos Robert Kaplan e DavidNorton, inicialmente publicado 1992 na Harvard Business Review. Os grandes objetivos desta metodologia são, segundo os seus autores: . Simplificar a estratégia a sua comunicação a todos os membros da organização. . Alinhar a organização com a estratégia; . Ligar a estratégia ao plano e ao orçamento anual; . Medir a eficácia da estratégia. Esses aspectos estão estruturadas em torno de quatro questões (ou dimensões) centrais: · Perspectiva do Cliente: será que a empresa presta aos seus clientes um valor superior ao oferecido pelos seus concorrentes, em termos de qualidade e desempenho, preço e capacidade de resposta? · Perspectiva dos Processos: qual é a eficiênciia e a eficácia dos processos críticos da cadeia de valor que geram valor acrescentado para o cliente? · Perspectiva Financeira: será que a gera os meios financeiros suficientes para cobrir o risco e o custo do capital e para manter a sua sustentabilidade no futuro? · Perspectiva da Aprendizagem e Crescimento: será que as estruturas da organização permitem que a mesma se ajuste de forma rápida e eficaz às mudanças da envolvente externa? AULA 8 AUDITORIA DE QUALIDADE As auditorias da qualidade são de três tipos: interna ou de primeira parte; de segunda parte e de terceira parte. A auditoria de primeira parte ou interna é aquela realizada pelos membros da própria organização. A auditoria de segunda parte é aquela realizada por um cliente que audita o seu fornecedor. A auditoria de terceira parte é aquela realizada por organizações independentes, em geral para fins de certificação. Em todas as auditorias de qualidade é focada na observância dos procedimentos e outras documentações ou da constatação de políticas de qualidade observada na empresa. No caso de auditoria de terceira parte, é realizada observando-se as diretrizes da norma ISO-9001:2008. A auditoria da primeira parte ou interna é realizada visando fundamentalmente a observância e a adequação dos procedimentos e das práticas estabelecidas, tendo em vista as possibilidades de melhoria de processos. A auditoria de segunda parte, aquela que é realizada junto aos seus fornecedores é para verificar os aspectos relacionados à capacidade técnica dos mesmos de fornecer produto segundo os padrões desejados. Essa avaliação é quanto ao potencial, constatado através de inspeções, em geral, quando do recebimento do produto.. AULA 9 E AULA 10 Sinteticamente pode-se considerar que os critérios de excelência são estabelecidos para fins de avaliação para fins de premiação, tais como Prêmino Nacional da Qualidade - PNQ (Brasil); Malcom Baldrige (USA) o Premio Deming (Japão) entre outras. Essas premiações são reconhecimentos público de excelência na qualidade que abrange diferentes dimensões. No caso do Brasil, segundo a Fundação Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ, sinteticamente considera os seguintes aspectos como os fundamentos da excelência: Abordagem por processos; agilidade; aprendizado organizacional; foco no cliente e no mercado; gestão baseada em fatos; inovação; liderança e constância de propósitos; orientação para resultados; responsabilidade social; valorização das pessoas; visão de futuro e visão sistêmica. Paulo Augusto C. Miguel elenca os seguintes critérios de excelência: Liderança; estratégias e planos; clientes; sociedade; informação e conhecimento; pessoas; processos e resultados.
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