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O significado das cores Desde que Herman Rorschach, em 1922, publicou Psicodiagnóstico, a cor ganhou lugar fundamental na compreensão da vida emocional do indivíduo. Rorschach (1967) destaca que “as respostas de cor constituem a base da capacidade de contato afetivo e de aproximação afetiva com o meio ambiente” (pp.33). Do mesmo modo, nas obras sobre interpretação dos desenhos, a cor recebe posição privilegiada como se pode constatar em Hammer (1989) que afirma que a série cromática dos desenhos “tende a eliciar reações e tolerâncias a estímulos emocionais” (pp.173). Verde: é considerado a cor que mais se relaciona à esfera do contato e dos relacionamentos afetivos sociais. Azul: no geral esta cor está relacionada com a capacidade de controle e adaptação. Vermelho: é representante de estados mais excitados e está ligado à extroversão, à irritabilidade, à impulsividade e á agressividade. Amarelo: indicaria mais propriamente uma extroversão mais bem canalizada e mais adaptada ao ambiente. Laranja: tradicionalmente o Laranja é interpretado como cor que representa a “ambição, anseios de produção e desejo de fazer-se valer pela produtividade" (Villemor Amaral, 1978, pp.90). Marrom: Representa energia, ação, dinamismo, reação que tanto pode conduzir à destruição quanto à produtividade. Costuma-se atribuir ao marrom os significados implicados na analidade e as patologias decorrentes, como obsessões e compulsões. Violeta: sua significação é tradicionalmente ligada à tensão e ansiedade. Preto: representa, antes de tudo, a negação da cor, sua ausência e parece, portanto, mais representativo da repressão ou inibição. Branco: Atribui-se ao branco o sentido de vazio interior, de fragilidade estrutural e de estabilidade precária. Cinza: teria um significado abrangente de carência afetiva e sentimento de vazio, como também de ansiedade, insegurança e repressão dos afetos. Fonte: Villemor-Amaral, A. E. de. As pirâmides coloridas de Pfister. São Paulo: Centro Editor de Testes e Pesquisas em Psicologia, 2005.
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