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A MÚSICA COMO RECURSO MOTIVACIONAL PARA UMA ÓTICA DIFERENCIADA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

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ANEXO II do Regulamento de TCC do
Curso de Licenciatura de Geografia a Distância
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Setor de Ciências Exatas e Naturais
Departamento de Geociências
Coordenação Geral de Trabalho de Conclusão de Curso
A MÚSICA COMO RECURSO MOTIVACIONAL PARA UMA ÓTICA DIFERENCIADA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
MUSIC AS A MOTIVATIONAL RESOURCE FOR A GEOGRAPHICAL SPACE DIFFERENTIATED OPTICS
Eliane Rodrigues dos Santos[2: Acadêmica do Curso de Licenciatura em Geografia pela UEPG/UAB. Email: edoscoelho@hotmail.com.² Docente da disciplina OTCC – Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso pela UEPG/UAB. E-mail: addiecarbonar@gmail.com.]
Adelaine Ellis Carbonar dos Santos ²
RESUMO: 
Este artigo foi desenvolvido com o fator predominante a motivação do aluno no processo de ensino-aprendizagem, voltado em específico para os alunos de dois 7º anos e dois 8º anos do ensino fundamental II. Utilizando uma linguagem diferenciada no cotidiano escolar, a música, que é um instrumento pedagógico enriquecedor e contribui de forma lúdica no processo de aprendizagem, por ser composto de sentimentos e elementos de comunicação com diferentes fatos sociais que abrangem até mesmo a realidade vivida no cotidiano dos alunos. Para isso, foi realizada pesquisa bibliográfica com autores que fundamentam essa prática pedagógica para o embasamento teórico-metodológico do uso da música, juntamente com observação e pesquisa em sala de aula. Método este que pode tornar as aulas mais agradáveis e interessantes, levando o aluno a ficar mais motivado e estimulado a participar das aulas de geografia.
Palavras-chaves: Motivação, ensino-aprendizagem, música.
ABSTRACT: 
This article was developed with the predominant factor motivating the student in the teaching-learning process, geared specifically to students of two 7th years and two 8 years of elementary school II. Using a different language in school every day, the music, which is an enriching and educational instrument contributes to playful way in the learning process, by being composed of feelings and elements of communication with different social facts covering even the reality experienced in the daily lives of students. For this was carried out bibliographical research with authors that underlie this pedagogical practice for the theoretical and methodological basis of the use of music, along with observation and classroom research. This method which can make the most pleasant and interesting classes, leading the student to be more motivated and encouraged to participate in the geography lessons.
Key words: Motivation, teaching and learning, music.
INTRODUÇÃO:
O espaço escolar, assim como os mais diversos espaços, possui grande variedade de culturas e interesses, onde os alunos possuem necessidades diferenciadas para a efetiva aprendizagem. Desta forma, encontrar uma maneira de chamar a atenção dos alunos para as aulas de geografia, não parece ser uma tarefa fácil e o fator de motivação humana está sujeito a algumas necessidades.
Este trabalho tem como objetivo principal compreender a música como recurso motivacional para o aprendizado de geografia através de um novo olhar. Possibilitando a utilização de estratégias de abordagens metodológicas para a efetiva aprendizagem do espaço geográfico nas aulas de geografia em duas turmas do 7º ano e duas turmas do 8º ano do ensino fundamental II da Escola Estadual Professora Maria Aparecida Chuery Salcedo em Siqueira Campos - PR 
Como mencionado, o foco principal deste trabalho é a música como metodologia motivacional para auxiliar o professor a trabalhar com seus alunos, e garantir a atenção e o interesse dos alunos é um desafio constante enfrentado pelos professores, e inserir a música como metodologia de motivação no contexto escolar pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem como uma ferramenta para resgatá-los para as salas de aula. 
Assim, sem que os mesmos dispersem, perdendo a linha de raciocínio durante a aula, o professor pode estar fundamentado nas necessidades dos discentes e compreendendo que o comportamento de cada um pode variar de acordo com o meio onde vive. Segundo Assmann (1998, p. 29) “o ambiente pedagógico tem que ser lugar de fascinação e inventividade [...]. Precisamos reintroduzir na escola o princípio de que toda morfogênese do conhecimento tem algo a ver com a experiência do prazer”. Para o autor, reencantar a educação significa propor experiências de aprendizagem, numa dimensão vitalizadora que tenha alguma ligação com prazer e a sedução.
Com este intuito, não se pode esquecer a abertura para o novo que o docente deve possuir olhar essa metodologia como um apoio no processo de aprendizagem, tendo disponibilidade e criatividade e, principalmente, disposição para buscar e despertar o interesse do educando. Por meio desta abordagem metodológica, valoriza-se a importância do professor não apenas como reprodutor de conteúdos mais também como agente formador de opinião, que se preocupa com o aprender de seus educandos. E buscando condições cabíveis para o ensino e pensando no aluno o professor terá condições adequadas ao processo de aprendizagem.
É de extrema importância que tanto professores quanto alunos sejam curiosos, instigadores, pois como afirma Freire (1996, p. 96) apud Vasconcelos (2006, p. 68), "é preciso, indispensável mesmo, que o professor se ache repousado no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade do ser humano". 
 A música por si só é um forte meio de comunicação e que gera grande interesse dos jovens e adolescentes. E, o processo de ensino aprendizagem em uma linguagem promovida musicalmente, impulsiona a comunicação entre os envolvidos neste processo. Assim, demonstrando que é aceitável a linguagem entre a geografia e a música, lembrando o professor que não se pode mais ter apenas aulas exclusivamente nos quadros negros e nos livros didáticos. Utilizando-se de outros métodos, o professor como intermediário da aprendizagem, e contando com tais recursos para concretizar este processo, vai deixar o ensino mais sedutor e prazeroso para os alunos. 
Em Pedagogia da Autonomia, no entanto, ao colocar os saberes que reconhece como necessários à prática docente, Freire (1996) incentiva ao mesmo tempo em que orienta os professores a fazer uma reflexão sobre suas práticas pedagógicas. O autor ainda discorre que, alterando o que acreditam necessário e, principalmente trazendo aperfeiçoamento ao trabalho, além de a cada dia realizar a opção pelo ideal, com a certeza de que se existe tentativa, existem esperanças e possibilidades de mudanças daquilo que em seu ponto de vista necessita ser mudado. 
Portanto, o educador que se preocupa mais com o aprendizado de seus alunos, procurando recursos para melhor fixar a aprendizagem, buscando métodos que podem fazer a diferença em suas aulas tornando-as significativas para seus alunos, trazendo inovações e proporcionando uma maior interação entre professor-aluno, pode estar contribuindo para este processo de ensino aprendizagem. 
REFERENCIAL TEÓRICO:
O educando precisa ter o interesse voltado às aulas, e com o estímulo correto o docente pode impetrar esse objetivo, o que não se pode esquecer é que o educando precisa ser conquistado por estes estímulos, aceita-los para que o aprendizado desejado pelo professor seja alcançado.
Muitas vezes a falta destes estímulos acarreta em dificuldades no processo de construção do conhecimento dos discentes, ou seja, chamar a atenção dos alunos - sejam jovens ou adolescentes - muitas vezes se torna um desafio para o professor. Segundo Puntel (2007), o processo do aprender não é imediato e por isso nem sempre com sabores agradáveis, na maioria das vezes é um processo penoso, até o momento em que o saber se concretiza, para então surgir um sentimento prazeroso. 
Aprender é um ato lento, é uma busca constante, toda aprendizagem tem um gosto, um sabor e um saber. E sempre o gosto e o sabor são deliciosos, pois o processo de aprendizagem, muitas vezes, é doloroso; poréma satisfação se concretiza quando o saber se efetiva. Às vezes, o caminho é lento e “pedregoso”. (PUNTEL, 2007, p. 89).
Mesmo que o ato de aprender seja um trabalho árduo, o docente pode explorar o melhor de seu educando, trabalhando de uma maneira que a habilidade existente no cérebro assimile a música que lhe traz uma definição e reverta para uma ação significativa e concreta de aprendizagem.
O indivíduo cresce ouvindo música, e segundo Schaller (2005) apud Silva (2013) é uma linguagem universal que faz parte da história da humanidade que encanta e fascina e ainda, a música se apresenta de forma agradável, provocando emoções e nostalgias, claro que umas mais do que as outras, conforme o ouvinte em questão. Mas inevitavelmente, independente do gênero ou do interprete, determinada música vai mexer com a emoção de determinado ser humano. De acordo com as concepções de Schaller (2005) apud Silva (2013):
A música é muito mais que simples conjunto de sons que se unem em uma melodia. Ela penetra nossa pele, provoca arrepios de prazer ou nos faz mergulhar em doces lembranças. Algumas melodias não nos tocam, enquanto outras nos atingem diretamente e podem até mesmo transmitir significados concretos. “O cérebro de todo ser humano se interessa muito por informações musicais e é extremamente habilidoso em compreender seu significado”. (SCHALLER, 2005, p. 64 apud SILVA, 2013, p. 30).
De acordo com Moran (2000) apud Pereira (2006), o aprendizado advém de forma eficaz quando se vivencia, saboreia, sente, relaciona, constitui conexão entre um aprendizado e outro, abrindo espaço para um novo aprendizado.
Aprendemos melhor quando vivenciamos, experimentamos, sentimos. Aprendemos quando relacionamos, estabelecemos vínculos, laços entre o que estava solto caótico, disperso, integrando-o em um novo contexto, dando-lhe significado, encontrando um novo sentido. (MORAN, 2000 apud PEREIRA, 2006, p. 4).
Um aluno motivado pode render muito mais, e para impetrar essa motivação no processo de aprendizagem escolar, não podemos deixar de lado o relacionamento do professor com o aluno. Freire (2002) assegura que seja qual for à personalidade do professor sempre deixa sua marca registrada no aluno, sejam o seu temperamento e comportamento bom, ou não, sempre deixa impressões nos seus alunos.
Essas impressões podem ser boas, e, às vezes más, o que acaba favorecendo ou atrapalhando no interesse do aluno, e quando se tem dificuldades o mesmo acaba desmotivado. Tapia & Fita (1999, p. 111) apud Silva (2010, p. 16) afirmam que “em cada momento deveremos utilizar a metodologia que nos pareça mais direta, mais eficaz ou mais enriquecedora e, sobretudo, mais motivadora”.
Para tornar esse momento mais estimulante, traremos a música para iniciar a discussão a respeito do tema a ser trabalhado em sala de aula, já que Oliveira et. al. (2005) apud Pereira (2011), afirma que a música é de fácil assimilação e é bem aceita pela maioria das pessoas.
Aliar essa facilidade de assimilação encontrada nos mais diversos gêneros musicais às propostas metodológicas e curriculares da Geografia pode gerar bons resultados. Dificilmente se encontrará algo mais atrativo, entre crianças e jovens, do que o compartilhar suas preferências, sua reprovação ou aprovação, às obras musicais, com seus colegas e professores. (OLIVEIRA et. al., 2005, p. 74 apud PEREIRA, 2011, p. 96).
Com a asseveração de Oliveira et. al. (2005) apud Pereira (2011), assimilar o facilitador das propostas metodológicas gera a melhora dos resultados que implicara no interesse do público alvo, sendo eles, adolescentes e jovens, onde estes poderão expor suas opiniões, sejam elas, positivas ou negativas em relação à música. 
Durante o estudo será criado um ambiente onde os alunos possam se sentir atraído pela proposta deste trabalho. Um momento mais descontraído onde possam absorver na música a problematização do cotidiano do conteúdo programado, pois motivados teremos mais atenção por parte dos alunos, cabendo ao professor desenvolver reflexões sobre sua prática pedagógica. Bzuneck (2009) apud Lira (2013) afirma que a motivação está atrelada com os afazeres mentais nos assunto específicos nas salas de aula, e ainda eles:
“Em sala de aula os efeitos imediatos da motivação do aluno consistem em ele envolver-se ativamente nas tarefas pertinentes ao processo de aprendizagem, o que implica em ele ter escolhido esse curso de ação, entre outros possíveis ao seu alcance” (BZUNECK, 2009, p. 11 apud LIRA, 2013, p. 6).
 Mais o educando precisa tomar cuidado para não exceder em sua utilização, pois segundo Burochovitch & Bzuneck (2004, p. 17) apud Moraes e Varela (2007, p. 8) “níveis excessivamente elevados de motivação rapidamente acarretam fadiga”. Os autores complementam ainda que “em termos quantitativos, a motivação ideal no contexto das tarefas escolares não pode ser fraca, mas também não deve ser absolutamente a mais alta” (2004, p.18) apud (2007, p. 8).
O professor pode utilizar métodos simples como a música para auxiliá-lo a motivar sua sala de aula. Vieira e Sá (2007, p. 101) apud Muniz (2012, p. 80) acreditam que o recurso didático deixa a aula mais dinâmica, e a escolha certa atinge o objetivo desejado, concluem ainda que, motivar e aprendizagem está em evidencia no ambiente escolar fazendo com que o professor se supere a cada aula.
Neste trabalho propomos o uso da música como metodologia motivacional pelo professor de Geografia, no que tange o espaço geográfico, relacionado a vivencia dos alunos, dando valor a seus conhecimentos, fazendo cada aluno refletir com a letra da música, os conteúdos vistos em sala de aula. Como diz Kaercher (2003, p.11) apud Muniz (2012, p. 80) “a Geografia existe desde sempre e nós a fazemos diariamente”.
Não se espera revolucionar as aulas de Geografia, mas ajudar o professor a melhorar o estado emocional de seus alunos. Existem tantas músicas que apresentam noções e conceitos básicos de Geografia, pode-se preparar a sala de aula para algo prazeroso, mas seguindo o pensamento de Menezes et. al. (2007) apud Muniz (2012), de não abandonar aos livros, mas sim, somar para tornar mais forte.
O que se propõe não é o abandono da literatura ou estudo dos textos clássicos, mas apenas a construção de uma ponte entre o aluno e professor, dando ao estudante instrumentos para realização da leitura como necessidade e prazer da vida. (MENEZES et. al., 2007, p. 9 apud MUNIZ, 2012, p. 81).
O autor propõe que não se abandone o método clássico, porém, que haja uma nova forma de construir um meio de ligação entre o aluno e o conhecimento sendo o professor o mero mediador deste processo.
Fugir da rotina é algo sempre muito bem vindo, pois, como afirma Ferreira (2007, p. 9) apud Muniz (2012, p. 81), “muitas vezes, é mais eficaz perpetuar um pensamento transmitindo verbalmente pelo canto que pela escrita no papel [...]”. Ou seja, explorar a música pode estimular os alunos a participar intensivamente das aulas de Geografia. A motivação, um sentimento que se tem ou não e Freire (1987), define que motivar faz parte da ação, ela acontece à medida que está atuando e não antes de atuar, então o docente pode trabalhar para que os alunos consigam vivenciá-la dentro da própria ação de estudar.
Aplicando o método correto o docente pode conseguir que cada estudante concretize o aprender para a vida e não somente para a sala de aula, uma satisfação almejada por todos os educadores. 
MATERIAL E MÉTODOS:
A música pode ser aproveitada como recurso metodológico em várias outras áreas de conhecimento, e até na interdisciplinaridade, tão imaginada na educação. Ela enleva, seduz, invade e difunde um pensamento, por isso se torna uma ferramenta de tática benquista nos mais diversos núcleos de relacionamento.
A música, som ordenado, assim como é uma linguagem universal também é uma linguagem por meio da qual uma ideia é mais bem difundida ao longo dos tempos (...). Com a música, é possível ainda despertar e desenvolver nos alunos sensibilidades mais aguçadas naobservação de questões próprias à disciplina alvo. (...). A música é por essa razão, um tipo de expressão humana dos mais ricos e universais e também dos mais complexos e intrincados. (FERREIRA, 2005, p.9-13 apud SILVA 2013, p.31).
Para realização desta pesquisa se fez necessárias observações em sala de aula durante 12 aulas de geografia, sendo 3 aulas em cada ano/série, antes, durante e depois da aplicação da metodologia motivacional. Além das observações, foi realizado um levantamento de dados através de três questões impressas distribuídas aos alunos. 
O trabalho proposto teve como participantes um total de 84 alunos de faixa etária de 13 a 16 anos de idade, sendo 22 alunos do 7º ano B, 16 alunos do 7º ano C, 27 alunos do 8º ano B e 19 alunos do 8º ano C do ensino fundamental II no Colégio Estadual Maria Chuery Salcedo. 
Nas duas primeiras aulas, foram observadas as atitudes dos alunos e o interesse pelas aulas ministradas, e como é de costume o professor, passa o conteúdo e faz à atividade referenciada no livro didático, procedimento este se repete em praticamente todas as aulas. Muitas vezes as atividades são propostas na aula seguinte devido à distração dos alunos por outros assuntos durante a aula.
Como programado, na segunda aula antes do professor iniciar sua aula, foram distribuídas duas questões impressas para os alunos, onde mostraram seu interesse pela disciplina de geografia e o que achavam sobre ter uma aula diferenciada utilizando o recurso da música. 
Em seguida, o professor aplicou o conteúdo sobre como a sociedade humana ocupa e transforma o espaço geográfico para viver, a sua maneira, evidenciando as transformações do espaço geográfico, porque acontecem, quais os benefícios e malefícios que causam. Já no final da aula o professor fez alguns questionamentos, para instigar a participação dos alunos, mas, pelo que foi observado somente os alunos de sempre que ousaram a responder as questões lançadas em sala de aula.
Na terceira aula, o professor aplicou uma atividade preparada especialmente para aguçar o interesse e participação dos alunos, utilizando a metodologia mencionada neste trabalho. Trabalhamos com a música “Só não muda”, de Fernando e Sorocaba, que retrata transformações no espaço geográfico que aconteceram ao longo de 10 anos, seguindo o conteúdo aplicado na aula anterior. 
RESULTADOS E DISCURSSÃO
Um fato interessante foi que alguns alunos já haviam realizado a assimilação do conteúdo com a música antes mesmo do professor iniciar a atividade durante a terceira aula. Os alunos propuseram atividades para retratar a música, como cartazes, desenhos, e encenações, fluíram ideias, até mesmo dos alunos que menos participam das aulas. Foi observado o contentamento do professor em ver o desenvolvimento e o aproveitamento da aula, não alcançando 100%, mas comparando com as aulas anteriores a melhora foi significativa aos olhos.
De acordo com as observações realizadas em salas de aula, em conjunto com as três questões respondidas pelos 84 alunos participantes, podemos ter noção da apreciação e disposição dos alunos referente às aulas de geografia. Antes de iniciar as observações foi entregue aos alunos duas questões. A primeira questão proposta foi o que mais chama a atenção de cada um deles nas aulas de geografia como evidencia o gráfico abaixo (GRÁFICO 1):
GRÁFICO 1 – O que mais lhe chama a atenção nas aulas de geografia?
Fonte: Questionário aplicado com alunos do fundamental II (SANTOS, 2014).
Pode-se identificar que a maioria dos alunos (54%) aprecia as aulas de geografia e o seu conteúdo, como também aprovam a forma de ensinar do professor (33%). Conclui-se que a maioria dos alunos gostam de Geografia, contudo, isso é o caso de se refletir em relação aos 13% dos alunos que não encontram nada que lhes chamem a atenção. Desafio este que se encontra em sala de aula onde o professor pode ser indiferente ou tentar buscar mudanças. Para Puntel (2007, p. 89):
Como educadores, podemos estimular motivar, convencer os nossos alunos de que aprender é tão necessário quanto nutrir-se. No momento em que isso tornar um hábito, a cada dia existirá a expectativa de descobrir e de se sentir renovado com novo, tarefa difícil que deve ser revigorada frequentemente por todos os educadores. (PUNTEL, 2007, p. 89).
Se o professor for dedicado, pode conseguir que seus alunos se sintam bem dentro das salas de aula, através dele, os alunos podem chegar a um nível de estimulo prazeroso e assim participar mais assiduamente das aulas e com isso os objetivos propostos podem ser alcançados, com a o intermédio do professor os alunos chegaram ao universo da aprendizagem. 
Sem a dedicação, interesse e motivação por parte do professor, somente se conquistará aulas monótonas, que não trazem a atenção do aluno. O docente precisa acreditar que motivar pode impulsionar o educando no processo de aprendizagem, e acreditando vai ser dedicado dentro de sua sala de aula, pois os alunos não precisam de professores desmotivados, precisam sim, são de professores que ainda acreditam em cada um deles, e que se esforçam para encontrar a cada dia uma maneira que ensinar.
Segundo Tapia e Fita (2003) apud Carvalho, Pereira e Ferreira (_____, p. 3), o professor sem motivação não consegue exercer sua profissão de maneira satisfatória, de acordo com os autores fica muito difícil transmitir entusiasmo para seus educandos, onde acaba se tornando muito difícil motivá-los.
Existem diversas possibilidades quando o assunto é ensinar, e o animo do professor precisa ser o primeiro quesito para este processo, ele pode buscar este estimulo, olhando para aqueles alunos que fazem a diferença dentro das salas de aulas, e aos poucos cada docente pode conquistar seus objetivos, e até mesmo superá-los, claro que isto depende da pré-disposição de cada um. 
Mesmo sendo um desafio, o professor não pode desanimar diante das dificuldades encontradas, tanto na profissão como no cotidiano escolar. A conquista de seus alunos pode ser, para muitos, uma tarefa quase impossível, mas se o docente não tentar, nunca saberá como poderia ter sido. Precisamos acreditar que um aluno motivado e querendo aprender mesmo tendo dificuldades ele vai se interessar e pode até alcançar o aprendizado, como afirma Brophy (1993) apud Eccheli (2008):
[...] os alunos que são motivados a aprender não necessariamente acham as tarefas escolares particularmente prazerosas ou excitantes, porém as abraçam seriamente, acham-nas significativas e que vale a pena esforçar-se por auferir delas os benefícios esperados. (BROPHY, 1993, p. 200 apud ECCHELI, 2008, p. 202).
Em relação à segunda questão, evidenciamos as opiniões sobre a utilização da música nas aulas de geografia, bem como, se esta metodologia os deixaria mais motivados a participar das aulas. Do total de questionários, 94% afirmaram que de alguma maneira, a utilização da música nas aulas de geografia se torna positiva, e em suas respostas encontramos as justificativas para esta afirmação, como mostra o gráfico abaixo (Gráfico 2):
GRÁFICO 2 – Opinião e justificativa dos alunos sobre a utilização da música em sala de aula.
Fonte: Questionário aplicado com alunos do fundamental II (SANTOS, 2014).
Os alunos aprovam a utilização da música como metodologia em sala de aula (94%) de acordo com a maneira própria de expressar essa positividade da metodologia. Assim, evidenciamos alunos mais satisfeitos e prontos a aprender, estimulados a participar e buscar o conhecimento. 
Ainda, podemos evidenciar que 6% dos alunos afirmam q a música não auxilia no processo de ensino aprendizagem. Contudo, observando o Gráfico 1 e comparando com o Gráfico 2, veremos que dos 13% que afirmam que a Geografia não tem nada que chama a atenção, 7% aprovaram o método motivacional para a participação em sala, isso significa que buscando a metodologia correta para cada tipo de aluno, seja ele visual, auditivo ou sinestésico conseguiremos semear o aprendizado na vida de cada um, e o professor precisa ser o intermédioentre o aluno e a motivação. Segundo Bzuneck (2009) apud Panazzolo (2013) existem duas funções principais exercidas pelo professor:
A primeira é de caráter remediador, e que consiste na recuperação de alunos desmotivados ou em se reorientar alunos portadores de alguma forma de motivação distorcida, conforme tiverem sido diagnosticados. A segunda função é preventiva e de caráter permanente, destinada a todos os alunos da classe, a cada série e ao longo de todo o ano letivo, que é de implementar e manter otimizada a motivação para aprender. (BZUNECK, 2009, p. 24 apud PANAZZOLO, 2011, p. 77). 
Os recursos de ensino são inúmeros, e sendo usados de maneira correta pode ser muito eficaz dentro das salas de aula. Vamos citar o teatro que de acordo com Torres (2007) apud Zancanaro e Reolon (2010, p. 9), uma dramatização teatral simples, auxilia a prática escolar, e ainda, dramatizar o ensino de Geografia facilita no aprofundamento de temas discutidos em sala de aula, o autor ainda afirma que estabelece maior dinamicidade ao processo de ensino aprendizagem. Considerando que existem alunos que não conseguem ficar um instante sem estar em movimento, este recurso pode e muito ajudá-los.
Também podemos contar com a utilização da TV e vídeo, recursos que estão presente na vida de quase todos os educandos, e uma fonte de informações diárias, onde podem trazer além de filmes, reportagens, documentários para discussões e debates dentro das salas de aula, tornando um ambiente mais participativo, Assmann (1998, p. 233) afirma que: “a escola pode e deve aprender muita coisa com a mídia, e usá-la como parte constituinte da construção do conhecimento, e não apenas de forma instrumental e adicional”.
E ainda podemos falar um pouco mais da música, recurso esse que tratamos em nosso trabalho, uma atividade lúdica que tem sido utilizada nas práticas de ensino, e não somente ela como também suas letras tem sido recurso didático para as aulas de geografia. Uma linguagem que tenta aproximar os conteúdos aplicados nas salas de aula ao cotidiano de seus alunos. Segundo Costa (2002) apud Pinheiro (2004):
[...] uma das vantagens de se utilizar a música na Geografia se afirma na pluralidade de assuntos abordados por esta ciência. Violências. Guerras, conflitos sociais, fome, falta de infraestrutura nas cidades, belezas naturais, e degradação ao meio ambiente, fazem parte de temas abordados por muitos compositores [...]. (COSTA, 2002 apud PINHEIRO, 2004, p.104).
O docente precisa encontrar para cada tipo de aluno o estimulo correto para ancorar a aprendizagem na vida de seus educandos. Ele como observador assíduo das salas de aula consegue perceber o que cada um de seus alunos precisa e necessitam para perpetuar o saber em suas vidas.
Para evidenciar se realmente a música auxilia no processo de ensino aprendizagem como uma metodologia motivadora, o professor regente aplicou o conteúdo proposto sobre o espaço geográfico, e em seguida foi entregue aos alunos a terceira questão para a coleta de dados. Esta questão três refere-se ao aproveitamento, ou não, dos alunos na aula aplicada com a metodologia escolhida, como pode ser visto no gráfico abaixo (Gráfico 3):
GRÁFICO 3 – Aceitação dos alunos na apresentação da metodologia motivacional na sala de aula.
Fonte: Questionário aplicado com alunos do fundamental II (SANTOS, 2014).
Finalmente, o gráfico 3 evidencia que a aula tornou-se agradável, o que facilitou a absorção do conteúdo confirmando, assim, que a música como metodologia motivacional, foi aceita e aprovada por 48% dos alunos pesquisados. Além, contando ainda com efeitos positivos na questão do ensino-aprendizagem (33%). Todavia, 11% dos alunos ficaram indiferentes e, 8% do total, mesmo contando com uma didática diversificada, encontraram dificuldade em assimilar o conteúdo.
É papel de o professor buscar métodos cabíveis para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, pois há diferentes ideias e ações que podem fazer a diferença para esses alunos. Mas Souza (2007, p. 111) apud Castoldi e Polinarski (2009, p. 9) indaga que o professor tem que ser competente e criativo para utilizar as metodologias que estão ao seu alcance, com planejamento prévio ao usufruir de seu uso para conseguir alcançar o objetivo proposto por sua disciplina. E este contato com meios diversos para apreciar a Geografia pode ser um elemento motivador tanto para os professores quanto para os alunos. 
A partir da percepção que os alunos têm do meio em que vivem, é possível que o currículo da Geografia possa ser trabalhado de uma forma dialogada e interativa, caracterizada por uma constante troca de experiências, permitindo que os limites da escola possam ser extrapolados e que nossos alunos se tornem atores biopsicossociais, capazes de adquirirem uma postura crítica em relação aos fatores naturais, científicos e sociais. (TRAVASSOS, 2001, ibidem p. 2 apud SILVA e MELO, ____, p. 7).
Como afirma Kaercher (1998), o professor deve observar que nem sempre só o ler e o explicar são a melhor maneira para ensinar. Acima temos alunos que afirmaram que conseguiram assimilar melhor o conteúdo apresentado com um método diversificado, e ainda tivemos alunos mais motivados a participar das aulas contando com a interação da música em classe, algo muito importante nos dias de hoje, alunos participando e questionando o conteúdo aplicado, buscando e desejando conhecer e aprender. O professor deve a cada aula buscar o interesse de seus alunos. Kaercher (1998) apud Osorio (2013) escreve:
Cabe a nós incentivar para que floresçam e desencadeiem-se novos pontos de interrogação. A partir deles, o aluno poderá criar uma melhor autonomia do pensar e, o que é mais importante, um pensar menos preconceituoso e com menos certezas imutáveis. (KAERCHER, 1998, p. 137 apud OSORIO, 2013, p. 133).
Mas muitos docentes não conseguem ao menos ter um relacionamento produtivo com sua classe, e antes de tudo o aluno precisa confiar no seu professor e esse relacionamento vai ser constituído a partir da primeira impressão que o docente deixa para sua classe. Não é só impor respeito é conquistá-lo, pois sem esse envolvimento professor/aluno não haverá método que ajude no processo ensino-aprendizagem, como afirma Veiga (2000, p. 153) apud Vilarinho (___, p. 2) O professor e o aluno não podem ser engolidos pelo ritual escolar.  Precisam ser sujeitos conscientes, definidos deste ritual.
Se aproximando de seus alunos o professor cria um vinculo de amizade, afetividade, onde deixa o seu aluno mais a vontade dentro do ambiente escolar, e aberto às indagações de seu professor. Quando se tem estratégias, o educador pode conseguir ministrar uma aula agradável e produtiva, e seus alunos se sentem mais a tranquilos em questionar e participar das aulas.
O professor precisa também ter em mente o que vai levar para sua sala de aula, não simplesmente pegar seu livro didático e segui-lo a risca, sem planejar, ou se preocupar com os detalhes da aula. Precisa dedicar-se ao ato de ensinar, para poder receber de volta o que almeja Luckesi (1994, p. 155) apud Mazzini (2013, p. 95) se preocupa com esta questão, se o professor estabelece um plano de ensino, se a técnica de ensino vai estar coerente com a proposta pedagógica, e ainda, questiona por quais motivos são escolhidos esses procedimentos. 
Existindo um critério específico para o uso de metodologias dentro do ambiente escolar, o aluno pode se envolver com cada proposta realizada pelo seu professor. Quase não vemos alunos interessados pelos conteúdos aplicados nas salas de aula, então a pré-disposição do professor é indispensável, e tendo sensibilidade e sendo atendo em reconhecer as condições de cada um de seus alunos, aguçar o interesse, trazer novas propostas, motivar, estimular, o professor pode resgatar em cada aluno o prazer pelas aulas. Como diz Brophy (1993) apud Eccheli (2008):
Como um traço geral, a motivação para aprender refere-se a uma disposição durável para valorizar o aprender como um fim em si mesmo, ou seja, a apreciaro processo e orgulhar-se com os resultados das experiências que envolvem a aquisição do conhecimento ou o desenvolvimento das habilidades. (BROPHY, 1993, p. 200 apud ECCHELI, 2008, p. 202).
Não se pode simplesmente, entrar e sair das salas de aula, como se fosse apenas mais uma aula, precisa-se ter expectativas e resultados, e somente se alcança com a busca incessante do querer e fazer acontecer.
Hoje o professor é a ligação do aluno com o conhecimento e com seu esforço ele pode conseguir que sua dedicação diante do processo de ensino não seja questionada. As autoras Assunção e Coelho (2002) apud Alves (2013, p. 32) dizem que a maneira como o professor se relaciona com seu aluno, seja falando com cada um, o carinho que demonstra até sem querer influencia no desenvolvimento do aluno e como consequência influi na formação do autoconceito positivo dos alunos. 
Vemos no ambiente escolar, alunos fadados de tanta mesmice, cansados de ler e escrever querem mais, muito mais, claro que encontramos aqueles que tanto faz, mas o docente não pode simplesmente fechar os olhos e esquecer que ali no meio existem pessoas que querem e necessitam aprender.
E por esses vale a pena correr atrás, pois o propósito é conquistar, mas alunos e não se perder aqueles que querem e almeja o saber, a proposta é conquistar a cada dia um aluno a mais, e saciar a sede de aprender de cada um deles.
Não há nada mais gratificante que se obter um objetivo desejado, e o professor precisa ser constante e não desanimar, plantar o saber e ter paciência para esperar a colheita dos seus frutos. Ter coragem para encarar todos os dias sua sala de aula, se esforçar e abraçar seu dom e da melhor maneira possível semear em cada educando valores importantes tanto para vida quanto para a formação de cada um deles.
Isto depende muito da maneira de como cada professor um valoriza e vê o seu trabalho, temos consciência dos dias difíceis que vivemos hoje quando se fala em educação, mas como já foi abordado, não se pode olhar o difícil, ou o que parece impossível, precisa olhar para frente, saber que está nas mãos do professor, formar pessoas para o futuro, mesmo que estes não estejam tão interessados. Mas às vezes uma frase, uma palavra pode tirar um adolescente das ruas e mostrar um caminho para uma vida bem sucedida.
O professor valorizando seu trabalho pode trazer para dentro do ambiente escolar, expectativa de vida, esperança, futuro, para muitos, que nem mesmo ainda sabem o que estão fazendo dentro das escolas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este trabalho teve como objetivo, alcançar a motivação através da música sendo utilizada como recurso didático e após observar o comportamento dos alunos, antes e depois da metodologia aplicada, e com base em suas respostas as questões que lhes foram propostas, tivemos um parecer favorável na utilização desta metodologia, ou seja, alunos mais motivados e participativos. 
Isto não significa que os problemas dos professores acabaram, mas sim, uma forma de demonstrar que a criatividade em sala de aula pode ser produtiva, cabendo ao professor diversificar e explorar cada um de seus alunos no seu melhor.
Os resultados obtidos com a aplicação das questões foram válidos já que retrata a realidade vivenciada em sala de aula, onde se obteve a motivação desejada e em alguns momentos superaram as nossas expectativas. Em relação ao processo de ensino-aprendizagem, a metodologia colaborou com alguns alunos que possuíam certa dificuldade com o assunto tratado. 
Portanto, mesmo com o alcance do resultado desejado, o professor deve aprimorar a utilização do método, pois o se houver descaso de sua parte, pode causar grande perca e desinteresse dos educandos, portanto o professor precisa promover a participação e a criatividade dentro de suas salas de aula e, com alunos mais satisfeitos, curiosos e estimulados hoje nas salas de aula, amanhã poderemos ter profissionais dedicados em qualquer área.
REFERENCIAS
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APENDICES E ANEXO
Apêndice I - Questões para coleta de dados para ser realizado com os alunos
Primeiro Momento
Opinião Pessoal
O que mais lhe chama à atenção nas aulas de Geografia?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Em sua opinião, o uso da música nas aulas de geografia poderia deixar você mais motivado a participar das aulas? Justifique sua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Apêndice II - Questão para coleta de dados para ser realizado com os alunos
Segundo Momento
Opinião Pessoal
A apresentação da música, no decorrer da aula, foi um momento agradável? Facilitou o entendimento do tema abordado e ajudou na fixação do conteúdo do espaço geográfico?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Anexo I - Música para ser utilizada como motivação durante a aula de Geografia
Música “Só Não Muda”
Fernando e Sorocaba
Mais de 10 anos já faz desde que eu te deixei. 
Ainda me lembro como ontem às lágrimas que chorei
No peito passou depressa, mas minha cabeça ainda está em você. 
Lembrando do dia em que eu te deixei.
Mudei pra cidade em que a gente morava tentando te encontrar. 
Mas nada está do mesmo jeito, tudo fora do lugar. 
A escola que a gente estudou
Já não está mais lá, dizem que fechou. 
Olhando a cidade sentei ao chão e relembrei:
O rio que cortava a cidade, já não dá mais pra pescar. 
A rua de terra em que a gente brincava mandaram asfaltar. 
Não há mais silêncio na praça, a igreja mudou de lugar. 
Só não muda o meu amor por você. 
E hoje quero dizer pra sempre eu vou te amar.

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