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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU Curso de Odontologia/Noturno Marcos Daniel do N. Barreto Funções Biológicas Resenha Lauro de Freitas / BA Maio, 2017 FACULDADE MAURICIO DE NASSAU Curso de Odontologia/ Noturno Funções Biológicas Resenha Resenha entregue como parte integrante apresentado ao curso de Odontologia da Faculdade Mauricio de Nassau, Orientado pelo profº: Cássio Meira. Lauro de Freitas / BA Maio, 2017 A importância da dor: aspectos de interesse ao cirurgião dentista Beliscões, tombos, tapas, tropeções, socos, arranhões... Existem muitos estímulos que provocam dor. Sentimos cada um deles de maneira distinta porque existem diferentes tipos de células do sistema nervoso (neurônios) especializadas em detectar coisas que doem – os nociceptores. Em relação aos dentistas, a importância da dor é de extrema relevância, pois através das reações do paciente podem ser percebidos sinais de que algo está errado, facilitando o procedimento entre o dentista e seu cliente. Existe, além disso, um aspecto afetivo na percepção da dor, e esta depende do significado atribuído à mera sensação dolorosa e do contexto psicológico no qual ela ocorre. Um estímulo que produz uma sensação dolorosa produz sensações fisiológicas, cognitivas e emocionais, que para cada indivíduo tem um valor diferente. Então, as emoções do paciente ante a sensação de dor, tais como ansiedade, medo e depressão, ocorrem da própria dor, mas também de outros aspectos do paciente (expectativas, desejos e experiências) e do contexto psicológico no qual a dor é experimentada. Atualmente ainda é notório o medo de alguns pacientes quando o assunto é “ir ao dentista” e muitas vezes o paciente já chega apreensivo. Por isso a tensão é outro fator que influencia a percepção da dor, ela pode ser definida como uma resposta do indivíduo a mudanças ambientais, no qual ocorre a resposta de luta ou fuga, diante do agente agressor. Uma das maneiras possíveis de gerar intermédio entre a dor e o paciente, seria este solicitar ou que o próprio dentista tenha a postura de explicar o tratamento no seu decorrer e informar que ao qualquer sinal de dor, ambos tenham uma linguagem não verbal sinalizadora da dor. O fato de o dentista demonstrar que tem a situação sob controle o ajuda a sentir-se mais seguro. Em casos de pessoas que não sentem dor, o andamento de qualquer tratamento pode-se tornar uma das coisas mais complicadas, por exemplo, na restauração dentária por conta da cárie, é necessário que o dentista tenha intenso cuidado para não atingir a polpa (coração do dente), no manuseio da broca. Neste caso em que o paciente não sente a dor, o dentista teria que ter um desvelo redobrado. Sem contar que o próprio paciente pode não ser ciente da sua insensibilidade, fazendo com que o odontólogo acredite que está encaminhando de forma adequada e coerente com o procedimento.
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