Buscar

Modais de Transporte

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução 
O transporte representa o elemento mais importante do custo logístico na maioria 
das empresas e tem papel fundamental na prestação do Serviço ao Cliente. Do ponto de 
vista de custos, Nazário (In: Fleury et al., 2000:126) afirma que o transporte representa, em média, cerca de 60 % das despesas logísticas. Ele pode variar entre 4% e 25% do 
faturamento bruto, e em muitos casos supera o lucro operacional. Dessa forma, iniciativas como a intermodalidade (integração de vários modais de transporte) e o surgimento de operadores logísticos, ou seja, de prestadores de serviços logísticos integrados, apresentam relevante importância para redução dos custos de transporte, pois geram economia de escala ao compartilhar sua capacidade e seus recursos de movimentação com vários clientes. 
 Este trabalho visa definir classificar os modais de transporte citando perspectivas e características em um pais com estabilidade econômica.
Classificação dos Modais de Transporte
Rodoviário
O transporte rodoviário é aquele feito através ruas, estradas e rodovias, sejam elas pavimentadas ou não, com a intenção de transpor de um ponto ao outro, produtos, animais ou pessoas. No Brasil este modal é o principal meio de transporte. O modal rodoviário caracteriza-se pela simplicidade de funcionamento, este se destaca por oferecer o transporte de diversos tipos de cargas.
Segundo Viera (2001), “O transporte rodoviário é indicado para curtas e médias distâncias e carga de maior valor agregado, é utilizado na maior parte dos transportes realizados no Mercosul”.
Apesar de no território brasileiro termos muitas rodovias em um estado de conservação ruim, provocando o aumento na manutenção de veículos e alto índice no risco de roubo de cargas, esse tipo de transporte é muito utilizado, pois, mesmo assim possui uma boa relação custo x benefício.
Outras desvantagens do transporte rodoviário são: a média de ano dos veículos (aproximadamente 18 anos), ou seja, é uma frota antiga, menos competitivo para longas distâncias, fretes mais altos em alguns casos e dentre todos os modais este é o que apresenta a menor capacidade de carga.
Uma das vantagens deste meio de transporte é se ter menor manuseio da carga, pois é possível oferecer o serviço porta a porta, ou seja, a carga é levada de um ponto ao outro diretamente (ponto de partida até seu destino final), além de uma menor exigência no tipo de embalagem.
Ferroviários
De acordo com Keedi e Mendonça (2000), o modal ferroviário é realizado por trens, compostos por vagões, que por sua vez são puxados por locomotivas, para este transporte são utilizados os trilhos.O modal ferroviário é conhecido como todo transporte de pessoas ou produtos/materiais efetuados através de vias férreas (estrada de ferro = trilhos) em vagões fechados, plataformas, etc. Geralmente as os trens são compostos por aproximadamente 100
vagões, cada com capacidade em torno de 72 toneladas.
O transporte ferroviário tem como característica principal o atendimento a longas distâncias e grandes quantidades de carga com menor custo de seguro e frete. Porém a flexibilidade no trajeto é limitada tornando-o mais demorado. O Brasil tem apenas a décima maior extensão em trilhos, um total aproximado de 29.000 Km.
Além da grande capacidade de cargas deste modal, o mesmo também possui um baixo consumo energético por unidade transportada, um menor índice de roubos/furtos e acidentes em relação ao transporte rodoviário.
O modal ferroviário encontra muita dificuldade em percorrer áreas de aclive e declive acentuado, ocasionando o reembarque (transbordo) de mercadorias para que as mesmas possam chegar no seu destino, além de um elevado custo de investimento na manutenção e funcionamento de todo o sistema.
Outro ponto crítico do meio ferroviário brasileiro é a diferença no tamanho das bitolas (distância interna da face interior dos trilhos por onde deslizam as rodas de ferro). Pois na malha ferroviária do Brasil é comum encontrar a bitolas métricas, com medida de 1,00 m., e também é bitolas 1,60 m, conhecida com bitola larga. Muitas vezes este fator dificulta que um trem possa ir até seu ponto final sem problemas.
Ainda em relação a pesquisa do IPEA e o IBGE, verificou-se que os custos fixos no modal ferroviário atinge até 36% do faturamento. Para Ballou (1995), devido ao fato do transporte ferroviário oferecer seus próprios O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional, com a utilização de navios cargueiros com capacidade média de carga em torno de 21.000 toneladas operando em calados de 10.75 metros.
Algumas desvantagens que se destacam para este modal são: as necessidades de transbordo nos porto, a distância dos centros de produção, maior exigência de embalagens e menor flexibilidade nos serviços aliado a freqüente congestionamentos nos portos. Mas como vantagem apresenta uma maior capacidade de cargas, carrega qualquer tipo de carga e seu custo de transporte é menor.
Para Keedi (2004), o modal rodoviário tem característica única, pois trafega por qualquer via, transita por qualquer lugar, e dispõem de uma flexibilidade impar no que tange a percurso.A maior disponibilidade de vias de acesso também é um fator interessante que viabiliza o fluxo de envio de grande quantidade de cargas. No entanto se comparado ao ferroviário nota-se maior custo operacional, menor quantidade de cargas e diminuição da eficiência devido às condições das estradas. O custo também é um fator decisivo em relação ao aéreo.
O frete rodoviário é calculado individualmente por cada empresa, o mesmo pode ser cobrado por volume, peso ou ocupação do veículo.
Aquaviário
O Transporte Hidroviário é o mais antigo do mundo. Subdivide-se em:
- Transporte Marítimo: executado pelos mares, normalmente transportes internacionais
realizados entre portos;
- Transporte Fluvial: executado em rios, normalmente transportes entre cidades vizinhas
ou em rios de granes dimensões, ajudando no escoamento de carga e principalmente no tráfego de passageiros;
- Transporte Lacustre: executado em lagos e lagoas, próprios para pesca e transporte de passageiros.
Marítimo
Esse tipo de transporte sofreu grande evolução ao longo do tempo. Das primitivas
embarcações movidas a remo e a vela, evoluiu para embarcações movidas a carvão, a petróleo e já está entrando na fase da energia atômica. Quanto à capacidade de carga, a evolução foi também espetacular: de 1.000 toneladas no século XVIII, hoje já existem navios com capacidade de transporte de 500 mil toneladas.
Apesar de ter sido suplantado pelo avião no transporte de passageiros, continua sendo o principal meio de transporte de mercadorias a longas distâncias.
O transporte marítimo depende principalmente de fatores como disponibilidade,
qualidade e das embarcações, bem como de instalações e eficiência portuárias. Poucos são os portos marítimos em condições de receber navios de 300 mil toneladas ou mais.
No Brasil, um dos principais problemas que afetam o transporte marítimo é a ineficiência portuária, responsável pelos grandes congestionamentos e pela deterioração de muitos produtos, acarretando enormes prejuízos. Os navios permanecem cerca de 70% do tempo útil parados, problemas portuários, seja por reparos técnicos. O transporte marítimo divide-se em dois tipos: internacional ou de longo curso (de grandes distâncias) e navegação costeira ou de cabotagem (ao longo do litoral).
Utilização:
Transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (nos operadores internacionais) e em containers.
Os tipos:
Navios dedicados; navios containers e navios bidirecionais para veículos.
Formas de navegação:
Cabotagem – é realizada entre portos ou pontos do território nacional (até 12 milhas da costa);
Interior – é realizada em hidrovias interiores em percurso nacional ou internacional;
Longo Curso – realizada entre porto brasileiros e estrangeiros.
Doscustos:
- Custo Fixo Médio
- Navios e equipamentos;
- Custo Variável Baixo
- Capacidade de transportar grande quantidade de tonelagem.
Este é o modal com o mais baixo custo e um dos mais antigos meios de transporte que se conhecem, tendo desempenhado importante papel na penetração, povoamento e ocupação do interior dos continentes.
Nesses casos, os rios funcionaram como verdadeiros caminhos naturais.
A navegação fluvial é praticada, com maior ou menor intensidade, em todo o mundo.
Destaca-se, no entanto, na Europa, onde grandes e importantes obras (canais artificiais, instalações portuárias, barragens etc.) foram construídas para permitir melhor aproveitamento no transporte de mercadorias diversas. Os rios europeus navegáveis são muitos: Reno, Danúbio, Ródano, Sena, Volga, Don etc.
Na América a navegação é praticada nos rios Amazonas, São Lourenço, Mississipi, Ohio, Tennessee, Orenoco, Madalena, São Francisco, Paraguai, entre outros.
Na África, destaca-se a navegação nos rios Nilo, Níger, Zaire ou Congo, Zambeze etc.
Na Ásia, destacam-se os rios Ganges, Indo, Mekong, Yang-tsé Kiang, Huango-ho etc.
Dentre os diversos fatores que influenciam a navegação fluvial destacamos os seguintes:
Relevo: Enquanto os rios de planície são ótimos para a navegação, os de planalto
costumam apresentar cachoeiras. Entretanto, com a evolução da engenharia, esse
entrave já é superável com a construção de comportas.
Clima: Nas áreas muito frias, os rios são utilizados para navegação somente na
primavera e no verão; no outono e inverno, devido ao congelamento, a navegação fica
paralisada. Nas áreas com seca prolongada, a navegação também é prejudicada por
causa da grande variação do nível das águas. Nesse caso, a solução para unia
navegação permanente está na construção de represas ou barragens para regularizar o nível das águas.
Eis algumas características e vantagens do transporte fluvial:
• seu custo operacional é muito baixo, pois depende basicamente das operações de
carga e descarga;
• possui grande capacidade de carga;
• é muito económico para grandes distâncias;
• apresenta pequeno consumo de energia.
.
A Própria história da economia mundial se confunde com a história do desenvolvimento do transporte, sobretudo o aquaviário.
O principal fato histórico que realmente deu inicio ao transporte aquaviário no Brasil, foi sem dúvida a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 1500 ao nordeste brasileiro. Daquela época até os dias atuais, várias foram as transformações ocorridas neste setor.
Partindo de um conjunto de pequenos atracadores isolados na costa brasileira, o Brasil colônia utilizou seus rios para interiorizar sua economia. Hidrovias foram desbravadas, gerando vias fluviais fundamentais para os transportes de cargas e passageiros, com destaque para as bacias do Amazonas e do Sudeste.
À medida que o tempo passou, houve a necessidade de modernizar os portos costeiros, para adaptá-los as novas exigências do mercado cada vez mais globalizado.Hoje a iniciativa privada tem um papel fundamental na implantação de uma infraestrutura moderna e voltada para a dinamização da economia do País.
Diante deste contexto, o modal aquaviário brasileiro teve, tem e terá, ainda, grande papel na integração nacional e no progresso do Brasil
Aéreos
O transporte aéreo é aquele realizado através de aeronaves e pode ser dividido em Nacional e Internacional. Todas as aeronaves possuem estruturas para transporte de bagagens e/ou cargas. Esses compartimentos podem ser mistos (carga / passageiro) ou individuais, somente carga, somente passageiro.
Segundo Keedi (2004), o modal aéreo é rápido e adequado para mercadorias urgentes. É um meio de transporte considerado misto, já que pode transportar pessoas e cargas ao mesmo tempo.
O modal aéreo que é um transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência de entrega. O transporte aéreo possui algumas vantagens sobre os demais modais, pois é mais rápido, além de ser mais viável para remessas como bagagem, peças de reposição, produtos eletrônicos, mercadoria perecível, brindes, medicamentos, amostras, etc.
Para Vieira (2001), este modal também é vantajoso pelo fato de não necessitar de embalagem mais reforçada, já que o manuseio é mais cuidadoso, pois normalmente suas cargas são unitizadas em pallets ou até mesmo em containeres, um procedimento que contribui para a redução de custos e para facilidade do embarque e desembarque.
Em contra partida, há desvantagens, como, menor capacidade de carga, valor de frete elevado em relação aos outros modais e custo elevado da sua infraestrutura. O transporte aéreo visa atender empresas que necessitam de entregas rápidas para encomendas de pequeno porte, de alto valor, assim como documentos com emergência de entrega.
O frete deste modal é calculado por meio de peso ou do volume da mercadoria, porém será considerado aquele que obtiver o maior valor. A relação peso/volume estabelecida pela IATA (International Air Transport Association) é a seguinte:
• 1 Kg = 6000 cm³ ou 1 ton = 6 m³
Segundo pesquisa realizada entre o IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica), a partir dos dados da PAS (Pesquisa Anual de Serviços), foi constatado que os custos fixos no modal aéreo podem atingir até 17% do faturamento, mas há quem se engane achando que é um bom percentual, já que o valor agregado do transporte aéreo é muito superior aos outros modais, pois nesta mesma modalidade, se somarmos os custos variáveis e semi-variáveis o mesmo pode chegar a 70%.
 Transportes Dutoviário
Segundo Coeli (2004), esta modalidade de transporte não apresenta nenhuma flexibilidade, visto que há uma limitação no número de produtos que podem utilizar este modal (no Brasil são apenas 16 mil Km de extensão).
É o meio de transporte que conduz produtos através de canos/tubos cilíndricos ocos desenvolvidos de acordo com normas internacionais de segurança. Para esse modal é necessário as dutovias, que são compostas por três elementos: os terminais, que fazem a propulsão dos produtos; os tubos e as juntas que unem estes. Este modal pode ser utilizado para o transporte de produtos derivados do petróleo, conhecidos como oleodutos, para derivados de minério, chamado de mineroduto, também para gases e grãos. Muitas dutovias são subterrâneas e/ou submarinas, considerado uma vantagem, pois minimizam os riscos causados por outros veículos.
O dutoviário transporta de forma segura e para longas distancias, permite que se dispense armazenamento, a carga e a descarga são simplificadas, reduz o custo de transporte (custo variável) e proporciona um menor índice de perdas e roubos. Como desvantagem o esse meio de transporte pode ocasionar um grande acidente ambiental caso suas tubulações se rompam, possui uma capacidade de serviço muito limita e seus custos fixos são mais elevados.
Tráfego de Informações
Os tipos de informações que trafegam podem ser de uma das seguintes formas:
a) Entre Operadores:
Entre dois (ou mais) radioamadores (estações A e B, por exemplo) que queiram se comunicar pelo AX.25. Bastando neste caso que uma estação A venha a conectar a estação B (isto é feito no modo de comando do protocolo pelo terminal ou programa terminal) e no modo conversação o que é digitado por uma das estações é transmitido e visto no terminal da outra. Também é possível a transferência de arquivos entre as estações, para isso o Programa Terminal em uso deverá ter deste recurso embutido (arquivos tipo ASCII, Binario poderão ser transferidos).
b) Entre um Operador e uma BBS:
Uma estação que faça conexão com uma estação BBS, poderá utilizar-se dos recursos que esta oferece, tais como:
-leitura e envio de mensagens locais, mundiais ou pessoais;
-download e upload de programas;
-serviços especiais tais como: informações de dados Keplerianos de Satélites e outros.
 
c)Entre um Operador e um NODE (ou GATE):
Uma estação poderá utilizar-se de um NODE ou um GATE para atingir distâncias maiores visto que a localização destes é sempre privilegiada para que possa dar uma cobertura a uma distância maior possível. Conectando-se a um NODE ou GATE poderá então pedir que o mesmo faça uma conexão a outros sistemas mais distantes tais como um outro Operador, um outro NODE ou GATE ou a uma BBS que esteja disponível.
d) Entre um Operador e um Satélite:
Uma estação poderá utilizar-se dos recursos do AX.25 que poderão estar implementados nos Satélites de Radioamador tais como:
-utilizar o DIGIPEATER;
-utilizar a BBS;
-utilizar o SATGATE.
e) Entre duas BBS:
Existe a necessidade de comunicação entre as BBS para que o banco de dados de mensagens das mesmas esteja sempre atualizado (conhecido como Forward de mensagens).
Panorama Atual dos Transportes no Brasil 
 Atualmente, uma das principais barreiras para o desenvolvimento da logística no 
Brasil está relacionado com as enormes deficiências encontradas na infraestrutura de 
transportes e comunicação. Dados publicados na revista As Maiores do Transporte 
(2001:11) mostram que o transporte brasileiro apresenta uma exagerada dependência do modal rodoviário, o segundo mais caro, atrás apenas do aéreo. Com a expressiva 
participação de 65 % a 75% na matriz dos transportes brasileiros, seguido por cerca de 20% da ferrovia, o transporte rodoviário é o grande eixo de movimentação de cargas no transporte brasileiro. Segundo Fleury (2001:2), em países como Austrália, EUA e China, os números são de 30%, 28% e 19% respectivamente. Para o mesmo autor, grande parte destas distorções na matriz dos transportes brasileiros e as ineficiências observadas, são explicadas pelos longos anos de estatização dos portos, ferrovias e dutos no Brasil, bem como os subsídios implícitos no passado e que ainda perduram com menor ênfase para o modal rodoviário. Neste sentido, percebe-se que o potencial para redução de custos é verificado se a participação do modal rodoviário vier a seguir os padrões internacionais, permitindo o crescimento da participação de modais mais baratos. Residem nos portos e ferrovias oportunidades para reduzir custo. Por isso, novos investimentos devem ser realizados nestes modais. 
As mudanças que devem ser realizadas para que o Brasil atinja os padrões 
internacionais são muitas, mas embora de forma lenta, observa-se que estas vem 
ocorrendo. Segundo Sasse (2002: A-4), em artigo publicado na revista Gazeta Mercantil, uma ampla reforma institucional na estrutura de transportes do governo federal está sendo planejada. Serão criadas duas agências regulatórias: a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a de Transportes Aquaviário (ANTAQ). A empresa de planejamento de transportes (GEIPOT) será extinta e o departamento de Estradas e Rodagem (DNER) será substituído pelo departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes (DENIT), que terá como vantagem nascer livre do passivo comprometido com operações irregulares da antiga autarquia. Entre as novas atribuições, estão a aplicação de recursos não só em rodovias, mas também em ferrovias, hidrovias e instalações portuárias. No setor aeroviário deve-se encaminhar ao congresso, ainda neste semestre, um novo projeto para a criação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) que regulamentará o setor no país. 
Toda esta reforma se faz necessário, pois de acordo com dados da mesma revista, 
os índices encontrados pela empresa de planejamento mostram que a falta de investimentos na área de transportes decresceram quase dez vezes na comparação dos períodos de 1971 a 1974 em relação ao compreendido entre 1997 e 2000, e provocaram estragos semelhantes ao do apagão no setor elétrico. 
Para as empresas brasileiras, ainda há muito espaço a conquistar. Apesar de todas 
as dificuldades e falta de investimentos que vem sendo observadas atualmente no setor de transportes, a revista As Maiores do Transporte (2001:38-69) apresenta algumas empresas que conseguiram sobressair e enfrentar o marasmo econômico. Foram analisadas pela administradora de empresas e contabilista Eni Ribeiro dos Santos, 406 empresas do setor, sendo 256 operadores de transporte, 96 indústrias e 54 prestadores de serviços. A classificação das maiores empresas foi realizada segundo receita operacional líquida, que mede a participação de mercado da companhia no modal de transporte em que opera. 
Dentre as maiores do transporte, foram escolhidas as melhores de cada setor. No 
setor aéreo, a superioridade foi confirmada pela empresa Rio Sul, que através da adoção de uma estrutura de custos mais enxuta e investimentos em melhoria da qualidade e fidelidade dos serviços oferecidos aos clientes tem conseguido aumentar sua receita. Já no setor rodoviário de carga, destacou-se a empresa Atlas, que através do investimento em infraestrutura tecnológica, a prática de preços competitivos e aperfeiçoamento dos processos gerenciais vem garantindo a fidelidade de grandes clientes de variados segmentos. 
A empresa América Latina Logística do Brasil (ALL) pelo terceiro ano consecutivo 
é campeã no modal ferroviário. Para isto, a empresa investiu pesado em equipamentos, modernos sistemas e métodos de gerenciamento de pessoal e em agosto do ano passado, arrendou a terceira maior companhia logística brasileira, a Delana Brasil, unindo assim, operações ferroviárias à rodoviárias com extensões amplas na intermodalidade para praticar, adequadamente, o conceito de logística no mercado brasileiro e latino-americano. 
Destacando-se em serviço de apoio a plataforma petrolífera, a empresa Astromarítima liderou o modal marítimo e fluvial. Para atingir suas metas, a empresa investiu em programas de treinamento e re-treinamento de marítimos e pessoal de apoio e 
implantou o sistema integrado de gestão empresarial. Finalmente, o melhor operador 
logístico eleito em 2001 foi a Unifast Logística Industrial. Criada em 1995 para transportar produtos siderúrgicos da Usiminas, a Unifast ampliou seus projetos de logística e hoje, atua em todo o país com distribuição, armazenagem, operações portuárias e transporte de contêineres para a Usiminas e outros clientes de peso como a Fiat e a Maxxion.
Conclusão
Pode-se reforçar que a importância dos meios de transportes e interferência que estes proporcionam na tomada de decisão das empresas. A diferença ente os custos, suas vantagens e desvantagens, as restrições de um modal em poder executar o transporte do início ao fim sem necessidade de transbordo.
É possível também perceber que os meios de transportes estão cada vez mais interrelacionados buscando compartilhar e gerar economia em escala, capacidade no movimento de cargas e diferencial na oferta de serviços logísticos. Porém o crescimento desta integração multimodal, muitas vezes é dificultado pela infraestrutura ofertada pelos setores privados e públicos que condicionam os investimentos nas vias de acesso para desova de produção.
Contudo, pode-se concluir que não há como dizer qual é o melhor e mais viável meio de transporte, pois essa resposta dependerá de uma série de fatores, como: qual a urgência da entrega, custo, peso/volume, tipo de carga, local de entrega, etc. Por tanto o melhor modal será aquele que melhor se enquadrar nas necessidades do momento.

Outros materiais