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Aulas. TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS. Resumo

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2. NAÇÃO, SEU SURGIMENTO ATÉ O LIBERALISMO ECONÔMICO
2.1 Conceito de Nação: é o conjunto de habitantes de um país regido por um mesmo governo.
Também é a comunidade de cidadãos de um Estado vivendo sob o mesmo regime de governo tendo uma comunhão de interesses, a coletividade de habitantes de um território com tradições, aspirações e interesses comuns, subordinados a um poder central que se encarrega de manter a unidade do grupo.
A nação é também descrita como a coletividade de pessoas que tem a mesma origem étnica, em geral, falam a mesma língua e possuem uma tradição comum.
2.2 Conceito de País, Estado, Governo, Território, Povo: 
Entende-se por Estado como a unidade administrativa de um território. Não existe Estado sem território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem os anseios da população que habita seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.
Alguns autores chegam a afirmar que o Estado seria a institucionalização da Nação. Entretanto, observa-se a existência de Estados com muitas nações – ou multinacionais – e algumas nações sem Estado constituído.
Um exemplo de Estado multinacional é o Brasil, que possui habitantes de diferentes costumes e etnias, como os indígenas e os habitantes da região do pampa gaúcho (que habitam o Sul do Brasil e partes da Argentina e do Uruguai). Entre as nações sem Estado, é destaque a situação dos curdos, um povo que habita regiões do Oriente Médio e que não possui o seu próprio território, isto é, o seu Estado constituído.
Território é concebido, nas mais diversas análises e abordagens, como um espaço delimitado pelo uso de fronteiras – não necessariamente visíveis – e que se consolida a partir de uma expressão e imposição de poder. No entanto, diferentemente das concepções anteriores, o território pode se manifestar em múltiplas escalas, não possuindo necessariamente um caráter político.
O Governo é apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá-lo. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista).
O conceito de Povo refere-se aos habitantes de uma certa região, a população em geral, uma povoação de menor tamanho que uma cidade e à classe baixa de uma sociedade.
O povo pode ser por tanto o conjunto de habitantes de uma nação, região ou país “O povo português”. Estas pessoas constituem uma comunidade pelo fato de terem tradições, costumes e um passado cultural em comum. Marco Túlio Cíceron definiu o povo como sendo a “associação baseada no consentimento do direito e na comunidade de interesses”.
Também se sabe que o povo (no caso das aldeias) é o conjunto de pessoas que mais se dedica às tarefas agrícolas. Nos dias de hoje, considera-se que a população rural representa aproximadamente 0,5% do total do país. Por outro lado, em quanto comunidade de uma vila ou aldeia, o povo distingue-se de outras entidades, uma vez que tem jurisdição própria.
2.3 O estado Liberal e a Nação
Surge a partir da crítica de Adam Smith aos mercantilistas, precisamente o sistema no qual os governos trataram as economias nacionais como conjuntos a serem desenvolvidos pelos esforços e políticas estatais.
Tanto o laissez-faire como o laissez-passer era inviável no sistema mercantilista. A teoria econômica elaborada na base de unidades individuais de empresas, firmas ou pessoas que maximizavam seus ganhos e minimizavam as perdas num mercado que não tinha extensão espacial específica. O limite era o mercado mundial.
Uma nação tem autonomia para realizar sua política econômica do seu interesse, utilizando os instrumentos de política fiscal, monetária, cambial, etc.

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