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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia - CT Departamento de Engenharia de Produção ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Prof. Luciano Queiroz Natal/RN 26/03/14 Sumário Inferência estatística Teste de hipótese para 𝜎 desconhecido Teste hipótese da média 𝜇 para 𝜎 desconhecido A estatística-t é utilizada para realizar o teste das hipóte- ses com relac ̧ão à média populacional μ de forma muito semelhante ao modo como z foi usada no Capítulo 8. Nas situac ̧o ̃es de teste de hipótese, usamos a fórmula para calcular o valor da estatística de teste t★ Teste hipótese da média 𝜇 para 𝜎 desconhecido O t calculado é o número de erros padrão estimados que xmédio está da média μ hipotética. Assim como ocorre com os intervalos de confianc ̧a, o teorema do limite central indica que a distribuic ̧ão-t também pode ser aplicada a populac ̧o ̃es não normais quando o tamanho da amostra e ́ suficientemente grande. TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido A organização EPA quer mostrar que o nível médio de mono ́xido de carbono no ar é superior a 4,9 partes por milhão. Uma amostra aleatória de 22 leituras (resultado da amostra: x = 5,1 e s = 1,17) apresenta evidência suficiente para sustentar a alegaça ̃o da EPA? Use 𝛼 = 0,05. Estudos anteriores indicaram que essas leituras têm uma distribuic ̧a ̃o aproximadamente normal. TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 1: a. μ, nível médio de mono ́xido de carbono do ar b. Ho: μ ≤ 4,9 (na ̃o superior a) H1 : μ > 4,9 (superior a) Passo 2: 𝜎 desconhecido Distribuição normal TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 3: n = 22, x = 5,1 e s = 1,17. Passo 4: Podemos fazer pelo valor-P ou região crítica TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Valor-P = 0,216 0,216 > 0,05, portanto não rejeitar H0. TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Região crítica TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 5: Não rejeitar H0 No nível de significância 0,05, o EPA não tem evidências suficiente para mostrar que o nível médio de monóxido de carbono é maior que 4,9. TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Dessa vez, examinaremos os dados de um teste de autoimagem popular que resulta em pontuações distribuídas normalmente. Espera-se que a pontuação média para os beneficiários da assistência pública seja 65. Uma amostra aleatória com 28 beneficia ́rios da assistência pu ́blica do Condado de Emerson é testada. Eles atingem uma pontuaça ̃o média de 62,1, com um desvio padrão de 5,83. Na média, o resultado foi diferente do esperado, para um nível de significância de 0,02? TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 1 μ, pontuac ̧ão média do teste de autoimagem para todos os beneficiários da assistência pública no Condado de Emerson. H0: μ = 65 (a me ́dia e ́ 65) H1: μ = ̸ 65 (a me ́dia e ́ diferente de 65) TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 2 Esperava-se que o teste produzisse pontuações distribuídas normalmente; assim, o pressuposto foi satisfeito, sendo σ desconhecido. A distribuic ̧ão-t com gl = n – 1 = 27, e a estatística de teste e ́ t★ 𝛼 = 0,02 TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 3 n = 28, x = 62,1 e s = 5,83. Passo 4: Podemos fazer pelo valor-P ou região crítica TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Valor-P = 0,016 < 𝛼 = 0,02 TesTe de hipóTeses bicaudal para μ, com σ desconhecido Região crítica TesTe de hipóTeses unicaudal para μ, com σ desconhecido Passo 5: Rejeitar H0 No nível de significância 0,02, temos evidência suficiente para concluir que os resultados do teste com os beneficiários da assistência pública no Condado de Emerson são significativamente diferentes, em média, dos 65 esperados. Sumário Inferência estatística Teste de hipótese para uma proporção TesTe de hipo ́Teses para uma proporção Quando o para ̂metro binomial p tiver de ser testado usan- do um procedimento de teste de hipóteses, utilizaremos uma estatística de teste que representa a diferença entre a proporça ̃o observada e a proporça ̃o hipotética, dividida pelo erro padrão. Pressupo ̃e-se que essa estatística de teste tenha uma distribuiça ̃o normal quando a hipótese nula é verdadeira, os pressupostos para o teste sa ̃o satisfeitos e n é suficientemente grande (n > 20, np > 5 e nq > 5). TesTe de hipo ́Teses para uma proporção TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Muitas pessoas dormem mais nos fins de semana para compensar “noites curtas” durante a semana de trabalho. De acordo com o Conselho para um Sono Melhor, 61% de nós tem mais de sete horas de sono por noite nos fins de semana. Uma amostra aleatória de 350 adultos descobriu que 235 deles tiveram mais de sete horas de sono por noite no fim de semana passado. No ni ́vel de significância de 0,05, essa evidência mostra que mais de 61% dormem sete horas ou mais por noite nos fins de semana? TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 1: p, a proporção de adultos que têm mais de sete horas de sono por noite nos finais de semana. H0: p = P(7+ horas de sono) ≤ 0,61 (não mais de 61%) H1: p > 0,61 (mais de 61%) TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 2: A amostra aleatória de 350 adultos foi entrevistada separadamente O z normal padrão será utilizado com a fo ́rmula . Sendo n = 350 maior que 20 e tanto np = (350) (0,61) = 213,5 quanto nq = (350)(0,39) = 136,5 maiores que 5, espera-se que p′ tenha uma distribuiça ̃o aproximadamente normal. 𝛼 = 0,05 TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 3: n = 350, x = 235 e TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 4: Valor-P = 0,0096 < 𝛼 = 0,05 TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 4: Região crítica TesTe de hipóTeses unicaudal para uma proporção Passo 5: Rejeitar H0 Há razo ̃es suficientes para concluir que a proporc ̧ão de adultos na populac ̧ão amostrada que dormem mais de sete horas por noite nos fins de semana é significativamente maior que 61%, no nível de signi- ficância de 0,05. TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Durante uma conversa sobre os carros dirigidos por seus colegas estudantes, Tom afirmou que 15% dos alunos dirigiam conversíveis. Jody acha isso difícil de acreditar e deseja verificar a validade da afirmac ̧ão de Tom utilizando a amostra aleatória de Dana. Em um nível de significância de 0,10, queremos determinar se existe evidência suficiente para rejeitar a afirmaça ̃o de Tom caso houvesse 17 conversíveis em amostra de 200 veículos coletada por Dana. TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Passo 1: p = P(estudante dirige um conversi ́vel). H0: p = 0,15 (15% dirigem conversíveis) H1: p ≠ 0,15 (a porcentagem e ́ diferente de 15%). TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Passo 2: A amostra foi selecionada aleatoriamente e a resposta de cada entrevistado é independente das respostas fornecidas pelos demais. O z normal padrão e a fo ́rmula sera ̃o utilizados. Sendo n = 200 maior que 20 e np e nq maiores que 5, espera-se que p′ tenha uma distribuiça ̃o apro- ximadamente normal. 𝛼 = 0,10. TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Passo 3: n = 200, x = 17 e TesTe de hipóTeses bicaudal para umaproporção Passo 4: Valor-p: P = 2 × 0,0051 = 0,0102 0,0102 < 𝛼 = 0,05 TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Passo 4: Região crítica TesTe de hipóTeses bicaudal para uma proporção Passo 5: Rejeitar Ho. Há evidência suficiente para rejeitar a afirmac ̧ão de Tom e concluir que a porcentagem de alunos que di- rigem conversíveis é diferente de 15% no nível de significância de 0,10.
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