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UNIDADE III ALGAS: EVOLUÇÃO, MORFOLOGIA, FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA ALGAS São vegetais inferiores, clorofilados, apresentando estruturas desde uma única célula (diatomáceas) até uma organização relativamente complexa (grandes laminárias) que atingem mais de 40 metros. FICOLOGIA É a ciência que estuda as algas = (do Grego phykos = algas) Conhecidas também como TALÓFITAS, que significa com forma de talo, mas ausentes de folha, caule e raiz. As algas caracterizam um grupo bastante diverso que desafia uma definição precisa. 1. Plantas superiores e algas possuem fotossistemas baseados na clorofila “a”. Entretanto, as algas não possuem estruturas reprodutivas complexas. 2. As algas não formam estruturas embrionárias cobertas por tecidos reprodutivos na planta mãe. 3. As algas não possuem células estéreis, ou seja, todas as células são potencialmente férteis. 4. Nenhuma célula é formada exclusivamente para proporcionar proteção ou nutrição durante o desenvolvimento. Presentes em todos os ambientes onde a fotossíntese possa ocorrer de modo que o resultado líquido da FOTOSSÍNTESE ENERGIA – (ATIVIDADE METABÓLICAS + PREDAÇÃO) CRESCIMENTO Regiões polares, Neve (topo das montanhas), Desertos, Fontes termais, Limite da zona eufótica, Lagos, Manguezais, Oceanos, Troncos de árvores ... OCORRÊNCIA DE ALGAS Base da cadeia alimentar, produzindo M.O. ao utilizar luz, CO2 e H2O (fotossíntese). As algas estão presentes em todos os ambientes onde é possível a realização da fotossíntese, em taxa suficiente de forma que o resultado líquido, isto é, o crescimento menos perdas devido ao metabolismo e predação, seja positivo. Floração de algas na primavera. Os esporos presentes no solo, quando umedecidos pelo degelo, eclodem, migram para o gelo em busca de maior intensidade luminosa. Floração de cianobactérias (algas verdes-azuis) Nodularia sp em Utah (USA) em um grande lago salgado. Estudos de cianobactérias presentes no deserto do sul da Califórnia. Vivem embaixo de pedaços de quartzo. Este equipamento mede a temperatura acima e abaixo das rochas. Em agosto de 2000, onde estavam as algas, a temperatura atingiu 70ºC. Cianobactérias de fontes termais (76°C). Em altas temperaturas elas são geralmente amareladas mas ficam mais escuras (laranja, marrom) quando a água vai esfriando Algas em rios. Algas em recifes de maré Algas em costões rochosos ECOLOGICAMENTE AS ALGAS SÃO DIVIDIDAS EM 3 GRUPOS 1 – Fitoplâncton * 2 - Associações simbióticas corais, moluscos, fungos, poliquetas, hidrozoários. 3 – Algas bentônicas. Maior distribuição, Todas as coleções de águas, Livres (superfície), Rhodophyceae e Phaeophyceae - Produtos sexuais > H2O doce, unicelulares, formando colônias ou filamentos EVOLUÇÃO – ALGAS FÓSSEIS As algas são constituídas de tecidos moles dificultando sua preservação nos estratos geológicos – exceção para algas calcárias e silicosas. Registro mais antigo Pré-cambriano – 3 bilhões de anos Plantas terrestres 425 milhões de anos Anfíbios 405 milhões de anos Dinossauros 230 milhões de anos Estromatólitos, estruturas resultantes da deposição de CaCO3 , retido e segregado por comunidades de cianobactérias, presentes em água doce e salgada. Há mais de 20 anos é conhecida a presença de estromatólitos no chamado sílex de Strelley Pool, uma formação rochosa que fica na Austrália e que data do início do Mesoarqueano, ou seja, cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. Por serem fósseis tão antigos, é pensado que sejam testemunha dos primeiros organismos a realizar a fotossíntese oxigênica, responsáveis pelo surgimento do oxigênio na atmosfera, possibilitando o aparecimento da vida eucariótica. Eras e períodos geográficos.. Cronologia das transformações ocorridas na Terra. EVOLUÇÃO DAS ALGAS 1 – surgimento dos primeiros organismos com pigmentos fotossintetizantes – provavelmente anaeróbicos. • O oxigênio como doador de elétrons não estava disponível. Redução dos compostos orgânicos (metano), sulfurados, amônia. 2 – os organismos fotossintetizantes primitivos desenvolveram a molécula da clorofila. • Seguiu-se a evolução do fotosistema II; compostos secundários de captação da energia luminosa (biliproteínas). • Nesta etapa a água passou a ser a doadora de elétrons. Produção de O2. F A S E A N A E R Ó B I A F A S E A E R Ó B I A Estabelecimento das cianobactérias • atmosfera rica em CO2 – 10-100 vezes. • O2 escasso – 10 -8 do nível atual. O surgimento das cianobactérias tem sido descrito como o mais significativo evento evolucionário independente, na história da vida na Terra, pois e não haveria o surgimento da vida eucariótica. • A utilização do O2 como aceptor de elétrons resultou no aumento (18x) na eficiência respiratória dos organismos eucarióticos. • Favorecimento do metabolismo aeróbico, biossíntese de esteróis, permitindo a flexibilidade das membranas, incorporação endo- simbiótica de organismos microscópicos unicelulares – origem da mitocôndria, cloroplasto: este originado de uma cianobactéria. Mudanças na atmosfera (presença de O2) NITROGENASE O2 Desenvolvimento de métodos para proteger essa enzima tão crítica ao seu metabolismo. AS CIANOBACTÉRIAS SÃO AINDA ORGANISMOS EXTREMAMENTE ADAPTADOS AO MEIO AMBIENTE. Modo de nutrição Procariontes Eucariontes SISTEMÁTICA OU TAXONOMIA Taxonomia: ciência da classificação dos organismos. Caracteres taxonômicos: são caracteres utilizados na classificação dos seres vivos. Identificação: é o processo para se conseguir a denominação de uma alga, reconhecendo-se assim que ela é idêntica ou quase a outra planta já descrita anteriormente. Classificação: é a ordenação das plantas de maneira hierárquica. Táxon: é um agrupamento taxonômico de qualquer categoria. Pode ser, portanto, uma espécie, classe, ordem ou filo. Espécies: categoria básica da taxonomia. SISTEMÁTICA OU TAXONOMIA OBJETIVOS • Identificar, dar nomes e descrever os organismos. • Inventariar os organismos segundo grupos. • Permitir a recuperação de informações. • Organizar sistemas de classificação que mostrem os parentescos entre os organismos. • Entender os processos evolutivos. CLASSIFICAÇÃO DAS ALGAS SEGUNDO O CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA Reino Divisão ou Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie Código Internacional de Nomenclatura Botânica, (ICBN) é um conjunto de normas e recomendações que governam a atribuição formal da nomenclatura binomial às espécies no âmbito da botânica e da micologia. Tem objetivo assegurar que cada grupo taxonômico (“taxon", plural "taxa") de plantas, algas, cianobactérias e fungos tenha um único nome, reconhecível e aceito em todo o mundo. Um nome científico é como um rótulo, servindo apenas para identificar uma espécie e não para a descrever. CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA • Independentes de sua origem, os nomes dos táxons são tratados como nomes latinos. • Gênero e espécie não têm terminações fixas. • O nome da planta é uma combinação de dois nomes (binária), sendo o primeiro o nome do gênero e o segundo o epíteto específico. • Todo nome deve ser acompanhado pelo nome do autor da espécie, e deve aparecer destacado do texto (itálico). Reino: Plantae Filo: Chlorophyta Classe: Bryopsidophyceae Ordem: Bryopsidales Família: Codiaceae Gênero: CodiumEspécie: Codium fragile Stackhouse Variedade: atlanticum (A.D.Cotton) Lily Newton Ulva fasciata Delile Nome do gênero Epíteto específico 1. PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS 2. MORFOLOGIA 3. ORGANIZAÇÃO CELULAR 4. POLISSACARÍDEO DE RESERVA 5. ECOLOGIA 6. FILOGENIA MOLECULAR AS ALGAS SÃO DIVIDIDAS EM GRUPOS TAXONÔMICOS BASEADOS NAS DIFERENÇAS PRESENTES NAS DIVERSAS ESPÉCIES LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO OS SEGUINTES ASPECTOS: Divisões e Classes Algas Procarióticas DIVISÃO TAXONÔMICA DAS ALGAS Império: Prokaryota (2.657) (3.324) Reino: Bactéria (2.657) (3.324) Sub-Reino: Negibacteria (2.657) (3.324) Filo: Cyanobacteria (2.657) (3.324) Classe: Cyanophyceae (2.657) (3.324) 2005 - 2012 Algas Eucarióticas Imperio: Eukaryota (23.782) (31.129) Reino: Plantae (11.797) (14.653) Sub-Reino: Biliphyta (5.998) (6.327) Filo: Glaucophyta (5) (14) Filo: Rhodophyta (5.979) (6.313) Sub-Filo: Cyanidophyta (4) (4) Sub-Filo: Rhodophytina (5.975) (42) Sub-Filo: Metarhodophytina (69) Sub-Filo: Eurhodophytina (6.183) Classe: Bangiophyceae (132) (144) Classe: Florideophyceae (5.747) (6.039) DIVISÃO TAXÔNOMICA DAS ALGAS 2005 - 2012 Algas Eucarióticas Imperio: Eukaryota (23.782) (30.944) Reino: Plantae (11.797) (14.609) Sub-Reino: Viridaeplantae (5.795) (8.294) Infra-Reino: Streptophyta (3.596) Filo: Charophyta (1.930) (3.524) Infra-Reino: Chlorophyta (4.701) Filo: Chlorophyta (3.801) (4.701) Sub-Filo: Prasinophytina (146) Sub-Filo: Tetraphytina (3.930) Classe: Chlorophyceae (2.005) (2.386) Classe: Siphonocladophyceae (71) (73) Classe: Trebouxiophyceae (143) (563) Classe: Ulvophyceae (930) (864) Classe: Bryopsidophyceae (517) (525) Classe: Dasycladophyceae (43) (63) DIVISÃO TAXÔNOMICA DAS ALGAS 2005 - 2012 Algas Eucarióticas Império: Eukaryota (23.782) (31.150) Reino: Chromista (8.875) (12.737) Sub-Reino: Harosa (8.760) (11.952) Infra-Reino: Heterokonta (8.373) (11.947) Filo: Ochrophyta (2.857) (11.908) Sub-Filo: Phaeista (3.233) Infra-Filo: Marista (2.465) Super-Classe: Fucistia (2.359) Classe: Phaeophyceae (1.756) (1.812) DIVISÃO TAXONOMICA DAS ALGAS A correta identificação das espécies de algas é essencial para a entendimento da ecologia dos ecossistemas aquáticos e biogeoquímica global bem como aplicação na biotecnologia. Algumas espécies de algas parecem funcionar como espécies chaves. Sua presença na comunidade é usualmente influente, afetando uma grande variedade de outras espécies outros organismos marinhos. HERBARIUM • Objetiva formar coleções taxonômicas das diversas espécies de algas na forma natural em relação a tamanho e forma. • Coleção de espécies vegetais através do processo de secagem e prensagem do material botânico após classificação. Coleta É necessário coletar o exemplar por inteiro incluindo os órgãos de fixação. Fixação A cor da maioria das espécies de algas pode ser bem preservada por fixação em solução de formalina 3-5% em água do mar. Evitar contato com a luz solar. Período de fixação: 18 horas. Preparo do espécime Após a fixação o material deve ser lavado em água corrente para retirada de areia. Remover material contaminante. Prensagem • Antes da prensagem identifica-se na folha de papel de herbário, medindo 28 x 41 cm. • Estire a alga cuidadosamente sobre o papel ou coloque a alga em bandeja contendo água. • Distender a alga sobre o papel. Após a secagem, que geralmente leva vários dias, algumas espécies necessitam de cola para permanecerem fixas no papel. Colar a etiqueta contendo as seguintes informações: • Área geográfica da coleta (cidade, estado, país) • Nome científico incluindo o(s) autor(es) • Local da coleta – latitude e longitude • Profundidade, tipo de substrato etc. e meio de coleta • Informações ecológicas características • Coletor e data da coleta • Número da espécies no catálogo • Pessoa que identificou a espécie • Identificação do herbário Algas calcáreas devem ser fixadas em formalina e imersas por vários dias em solução de glicerina a 40%, formol a 3% em água do mar. Após secagem utilizar caixas, frascos de vidro ou colar em folhas de herbário. ORGANIZAÇÃO VEGETATIVA DAS ALGAS As algas apresentam os mais diversos níveis de organização vegetativa (morfologia), e podem muitas vezes ser semelhantes a grupos evolutivamente distintos, determinando um paralelismo evolutivo de algumas morfologias. Deve-se ressaltar que estes “tipos morfológicos” são denominados de TALO, independente de serem unicelulares ou pluricelulares. TALO é a designação do corpo dos organismos vegetais fotossintetizantes mais simples, desprovidos de elementos especiais para a condução de metabólitos ou seiva. TIPOS MORFOLÓGICOS BÁSICOS 1. Algas unicelulares 2. Colônias 3. Filamentos 4. Estruturas parenquimatosas ALGAS UNICELULARES FORMAS UNICELULARES Incluem-se aqui os indivíduos formados por uma única célula. Estão presentes em todos os grupos de algas, mesmo que apenas na forma de gametas ou esporos (macroalgas). 1) Unicelular flagelado - É a denominação utilizada para designar uma célula com flagelos (um ou mais). Ocorre em Chlorophyta e Pheophyta. 2) Unicelular aflagelado - É a denominação utilizada para designar uma célula sem flagelos. Podem ocorrer em Cyanophyta, Chlorophyta, Rhodophyta. TIPOS MORFOLÓGICOS BÁSICOS 1. Algas unicelulares 2. Colônias 3. Filamentos 4. Estruturas parenquimatosas ALGAS COLONIAIS Colônias de células flageladas Podem variar quanto ao arranjo, no e maneira de como estão unidas (forma de disco chato ou esfera); mantidas por contato direto das células ou através de uma membrana mucilaginosa. Organizadas ou não. CENÓBIO - no definido de células e formato; presente nas clorofíceas de água doce. Volvox , Merismopedia (Chlorophyceae) Microcystis (Cyanophyceae) Células não flageladas e colônias Asterionella formosa - Diatomácea colônias estreladas com 8 células Tabellaria flocculosa: constituída por células que formam cadeias em zig-zag. Staurodesmus extensus Scenedesmus Pediastrum Exemplos de CENÓBIO sem flagelos ALGAS COLONIAIS Agregações palmelóides É um grupo de indefinido de células não flageladas agrupadas por envelope ou mucilagem. As células permanecem separadas envoltas pela mucilagem, mantendo suas características básicas: corpo basal, estigma/mancha ocelar e vacúolos contráteis. Chrysocapsa Pleurocapsa Células amebóides ou rizopodiais Inclui células solitárias e colônia de células amebóides. Apresentam um alongamento externo do citoplasma denominado de rizopódia = lembram pseudópodes. Lagynion spp. Células rizopodiais (amoebóides) na forma de garrafa, frasco. Lotharella amoeboformis – Células amebóides formando extensos filamentos pseudópodes. TIPOS MORFOLÓGICOS BÁSICOS 1. Algas unicelulares 2. Colônias 3. Filamentos 4. Estruturas parenquimatosas ALGAS FILAMENTOSAS Filamentos Células estão dispostas linearmente; a divisão celular ocorre em um plano, onde as células filhas permanecem unidas formando um filamento dividindo a mesma parede externa. Filamentos unisseriados: células distribuídas em uma única série. Filamentos multisseriados: possuem mais de uma série de células. ALGAS FILAMENTOSAS Filamentos ramificados Filamentos não ramificados ALGAS FILAMENTOSAS Filamentos não ramificados Filamento apolar: células idênticas sem diferenciação base/ápice. Filamento polarizado: célula basal diferenciada para fixação. Oscillatoria Ulothrix ALGAS FILAMENTOSAS Filamentos ramificados – unisseriados oumultisseriados É caracterizado por uma mudança seletiva no plano celular podendo ocorrer em pontos definidos: ramificação pinata, alternada, oposta etc. Podem formar filamentos densamente justapostos, que torna difícil a identificação de ramos individuais, formando um falso parênquima = talo pseudoparenquimatoso: agregado de filamentos onde a divisão celular é restrita a certas células da estrutura do talo. ALGAS FILAMENTOSAS Forma pinata - Oposta Forma pinata - Alternada ALGAS FILAMENTOSAS Espiral ou circular -verticilos Pectinado – forma de pente ALGAS FILAMENTOSAS Forma Dicotômica Forma Foliácea Forma Globular Forma Crostosas ALGAS FILAMENTOSAS Filamentos heterotríquios (outros fios-cabelos) Ramos prostrados (aderidos ao solo) produzem filamentos eretos para cima (heterotríquios muito comum nas Feofíceas) filamentos crescem em duas direções. Petalonia: Corte transversal. Filamentos ramificados densamente compactados estão aderidos ao substrato. Pequenos filamentos não ramificados são produzidos em direção a superfície mais externa. Forma prostada Forma ereta TIPOS MORFOLÓGICOS BÁSICOS 1. Algas unicelulares 2. Colônias 3. Filamentos 4. Estruturas parenquimatosas TALO PARENQUIMATOSO As divisões celulares não estão restritas. As células podem se dividir em mais de um plano (bi- ou tridimensional). • Encontrado apenas em algas mais complexas e marinhas. • Podemos observar este tipo de talo na forma de lamina, cilíndrico ramificado ou não, tubos ocos etc. • Muito evoluído e encontrado nas plantas superiores. • Camadas mais espessas são encontradas somente nas algas pardas marinhas, favorecendo o grande comprimento; forma tecidos especializados que desempenham funções distintas. O gênero Ulva possui o talo na forma de expandida 2 camadas de células. É um exemplo de talo parenquimatoso: a divisão celular pode ocorrer em qualquer porção do talo, mas sempre no plano perpendicular da superfície do talo. Talo parenquimatoso – Algas pardas TALO CENOCÍTICO 1. O crescimento do talo ocorre com a multiplicação de organelas, mas sem a separação em células – permite movimentação dos cloroplastos. 2. É um conjunto contínuo, abrigando centenas ou milhares de núcleos e cloroplastos - célula gigante. 3. Ocorrem exclusivamente em certas espécies de Clorófitas. 4. Formas maiores e bem ramificadas, compostas por um único filamento de espessura (uniaxial) ou por vários filamentos justapostos (multiaxial), formando um talo pseudoparenquimatoso. Chaetomorpha – células multinucleadas TALO SIFONOCLADADO O talo é composto por células multinucleadas – cada célula é um pequeno cenócito. Ocorre uma divisão celular segregativa Restrito a espécies de Clorófitas Valonia Anadyomene TALO POLISIFÔNICO Encontrado apenas em algumas Rodófitas Composto de fileiras de células laterais verticalmente alongadas, arranjadas transversalmente ao redor de um eixo central (sifão). Célula central (sifão) circundada por 4 ou mais células pericentrais. Células pericentrais Célula central (sifão) Polysiphonia OBSERVAÇÕES Nos talos formados por várias camadas de células, como nos talos pseudoparenquimatoso e parenquimatoso, apenas as células das camadas mais externas são possuidoras de cloroplastos, devido à penetração da luz se restringir às camadas superficiais do talo. As algas pardas atingem o maior grau de diferenciação morfológica entre todas as classes de algas, havendo diferenciação de vasos condutores para o transporte de produtos orgânicos elaborados pela fotossíntese. Entretanto não existe xilema ou qualquer outra estrutura para a condução de água e sais minerais, que seria supérfluo, pois pode ser feito por toda a superfície do talo. No ambiente aquático é mais seguro possuir um talo flexível e elástico que ceda aos movimentos das correntes e ao embate das ondas sem haver quebra. OBSERVAÇÕES No ambiente aquático é mais seguro possuir um talo flexível e elástico que ceda aos movimentos das correntes e ao embate das ondas sem haver quebra. MORFOLOGIA EXTERNA DO TALO PODE AFETAR 1 – Fotossíntese 2 – Absorção de nutrientes 3 – Resistência a herbivoria (predação) 4 - Resistência a distúrbios físicos (ondas, correntes) Em algumas algas pardas de talo mais elaborado, como no gênero Sargassum, o talo tem morfologia de uma erva terrestre apresentando estruturas muito semelhantes às das plantas superiores.
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