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Inflação e Desemprego
Vários são os objetivos da política econômica, entretanto, eles podem ser resumidos em quatro objetivos fundamentais que englobam as principais necessidades de participação do Estado para o real atendimento do papel de um governo, que são: crescimento da produção e do emprego, controle da inflação, equilíbrio das contas externas e melhor distribuição da renda gerada no país.
Antes de entrar no tema controle da inflação, vale a pena nos debruçarmos sobre cinco questões fundamentais para entendermos a inflação. 
1 – Inflação e nível de preços
No nosso dia a dia o termo inflação sempre aparece associado à palavra preço, isso ocorre em virtude do próprio conceito de inflação, que é definida:
Aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda. É um fenômeno monetário, e isso coloca uma questão básica: se é a expansão da oferta de moeda que tem efeito inflacionário ou se ela ocorre como resposta à maior demanda de moeda provocada pela inflação (SANDRONI, 1999, p.301)
Complementando, a inflação é o aumento contínuo e generalizado nos preços registrados por um índice de preços. Quando isso ocorre, compraremos cada vez menos com o dinheiro que temos em mãos.
2 – Origem da Inflação
Os economistas sempre procuram entender a raiz do problema para então poder elaborar propostas e atuar sobre eles. Nesse sentido, alguns estudos apontam para três fontes de inflação: A Inflação de custos, a Inflação de demanda e a Inflação Inercial.
3 – Consequências da Inflação para a Economia
Então por que precisamos combater a inflação? Em linhas gerais os principais argumentos para o combate à inflação podem ser elencados partindo-se de suas conseqüências, dentre as quais podemos destacar:
Desconfigura a noção de preços relativos da economia; 
Dificulta investimentos em virtude de problemas sobre como prever os retornos dos mesmos;
Dificulta a estabilização do patamar de variação da taxa de câmbio, pois as pessoas guardam mais dólar;
Afeta a distribuição de renda em virtude da diferença de repasses de aumentos;
Aumenta a dívida pública, pois serão necessários mais juros e prazos menores para negociar a dívida;
Reduz arrecadação real em virtude da diferença entre a época que gera e a época que recolhe imposto;
Aumenta os custos de transação das empresas e das pessoas e é necessário mais pesquisa de preço;
4 – Teorias Econômicas e a Inflação
Basicamente 4 teorias têm suas suposições sobre a inflação. Os monetaristas, os Keynesianos, os Estruturalistas e Inercialistas.
5 – Índices de Inflação
Existem vários indicadores de inflação no Brasil. A diferença está em que, enquanto alguns deles medem a evolução dos preços no nível do consumidor, outros medem o comportamento dos preços no atacado. Também variam o período de coleta, aregião de cobertura do indicador e a abrangência, em termos de orçamento familiar (LANZANA, 2002).
Vejamos alguns índices de medida da inflação no Brasil, conforme (LANZANA, 2002, p. 113-114):
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Ampliado
IGP – Índice Geral de Preços
IGP-M – Índice Geral de Preços no Mercado
IPC-Fipe – Índice de Preços ao Consumidor
ICV – Índice de Custo de Vida
 Controle da Inflação
Realizar o controle da inflação não significa que ela tenha que ser igual a zero. Mesmo os países mais desenvolvidos não perseguem essa meta. O que se busca á evitar períodos de aceleração permanente no crescimento dos preços e manter a inflação em níveis reduzidos, mesmo atingindo taxas como 6% a 7% a.a , desde que estáveis ou descendentes.
A preocupação em controlar a inflação baseia-se no fato de que taxas elevadas de inflação provocam profundas distorções na economia. Elas afetam negativamente a distribuição de renda, à medida que os mais pobres não conseguem se proteger da inflação visto que não conseguem aplicar seus recursos no mercado financeiro; os prazos das aplicações financeiras ficam mais reduzidos, fazendo, assim, desaparecer os recursos para financiar os investimentos; inibem o planejamento de longo prazo; e se a inflação chegar ao nível de hiperinflação pode levar a destruição do parque produtivo do país (LANZANA, 2002).
Hiperinflação é o estado inflacionário acelerado em que os preços sobem de forma exagerada em períodos muito curtos.
 O Desemprego
A taxa de desemprego está diretamente ligada à performance da economia. Ela será tanto menor quanto maior for a utilização da capacidade produtiva de uma economia. Na medida em que a atividade econômica cresce, ela implica redução da taxa de desemprego pela contratação de mais mão de obra para fazer frente à necessidade de produção para atender à demanda existente. Geração de emprego cria renda, que por sua vez, gera consumo e assim será necessária a produção de mais bens para atender a demanda, formando um círculo virtuoso, onde provoca a queda da taxa de desemprego.
A taxa de desemprego é a relação entre o número de o número de desempregados (D) e a população economicamente ativa (PEA), ou seja, a Taxa de Desemprego (TD) = D/PEA.
Por desempregados, chamamos aqueles que querem trabalhar, procuram emprego, mas não encontram.
Curva de Phillips (Inflação x Desemprego)
A curva de Phillips representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação de ambos no curto prazo. Segundo esta teoria desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego leva a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que taxa de desemprego independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando. Nota-se uma relação inversamente proporcional entre inflação e desemprego no curto prazo.

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