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Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados Centro de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca http://bd.camara.gov.br "Dissemina os documentos digitais de interesse da atividade legislativa e da sociedade.” MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS 5~a Legislatura - 4aSessão Legislativa 2002 Presidente: AÉCIO NEVES (PSDB-MG) Primeiro-VIce-Presidente: EFRAIM MORAIS (PFL~PBr Segundo-VIce-Presidente: BARBOSA NETO (PMDB-GO) Primeiro-Secretário: SEVERINO CAVALCANTI (PPB-PE) Segundo-Secretário: NILTON CAPIXABA (PTB-RO) Terceiro-Secretário: PAULO ROCHA (PT-PA) Quarto-Secretário: CIRO NOGUEIRA (PFL-PI) Suplentes de Secretário Primeiro-Suplente: PEDRO VALADARES (PSB-SE) Segundo-Suplente: SALATIEL CARVALHO (PMDB-PE) Terceiro-Suplente: ENIO BACCI (PDT-RS) Quarto-Suplente: WILSON SANTOS (PSDB-MT) Diretor-Geral: Sérgio Sampaio Contreiras de Almeida Secretário-Geral da Mesa: Mozart Vianna de Paiva MANUAL DE ELABORAÇÃO LEGISLATIVA cÂMARA DOS DEPUTADOS MANUAL DE ELABORAÇÃO LEGISLATIVA MODELOS E INFORMAÇÕES Elanita Maria Lima Corrêa Adilson Conceição Waldemar Villas Bôas Filho Coordenação de Marcos Magro Nardon 48 edição revista e ampliada por Maria Diogenilda de Almeida Vilela Centro de Documentação e Informação Coordenação de Publicações Brasília - 2002 CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA LEGISLATIVA Diretor: Afrísio Vieira Lima Filho CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO Diretora: Suelena Pinto Bandeira COORDENAÇÃO DE PUBLICAÇÕES Diretora: Nelda Mendonça Raulino CONSULTORIA LEGISLATIVA Diretor: Ricardo José Pereira Rodrigues 1991, I" edição; 1995, 2" edição; 1998, 3" edição; 2001, I" reimpressão; 2002, 2" reimpressão Câmara dos Deputados Centro de Documentação e Informação - CEDI Coordenação de Publicações - CODEP Anexo II - térreo Praça dos Três Poderes 70160-900 - Brasília (DF) Telefon!l: (61) 318-6865; fax: (61) 318-2190 publicacoes.cedi@camara.gov.br SÉRIE Fontes de referência Consultoria n.H Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) Coordenação de ~\blioteca Seção de Catalogação. Corrêa. Elanita Maria Lima Manual de elaboração legislativa : modelos e informações I Elanita Maria Lima Corrêa, Adilson Conceição, Waldemar Villas Bôas Filho; coordenação de Marcos Magro Nardon. - 4. ed. rev. e ampl. I por Maria Diogenilda de Almeida Vilela. - Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2002. 334 p. - (Série fontes de referência. Consultoria ; n. 11) ISBN 85-7365-265-9 1. Elaboração legislativa 2. Técnica legislativa. r. Conceição, Adilson. lI. Villas Bôas Filho, Waldemar. 1II. Nardon, Marcos Magro. IV. Vilela, Maria Diogenilda de Almeida V. Título. VI. Série. CDU 340.134(81) ISBN 85-7365-265-9 SUMÁRIO Apresentação 7 Introdução 9 1- Projetos 15 Modelos 21 11 - Pareceres ; 61 Modelos ; i 67 111 -.Outros documentos~.i ; ..· i 189 Núcleo de Informações 191 Modelos 235 IV - Anexo Introdução 281 Lei Complementar nO 95, de 26 de fevereiro de 1998 283 V - Índices Índice de Projetos 297 Índice de Pareceres , 299 Índice de Outros Documentos 301 Índice Geral 313 7 APRESENTAÇÃO o exercício da atividade legislativa pressupõe o atualizar constante dos aspectos formais que lhe dãà vida e corpo, não fosse ela própria um remoinho de idéias que a todo momento se permeiam e se enriquecem umas às outras, vencendo algumas, perdendo outras, ora se agregando, ora se fragmentando pelo debate democrático, que as depura para atender às demandas da sociedade. Assim é em todos os parlamentos do mundo livre. Assim também é na Câmara dos Deputados. A Carta Magna proclamou-lhe as competências, o escopo de atuação, bem como a forma de relacionamento com o Senado Federal, com os demais Poderes e com à Nação. É à sua luz que, a partir de 1988, o Estado Democrático de Direito tornou-se uma realidade irreversível, sobre a qual passou a se desenhar um novo projeto nacional de desenvolvimento e justiça, que desde então segue um curso firme. Não obstante as dificuldades, algumas até compreensíveis, por se tratar de um processo a ser aprendido e reaprendido, vamos todos - povo e instituições - saindo-nos bem. Nesse contexto mais amplo, está o dia-a-dia da Casa, cuja complexidade só a vivência parlamentar e administrtiva é capaz de esquadrinhar com o necessário rigor e acerto. Dentro de normas preestabelecidas, o formato de apreesntação de projetos, pareceres, resofuções e demais documentos previstos no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para a consecução dos objetivos legiferantes, constitui um dos aspectos que viabilizam o trabalho de todos aqueles a quem, de alguma maneira, concernem esses objetivos. Eis, portanto, a relevância do presente Manual de Elaboração Legislativa, agora chegando à quarta edição. Esta vem atender às mudanças às quais aqui me refiro. No caso, trata-se das alterações configuradas na Emenda Constitucional nO 32, que introduziu mudanças na sistemática de tramitação das medidas provisórias; na Lei Complementar nO 107, de 2001, que, alterando a Lei Complementar nO 95, de 1998, trouxe novas regras sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis; no Regimento Interno, que criou as Comissões Permanentes de Legislação Participativa e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Violência e Narcotráfico. 8 A presente edição surge em um momento muito especial, exatamente no fechamento da Legislatura, quando também darei por finda a dignificante missão a mim confiada de conduzir os destinos da Câmara dos Deputados, nos últimos dois anos. Surge, assim, para logo recepcionar os novos membros da Casa, que chegam com a energia sempre bem-vinda dos que querem fazer melhor. Possa o Manual de Elaboração Legislativa ajudar a todos, nessa tarefa. Aécio Neves Presidente da Câmara dos Deputados Dezembro de 2002 9 INTRODUÇÃO o objetivo do presente trabalho é sistematizar a grande variedade de documentos previstos no Regimento Interno da Câmara dos Deputados para o processo legislativo e propor uma padronização para parte deles. o regimento não abordou tal sistematização ao definir mais de uma dezena de instrumentos de ação legislativa. Afora os projetos, pareceres, requerimentos e recursos - os instrumentos mais utilizados no processo legislativo -, existe um elenco de outros documentos como, por exemplo, a reclamação escrita, a solicitação, a proposta e outros. No total, excluídos os projetos e os pareceres, o regimento explicita, pelo menos, mais doze tipos de documentos. Julgamos, então, conveniente englobar na classificação de ofícios tais formas. Uma reclamação escrita, para exemplificar, de presidente de comissão a um de seus membros, encarecendo a devolução de papéis pertencentes à comissão, não receberá, neste trabalho, a denominação de reclamação escrita, mas de ofício. Um ofício no qual o Presidente reclama, por escrito, tal devolução. Buscamos esta sistematização e temos a certeza de que, com isso, serão enormemente simplificados os trabalhos dos funcionários da Casa e dos parlamentares. Recomendamos, entretanto, que o usuário dedique algum tempo para assimilar a estrutura deste trabalho: isso irá produzir economias substanciais no futuro, no dia-a-dia de suas atividades. Para tanto, é necessário que o leitor atribua aos índices de assuntos a grande importância estrutural que lhes é devida. Nesse sentido, suponhamos que o usuário esteja interessado no conhecimento do mecanismo regimental para que seja convocada uma reunião extraordinária em comissão. No índice de assuntos de Outros Documentos (pois não se trata de um projeto ou de um parecer), basta procurar no título Comissão o subtítulo convocaçãó de reunião extraordinária (pág. 302). Esta localização remete o leitor para a página 193, dentro do que chamamos Núcleo de Informações. Ali, pois, na página 193, constam os seguintes dados: a) o documento regimental para esta convocação é o requerimento; 10 b) é necessário o apoiamento de um terço dos membros da comissão para formalizar este requerimento; c) o documento é dirigido ao presidente da comissão; d) o dispositivo regimental que embasa o requerimento é o § 4° do art. 46 do Regimento Interno; e) menção a observações diversas, que drientam o usuano sobre a possibilidade, conveniência ou oportunidade de apresentar o requerimento; f) finalmente, quando cabível, consta a fndicação da página do presente trabalho em que existe um modelo de tal requerimento. As formas que aqui propomos não são novas. Os projetos e pareceres têm formas, por assim dizer, atemporais; a praxe da Casa praticamente já definiu os modelos desde muito. Alguns documentos - seja porque ainda não foram exercitados de fato, seja porque têm sido utilizados incorretamente, ou mesmo porque são utilizados subjetivamente, pecando, inclusive, quanto à sua natureza - são objeto fundamental dessa proposta de padronização e uniformização. O presente trabalho consolida estas formas. * * * * * Esta quarta edição do Manual de Elaboração Legislativa se justifica em face da promulgação da Lei Complementar nO 107, de 26 de abril de 2001, que introduz modificações na Lei Complementar nO 95, de 26 de fevereiro de 1998, que "dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona". Esta última lei, que entrou em vigor em 28 de maio subseqüente, tem o mérito de haver transformado em normas jurídicas regras até então disponíveis somente em publicações especializadas em técnica legislativa, escassas no País. Traz ela algumas inovações no tocante à prática de elaboração de leis que se vinha adotando nesta Casa. Por esse motivo, julgamos de todo conveniente reproduzi-Ia na presente publicação, sob a 11 forma de anexo. O texto consolidado da lei será precedido de algumas considerações que, por certo, poderão facilitar a sua aplicação. Outros motivos justificam esta edição: o primeiro diz respeito à nova sistemática de tramitação das medidas provisórias, determinadas pela Emenda Constitucional nO 32, de 11 de setembro de 2001; o segundo, à criação de novos órgãos técnicos nesta Casa, quais sejam a Comissão Permanente de Legislação Participativa e a Comissão Permanente de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Ao atualizar este livro, substituímos aqui e ali alguns exemplos, e adaptamos os já existentes à Lei Complementar nO 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nO 107, de 2001, e às modificações do Regimento Interno. Mantivemos, porém, suas características básicas, que são a de servir de fonte de consulta e de instrumento de trabalho no dia-a-dia dos servidores e parlamentares desta Casa, esforçando-nos no sentido de não o alongar demasiadamente. Desse modo, esperamos que este manual continue a contribuir para facilitar a elaboração dos textos legislativos. Devemos esclarecer, por fim, que os exemplos, colhidos para dar uma amostra da variedade de documentos previstos no Regimento Interno da Câmara dos Deputados, poderão ter, por vezes, conteúdo polêmico. Mantidos justamente como forma de enriquecer este manual, o conteúdo desses exemplos não representa, necessariamente, a posição da Mesa nem a dos autores sobre os assuntos ali tratados. * * * * * A quarta edição do Manual de Elaboração Legislativa contou com o apoio do Sr. Diretor Legislativo, Dr. Afrísio Vieira Lima Filho, e do Diretor da Consultoria Legislativa, Dr. Ricardo José Pereira Rodrigues. I - PROJETOS 15 Projeto é o instrumento pelo qual as duas Casas do Congresso Nacional exercem a sua função legislativa. Neste caso, pode constituir projeto de lei (ordinária ou complementar), de decreto legislativo e de resolução, além da proposta de emenda à Constituição. Os projetos de lei, de decreto legislativo e de resolução podem ser apresentados por qualquer Deputado, individual ou coletivamente, ou comissão, desde que, nos dois últimos casos, não sejam de iniciativa privativa da Mesa ou outro colegiado específico e, no primeiro caso, não sejam de iniciativa privativa de outro poder da União. Já a proposta de emenda à Constituição exige quorum qualificado para apresentação: um terço, no mínimo, da composição da Câmara, ou seja, cento e setenta e um Deputados. Destinam-se os projetos de lei a regular matérias de competência do Poder Legislativo, com a sanção do Presidente da República; os de decreto legislativo, as de exclusiva competência do Poder Legislativo, sem submissão à sanção; finalmente, os de resolução, a regular assuntos de competência privativa da Câmara dos Deputados, nos termos do inciso UI do art. 109 do Regimento Interno. Cumpre ressaltar a existência de certas particularidades, no que se refere aos projetos de decreto legislativo. Primeiramente, quando este instrumento aprova ato internacional, lato sensu, celebrado pelo Poder Executivo e submetido ao Congresso Nacional, deve conter dispositivo no qual se mencione expressamente a obrigatoriedade de sujeição ao Congresso Nacional dos atos que possam resultar em revisão do ato internacional considerado, bem como dos ajustes complementares que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição Federal. Por outro lado, tendo em vista o dispositivo constitucional citado, que atribui ao Poder Legislativo a prerrogativa de resolver definitivamente sobre os atos internacionais firmados pelo País, e considerando que uma emenda aposta a esses implicaria sua renegociação junto à nação estrangeira, cabe aqui uma ressalva quanto ao entendimento que coloca o Congresso Nacional na condição de aprovar ou rejeitar o ato, equiparando o emendamento à rejeição. Em verdade, é possível ao Congresso Nacional balizar a forma de adesão do País ao ato internacional, indicando ao Poder Executivo que proceda, no momento da ratificação, às reservas que forem facultadas no instrumento considerado. 16 É importante notar que o Congresso Nacional somente poderá indicar a aposição de reservas sob a condição e nos termos de sua previsão no texto do ato internacional. Assim, o Legislativo dimensiona o comprometimento internacional que entende conveniente, nos termos do ato a ser ratificado pelo Executivo. Quanto aos seus aspectos formais, os elementos constitutivos dos projetos são os seguintes: a) cabeçalho ou preâmbulo: - epígrafe: indica a e$pécie de proposição, o número de ordem e o ano de apresentação; - o autor da proposição; - ementa: resumo claro, fiel e conciso do conteúdo do projeto, devendo, se alterar dispositivo de lei, a ele fazer referência1, transcrevendo a ementa da lei modificada; b) fórmula de promulgação: - órgão legiferante; - ordem de execução: traduz-se nas formas verbais "decreta", "sanciona", "resolve", ou "promulga", consoante o tipo ou a tramitação do projeto; c) contexto: compreende a matéria de que trata a proposição; divide-se em artigos, que podem ser subdivididos em parágrafos, incisos, alíneas e itens; d) cláusula de vigência: artigo determinando a data em que a lei entrará em vigor; e) cláusula revogatória: quando necessária, deve indicar expressamente as leis ou disposições legais revogadas; f) justificação: série de argumentos visando a demonstrar a necessidade ou oportunidade da proposição. De acordo com o art. 103 do Regimento Interno, a proposição poderá ser fundamentada por escrito ou verbalmente, pelo autor; g) fecho: encerramento do projeto, abrangendo: - o local ("Sala das Sessões", "Sala da Comissão" ou "Sala das Reuniões", conforme o caso) e data de apresentação; - nome do autor. 17 Na elaboração dos projetos atentar-se-á também para o art. 3° da Lei Complementar nO 95, de 26 de fevereiro de 1998 (reproduzida em anexo), que está assim redigido: "Art. 30 A lei será estruturada em três partes básicas: I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; III parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber." A seguir, poderão ser encontrados modelos para as ocorrências mais comuns no processo legislativo, além de um modelo de formulário para emenda (pág. 21) adotado pelo Departamento de Comissões, o qual poderá ser opcionalmente empregado. MODELOS 21 fORMULÁRIO OPCIONAL ICOMlSSÃO DE cÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N" EMENDA N° I CLASSIFICAÇÃO [ 1SUPRESSIVA [ 1SUBSTITUTIVA [ 1ADITIVA [ 1AGLUTINATIVA [l MODIFICATIVA IL..D_E_P_UT_AD_O A_UT_O_R ...;I'-p_AR_T_ID_O_...JU~ TEXTO/JUSTIFICAÇÃO / / DATA PARLAMENTAR ] -----:A~SS;;-:IN~A7';TURA~-;------- 22 COMISSÃO .... PROJETO DE LEI N° ...., DE .... EMENDA MODIFICATIVA N° .... Dê-se ao art. 2° do projeto a seguinte redação: "Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário." Sala da Comissão, em .. Deputado . Relator 23 COMISSÃO .... PROJETO DE LEI N° ...., DE .... EMENDA ADITIVA N° .... Acrescente-se à parte final do art. 2° do projeto a seguinte expressão: "Art. 2° .... , bem como o que se encontre sujeito ou propenso a interferir nas relações do consumo." Sala da Comissão, em .. Deputado . Relator 24 COMISSÃO .... PROJETO DE LEI N° ...., DE .... ................................................. ............................................................ ............................................................ EMENDA AGLUTINATIVA1 N° .... Dê-se ao art. 2° do projeto a seguinte redação: "Art. 20 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, bem como o que se encontre sujeito ou propenso a interferir nas relações de consumo." Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 1 Emenda resultante da fusão das emendas modificativa (pág. 22) e aditiva (pág. 23) apresentada pelo relator em seu parecer. 25 COMISSÃO .... PROJETO DE LEI N° ...., DE .... EMENDA SUBSTITUTIVA N° .... Substitua-se no art. 40 do projeto a referência a "Decreto-Lei nO 24.559, de 3/7/1934" por "Decreto nO 24.559, de 3 de julho de 1934". Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 26 COMISSÃO .... PROJETO DE lEI N° ...., DE .... EMENDA SUPRESSIVA N° .... Suprima-se o parágrafo único do art. lOdo projeto. Sala da Comissão, em .. Deputado .. Relator 27 COMISSÃO DE RELACÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .... (MENSAGEM N° .... ) Aprova o texto da Convenção Interamericana Relativa ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes. o Congresso Nacional decreta: Art. 1° É aprovado o texto da Convenção Interamericana Relativa ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes. Parágrafo único. Serão sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão à referida convenção, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. Art. 2° A adesão do País a esta convenção se dará mediante a formulação de reservas aos arts. 20, 50 e 80, nos termos da previsão contida no art. 35 do texto convencional. 28 publicação. Art. 3° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua Sala da Comissão, em .. Deputado . Relator 29 COMISSÃO DE RELACÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ..•., DE ..•. (MENSAGEM N° •... ) Aprova texto do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador, celebrado em Quito, em .... (data). o -Congresso Nacionai decreta: Art. 10 É aprovado o texto do Acordo de Cooperação Cultural e Educacional entre o Governo da Republica Federativa do Brasil e o Governo da República do Equador,. celebrado em Quito, em .... (data). Parágrafo único. São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do- referido acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio. Art. 20 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, em . Deputado .. Relator 30 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICACÃO E INFORMÁTICA . PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ""1 DE "" (MENSAGEM N° ",,) Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Meridional Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Fica aprovado o ato a que se refere o Decreto de 13 de outubro de 1995, que renova, por dez anos, a partir de 10 de maio de 1994, a concessão outorgada à Rádio Meridional Ltda., para executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Cachoeira do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. Art. 20 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 31 COMISSÃO DE RELACÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .•.. (MENSAGEM N° .... ) Autoriza o Senhor Presidente da República a ausentar-se do País. o Cong resso NacionaI decreta: Art. 10 É o Senhor Presidente da República autorizado a ausentar-se do País em visita oficial a .... , no período compreendido entre .... (data) e .... (data). Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, em Deputado . Relator 32 COMISSÃO MISTA .... PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .... (MENSAGEM N° .... ) Disciplina os atos praticados na vigência da Medida Provisória nO 45, de 31 de março de 1989. o Congresso Nacional decreta: Art. 1° Consideram-se válidos, para todos os efeitos legais, os atos praticados pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Conselho Nacional do Comércio Exterior, pelo Conselho Nacional de Seguros Privados e pelo Conselho Interministerial de Preços, durante a vigência da Medida Provisória nO 45, de 31 de março de 1989, mantidos os efeitos deles decorrentes. Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, em .. Deputado . Relator 33 COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICACÃO E INFORMÁTICA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .... (MENSAGEM N° .... ) Rejeita o ato que outorga concessão ao Sistema .... para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de .... , Estado de .... o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Fica rejeitada a outorga de concessão ao Sistema .... para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), na cidade de .... , Estado de .... , objeto do Decreto nO .... Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, em .. Deputado .. Relator 34 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .... (Do Sr. .... ) Susta a aplicação do disposto no art. 10, inciso III, parte final, do Decreto nO 97.888, de 29 de junho de 1989. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Fica sustada a aplicação do disposto no art. 1°, inciso III, parte final, do Decreto nO 97.888, de 29 de junho de 1989, in verbis: "hipótese em que não se aplicará ao renunciante a disposição do art. 23, parágrafo único, do Decreto-Lei nO 227, de 28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração)". Art. 20 Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em .. Deputado . 35 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° ...., DE .... (Do Sr.....) Disciplina as relações jurídicas decorrentes da perda de eficácia do disposto no art. 20 das Medidas Provisórias nOs 1.523, de 1996, 1.523-1, de 1996, e 1.523-2, de 1996, no tocante à alteração do art. 148 da Lei nO 8.213, de 24 de julho de 1991. o Congresso Nacional decreta: Art. 1° São assegurados aos empregados que obtiveram o benefício da aposentadoria sob a vigência das Medidas Provisórias de nOs 1.523, de 1996, 1.523-1, de 1996, e 1.523-2, de 1996, todos os direitos trabalhistas decorrentes do vínculo empregatício até então existente. Art. 2° Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em . Deputado .. 36 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr.....) Acrescenta parágrafo ao art. 197 da Consolidação das Leis do Trabalho. o Congresso Nacional decreta: Art. 1° O art. 197 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nO 5.452, de 1° de maio de 1943, passa a vigorar acrescido do seguinte § 20, transformando-se o parágrafo único do artigo mencionado em § 10: "Art. 197 . § 1° ;.; ; ; . § 2° As empresas sujeitas às disposições deste artigo que adotam processos de automação, inclusive com a utilização de robôs, deverão instalar esses equipamentos, preferencialmente, nas áreas ou atividades insalubres ou perigosas definidas no art. 189." Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em . Deputado .. 37 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Dispõe sobre o salário mínimo profissional dos professores de ensino fundamental e ensino médio e dá outras providências. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 O salário mínimo profissional dos professores de ensino fundamental e ensino médio é o fixado pela presente lei. Art. 20 O salário mínimo profissional fixado por esta lei é a remuneração mínima obrigatória pela atividade dos professores de ensino fundamental e ensino médio com relação de emprego nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho e uma carga horária de trinta horas semanais. Parágrafo único. Quando a carga horária não atingir o limite estabelecido neste artigo, o salário mínimo profissional de que trata esta lei será pago proporcionalmente à carga horária efetiva. Art. 3° Para os efeitos desta lei, os professores de ensino fundamental e ensino médio são classificados como abaixo: I - professores portadores de diploma de nível superior, com licenciatura plena; 11 - professores portadores de diploma de nível superior, com licenciatura curta; e III - professores com diploma de ensino médio. Art. 40 Para a execução das atividades referidas no art. 20, é fixado o salário mínimo profissional de .... , para os professores classificados nos incisos I, 11 e 111 do art. 30, respectivamente. Art. 5° Considerar-se-ão extraordinárias, e como tais remuneradas com um acréscimo mínimo de 50% (cinqüenta por cento), 38 as horas-aulas que excederem a carga horária estabelecida no art. 2° desta lei. Art. 6° A remuneração do trabalho noturno será acrescida de 30% (trinta por cento) em relação à do trabalho diurno. Art. 70 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em . Deputado . 39 PROJETO DE lEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Dá nova redação ao inciso III do art. 109 da Lei nO 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que "dispõe sobre as sociedades por ações". o Congresso Nacional decreta: Art. 10 O inciso III do art. 109 da Lei nO 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a viger com a seguinte redação: "Art. 109 . III - fiscalizar, na forma prevista nesta lei, a gestão dos negócios sociais, especialmente quanto ao exame das despesas da sociedade, direito assegurado a todos os acionistas, ainda que lTlinoritários." (NR) Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em .. Deputado . 40 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Altera a Lei na 9.294, de 15 de julho de 1996, que "dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas nos termos do art. 220 da Constituição Federal. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 O § 20 do art. 20 da Lei na 9.294, de 15 de julho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 20 . ................................................................................. § 20 É vedado o uso dos produtos fumígenos mencionados no caput deste artigo nos veículos de transporte coletivo e nas aeronaves, em vôos comerciais regulares ou não." (NR) Art. 20 Acrescentem-se os seguintes artigos à Lei na 9.294, de 15 de julho de 1996: "Art. 2°-A. As empresas concessionárias do serviço de transporte ficam obrigadas a dar conhecimento aos passageiros da proibição de que trata o artigo anterior mediante: I - a fixação de avisos em locais visíveis no interior dos veículos e aeronaves; e II - a impressão, nos bilhetes de passagem, do dispositivo legal referente à proibição de fumar, de forma ostensiva e de fácil leitura. Parágrafo único. No caso do transporte aéreo, as empresas deverão, adicionalmente, informar os passageiros acerca do dispositivo legal relativo à proibição de fumar, quando da exposição das instruções de segurança exigida pela legislação internacional. Art. 2°-S. A inobservância da proibição de que trata o § 20 do art. 20 desta lei sujeita o usuário de produtos fumígenos a 41 multa, em valor a ser definido em regulamento, a ser aplicada pela empresa concessionária do serviço. Parágrafo único. O montante arrecadado com as multas será repartido nos termos da regulamentação, observados os seguintes critérios: I - no mínimo, 20% (vinte por cento) destinado a campanhas publicitárias que advirtam sobre os malefícios causados pelo consumo de produtos fumígenos; e II - no mínimo, 40% (quarenta por cento) destinado a entidades de saúde pública para tratamento das doenças causadas pelo uso de produtos fumígenos. Art. 20-C. A fiscalização do disposto no § 20 do art. 20 desta lei caberá à autoridade responsável pela concessão dos serviços, que estabelecerá a punição a ser imposta às empresas concessionárias que deixarem de aplicar a multa de que trata o artigo anterior." (NR) Art. 3° Esta lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação oficial. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em '" .. Deputado .. 42 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Revoga os incisos IV, V, VI e VII do art. 28 da Lei nO 8.906, de 4 de julho de 1994. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 São revogados os incisos IV, V, VI e VII do art. 28 da Lei nO 8.906, de 4 de julho de 1994, que "dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB". Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIfICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em .. Deputado . 43 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Extingue o feriado nacional de 21 de abril, dedicado à memória de Tiradentes e dá outras providências. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Fica extinto o feriado de 21 de abril, dedicado à memória de Tiradentes. Art. 20 Ao Congresso Nacional fica reservado o dia 21 de abril para sessão solene, na qual serão feitas homenagens ao mártir da Independência, sem Ordem do Dia. Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4° Revoga-se o art. 3° da Lei nO 1.266, de 8 de dezembro de 1950. Sala das Sessões, em . Deputado . 44 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Regulamenta o art. 5°, inciso XXXIII, da Constituição Federal, estabelecendo prazo para prestação de informações requeridas aos órgãos públicos. o Congresso Nacional decreta: Art. 1° O prazo para a prestação, pelos órgãos públicos, de informações de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, previsto no art. 5°, inciso XXXIII, da Constituição Federal é de 10 (dez) dias úteis. Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em . Deputado . 45 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr.....) Altera o art. 10 da Lei nO 7.408, de 25 de novembro de 1985. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 O art. 1° da Lei nO 7.408, de 25 de novembro de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 10 Fica permitida, na pesagem de carga em veículos de transporte, a tolerância máxima de: I - 5% (cinco por cento) sobre os limites de peso bruto total; II - 10% (dez por cento) sobre os limites de peso bruto transmitido por eixo de veículos à superfície das vias públicas." (NR) Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em . Deputado . 46 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr.....) Acrescenta inciso ao art. 50 da Lei nO 8.436, de 25 de junho de 1992, alterado pelo Lei nO 9.288, de 1° de julho de 1996. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 O art. 50 da Lei nO 8.436, de 25 de junho de 1992, com a redação dada pela Lei nO 9.288, de 10 de julho de 1996, fica acrescido do seguinte inciso IV: "Art. 5° . IV - 1% (um por cento) da arrecadação bruta de cada sorteio oneroso concorrido por meio de ligações telefônicas." (NR) Art. 2° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em .. Deputado . 47 PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr.....) Dá nova redação à alínea e do inciso I do art. 23 da Lei nO 8.977, de 6 de janeiro de 1995. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Dê-se à alínea e do inciso I do art. 23 da Lei nO 8.977, de 6 de janeiro de 1995, a seguinte redação: "Art. 23.· . I - . e) um canal universitário, reservado para o uso compartilhado entre universidades, centros universitários e faculdades integradas localizados no município ou municípios da área de prestação do serviço;" (NR) Art. 2° Esta lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação oficial. JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em .. Deputado .. 48 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Estabelece limite para a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão despender, anualmente, com seu pessoal ativo e inativo, até o máximo de 60% (sessenta por cento) das respectivas receitas correntes. Parágrafo único. Ultrapassado o limite estabelecido neste artigo, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão a ele retornar, reduzindo o percentual excedente à razão de um quarto por ano. Art. 20 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em . Deputado . 49 PROJETO DE RESOlUÇÃO N° ...., DE .... - CN (Do Sr..... ) Altera a redação do § 3° do art. 45 da Resolução nO 1, de 1970 - CN, Regimento Comum. o Congresso Nacional resolve: Art. 10 O § 30 do art. 45 da Resolução nO 1, de 1970 - CN, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 45 .. § 3° Procedida a verificação da votação e havendo número legal, não será permitida nova verificação antes do decurso de uma hora, salvo se requerida por um sexto dos membros da Casa onde se processa a votação ou por líder que os represente." (NR) Art. 2° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ...................................................................................... Sala das Sessões, em . Deputado . 50 PROJETO DE RESOLUÇÃO N° ...., DE .... (Do Sr..... e outros) Institui Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a problemática das invasões de terras nos Estados de São Paulo e Pará. A Câmara dos Deputados resolve: Art. 10 Fica instituída Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a problemática das invasões de terras nos Estados de São Paulo e Pará. Art. 2° A comissão será constituída por onze membros e igual número de suplentes, com prazo de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável até à metade, para a conclusão dos seus trabalhos. Art. 3° Os recursos administrativos e assessoramento necessários ao funcionamento da comissão serão providos pelo Departamento de Comissões e pela Consultoria Legislativa, respectivamente. Art. 4° As despesas decorrentes do funcionamento da comlssao de que trata esta resolução correrão à conta de recursos do orçamento da Câmara dos Deputados. publicação. 51 Art. 50 Esta resolução entra em vigor na data de sua JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em .. Deputado .. 52 PROJETO DE RESOLUÇÃO N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Cria o Grupo Parlamentar Brasil-Estados Unidos. A Câmara dos Deputados resolve: Art. 1° Fica criado, como serviço de cooperação interparlamentar, o Grupo Parlamentar Brasil-Estados Unidos. Parágrafo único. O Grupo Parlamentar será composto por membros do Congresso Nacional que a ele aderirem. Art. 2° O Grupo Parlamentar reger-se-á pelo seu estatuto, a ser aprovado na primeira assembléia geral ordinária, cujas disposições deverão respeitar a legislação interna em vigor, e atuará sem ônus para a Câmara dos Deputados. Art. 3° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. JUSTIFICAÇÃO ........... ~ . Sala das Sessões, em .. Deputado .. 53 PROJETO DE RESOLUÇÃO N° ...., DE .... (Da Mesa) Determina o arquivamento das proposições que menciona. A Câmara dos Deputados resolve: Art; 10 Das proposições que se encontravam em tramitação no dia 4 de outubro de 1988, ficam arquivadas as seguintes, tenham ou não parecer: I - as de iniciativa de Deputado ou de Comissão Permanente; II - as que, iniciadas na forma do inciso anterior, foram emendadas no Senado Federal. Parágrafo único. Não estão sujeitos ao arquivamento os projetos que, embora na situação prevista no caput deste artigo, sofreram apensação de outros apresentados a partir de 5 de outubro de 1988. Art. 20 Fica facultado ao autor, no prazo de 30 (trinta) dias da promulgação desta resolução, requerer o desarquivamento das proposições referidas no art. 10, caso em que se fará nova distribuição, mantendo-se, porém, o número original e sua procedência para todos os efeitos regimentais. Art. 3° As proposições de iniciativa de outros poderes ou do Senado Federal que se encontravam em tramitação no dia 4 de outubro de 1988 serão remetidas à Mesa para efeito de redistribuição, considerando-se como não escritos os pareceres emitidos até aquela data. 54 publicação. Art. 4° Esta resolução entra em vigor na data de sua JUSTIfICAÇÃO Sala das Reuniões, em . Deputado . Presidente 55 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° ...., DE .... (Do Sr. .... e outros) Dá nova redação ao art. 222 da Constituição Federal. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional: Artigo único. O caput do art. 222 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 222. A propriedade de empresa jornalística, de radiodifusão sonora e de sons e imagens e de agências noticiosas é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, com a maior parte desse período em atividade no setor, aos quais caberá a responsabilidade por sua administração e orientação intelectual." (NR) JUSTIFICAÇÃO Sala das Sessões, em .. Deputado .. 56 COMISSÃO .... SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... Disciplina o emplacamento de carros oficiais e dá outras providências. o Congresso Nacional decreta: Art. 10 Ficam os departamentos de trânsito, no Distrito Federal, nos territórios federais, nos estados e nos municípios, proibidos de emplacar veículos de propriedade da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, suas autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações, a não ser com chapas oficiais. Parágrafo único. O emplacamento de veículos oficiais, com chapas características de viaturas particulares, implica falta grave do funcionário encarregado desse serviço, punível com demissão daqueles demissíveis ad nutum, se apurada, mediante inquérito, sua responsabilidade. Art. 20 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 57 COMISSÃO .... SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... Disciplina o emplacamento de carros oficiais e dá outras providências. SUBEMENDA MODIFICATIVA Substitua-se no art. lOdo substitutivo a expressão "sociedade de economia mista" por "fundações criadas ou mantidas pelo poder público". JUSTIFICAÇÃO Sala da Comissão, em . Deputado . 11 - PARECERES 61 Parecer é a proposição em que uma comissão se pronuncia sobre qualquer matéria sujeita ao seu estudo. o parecer escrito deverá constar de duas partes: o relatório, em que se fazem exposições circunstanciadas da matéria em exame, e o voto do relator em termos objetivos, com sua opinião sobre a conveniência da aprovação ou rejeição, total ou parcial, da proposição, ou sobre a necessidade de dar-lhe substitutivo ou apresentar-lhe emenda. Uma terceira parte, contendo as conclusões do órgão técnico e a indicação dos Deputados votantes e respectivos votos, será acrescentada após a apreciação da proposição na comissão. Algumas regras devem ser obedecidas na elaboração do parecer: a) emendas propostas pelo relator serão apreciadas em separado e anexadas ao parecer; b) cada proposição deverá ter um parecer independente; quando a um processo forem apensadas outras proposições, dar-se-á apenas um parecer; c) o parecer a emenda poderá constar apenas do voto do relator. De acordo com o art. 55 do Regimento Interno, "a nenhuma comlssao cabe manifestar-se sobre o que não for de sua atribuição específica". Assim, o relator da matéria, em uma comissão, não deverá opinar sobre aspectos de competência de outra comissão. Os pareceres a consultas só serão numerados quando tiverem de ser apreciados pelo Plenário da Câmara. Finalmente, devemos ressaltar o disposto no art. 129, § 20, do Regimento Interno: "Sempre que houver parecer sobre qualquer matéria que não seja projeto do Poder Executivo, do Judiciário ou do Ministério Público, nem proposição da Câmara ou do Senado, e desde que das suas conclusões deva resultar resolução, decreto legislativo ou lei, deverá ele conter a proposição necessária devidamente formulada pela comissão que 62 primeiro deva proferir parecer de mérito, ou por Comissão Parlamentar de Inquérito, quando for o caso." Neste caso estão os pareceres a mensagens do Poder Executivo, os relatórios das Comissões Parlamentares de Inquérito e outros. Resguardados os casos específicos determinados no regimento, as comlssoes deverão observar os seguintes prazos para examinar as proposições e sobre elas decidir: a) cinco sessões, quando se tratar de matéria em regime de urgência; b) dez sessões, para as proposições em regime de prioridade; c) quarenta sessões, para as matérias em regime de tramitação ordinária; d) o mesmo prazo da proposlçao principal, quando se tratar de emendas apresentadas no Plenário da Câmara, correndo em conjunto para todas as comissões. Já as medidas provisórias têm a sua tramitação regulada pela Resolução nO 1, de 2002, do Congresso Nacional; tal tramitação consiste, basicamente, no seguinte: a) a comissão mista designada para estudar a medida provisória dispõe do prazo improrrogável de quatorze dias, contado a partir da sua publicação no Diário Oficial da União; neste prazo, a comissão deve emitir parecer único, manifestando-se sobre a matéria, em itens separados, quanto aos aspectos constitucional, inclusive sobre os pressupostos de relevância e urgência, e sobre as vedações a que se refere o art. 62 da Constituição federal (admissibilidade), de mérito, de adequação financeira e orçamentária, bem como sobre o documento expondo a motivação do ato; b) ainda que se manifeste pelo não atendimento dos requisitos constitucionais ou pela inadequação financeira e orçamentária, a comissão deverá pronunciar-se sobre o mérito; quanto a este, o parecer poderá concluir pela aprovação total ou parcial, pela alteração do texto ou pela rejeição da medida provisória; 63 c) resolvendo por qualquer alteração no texto da medida provisória, a comissão deverá concluir: I - pela apresentação de projeto de lei de conversão relativo à matéria; II - pela apresentação de projeto de decreto legislativo disciplinando as relações jurídicas decorrentes da vigência dos textos suprimidos ou alterados, o qual terá sua tramitação iniciada na Câmara dos Deputados. Este mesmo projeto de decreto legislativo será também elaborado na hipótese de rejeição da medida provisória pela comissão mista. Apresenta-se, a seguir, um rol de modelos de pareceres, no qual se buscou esgotar as diferentes peculiaridades que, na prática, ocorrem na tramitação dos projetos. .,' MODELOS 67 COMISSÃO DE CONSTITUICÃO E JUSTICA E DE REDACÃO PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N° ...., DE .... Suprime o art. 62 da Constituição Federal, que dispõe sobre a adoção de medidas provisórias pelo Sr. Presidente da República. Autores: Deputado e outros Relator: Deputado . I - RELATÓRIO o nobre Deputado .... é o primeiro signatário desta proposta, que objetiva suprimir o art. 62 da Constituição Federal, que dispõe sobre a adoção de medidas provisórias pelo Sr. Presidente da República. Na opinião do autor, os constituintes introduziram a figura da medida provisória em nossa Carta Magna com a finalidade de contribuir para a implantação da democracia no Brasil. Contudo, este mecanismo tem sido usado de maneira abusiva pelo Poder Executivo. Considera, ainda, o nobre parlamentar que "o volume das medidas e a exigüidade de tempo para a discussão, aperfeiçoamento e aprovação foram responsáveis pela elaboração de leis imperfeitas, imprecisas e de impossível cumprimento, desmoralizando o Poder Executivo" . II - VOTO DO RELATOR Cabe a esta comissão, de acordo com o art. 202, caput, do Regimento Interno, 'apreciar preliminarmente a proposição quanto à sua admissibilidade. 68 Examinando-a, verifico que estão obedecidas as normas constantes do art. 60 da Constituição, pois o número de assinaturas é suficiente e não há pretensão de abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, nem a separação dos poderes ou os direitos e garantias individuais. Pelo exposto, voto pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nO .... Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 69 COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Dispõe sobre a destinação do produto da arrecadação a título de "licença de pesca". DECLARAÇÃO DE VOTO DO DEPUTADO .... Na oportunidade em que esta Comissão de Agricultura e Política Rural procede à apreciação do Projeto de Lei nO .... , de autoria do nobre Deputado ...., que dispõe sobre a destinação do produto da arrecadação a título de "licença de pesca", venho manifestar, nos termos do art. 57, inciso XIV, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, meu voto favorável, com restrições. Fazemos restrição ao disposto no inCISO II do art. 10 da emenda do. relator, ilustre Deputado .... , expressa em seu parecer formulado. É nosso entendimento que a destinação de oitenta por cento para a fiscalização da pesca, "através de convênios com o órgão federal", resultará inteiramente inócua, sendo praticamente mantida a situação atual, em que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, realiza diretamente, ou através de convênios com órgãos estaduais, a fiscalização da pesca. Sala da Comissão, em . Deputado . 70 COMISSÃO DE CONSTITUICÃO E JUSTICA E DE REDACÃO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... (Do Sr..... ) Emendas de Plenário ao Projeto de Lei nO .... , de .... , que "regulamenta os incisos VI e VII do art. 5° da Constituição Federal, dispondo sobre a proteção do culto e suas liturgias, e sobre a assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva". Relator: Deputado .... I - RELATÓRIO Indo a Plenário, o Projeto de Lei nO .... recebeu as seguintes emendas: - nO 1, de autoria do nobre Deputado .... , propondo nova redação para o art. lOdo projeto, contendo mudanças de técnica legislativa e tornando facultativa a comunicação à autoridade civil para eventuais medidas de segurança; - nO 2, de autoria do nobre Deputado .... , substituindo a multa de cinqüenta salários mínimos por cinco mil BTN. É o relatório. II - VOTO DO RELATOR Quanto aos aspectos sobre os quais deve esta comlssao se manifestar, nada temos a opor, pois estão obedecidos os preceitos constitucionais no que diz respeito à competência legislativa da União, às 71 atribuições do Congresso Nacional e à legitimidade da iniciativa concorrente. Relativamente ao mérito, entendo que a primeira emenda não oferece qualquer mudança substancial que justifique o seu aproveitamento. Já com respeito à segunda emenda, impõe-se sua aceitação, até mesmo para que se retire do projeto a inconstitucionalidade hoje existente, pois o art. 70, inciso IV, in fine, veda a vinculação do salário mínimo para qualquer finalidade. Diante do acima exposto, votamos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa das emendas oferecidas em Plenário e, quanto ao mérito, pela aprovação da Emenda nO 2 e pela rejeição da Emenda nO 1. Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 72 COMISSÃO DE CONSTITUICÃO E JUSTICA E DE REDACÃO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... Classifica e equipara os aposentados por doenças especificadas em lei que possuem curso de nível superior aos servidores ativos da mesma categoria. Autor: Deputado . Relator: Deputado .. I - RELATÓRIO De acordo com a proposição, os servidores aposentados por invalidez e que possuíam curso de nível superior antes de sua aposentadoria serão classificados nos cargos pertinentes aos cursos respectivos, tendo os seus proventos e demais vantagens equiparados aos dos servidores em atividade. A equiparação é extensiva às pensões concedidas aos herdeiros de funcionários já falecidos. o art. 20 do projeto determina que o custo das despesas decorrentes da execução da medida correrá à conta de encargos da União. II - VOTO DO RELATOR o projeto versa sobre matéria cuja iniciativa, nos termos do art. 61, § 1°, II, c, da Constituição Federal, compete privativamente ao Presidente da República. Assim, em que pese o cunho eminentemente humanitário da iniciativa, concluímos pela sua rejeição, por eiva de inconstitucionalidade insanável, ficando prejudicada a análise dos demais aspectos pertinentes a esta comissão. Sala da Comissão, em .. Deputado .. Relator 73 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... Cria Juizados Especiais e a Justiça de Paz remunerada (art. 98, incisos I e II, da Constituição Federal). Autor: Deputado . Relator: Deputado .. I - RELATÓRIO o projeto de lei acima ementado, de autoria do ilustre Deputado .... , estabelece no art. 10 a competência dos Juizados Especiais para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade, bem como das infrações penais de menor potencial ofensivo. Após definir o conceito de "causas cíveis de menor complexidade" (art. 20) e de relacionar "infrações penais de menor potencial ofensivo" (art. 3°), incursiona o projeto na área da Justiça de Paz (art. 5°), estabelecendo a forma de sua instituição nos municípios brasileiros. Na justificação, o autor ressalta a necessidade de se estender a Justiça de Paz, com atribuições próprias, a todos os Estados, além de destacar a importância dos Juizados Especiais, "velha aspiração da Justiça brasileira, para dar-lhe maior celeridade, reduzindo o trabalho da primeira Instância, composta somente de juízes togados, com exceção da Justiça trabalhista" . 74 II - VOTO DO RELATOR o projeto do Deputado .... engloba, num só tratamento processual, o Juizado Especial pertinente às causas cíveis e o responsável pelas infrações penais. Não estabelece os respectivos processos, passando in a/bis sobre as questões que envolvem necessariamente a forma dos atos processuais, a conduta do juiz na conciliação, as condições adjetivas para a composição dos danos, a natureza do procedimento, as disposições pertinentes à sentença, aos recursos e à execução. Ainda, porém, que se detivesse o projeto na construção desse sistema processual sumaríssimo, não me parece possível envolver no mesmo rito causas de natureza sensivelmente diversa, suscetíveis de obrigatória diversidade processual. Além desses motivos, o projeto cuida ainda, no art. 50, de estabelecer a Justiça de Paz eletiva dos Municípios, numa flagrante contrariedade ao disposto no art. 98 da Constituição Federal, que reserva aos Estados a criação dos Juizados de Paz, ao mesmo tempo em que defere à União a competência para organizá-Ia apenas no Distrito Federal e nos Territórios. Ante o exposto, votamos pela inconstitucionalidade, injuridicidade e falta de técnica legislativa do Projeto de Lei nO .... Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 75 COMIS.SÃO DE ECONOMIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO INDICAÇÃO N° ...., DE .... Sugere manifestação das Comissões de Economia, Indústria e Comércio e de Finanças e Tributação sobre alternativas para regularização dos cheques pré-datéldos, visando a apresentação de projeto de lei regulamentando a matéria. Autor: Deputado . Relator: Deputado . I - RELATÓRIO A presente proposição objetiva obter apoiamento para elaboração de projeto de lei regularizando a prática de emissão dos cheques pré-datados, com a maior segurança do emitente e a correta utilização de um título que possui um estatuto próprio (Lei nO 7.357, de 1985), em que são minuciosamente reguladas as relações entre o sacador, o sacado e o portador. II - VOTO DO RELATOR o cheque é uma ordem de pagamento à vista, girada, portanto, contra fundos existentes, não podendo ser considerado como título representativo de uma operação de venda a prazo. Essa a razão pela qual um banco não pode deixar de descontar um cheque, mesmo pré-datado, se houver suficiência de fundos na conta do emitente, na data de sua apresentação. Há, pois, no caso do cheque pré-datado, um desvirtuamento das características desse título, porquanto o que a lei tutela é o cheque como instrumento de pagamento, ou seja, de ordem de pagamento à vista, e não como 'título probatório de dívida. A prática de utilização do cheque pré-datado, nas operações de venda a prazo, tornou-se largamente difundida pelas facilidades que 76 apresenta aos compradores e vendedores, apesar dos riscos em que incorrem os emitentes, quais sejam: a) a apresentação do título fora do prazo combinado, estando a conta do emitente com insuficiência de fundos (crime de estelionato); b) a antecipação da data aprazada para desconto, situação que pode causar grandes prejuízos ao emitente, em face do saque de fundos que este planejava comprometer em outras finalidades. No primeiro caso, o risco foi afastado por decisão do Supremo Tribunal Federal (Súmula nO 246) ao considerar que a emissão de cheques com insuficiência de fundos, na data de sua apresentação, pode não caracterizar crime de estelionato, desde que comprovado não ter havido fraude, por ser do conhecimento do beneficiário a falta de provisão na data de emissão. Todavia, permanece o segundo risco, já que está se generalizando a prática de apresentação antecipada do cheque pré- datado, por parte de comerciantes inescrupulosos, facilitada pelo fato de que, na maioria das vezes, a data de emissão dos cheques é a da compra e não dos vencimentos aprazados, ficando o desconto do cheque exclusivamente a critério do vendedor. É, como se pode ver, assunto de grande complexidade a criação de um título de crédito que possa oferecer, simultaneamente, as funções espuriamente exercidas pelo cheque pré-datado, razão pela qual talvez seja oportuna a realização de audiências públicas com as entidades representativas da classe comercial, especialistas e autoridades no assunto, a fim de que se possam colher subsídios seguros sobre a elaboração de um projeto de lei sobre a matéria. Por todas essas razões, manifesto-me favorável à iniciativa do ilustre Deputado no sentido de apresentar projeto de lei regulamentando o assunto. Sala da Comissão, em .. Deputado . Relator 77 COMISSÃO DE CONSTITUICÃO E JUSTICA E DE REDAÇÃO PROJETO DE LEI N° ...., DE .... Declara revogadas as Leis nOs..... , de .... de.... Autor: Poder Executlvo Relator: Deputado I - RELATÓRIO Trata-se de projeto de lei, encaminhado a esta Casa pelo Poder Executivo através da Mensagem nO .... , de .... , que declara revogadas as seguintes normas legais: Em sua Exposição de Motivos, o Excelentíssimo Ministro da Agricultura e do Abastecimento, Senhor .... ressalta que: Grande parte destes diplomas legais vigentes encontram-se em conflito com leis posteriores e com a própria Constituição Federal de 1988, não se justificando a sua permanência no ordenamento jurídico brasileiro como normas ainda vigentes, uma vez que as primeiras se encontram revogadas tacitamente, e as últirras não recepcionadas pela Constituição atual. Existem, ainda, as leis temporárias cujo prazo de vigência já expirou, tendo as mesmas perdido () seu objeto. A matéria é de competência do Ple·nário. Recebido pela Mesa Diretora ca Câmara, o projeto foi encaminhado, para análise, ao Grupo de Trabalho de Consolidação das Leis, que concluiu pela sua aprovação. É o relatório. 78 II - VOTO DO RELATOR Em primeiro lugar, faz-se necessário ressaltar que os artigos regimentais (arts. 212 e 213) que tratam especificamente dos projetos de consolidação das leis não deixam claro qual é a competência desta Comissão de Constituição e Justiça e de Redação na análise da matéria. Apenas mencionam que o projeto de consolidação será examinado pela CCJR, vedadas as alterações de mérito. Assim, demonstra-se imprescindível a utilização do recurso de interpretação sistemática do Regimento Interno como um todo a fim de aferir sobre quais aspectos esta Comissão deva pronunciar-se. Portanto, após a análise dos artigos 212 e 213 combinados com o art. 32, inciso III, alínea a, todos do Regimento Interno da Casa, chegamos à conclusão de que cumpre a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Redação se pronunciar acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nO .... , de .... , que trata da declaração de revogação de alguns atos normativos afetos ao Ministério ..... Trata-se de matéria relacionada com a consolidação das leis, mais especificamente com a declaração expressa de revogação de algumas normas legais. Assim, a proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União (art. 22, I, da CF.), às atribuições do Congresso Nacional (art. 48, da CF.) e à iniciativa legislativa do Poder Executivo (art. 61, da C F.). A Lei Complementar nO 95, de 1998 regulamentou o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal e disciplinou além da elaboração, redação e alteração das leis, regras para consolidação das leis. Com a redação dada pela alteração proveniente da Lei Complementar nO 107, de 2001, o art. 14 da referida Lei, em seu § 30, estabelece: "Art. 14. ( .... ) § 3° Observado o disposto no inciso II do caput, será também admitido projeto de lei de consolidação destinado exclusivament.e à: I - declaração de revogação de leis e dispositivos implicitamente revogados ou cuja eficácia ou validade encontre-se completamente prejudicada;" 79 Note-se, portanto, que esta é exatamente a hipótese que se pretende alcançar pelo Projeto ora em análise. O escopo da proposição é fazer uma limpeza, retirando expressamente do ordenamento jurídico brasileiro, o que, de uma certa forma, parece ainda fazer parte dele, mesmo que já revogado tacitamente - ou por lei posterior, ou por não ter sido recepcionado pela Constituição de 1988. Ademais, a proposição alcança também aquelas normas que têm o prazo de vigência expirado e, portanto, perderam seu objeto. Parece-nos conveniente lembrar - ainda que sob o enfoque de consideração apenas - que a Lei de Introdução ao Código Civil preceitua (art. 2°, § 1°) que: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior." Portanto, todas as leis que foram tacitamente revogadas pelas hipóteses acima já mencionadas não mais fazem parte do ordenamento jurídico brasileiro e a tentativa de revogar o revogado apresenta-se como injurídica. Todavia, o projeto de lei em epígrafe não revoga o Ja revogado, tem natureza apenas declaratória e, com o fim de proporcionar uma "faxina" no sistema jurídico brasileiro, contribui, de maneira eficaz, para a organização do corpo legislativo nacional, simplificando os trabalhos de consolidação já em andamento. É, desta feita, jurídico. Nada a obstar no que se refere à técnica legislativa e à redação empregadas no projeto, que está em inteira conformidade com o disposto na Lei Complementar nO 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar nO 107, de 2001. Isto posto, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nO .... , de ..... Sala da Comissão, em . Deputado . Relator 80 COMISSÃO MISTA••••• MEDIDA PROVISÓRIA N° , DE .... (MENSAGEM N° ...., de ) Dispõe sobre o salário mrnlmo a partir de 1° de abril de 2002 e dá outras providências. Autor: PODER EXECUTIVO Relator: Deputado .... I - RELATÓRIO O Excelentíssimo Senhor Presidente da República, com fundamento no art. 62 da Constituição Federal, submete à deliberação do Congresso Nacional, nos termos da Mensagem nO .... , de .... , a Medida Provisória nO .... , de .... de .... de .... , que "Dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1° de abril de 2002 e dá outras providências". O art. 1° da referida Medida Provisória eleva o valor do salário mínimo, a partir de 1° de abril de 2002, de R$ 180,00 para R$ 200,00. O percentual de aumento é, por conseguinte, de 11,11%. O parágrafo único desse dispositivo fixa, por sua vez, os valores diário e horário do salário mínimo, que passam a ser, respectivamente, de R$ 6,67 e R$ 0,91. O art. 2°, finalmente, contém a cláusula de vigência. A Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria, embora constituída, não se instalou. Assim, por meio do Ofício nO .... (CN), de .... de .... de .... , o Exmo. Sr. Presidente do Congresso Naci.onal encaminhou o processo respectivo ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados. No decorrer do prazo regimental, foram apresentadas seis emendas perante a Comissão Mista, a saber: 81 Nesta oportunidade, cabe ao Plenário da Câmara dos Deputados deliberar sobre a matéria. É o relatório. II - VOTO DO RELATOR DA ADMISSIBILIDADE o salário mínimo é direito constitucionalmente assegurado ao trabalhador brasileiro. O inciso IV do art. 7° da Constituição Federal determina que o salário mínimo será fixado em lei, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo. Considerando que mais de 4 milhões de trabalhadores ativos e cerca de 13,6 milhões de beneficiários da Previdência Social dependem diretamente do valor do salário mínimo, o reajuste e a eventual elevação de seu valor real representam necessidade básica e premente. Assim, fica configurado o atendimento dos pressupostos constitucionais de urgência e relevância da Medida Provisória sob análise. DA CONSTITUCIONALIDADE, JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA A análise da admissibilidade da matéria já concluiu preliminarmente pela constitucionalidade do ato, conforme o disposto no art. 62 da Constituição Federal, uma vez que foram atendidos os pressupostos de relevância e urgência. Quanto ao conteúdo legal da Medida Provisória sob comento, verifica-se que a fixação do valor do salário mínimo não se insere entre as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (CF, art. 49) ou de qualquer de suas Casas (CF, arts. 51 e 52). Da mesma forma, o conteúdo da Medida Provisória nO .... , de .... , não se inclui entre as 82 competências privativas do Presidente da República (CF, art. 61, § 1°). Tampouco se enquadra o texto entre as matérias enumeradas no § 1° do art. 62 da Constituição Federal, que dispõe sobre os casos de vedação de edição de medidas provisórias. Está a fixação do valor do salário mínimo, portanto, enquadrada no caso geral do art. 48 da Constituição Federal. Por outro lado, a matéria objeto da Medida Provisória em epígrafe se insere com perfeição no ordenamento jurídico vigente e foi redigida segundo a boa técnica legislativa. Pelo exposto, somos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da Medida Provisória nO .... , de ..... DA ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Cabe, preliminarmente ao exame do mérito, apreciar a Medida Provisória nO .... , de .... , quanto à sua adequação com o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA de 2002. A repercussão fiscal de reajustes e aumentos reais do salário mlnlmo é bastante conhecida, tendo em vista principalmente seus impactos sobre as despesas com benefícios de prestação continuada da Previdência Social. Cumpre notar que, a partir das recomendações contidas no Relatório Final da Comissão Especial do Salário Mínimo, a política de salário mínimo tem sido negociada no bojo das discussões da Lei Orçamentária Anual. No caso atual, o procedimento não foi diverso. O valor estipulado para o salário mínimo, a partir de 10 de abril de 2002, é resultado de acordo entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, estabelecido durante o processo de tramitação da LOA-2002. Conseqüentemente, os efeitos fiscais do percentual de aumento concedido ao salário mínimo, inclusive no que diz respeito ao pequeno incremento real considerado, já foram incorporados ao texto da referida Lei. Nosso voto, portanto, é pela adequação financeira e orçamentária da Medida Provisória nO .... , de ..... 83 DO MÉRITO Desde o início do Plano Real, o poder aquisitivo do salário mínimo cresceu cerca de 42,7%, em virtude de uma política de aumentos acima da variação do custo de vida. Nesse contexto, a política de salário mínimo tem se revelado instrumento importante para a redução das desigualdades salariais no mercado de trabalho brasileiro. Diversos estudos têm comprovado que, a par de promover a aproximação progressiva entre os salários mais baixos e a remuneração média na economia formal, o salário mínimo tem servido como importante referência para a formação dos rendimentos no segmento informal. o principal impacto do salário mínimo, no entanto, tem sido observado na redução dos níveis de pobreza, em função de sua importância para a determinação das rendas de 13,6 milhões de segurados da Previdência Social e beneficiários da Lei Orgânica de Assistência Social. Estima-se que a elevação do poder de compra do salário mínimo, ao longo dos últimos oito anos, tenha sido responsável pela redução, em nove pontos percentuais, da parcela da população brasileira abaixo da linha de pobreza. Segundo dados do IPEA, são 18 milhões de brasileiros retirados da situação de pobreza absoluta, em função dessa política de recuperação do menor piso legal de salários. Não obstante, essa política tem um elevado custo fiscal associado. Dado o peso preponderante do salário mínimo na determinação das despesas da seguridade social e das folhas salariais de uma parcela importante de governos municipais, a fixação de seu valor tem de levar em conta os objetivos de manutenção de superávits fiscais do Governo, assim como as restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Nesse sentido, o valor fixado pela Medida Provisória sob exame assegura não apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses, que foi de 9,72%, como também projeta um ganho real médio futuro, tendo em vista que as expectativas de inflação, para os próximos doze meses, são substancialmente inferiores. E o faz de forma compatível com as restrições fiscais e orçamentárias já mencionadas. 84 Assim, somos pela admissibilidade da Medida Provisória nO .... , de .... , e, no mérito, pela sua aprovação e pela rejeição das emendas de nº"" 1 a 6. Sala das Sessões, em .. Deputado . Relator 85 COMISSÃO MISTA..... MEDIDA PROVISÓRIA N° .... DE .... (Mensagem nO .... ) Dispõe sobre os Sistemas Nacionais de Epidemiologia, de Saúde Ambiental e de Saúde Indígena, cria a Agência Federal de Prevenção e Controle de Doenças APEC, e dá outras providências. Autor: PODER EXECUTIVO Relator: Deputado .... I - RELATÓRIO Nos termos desta medida provisória, ora submetida à apreclaçao do Plenário da Câmara dos Deputados, pretende o Poder Executivo instituir três sistemas: o Sistema Nacional de Epidemiologia, o Sistema Nacional de Saúde Ambiental e o Sistema de Saúde Indígena. O primeiro desses sistemas tem por escopo a identificação de fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, de forma a permitir a adoção de medidas de prevenção e controle dos fatores de risco, das doençàs e de outros agravos à saúde. Já o Sistema Nacional de Saúde Ambiental visa à prevenção e ao controle dos processos, influências e fatores que possam ter efeito sobre a saúde humana. Finalmente, o Sistema de Saúde Indígena engloba as ações e serviços de saúde relativos ao atendimento às populações indígenas. A medida provisória dispõe também sobre a criação de uma autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, sob a denominação de Agência Federal de Prevenção e Controle de Doenças - APEC, com as compe':ências que especifica no âmbito de cada um dos sistemas antes referidos. De acordo com o texto da medida provisória, a APEC será administrada mediante contrato de gestão a ser firmado entre seu 86 Presidente e os Ministros da Saúde e do Planejamento, Orçamento e Gestão. Determinada também a transferência à APEC dos bens móveis e imóveis, do acervo técnico e documental, das obrigações, das receitas e das dotações orçamentárias da FUNASA, a ser extinta simultaneamente a efetiva constituição da APEC. A medida provisória dispõe ainda sobre as situações de emergência epidemiológica e sobre o Estado de Quarentena Federal, sua decretação e suas conseqüências. Encaminhada a medida provisória ao Congresso Nacional foi aberto o prazo para oferecimento de emendas, ora já encerrado, verificando-se a apresentação de vinte e cinco emendas com o seguinte teor: Estando já esgotado o prazo para manifestação da Comissão Mista a que se refere o § 9° do art. 62 do texto constitucional, sem que a mesma houvesse sido instalada, cabe-me, em decorrência da designação da Mesa da Câmara dos Deputados, oferecer parecer pela referida Comissão Mista à Medida Provisória nO .... , de ..... 11 - VOTO DO RELATOR O primeiro aspecto a ser examinado é concernente à admissibilidade da medida provisória, face aos requisitos constitucionais de relevância e urgência e às vedações constantes do § 10 do art. 62 da Carta Magna. Em defesa da rel~vância e urgência da matéria, os Senhores Ministros .... , nos termos da Exposição de Motivos Interministerial nO .... , invocam três argumentos: a recente eclosão da epidemia de dengue, o risco de surgimento de vírus emergentes como o Ebola, e a ameaça de uso intencional de agentes químicos e biológicos em atentados terroristas. Entendendo serem tais argumentos ponderáveis, manifesto-me pelo acatamento dos pressupostos de relevância e urgência invocadas pelos ilustres Ministros. A medida provisória tampouco incorre em qualquer das vedações temáticas estabelecidas pelo § lOdo art. 62 da Constituição. 87 Julgo também, que a medida provisória atende aos requisitos de constitucionalidade e de juridicidade e está redigida observando as normas de boa técnica legislativa. No mérito, todas as alterações que defendo estão consubstanciadas no anexo projeto de lei de conversão, no qual alguns artigos aparecem renumerados, em função da inclusão de novos artigos, pelos seguintes motivos: Quanto às Emendas, apresentadas pelo ilustre Deputado .... , exponho a seguir as razões pelas quais defendo a rejeição de todas, à exceção da de nO .... : Manifesto-me, em conseqüência, pela admissibilidade da Medida Provisória nO .... , de .... , considerando atendidos os pressupostos de relevância e urgência, bem como observadas as vedações expressas no texto constitucional. Opino, também, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa da Medida Provisória e, no mérito, pela sua aprovação, nos termos do Projeto de Lei de Conversão em anexo, contendo acréscimos propostos por este Relator e que incorpora também as alterações decorrentes da Emenda nO .... , à qual ofereço parecer favorável; manifesto-me, ainda, pela rejeição de todas as demais. Sala das Sessões, em . Deputado . Relator 88 COMISSÃO MISTA..... MEDIDA PROVISÓRIA N° .... DE .... PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Dispõe sobre os Sistemas Nacionais de Epidemiologia, de Saúde Ambiental e de Saúde Indígena, cria a Agência Federal de Prevenção e Controle de Doenças APEC, e dá outras providências. Autor: PODER EXECUTIVO Relator: Deputado .... O Congresso Nacional decreta: CAPÍTULO I Dos Sistemas SEÇÃO I De Epidemiologia Art. 1° O conjunto de ações e serviços de saúde, relativo a epidemiologia, prestado por órgãos e entidades públicas federais, estaduais, distritais e municipais, constitui o Sistema Nacional de Epidemiologia. Parágrafo único. Para fins do disposto nesta lei, conceitua-se o Sistema Nacional de Epidemiologia como sendo um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos, das doenças e de outros agravos à saúde. Art. 2° Compete à União, no âmbito do Sistema Nacional de Epidemiologia: 89 CAPÍTULO VIII Das Disposições Finais Art. 48. As despesas decorrentes da implantação da APEC correrão à conta das dotações orçamentárias estabelecidas pela Emenda Constitucional nO 29, de 13 de setembro de 2000. Art. 49. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, em . Deputado . Relator 90 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N° •••• Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino dos Países Baixos relativo ao exercício de atividades remuneradas por parte de dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico, celebrado em Brasília, em ..... Autor: Poder Executivo Relator: Deputado .... I - RELATÓRIO o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete ao Congresso Nacional, por meio da Mensagem nO .... , de .... , acompanhada de exposição de motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino dos Países Baixos relativo ao exercício de atividades remuneradas por parte de dependentes do pessoal diplomático, consular, administrativo e técnico, celebrado em Brasília, em ..... o acordo em consideração tem como objetivo possibilitar o exerclclo de atividade profissional remunerada pelos familiares dos agentes diplomáticos, consulares, administrativos e técnicos de uma parte contratante que se encontrem em missão oficial na outra parte. 91 II - VOTO DO RELATOR o instrumento internacional em consideração segue a tendência moderna que se manifesta no crescente número de acordos entre os países, no sentido de viabilizar o exercício de atividades profissionais aos familiares dos membros de missão estrangeira. Tal política resulta da difusão, entre as nações, da consciência de que as transformações nas relações humanas e nas relações de trabalho, aliadas a fàtores econômicos como o aumento generalizado do custo de vida, tornam necessário franquear o acesso ao trabalho aos familiares dos agentes diplomáticos e consulares, bem com de outros agentes públicos que se encontrem em missão oficial permane.nte em país estrangeiro. Como destaca o Senhor Ministro de Estado, interino, das Relações Exteriores, trata-se de uma reivindicação do pessoal do serviço diplomático brasileiro, o qual pretende seja concedido espaço profissional autônomo, no exterior, para seus dependentes, em especial aos cônjuges, que reclamam a faculdade de exercício de prática profissional, de forma a garantir a própria realização pessoal e de obter remuneração adequada às respectivas habilitações. Parece-nos legítima e justa a reivindicação do pessoal diplomático, consular e assemelhados. Efetivamente, as modernas relações familiares impõem a necessidade de adequação dos países à nova realidade, o que significa permitir que os acompanhantes de funcionário em missão oficial possam trabalhar e serem remunerados. Sendo assim, nosso voto é pela aprovação do texto do acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Reino dos Países Baixos relativo ao exercício de atividades remuneradas por parte
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