Aula 3. Raças Caprinas

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Profa. Fábio B. Schien 
Produção de Ruminantes II 
Raças Caprinas 
 Exóticas 
 Alpinas 
 Anglo-nubiana 
 Mambrina 
 Murciana 
 Bhuj 
 Boer 
 Savana 
 Kalahari 
 Angorá 
Raças Caprinas 
 Nacionais 
 Canindé 
 Moxotó 
 Repartida 
 Bhuj Brasileira 
 Marota 
Cabras Alpinas 
 Origem: Alpes suíços 
 Raças exóticas 
 Produção leiteira 
 Pelagem: variada 
 “Orelhas curtas em pé” 
 Chifres: presente ou não 
 Pêlos: curtos e lisos 
 Mucosas e pele escura 
 Exceção: Saanen 
Raças Alpinas no Brasil 
Saanen 
Alpina Britânica 
Parda Alpina Toggenburg 
Alpina Francesa Alpina Americana 
Saanen 
 Raça leiteira mais conhecida no mundo 
 Produção: média 3 kg/dia 
 Recorde: 11 kg/dia 
 
 Brasil: 
 Rebanhos em : 
 São Paulo 
 Rio de Janeiro 
 Minas Gerais 
 Pernambuco, Rio Grande do Sul e Paraná 
Saanen 
 Elevada Fertilidade 
 Baixa rusticidade 
 Raça para ser mantida estabulada 
 Rebanho estimado: 
 70.000 cabeças 
 5.000 PO 
 Cruzamentos: 
 Aumentar tamanho dos animais 
 Aumentar a produção leiteira 
Saanen 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: leite 
 Pelagem: branca (creme) 
 Pêlos: curtos 
 Cabeça 
 Barba longa no macho e curta na fêmea 
 Orelhas curtas e eretas 
 Chifres: presentes ou não 
 Perfil: subcôncavo ou retilíneo 
Saanen 
 Padrão da Raça 
 Corpo: 
 longo, profundo; tórax amplo e profundo 
 Cascos claros 
 Pele e mucosas: róseas 
 Úbere: 
 Globoso e volumoso ;Tetas para baixo e para frente 
 Porte: grande 
 
Parda - Alpina 
 Raça leiteira com maior teor de gordura no leite 
 Produção: 2-3 kg 
 Lactação 8 meses 
 Recorde: 10,4 kg/dia (Resende – RJ, 1998) 
 Brasil: 
 Muito apreciada no Nordeste 
 Elevada rusticidade 
 Rebanho estimado: 
 300.000 cabeças 
 10.000 PO 
 
Parda-Alpina 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: leite, carne e pele 
 Pelagem: castanho-parda (Chamoisée) 
 Castanha-queimada; 
 Cara negra ou com listras negras; 
 Ventre e porção inferior dos membros são negras; 
 Linha dorsal e cauda negra 
 Pêlos: curtos 
Parda-Alpina 
 Padrão da Raça 
 Cabeça 
 Barba longa no macho e curta ou ausente na fêmea 
 Orelhas curtas e eretas 
 Chifres: presentes ou não 
 Perfil: subcôncavo 
 Cascos pretos 
 Pele e mucosas: escuras 
 Porte: médio 
 
 
Toggenburg 
 Brasil: 
 Rebanhos em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco 
 Produção leiteira: 
 Inferior á Saanen e superior á Parda Alpina 
 Recorde: 9,6 kg/dia (Resende – RJ, 1999) 
 Confinamento e semi-confinamento 
 Rebanho estimado: 
 210.000 cabeças: 
 2.000 PO 
 Poucos criatórios = elevada consangüinidade 
 
Toggenburg 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: leite 
 Pelagem: marrom-acinzentada 
 Duas faixas Brancas que partem da orelha e 
terminam na boca 
 Focinho, orelhas, parte inferior dos membros e 
inserção da cauda brancos 
 Pêlos: curtos (canadense) ou longos (ingleses) 
 
Toggenburg 
 Padrão da Raça 
 Cabeça 
 Presença ou não de barba, chifres e brincos 
 Orelhas curtas e eretas 
 Chifres: presentes ou não 
 Corpo: longo e profundo 
 Cascos acinzentados 
 Pele e mucosas: cinza-escuras (vulva rosada) 
 Porte: pequeno 
 
 
Mambrina 
 Origem: Síria e Palestina 
 Produção de leite menor que a Saanen, Toggenburg e 
Parda alpina 
 Rústicos e de fácil manejo 
 Brasil: 
 Também chamada de Indiana ou Zebu 
 Rebanhos 
 Bahia; São Paulo; Goiás; Mato Grosso; Nordeste 
 Rebanho estimado: 
 150.000 cabeças: 3.000 PO 
 
Mambrina 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne, pele e leite (+) 
 Pelagem: todas as variações possíveis 
 Preta, vermelha, amarela, branca e malhada 
 Cabeça 
 Perfil: subconvexo 
 Orelhas longas e largas, espalmadas, pendentes 
 Chifres: presentes 
 Pele e mucosas: escuras (permissível clara) 
 Porte: pequeno 
Murciana 
 Origem: Espanha 
 Bastante rústica 
 Pouco exigente nutricionalmente 
 Não suportam bem o frio 
 Qualquer regime de criação 
 Brasil 
 2.000 cabeças (300 PO) 
Murciana 
 Padrão da raça 
 Aptidão: leite(+) e pele 
 Cabeça 
 Perfil: retilíneo ou subcôncavo 
 Orelhas: médias e eretas 
 Pelagem 
 Pêlos: curtos 
 Pelagem: preta uniforme ou vermelha- acastanhada 
 O bode possui barba e e têm no pescoço uma espécie 
de ” juba” 
 Pele e mucosas: escuras 
 
Murciana 
 Padrão da raça 
 Cascos: escuros 
 Úbere: 
 Tetas diferenciadas, medianas apontando para 
frente e para fora, sem pêlos 
 Porte: pequeno 
Anglo-nubiana 
 Origem: Núbia (centro África) 
 Raça acostumada a altas temperaturas 
 Rústicos e Prolíferos 
 Brasil: 
 Rebanhos principalmente no Nordeste 
 Rebanho estimado: 
 3 milhões de cabeças: 70.000 PO 
Anglo-nubiana 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne e leite 
 Pelagem: qualquer pelagem 
 Pêlos curtos 
 Cabeça 
 Orelhas longas,espalmadas, pendentes 
 Chifres: pode estar presentes nos machos e ausente nas 
fêmeas 
 Úbere : Volumoso 
 Pele e mucosas: escuras 
 Porte: grande 
 
Bhuj 
 Origem: Índia 
 Orelhas longas, de cor branca marcada por chuviscos 
pretos 
 Brasil: 
 Rebanho estimado: 
 5.000 cabeças: 1.000 PO 
 
Bhuj 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: pele e carne 
 Pelagem: preta,castanho-escura 
 Orelhas e focinhos brancos 
 Admite-se vermelha e branca total 
 Cabeça 
 Orelhas longas, largas e pendentes 
 Chifres presentes nos machos e nas fêmeas 
 Perfil ultraconvexo 
 Pele e mucosas: escuras 
 Pernas longas 
 Porte médio 
 
Boer 
 Origem: África do Sul 
 Precoces e férteis 
 Rústicos: baixa infestação de endoparasitas 
 Problema: Politetia 
 Brasil: 
 Grande impulso na caprinocultura no Sudeste, Centro-
oeste e regiões litorâneas 
 Rebanho estimado: 
 60.000 cabeças: 6.000 PO 
Boer 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne 
 Pelagem: 
 Corpo branco e cabeça e pescoço vermelho 
 Listra branca na cara saindo da marrafa até os lábios 
 Cabeça 
 Orelhas grandes, largas e pendulosas 
 Chifres presentes 
 Perfil: Convexo 
 Pele preta e mucosas rosadas 
 Grande porte 
 
 
Savana Kalahari 
 
 
 
 
 África do Sul 
 Aptidão: carne 
 Pelagem branca 
 Pele preta 
 Rebanho 
 5.000 cabeças 
 500 PO 
 
 
 África do Sul 
 Aptidão: carne 
 Variação do Boer 
 Totalmente vermelho ou 
marrom 
 Rebanho: 
 300 cabeças 
 50 PO 
 
Azul 
 Origem: África 
 Animal de estimação (pequenas e dóceis) 
 Brasil: 
 Rebanho estimado: 
 70.000 cabeças: 20.000 PO 
 
Azul 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: leite e pele 
 Pelagem: azulada ou cinza-azulada 
 Cabeça 
 Orelhas pequenas em concha voltadas p/ cima e para 
frente 
 Chifres presente no macho e na fêmea 
 Perfil semicôncavo 
 Pele e mucosas escuras 
 Porte pequeno 
 
Jamnapari 
 Origem: Índia 
 Muito sensíveis á parasitoses 
 Sentinela para outras raças 
 Brasil 
 Nordeste 
 Rio de Janeiro 
 São Paulo 
 Rebanho 
 1.000 cabeças (300 PO) 
Estado crítico 
Jamnapari 
 Padrão racial 
 Aptidão: pele e carne (leiteira na Índia) 
 Cabeça 
 Orelhas compridas e pendentes 
 Dobradas longitudinalmente Chifres presentes 
 Perfil ultraconvexo 
 Pelagem: qualquer tonalidade 
 Pele e mucosas escuras 
 Porte médio 
 
 
Outras Raças Caprinas Exóticas 
Cachemirra Angorá 
Canindé 
 Origem: Piauí 
 Rebanho estimado: 
 180.000 cabeças: 25.000 PO 
 
Canindé 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: leite, carne e pele 
 Pelagem: preta, com listras brancas descendo pela 
face, e pelagem branca na região ventral e períneo 
 Cabeça 
 Orelhas curtas em concha voltadas p/ frente 
 Chifres presente no macho e na fêmea 
 Perfil subconvexo 
 Pele e mucosas escuras 
Moxotó 
 Origem: Nordeste 
(Pernambucos) 
 “Cabra do lombo preto” 
 Rebanho estimado: 
 400.000 cabeças: 40.000 PO 
 
Moxotó 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne, pele e leite 
 Pelagem: branca 
 Possuem uma listra negra descendo da base dos 
chifres até a ponta do focinho, podendo formar uma 
auréola em torno das cavidades orbitárias 
 Lista negra em mais de 50% da linha dorso-lombar 
 Triângulo negro na nuca 
 Ventre, úbere e parte distal dos membros são negros 
Moxotó 
 Padrão da Raça 
 Cabeça 
 Orelhas pequenas e levantadas 
 Chifres para cima e para trás 
 Perfil: subcôncavo 
 Pele e mucosas escuras 
 Porte pequeno 
Marota 
 Origem: Nordeste 
 “Brincalhonas” 
 Grande rusticidade e prolificidade (1,4 a 1,7) 
 Rebanho estimado: 
 100.000 cabeças 
 30.000 PO 
 
Marota 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne e pele com possibilidade de leite 
 Pelagem: branca uniforme ou creme 
 Cabeça 
 Orelhas pequenas, lanceoladas 
 Com ou sem barbicha 
 Chifres claros para trás e para fora 
 Pele e mucosas rosas escuras 
 Porte pequeno 
 
 
Repartida 
 Origem: Bahia 
 Rebanho estimado: 
 50.000 cabeças: 10.000 PO 
 
Repartida 
 Padrão da Raça 
 Aptidão: carne e pele 
 Pelagem: negra na parte anterior e pardo baio, creme ou 
branco na parte posterior 
 Permite-se o inverso 
 Cabeça 
 Orelhas medias, lanceoladas, eretas ou horizontais 
 Com ou sem barbicha 
 Chifres nos machos e fêmeas 
 Pele e mucosas escuras 
 Porte médio a grande 
 
 
Chué 
 Chué = inexpressivo 
 SRD ou pé-duro 
 Resistência e adequação às caatingas nordestinas 
 Mistura de tudo 
 Aptidão: carne e pele 
 Tamanho pequeno a médio 
Escolha dos animais 
 Fatores a levar em consideração 
 Observar ascendentes e descendentes 
Ascendentes: 
 mostram o que ele podia ser 
Descendentes: 
 mostram o que ele pode fazer 
 
Escolha de animais 
 Fatores a levar em consideração 
 Características morfológicas (exterior) 
 Palpável e mensurável 
 Características fisiológicas 
 Precocidade, rusticidade, adaptabilidade ... 
 Características psicológicas 
 Temperamento, vivacidade, caráter... 
 Características econômicas 
 Produção de leite, de carne, de pêlo, de pele ... 
 
Aparência Geral 
 Vigor (alerta, vivo) 
 Animais puros: 
 tipo, porte e características gerais da raça 
 Pêlo lustroso, pele solta e flexível 
 Rusticidade e docilidade 
 Olhos: bem abertos, brilhantes 
 
 
 
Aparência Geral 
 Boca: ampla e boa dentição 
 Peito: largo e profundo 
 Costelas: arqueadas, espaçadas e profundas 
 Brincos 
 Chifres 
P: caráter mocho (dominante) 
 esterilidade; hermafroditismo 
 p: caráter chifrudo 
Dentição 
 Dentição: 32 dentes 
 Mandíbula 
 8 dentes incisivos 
 2 pinças; 
 2 primeiros médios, 
 2 segundos médios 
 2 cantos 
 6 pré-molares 
 6 molares 
 Maxila 
 6 pré-molares e 6 molares 
Dentição 
 Cronologia Dentária 
 
Dentes 1ª Dentição 2ª Dentição Desgaste 
Pinças 3-5 dias 12 - 18 meses 4 anos 
1os Médios 3-5 dias 18 - 24 meses 5 anos 
2os Médios 8 -12 dias 24 - 30 meses 6 anos 
Cantos 25 - 30 dias 34 - 38 meses 7 anos 
Cronologia Dentária 
0 a 12 meses 12 a 18 meses 18 a 24 meses 
24 a 30 meses 34 a 38 meses 
Características das Raças leiteiras 
 Animal deve ser descarnado 
 Formas angulosas 
 Extremidades ósseas aparentes 
 
Características das Raças leiteiras 
 Corpo em forma de cunha 
 3 cunhas 
 Visto de Frente, Vista de Perfil e Vista dorsal 
 Membros posteriores 
 Magros e bem separados (vistas de trás) 
oferecendo espaço adequado para o úbere 
Cunhas 
Membros posteriores 
Características das Raças leiteiras 
 Úbere 
 Volumoso 
 Sustentado por ligamentos fortes 
 Base não deve ultrapassar a linha dos jarretes 
 Veias leiteiras: bastante salientes e grossas 
 Tetas: uniformes; tamanho moderado e livres de 
obstruções; voltadas para baixo e ligeiramente para 
frente 
Úbere - Ideal 
Úbere 
Desejável Indesejável 
Úbere 
Indesejável Indesejável 
Úbere 
Indesejável Indesejável 
Úbere 
Indesejável Indesejável 
Características das raças de corte 
 Aparência compacta 
 Animais em início de lactação se apresentam mais 
descarnados 
 Lombo e garupa carnosos 
 Perna e pés: robustos e ossos mais largos 
 Úbere de inserção alta 
 Grande capacidade de barril 
 
 
Características das raças de corte 
Aprumos 
 
 
 
 
 Direção dos membros de forma a sustentar solidamente o corpo 
do animal e permitir seu deslocamento fácil 
 
Devem ser fortes e adequadamente posicionados, livres de 
aumento nas articulações 
 
Os defeitos de aprumo causam desconforto ao animal e 
consequentemente queda na produtividade 
 
Embora muitas vezes seja uma característica inerente ao 
animal, em grande parte, os defeitos são adquiridos, 
principalmente por manejo e aparação de cascos 
inadequadas. 
 
Aprumos anteriores X Posteriores 
 
 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
 
Normal quando a linha de aprumo que parte da ponta da 
espádua atinge o solo logo adiante da unha 
 
 
 
 
 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
– Defeitos: 
Acampado de diante: unhas alcançam ou 
ultrapassam a linha de aprumo 
Sobre si de diante (debruçado): eixo do ombro 
se inclina para trás, aumentando a distância 
entre a linha de aprumo e a unha. 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
– Defeitos : 
Ajoelhado: joelho se projeta para frente 
Transcurvo: joelho se projeta para trás 
Joelho inchado: normalmente indica 
defeitos de aprumo 
 
 
 
 
 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
Quartela: deve formar um ângulo de 45° com o chão 
– Defeitos 
Baixo de quartela (sapateiro): forma um ângulo 
menor que 45° 
Fincado de quartela: forma um ângulo maior 
que 45° 
45° 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
Vistos de frente 
 
Normal quando a linha de aprumo que parte da ponta da 
espádua divide o antebraço e a canela em duas partes 
praticamente iguais 
 
 
 
 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
 Defeitos : 
Aberto de frente: membros anteriores 
desviados para fora, com pés afastados da 
linha de aprumo 
Fechado de frente: membros desviados para 
dentro 
APRUMOS Anteriores 
 
 
 
 
 Defeitos parciais: 
 Joelhos arqueados: joelho projetados para fora da linha de 
aprumo 
 Joelhos cambaios: joelho projetados para dentro da linha de 
aprumo 
 Pés arqueados: pés projetados para fora da linha de aprumo 
 Pés cambaios: pés projetados para dentro da linha de aprumoAPRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
 
Normal quando a linha de aprumo que parte da ponta da 
nádega, passa pela ponta do jarrete, tangencia a canela 
pela borda posterior e alcança o solo logo atrás da unha. 
 
 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
Vistos de perfil 
– Defeitos : 
Acampado de trás: eixo do membro se 
aproxima, toca ou ultrapassa para frente a 
linha de aprumo 
Sobre si de trás (acurvilhado): eixo do 
membro se afasta para trás da linha de aprumo 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
 Nos jarretes o ângulo interno deve ser de 160° 
 Defeitos : 
Jarretes fechados: ângulo menor que 160° 
(normalmente animal é sobre si de trás) 
Jarretes abertos: ângulo maior que 160° 
(normalmente animal é acampado de trás) 
 
 
160° 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
 Quartela: deve formar um ângulo de 45° com o chão 
 Defeitos 
Baixo de quartela (sapateiro): forma um ângulo 
menor que 45° 
Fincado de quartela: forma um ângulo maior 
que 45° 
45° 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
Vistos de trás 
 
Normal quando a linha de aprumo que parte da ponta da 
nádega divide o jarrete, a canela a quartela e o pé em duas 
partes praticamente iguais 
 
 
 
 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
 Defeitos : 
Aberto de trás: desvio dos membros para 
fora da linha de aprumo 
Fechado de trás : desvio dos membros para 
dentro da linha de aprumo 
APRUMOS Posteriores 
 
 
 
 
 Defeitos parciais: 
Jarretes arqueados (Zambros): jarretes projetados para fora da 
linha de aprumo 
Jarretes cambaios: jarretes projetados para dentro da linha de 
aprumo 
Pés zambros: pés projetados para dentro da linha de aprumo 
Pés cambaios: pés projetados para fora da linha de aprumo 
 
 
 
 
 
Linha de Dorso 
 Linha de dorso (dorso-lombar) 
 Forte p/ suportar um corpo volumosos 
 Tender a horizontal 
 Defeitos: 
 Lordose: linha dorso-lombar apresenta uma depressão 
(selado) 
 Cifose: arqueamento ao contrário 
 Escoliose: irregularidade no sentido lateral 
 
 
 
Garupa 
 Garupa 
 Longa, larga e ligeiramente inclinada  melhor 
acomodação do feto, úbere e facilidade de parto.