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Aula 8 Manejo Nutricional de Caprinos e Ovinos I

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Manejo Nutricional 
de Caprinos e Ovinos 
Manejo Alimentar 
 Ambiente tranqüilo 
 Lotes homogêneos 
 Lotes adequados ao piquete Complementação com ração 
– Animais em reprodução ou em crescimento 
 Rotina de arraçoamento 
 Programa eficiente de mineralização 
– 5-30 g/cabeça/dia 
 
 
 
Manejo Alimentar 
 Avaliar constantemente o desempenho dos animais. 
 Boa higiene de cochos e bebedouros. 
 Exercício; cuidados sanitários. 
 50% da dieta: forragens. 
– Consumo: 10% do PV. 
 Mudança na alimentação deve ser gradual. 
Manejo Alimentar 
 Consumo de água: 1 a 6 litros /dia. 
 Apresentação dos alimentos. 
 Clima: chuva ou calor. 
 Ruminação: 7 a 8 horas/dia (noite). 
 
 
 
 
 
 
Peculiaridades 
dos Caprinos 
 Apreende o alimento com os dentes. 
 Digere “quase tudo”. 
 Maior volume estomacal → maior consumo. 
 Hábitos solitários. 
 Gramíneas de porte médio a alto. 
 Plantas arbustivas. 
 Menos seletivos. 
 Conforto térmico é fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peculiaridades 
dos Ovinos 
 Apreende o alimento com os lábios. 
 Hábitos gregários: mais evidente em raças 
lanadas. 
 Menor volume estomacal → menor 
consumo. 
 Gramíneas de porte baixo a médio. 
 Mais seletivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que influenciam a 
ingestão alimentar de caprinos e ovinos 
Parâmetro maior nível de ingestão menor nível de ingestão 
Nível de produção Alto Baixo 
Produto Leite Carne 
Temperatura Baixa Alta 
Estado fisiológico Lactação Gestação 
N° de refeições Maior Menor 
N° variedade 
oferecida 
Maior Menor 
Tamanho de corte da 
forragem 
Maior Menor 
Quantidade oferecida Maior Menor 
Tipo de folhas Largas (leguminosas) Estreitas (gramíneas) 
Alimentação dos filhotes 
 Colostro 
– Produzido no final da gestação e 1os dias 
de lactação. 
– Rico em nutrientes. 
– Rico em imunoglobulinas. 
– Efeito laxativo p/ mecônio. 
– Ingestão nas 1ªs 6 horas de vida. 
– Reduz muito sua absorção após 36 horas. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Colostro congelado 
– Banco de colostro: 
 Excesso de produção. 
 Patologias: CAE, Micoplasma 
Alimentação dos filhotes 
 Colostro tratado 
– Aquecer a 56° C em banho-maria 
Alimentação dos filhotes 
 Colostro de outra espécie 
– Bovino 
 Efeito nutricional e laxativo semelhante 
 Imunidade é menos eficiente 
 Cuidado com: brucelose/ tuberculose 
Alimentação dos filhotes 
 Sucedâneo sanguíneo do colostro 
– Coleta no animal adulto: 0,5 litros de sangue 
– 0, 2 litros de soro que devem ser misturados a 0,3 
litros de leite 
 
 Colostro em pó 
 
Alimentação dos filhotes 
Aleitamento 
Natural 
Aleitamento 
Artificial 
X 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento natural 
– Leite da própria espécie: 
 Fresco e na mesma temperatura. 
– Menor utilização de Mão-de-obra. 
 Fornecimento e preparo. 
– > n° de refeições e consumo em pequenos 
volumes. 
– Colostro ingerido por mais tempo. 
– Cuidado com tetas grossas e úberes pendulosos 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Retirar o animal logo após o nascimento. 
– Retirar o colostro e administrar na 
mamadeira (1 a 3 dias). 
– Maior mão-de-obra. 
– Colostro ingerido por menos tempo. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Vantagens : 
 Permite a utilização de Leite de outra espécie 
– Mais barato. 
 Permite um maior controle: 
– Consumo da cria. 
– Produção da cabra. 
 Consumo de alimentos sólidos mais 
precocemente. 
– Antecipação do desaleitamento. 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Vantagens 
 Permite aleitamento de filhotes de cabras 
impossibilitadas de amamentação: 
– Peito perdido, parto múltiplos, morte, baixa 
produção, etc... 
 Previne doenças como a CAE. 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de leite 
 Leite de cabra 
– Usado em caso de excesso de produção. 
– Dificuldade de venda. 
 Leite de vaca: 
– + utilizado; + barato; efeito similar. 
 Leite de outra espécie: 
– Pouco comum; leite de búfala (diluir 1:1 ou 2:1) 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de leite 
 Colostro diluído: 
– Colostro bovino (diluir 1:1 a 2:1). 
 Leite em pó: 
– Produtos p/ animais ou produtos p/ humanos. 
 Leite de soja: 
– Quebra da proteína vegetal só a partir de 40 dias . 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de Mamadeira 
 Mamadeira comum 
– Rebanhos pequenos 
– Higienização trabalhosa 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de Mamadeira. 
 Mamadeira de Meurer 
– Seis bicos conectados a seis canos e alumínio 
que vão até o fundo de um recipiente, 
permitindo a saída do elite por sucção. 
– Prática em lotes uniformes. 
– Higienização dos canos não muito fácil. 
– Bicos com furos de tamanho similar. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de Mamadeira 
 Bicos com válvulas 
– Bicos de borracha, com válvulas p/ controle 
de vazão do leite, colocados na parte inferior 
do recipiente com leite. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de Mamadeira 
 Baldes 
– Qualquer recipiente em que os animais bebam 
leite diretamente 
– Animais bebem com cabeça abaixada 
 Dificulta a formação do sulco reticular. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Aleitamento artificial 
– Tipos de Mamadeira 
 Calha-mamadeira 
– Variação do balde, utilizada de forma coletiva 
 
Alimentação dos filhotes 
 Esquemas de aleitamento 
– Natural 
 1 ordenha diária 
– Cabrito é solto com a mãe após a ordenha pela 
manhã até á tarde quando são apartados. 
 
 2 ordenhas diárias 
– Difícil fazer aleitamento natural. 
 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Esquemas de aleitamento 
– Artificial 
 Mamadas a cada 3 horas (1° ao 3° dia). 
 Posteriormente: 2 a 3 mamadas diárias. 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Alimentação sólida 
– A partir de 10 dias de vida. 
 Água Limpa. 
 Mineral. 
 Volumoso de boa qualidade. 
 Concentrado: peletizado. 
 Silagem não é adequada. 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Creep-feeding 
– Cochos privativos 
– Concentrado a partir do 10° dia de idade. 
– Vantagens: 
 Animal adaptado a alimentação sólida no 
desmame. 
 peso ao desmame e  conversão alimentar. 
 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Desaleitamento ou Desmama 
– Rúmen já é funcional a partir da 3ª semana de vida. 
 Desaleitamento a partir da 12ª a 20ª semana. 
– Desaleitamento deve ser gradativo. 
– Critérios: 
 Deve ter alcançado 2,5 vezes o peso do nascimento. 
 35 dias de vida. 
 Consumo de concentrado superior a 125 g/dia. 
 10 kg de peso vivo. 
 
 
Alimentação dos filhotes 
 Desaleitamento ou Desmama 
– Feno: perda de 15 a 30% 
– Concentrado: 18 - 22% PB e 70% NDT 
– Suplementação mineral junto com 
concentrado (?). 
Alimentação dos filhotes 
 Desaleitamento ou Desmama Precoce 
– Esquemas 
 Aos 35 dias; Aos 50 dias. 
 Sistema depende do tipo de criação 
– Animais p/ reposição: sistema mais econômicos. 
– Animais p/ abate:  gastos. 
Alimentação dos filhotes 
 Desaleitamento ou Desmama 
– Aos 35 dias; 
 Consumo total de leite: 49,5 litros. 
 Ganho de peso: 190 g/dia. Criações organizadas. 
 Excelente alimentação sólida . 
– Concentrado e Volumoso. 
 
Alimentação dos filhotes 
 Desaleitamento ou Desmama 
– Aos 50 dias; 
 Consumo de leite aproximado: 70 litros. 
 Ganho de peso: 
– 190 g/dia (1-5ª semana) e 250g/dia (6-7ª semana). 
 Animais sofrem menos. 
Desmame precoce aos 35 dias 
Desmame precoce aos 49 dias 
Da Desmama a Puberdade 
 Objetivo: 
– Alcançar 60 a 70% do peso vivo adulto. 
 6º- 8º mês de vida (33- 39 kg). 
– Volumoso: sobra de 20%. 
 Verde, feno ou silagem à vontade. 
– Concentrado: 
 Sem restrição até 90 dias. 
 11% de PB e 65% NDT. 
 Consumo de até 400 - 500 g/dia. 
– Água limpa e sal mineral á vontade. 
 
Da Desmama a Puberdade 
 Cuidados 
– Fêmea 
 Evitar ganho de peso elevado. 
 Deposito de gordura na Glândula mamária. 
– Problemas reprodutivos. 
– Macho. 
 Formação de cálculos urinários (Ca/P). 
 
Da 1ª cobertura ao 1º parto: 
 Objetivo: 
– Evitar animais obesos ou enxutos demais ao parto. 
– Três primeiros meses da gestação: 
 Exigência do feto é pequena. 
 Ajustar condição corporal da fêmea. 
 Volumoso á vontade. 
 Concentrado: 9% de PB e 55% de NDT; 400-500 
g/dia; 
 Água e sal mineral a vontade. 
Da 1ª cobertura ao 1º parto 
 Terço final da gestação: 
– Aumenta a demanda de nutrientes. 
 Manutenção própria (crescimento). 
 Manutenção do feto. 
– Capacidade de ingestão menor. 
– Volumoso á vontade. 
– Concentrado: 14 a 16% de PB e 60% de NDT; 300-600 
g/dia. 
– Água e sal mineral á vontade. 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em geral 
– Regime de Pasto 
 04 a 15 kg de forragem. 
 Suplementação na seca. 
 
– Regime de Semi - estabulação 
 5 - 8 kg de forragem. 
 Suplementação: 0,400 a 0,500 kg de concentrado/dia. 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em geral 
– Regime de Estabulação 
 2 kg de feno /100 kg-pv. 
 16 kg de verde/100 kg/pv. 
 Concentrado: 14 – 16% de PB e 400 a 800 g/dia 
(fêmeas de parição). 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em lactação 
– Início da lactação 
 Pico: 3ª a 4ª semana. 
  necessidades nutricionais. 
 Capacidade de ingestão ainda lenta. 
 Balanço energético negativo. 
 Fêmea perde peso. 
 Compensação. 
– Utilizar rações altamente palatáveis e concentrados de 
excelente qualidade. 
 500 a 600g de concentrado/dia + 200 a 300g de concentrado 
por quilo de leite produzido/dia. 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em lactação 
– Segunda fase da lactação 
 Capacidade de ingestão normalizada. 
 Produção de leite começa a diminuir. 
 Balanço energético positivo. 
 Fêmea ganha peso. 
 500 a 600g de concentrado/dia. 
 Fase termina com a fecundação. 
  20% a alimentação no final da fase. 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em lactação 
– Terceira fase da lactação: 
 Inicia com a concepção e termina com o período seco. 
 Produção de leite pequena. 
 Balanço energético positivo. 
 Fêmea acumula reservas corporais. 
 500 a 600g de concentrado/dia. 
Fêmeas adultas 
 Fêmeas em lactação 
– Quarta fase da lactação 
 Secagem do leite. 
  crescimento do feto. 
 Balanço energético positivo ou equilibrado. 
 Fêmea ganha peso ou estabiliza. 
 400 a 500 g de concentrado/dia. 
 
Machos Adultos 
 Reprodutores 
– Volumoso de boa qualidade. 
– Concentrado: 14-16% de PB; 0,5 a 0,8 kg/dia. 
– Sal mineral completo. 
– 2% carbonato de cálcio ou farinha de ostra. 
 Equilíbrio Ca/P da ração: proporção de 2:1; 
– Água de boa qualidade. 
– Exercício físico. 
 
 
FIM

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