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AV1 Psicopatologia

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AV1 Psicopatologia 2015.2
Considere os casos clínicos apresentados nas seguintes questões e em seguida apresente os sinais, sintomas e o melhor hipótese diagnostico para cada um deles.
Todos os casos são do ENADE.
Paulo, bancário, 21 anos, procura um serviço de saúde mental, encaminhado pelo médico do banco. Na entrevista de triagem, relata que, em seu trabalho, os colegas estão sempre olhando para ele, fazendo comentários jocosos a seu respeito, o que ele percebe pelo jeito como eles olham e dão risadas às vezes. Não sabe o porquê desta atitude deles, pois antes eram amigos e até costumavam sair todos juntos. Suspeita que, talvez, tenha sido pelas mensagens que andou recebendo pelos jornais e pelo rádio. Eram mensagens cifradas a respeito de sua pessoa que só ele conseguia entender. Outro dia, no banco, estava tentando ouvir a notícia no rádio, mas ninguém conseguia ouvir nada. Aí foi levado ao médico do banco que achou que ele estaria estressado e o encaminhou para este hospital. Se você estivesse fazendo essa entrevista de triagem, qual seria a hipótese diagnóstica e o encaminhamento mais coerente, de acordo com os critérios propostos pelo DSM−IV?
Transtorno de personalidade borderline e psicoterapia individual.
Transtorno depressivo maior recorrente e internação psiquiátrica.
Transtorno obsessivo-compulsivo e psicanálise.
Transtorno psicótico e avaliação psiquiátrica.
Transtorno narcisista de personalidade e psicoterapia em grupo.
Os pais de Ana procuram um psicólogo clínico com a seguinte queixa: Ana tem 10 anos de idade, é muito tímida e retraída, principalmente na escola e no clube onde faz esportes; não consegue ter amigos e evita as situações de maior exposição na classe, bem como as competições no clube. Em casa é extremamente cordata, boazinha, não dá trabalho, a não ser o fato de que em algumas noites acorda e diz ter pesadelos. A mãe por vezes acha que Ana tem muito medo do pai, que é uma pessoa muito rígida. Na escola é boa aluna, faz todas as lições, tira boas notas, mas participa pouco em classe. Ana foi adotada com 10 dias de vida. O casal não podia ter filhos e procurou uma associação religiosa para ajudá-los e a adoção seguiu todos os trâmites legais. O outro filho, de 9 anos, também foi adotado. Ambas as crianças sabem que foram adotadas. Nas entrevistas, a mãe deixa claro que se preocupa muito com Ana, principalmente porque agora já está ficando mais mocinha e notou que em seu último aniversário, quando indagada sobre que presente gostaria de ganhar, Ana respondeu que não queria nada, pois seus pais já faziam muito por ela. Além disso, observa que Ana evita tomar sol e insiste em usar filtro solar 30. Conversando com Ana sobre o porquê desta necessidade, percebeu que esta se considera muito morena em relação aos pais (são loiros e o irmão é loiro) e por esta razão também gostaria de que Ana fosse ajudada. O pai compareceu às entrevistas embora tenha deixado claro não acreditar em psicoterapia, mas aceita que seja feita uma avaliação em função das preocupações da mãe.
Uma mulher de 35 anos comparece a um serviço de atendimento psicológico acompanhada da mãe. Não exerce qualquer atividade fora de casa e teme sair desacompanhada. Relata ter visões, insônia e estranhas sensações corporais na hora de dormir, tais como: sensação de enrugamento da pele e das mãos, sensação do teto desabando e aperto na garganta. As visões são lembranças de uma queimadura com óleo, aos quatro anos de idade, à qual se refere como sendo uma experiência traumática.
Uma paciente apresenta-se em uma clínica de atendimento particular, declarando ter medo de viajar de avião e buscando um tratamento psicológico que fosse mais rápido e solucionasse seu problema de imediato. Tem 32 anos, sexo feminino, separada (em processo de divórcio), e com um filho de um ano e meio, terceiro grau completo (pedagoga), nível socioeconômico médio-alto. É a filha mais velha de família com três filhos.
Mantém um bom relacionamento com a família, visitando frequentemente pais e irmão. No trabalho, apresenta um bom desempenho, tendo sido promovida recentemente a gerente de recursos humanos. Não usa drogas ou medicamentos e bebe socialmente.
Relatou que, devido à sua recente promoção, está tendo que realizar viagens de avião a São Paulo. Tal promoção não a deixou satisfeita, pois não era o que ela desejava. Diz que sente medo ao viajar de avião, se sente ansiosa, passa mal, uma vez chorou ao embarcar. Disse preocupar-se mais quando o avião balança, quando tem turbulência. O grau de ansiedade/mal-estar na decolagem ou no momento de turbulência é maior. Nota o coração bater mais forte, suor nas mãos, suor frio. O início dos sintomas ocorreu há mais ou menos dois anos, quando se separou.
Suas maiores preocupações atualmente são: o seu filho e sua educação, deixar de aproveitar a vida, perder o controle, ter que se sujeitar aos outros.
5.
Paciente do sexo feminino, com 27 anos de idade, solteira, sem filhos, com terceiro grau completo (graduada em engenharia) residindo com os pais e uma irmã mais velha. Em meu primeiro contato a psicóloga a paciente se apresenta preservada e adequada em suas vestes e em seu comportamento social, com boa aparência e domínio amplo da linguagem e dos códigos sociais de condua. Em seu discurso, dizia que estava passando por um momento muito difícil, pois não conseguia sair de casa sem a companhia de alguém da família ou do namorado.
Tal resistência a sair de casa iniciou-se gradativamente, após a perda de uma amiga, em acidente de carro. “A partir dali eu comecei a pensar que qualquer coisa poderia acontecer comigo a qualquer momento. Começou como um pensamento ruim, mas agora eu tenho tanto medo que não consigo mais sair de casa sozinha. Nas duas vezes que tentei, comecei a sentir um aperto no peito, falta de ar, fiquei suando muito e tive taquicardia. Achei que iria morrer e fiquei paralisada por uns dez ou quinze minutos.

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