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Resumo HPA 1 CAP 2: PRINCIPAIS influencias INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS Antiguidade Sócrates- Administração como habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e experiência. Platão- Governo democrático e administração de negócios públicos. Aristóteles – Distingue 3 formas de administração pública: Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em tirania); Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em oligarquia); Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em anarquia). Thomas Hobbes: expõe que o povo renuncia a seus direitos naturais em favor de um governo que, Investido do poder, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz. Thomas Hobbes: Expõe que o povo renuncia a seus direitos naturais em favor de um governo que, Investido do poder, impõe a ordem, organiza a vida social e garante a paz. Jean-Jacques Rousseau: Expõe a teoria do contrato social, onde há um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade de um governo. Para ele homem nasce bom, e a vida e sociedade o deturpa. Karl Marx: Expõe que o Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. Afirma que a história da humanidade é uma luta de classes (oculta ou manifesta). Jean-Jacques Rousseau: . Expõe a teoria do contrato social, onde há um acordo entre os membros de uma sociedade pelo qual reconhecem a autoridade de um governo. Para ele o homem nasce bom, e a vida e sociedade o deturpa. Karl Marx: Expõe que o Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. Afirma que a história da humanidade é uma luta de classes ( oculta ou manifesta) Idade Moderna Francis Bacon-Separação do essencial e acessório (futuro princípio da prevalência do principal sobre acessório). René Descartes (1596-1650), filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna, no livro O Discurso do Método no qual descreve seu método filosófico denominado método cartesiano (que teve profunda influência na Administração no século XX), cujos princípios são: Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência: não aceita nada como verdadeiro enquanto não se souber com evidência clara e distintamente - aquilo que é realmente verdadeiro, evitando-se a precipitação. Princípio da Análise ou de Decomposição: divide cada problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua adequação e solução, resolvê-las cada uma, separadamente. Princípio da Síntese ou da Composição: conduzir de maneira ordenada o pensamento e o raciocínio, começando pelos assuntos mais fáceis até os mais difíceis. Princípio da Enumeração ou da Verificação: revisar para não omitir nada. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA Ao longo do tempo, a Igreja Católica estruturou sua organização em uma hierarquia (simples e eficiente) de autoridade, estado-maior (assessoria) e coordenação funcional para assegurar integração. Sua organização mundial pode operar sob o comando de uma só cabeça executiva: o Papa. Esse tipo de organização serviu de modelo para as organizações ávidas de experiências bem-sucedidas. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR Unidade de comando (cada subordinado reporta a um superior); Hierarquia (Organização Linear); Centralização do comando com descentralização da execução (Exército de Napoleão); Estado maior (staff); Direção (Organização espera por sua ação). Principio da direção (todo soldado deve saber o que fazer o que se espera que faça) INFLUÊNCIA da Revolução Industrial A invenção da máquina a vapor por James Watt(1736-1819) e sua aplicação à produção levou a uma nova concepção de trabalho responsável por mudar a estrutura social e comercial da época e provocar a Revolução Industrial. A Revolução Industrial teve início na Inglaterra e é dividida em duas épocas distintas. A Primeira Revolução Industrial (1780 a 1860): ou revolução do carvão e do ferro, passou por quatro fases: 1ª Fase: Mecanização da indústria e da agricultura. Aparecimento da máquina de fiar, do descaroçador de algodão (substituição do trabalho humano); 2ª Fase: Aplicação da força motriz à indústria (as máquinas a vapor transformam as antigas oficinas em fábricas); 3ª Fase: Desenvolvimento do sistema fabril (o artesão cede lugar ao operário); 4ª Fase: Crescimento dos transportes e das comunicações (surgem a navegação, a locomotiva a vapor, o telégrafo elétrico e o telefone = forte desenvolvimento econômico, social, tecnológico e industrial). 2ª. Revolução (1860 a 1914) e suas características: Industrial ou revolução do aço e da eletricidade. Substituição do ferro pelo aço; Substituição do vapor pela eletricidade; Desenvolvimento de máquinas automáticas; Especialização do operário; Crescente domínio da indústria pela ciência; Transformações nos transportes e nas comunicações; e Expansão da industrialização Mudanças causadas pela Revolução industrial: Substituição do artesão pelo operário especializado; As oficinas tornaram-se fabricas; Crescimento das cidades,dando origem a necessidade de administração publica; Surgimento de sindicatos; Expansão dos meios de transporte e de comunicação; Avanço tecnológico-aplicações dos progressos científicos á produção, e inicio da atuação dos gerentes profissionais-administradores. INFLUÊNCIA DOS ECONOMISTAS LIBERAIS: A partir do século XVII surgiram teorias econômicas centradas na explicação dos fenômenos empresariais (microeconômicos) e baseados em dados empíricos, na experiência cotidiana e em tradições do comércio da época. As ideias básicas dos economistas clássicos liberais constituem os germes do pensamento administrativo. Adam Smith (1723 – 1790) é o fundador da economia clássica, cuja ideia central é a competição. O princípio da especialização e da divisão do trabalho apareceu em seu livro A Riqueza das Nações, publicado em 1776. Para Adam Smith a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho e na especialização das tarefas preconizando o estudo dos tempos e movimento que, mais tarde, Taylor e Gilbreth iriam desenvolver como a base da Administração cientifica. Adam Smith reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da Administração. Karl Mark (1818 – 1883) e Friedrich Engel (1820 – 1896), criadores do socialismo cientifico e do materialismo histórico, publicam e, 1848 o manifesto Comunista, no qual analisam os regimes econômicos e sociais e a sociedade capitalista INFLUÊNCIA DOS PIONEIROS E EMPREENDEDORES: O mundo estava mudando, e as empresas também. A teoria administrativa estava em condições de se consolidar. Nos EUA (1820) maior negócio empresarial foram as estradas de ferro, dinamizou o território porque criou uma coisa chamada fluxo. O fluxo de mercadorias é a essência do capitalismo e da urbanização, andam de mãos dadas. Os grandes capitães de indústrias – como John Rockfeller, Gustavus Swift, James Duke, Estiinghouse, Daimleer e Benz, Henri Ford, e muitos outros – não tinham condições de Sistematizar seus vastos negócios com eficiência, pois eram empreendedores e não Organizadores. Surgiram os primitivos impérios Industriais, logo apareceram os gerentes profissionais, os Primeiros organizadores que se preocupavam mais com a fábrica do que com as vendas ou Compras. Aula 1 Funções Administrativas: - Planejamento – Define onde a organização deseja estar no futuro e como fazer para chegar lá. - Organização – Forma de coordenar todos os recursos da empresa (humanos, financeiros ou materiais), alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. - Liderança – Uso de influência para motivar os funcionários a atingir metas organizacionais. Criar uma cultura e valores comuns à empresa, transmitir a ideia dos objetivos organizacionais a todos os colaboradores e incluir neles o desejo de se desempenhar num nível mais elevado. - Controle– Monitoramento das atividades dos colaboradores, verificação de que a empresa esteja na direção certa rumo a seus objetivos e efetuação de correção quando necessária. Habilidades específicas do administrador: - Conceituais (exigidas principalmente na alta administração) - Humanas (exigidas principalmente na gerência média) - Técnicas (exigidas principalmente nos níveis organizacionais mais baixos) Aula 2 Modo de produção: - Artesanal: produção pequena escala; trabalhadores altamente qualificados; uso de ferramentas manuais; fabricação conforme o gosto do “freguês”; os produtos são feitos um de cada vez; produtos são feitos por encomenda; artesão domina e realiza todo o trabalho; e o preço é mais alto. - Industrial: produção em série (em grande escala); profissionais especializados projetam produtos e os trabalhadores não-qualificados ou semiqualificados fabricam; divisão do trabalho, ficando responsáveis por 1 ou 2 tarefas somente; preço mais baixo, por ser feito em grande quantidade; e cada pessoa tem tarefa fixa. Aula 3 Escola Clássica Adam Smith: criou conceito de divisão do trabalho (realizar uma tarefa específica era mais barato e produção era maior); e sistema de customização em massa. Diferença entre Produção em massa e Customização em massa: - Produção em massa – foco era na produção (quanto mais se produzia mais baixo era o custo unitário); produtos padronizados feitos em grandes quantidades - customização em massa – foco era no cliente e no mercado; visava fornecer variedade, produção era direcionada às necessidades, gostos e preferências dos clientes. Karl Marx: criticava as ideias de Adam Smith. Achava que a divisão do trabalho mutilava o trabalhador. Achava que ficava submetido a executar somente uma ou duas tarefas por toda a vida, Trabalhando como uma peça de máquina (trabalho parcial). Criticava também a separação entre o trabalho manual e trabalho intelectual (o manual era fragmentado, alienado, mal remunerado e responsável pelo produto, enquanto o intelectual era muito mais bem remunerado e só ficava responsável pelo projeto) e o que se buscava era robotizar o trabalhador, para que não questionasse sua situação. Harry Braverman: criticava as ideias de Adam Smith também. Achava que a divisão do trabalho na produção levava a uma desqualificação do trabalhador, já que as tarefas eram cada vez mais repetitivas, exigindo cada vez menos qualificação intelectual, sendo menos remunerado. Aula 4 Taylorismo Surgiu no início da era industrial; e desenvolveu as bases da sociedade industrial, juntamente com o Fordismo. Pontos mais importantes: divisão do trabalho na linha de produção; estudo de tempos e movimentos; e plano de incentivo salarial. Meta era produzir com mais eficiência, em maior quantidade, no menor tempo possível e com menores custos. Pregava a divisão do trabalho com base na análise de tempos e movimentos; defendia que a forma mais eficiente de organizar a produção seria simplificar o trabalho, reduz indo a tarefas simples e repetitivas (quase nenhuma qualificação era necessária ao trabalhador e quanto mais simples a tarefa maior seria o número de unidades produzidas); Produção em massa, especialização da mão de obra, individualização de tarefas, e intenso ritmo de trabalho A ênfase era na eficiência e no controle (eficiência para produzir o máximo possível – buscava a padronização - e controle, para controlar o tempo de cada tarefa) Criou um novo ritmo de trabalho – todos os produtos seriam feitos num mesmo ritmo, cada tarefa tinha seu tempo cronometrado para ser executada, operários eram treinados para trabalhar como máquinas, colocando sua saúde física e mental em risco; Via o homem econômico, motivado por dinheiro, criou o plano de incentivos salariais, oferecendo gratificações por aumento na produção, para motivar os funcionários, mas o ritmo incessante de trabalho os deixava cada vez mais desmotivado, doentes, e acabava aumentando a rotatividade de pessoal. Criou princípios para implantar seu modelo sem gerar conflitos: planejar, preparar, controlar, executar e supervisionar (planejar a execução da tarefa, preparar o operário para trabalhar o mais rápido possível, e controlar e supervisionar as tarefas, medindo o tempo de realização de cada uma delas). Início do século XX, Taylor se via preocupado, produção industrial decaiu, ficando insuficiente para atender as demandas do mercado. Veio a contribuição de Ford. Aula 5 Fayolismo Fayol foi o verdadeiro pai da administração. Fayol foi além dos problemas do chão de fábrica, buscou desafios da administração. Definiu a administração como a principal função dentro da empresa. Descreveu as 5 etapas do processo administrativo: Planejamento (tomar decisões, traçar objetivos, metas); Organização (montar estrutura humana e material para buscar o resultado planejado – alocar recursos e atribuir responsabilidades); Comando (ser capaz para manter o pessoal em atividade); Coordenar (unir esforços, criar elos entre as áreas, compatibilizar metas, recursos e responsabilidades) e Controle (cuidar para que tudo aconteça de acordo com o planejado) Definiu as competências que o administrador deve ter; intelectuais (habilidade de pensar); interpessoais (liderança, comunicação, motivação); técnicas (conhecimento, experiência); e intrapessoais (autoanálise, autocontrole, automotivação, organização pessoal) Princípios básicos de Fayol: Divisão do trabalho; autoridade e responsabilidade (quem tem 1 tem outro); Unidade de comando (empregado deve ter um só chefe); Unidade de Direção (chefe deve visar um objetivo comum); Disciplina (normas devem ser cumpridas); Prevalência dos interesses gerais (devem prevalecer os interesses da empresa); remuneração (salários justos); centralização (decisões importantes devem ser decididas no topo da hierarquia); Hierarquia (níveis de decisão em várias camadas); Ordem (devem ser cumpridas); Equidade (igualdade para todos); Estabilidade (segurança no trabalho e baixa rotatividade); Iniciativa (capacidade de estabelecer um plano e cumpri -ló); Espírito de corpo (trabalho em equipe).
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