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Direito Processual Penal I

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Direito Processual Penal I1
PROVIDÊNCIAS
1 – Indiciamento - É a imputação a alguém, no inquérito policial, da prática do ilícito penal, sempre que houver razoáveis indícios de sua autoria. É a declaração do, até então, mero suspeito como sendo o provável autor do fato infringente da norma penal.
 - interrogatório deverá ser assinado pela autoridade policial, pelo escrivão, pelo interrogado e por duas testemunhas que hajam presenciado a leitura.
2 – Encerramento - Concluídas as investigações, a autoridade policial deve fazer minucioso relatório do que tiver sido apurado no inquérito policial, justificar, em despacho fundamentado, as razões que a levaram à classificação legal do fato, mencionando, concretamente, as circunstâncias, sem prejuízo de posterior alteração pelo Ministério Público, o qual não estará, evidentemente, adstrito a essa classificação.
3 – Prazo - indiciado estiver em liberdade, a autoridade policial deverá concluir as investigações no prazo de trinta dias, contados a partir do recebimento da notitia criminis. Se o indiciado estiver preso, o prazo para a conclusão do inquérito é de dez dias, contados a partir do dia seguinte à data da efetivação da prisão, dada a sua natureza processual.
AÇÃO PENAL
Conceito: É o direito de pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo a um caso concreto. Com a consequente satisfação da pretensão punitiva.
Características
A ação penal é:
a) um direito autônomo, que não se confunde com o direito material que se pretende tutelar;
b) um direito abstrato, que independe do resultado final do processo;
c) um direito subjetivo, pois o titular pode exigir do Estado-Juiz a prestação jurisdicional;
d) um direito público, pois a atividade jurisdicional que se pretende provocar é de natureza pública.
As condições da ação penal
1 - Possibilidade jurídica do pedido: No processo o conceito é analisado positivamente, ou seja, o pedido só é viável se a lei em abstrato o admitir, devendo a denúncia ou queixa ser rejeitada diante de previsão legal expressa da possibilidade jurídica do pedido se faz sofre a causa de pedir considerada em tese, ou seja, analisa-se o pedido conforme a narrativa, sem aferir as provas existentes, pois analise das provas sem da durante a instrução.
2- Interesse de agir: Contém 3 elementos:
	- necessidade: Inafastável pois é impossível a imposição da pena se não através do devido processo legal portanto deve ser rejeitada a denúncia ou queixa quando estiver extinta a punibilidade do autor do fato. Já que se torna medida desnecessária. 
	- utilidade: ....
	- adequação: ....
3 - Legitimação para agir:....
AÇÃO PENAL PÚBLICA
Incondicionada
- Titularidade: O sistema acusatório de persecução penal, cuja principal característica é a nítida separação das funções de acusar, julgar e defender, colocando-se, assim, em franca oposição à concepção que informou as legislações processuais anteriores, a nova Constituição da República atribui ao Ministério Público, com exclusividade, a propositura da ação penal pública, seja ela incondicionada ou condicionada.
 - Princípio da obrigatoriedade: não pode o Ministério Público recusar-se a dar início à ação penal. Segundo o qual o titular da ação está obrigado a propô-la sempre que presentes os requisitos necessários, e o da oportunidade, que confere a quem cabe promovê-la certa parcela de liberdade para apreciar a oportunidade e a conveniência de fazê-lo.
 - Princípio da indisponibilidade: Oferecida a ação penal, o Ministério Público dela não pode desisti. Esse princípio nada mais é que a manifestação do princípio anterior no desenvolvimento do processo penal. Tal princípio não vigora no caso das infrações regidas pela Lei n.9.099/95, cujo art. 89 concede ao Ministério Público a possibilidade de, 162 preenchidos os requisitos legais, propor ao acusado, após o oferecimento da denúncia, a suspensão condicional do processo, por um prazo de dois a quatro anos, cuja fluência acarretará a extinção da punibilidade do agente (art. 89, § 5º). É, sem dúvida, um ato de disposição da ação penal.
05/05/2014
- Princípio da oficialidade: A ação penal pública é atribuída a órgão oficial, qual seja MP, tratando se, pois, de atribuição do estado.
- Princípio da autoritariedade: Somente os membros do MP tem legitimidade, o que não inclui todos os servidores da instituição. Ex de membros: Promotores e procuradores de justiça, respectivamente, autoridade policial e membro do Ministério Público.
 - Princípio da oficiosidade: Salvo as hipóteses excepcionais as devem ocorrer de oficio, sem provocação de quem quer que seja.
 - Princípio da indivisibilidade: Também aplicável à ação penal privada, o princípio determina que acusação devera alcançar a todos os autores (faz) ou participes (auxiliador) do delito, não cabendo o acusador escolher dentre eles quem pretende acusar.
 - Princípio da intranscendência: É um princípio absoluto na esfera processual penal, determinado que somente autores e participes respondem pelo o delito, não havendo nem uma exceção que permita transcender a responsabilidade para quem quer que seja. 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - APPC
Conceito: É a ação penal cujo exercício subordina se a determinada condição será, ou a representação do ofendido ou representante legal ou requisição do ministro da justiça. (Autorizar)
- Ação penal pública condicionada à representação: a representação do ofendido ou representante legal é uma autorização contida na manifestação de vontade de ver processado o autor do crime. É uma condição objetiva de procedibilidade, sendo obstáculo ao exercício da ação penal cujo a remoção fica a cargo e critério do ofendido ou de seu representante. Existe porque nos casos em que é aplicável o crime afeta tão profundamente a intimidade da vitima que, em que pese a sua gravidade a lei respeita a vontade daquela evitando que o escândalo do processo se torne mau maior para a vitima do que a impunida do criminoso. 
- Titular: Se a vitima for maior de 18 anos e mentalmente sadia somete ela pode representar, e se for menor inimputável ou portadora de deficiência mental que lhe retire a capacidade somente pode representar o seu representante legal ou curador se o representante legal for o autor do delito. No caso de morte ou declaração judicial de ausência da vitima o direito de representação passara ao CADI (Cônjuge, ascendente, descendente, irmão).
- Prazos: O direito de representar decairá dentro do prazo de 6 meses a partir do momento em que o titular do direito tomar conhecimento da autoria do crime.
- Forma: a representação não tem rigor formal, o CPP estabelece alguns preceitos que são exemplificativos já que a ausência de um deles não invalida o ato. O STF já declarou a desnecessidade de formalismo na representação. Deve conter a manifestação de vontade de ver processado o autor do crime e ainda outras informações que possam servir ao esclarecimento do fato.
Feita a representação contra um criminoso, ela se estende aos demais, autorizando o MP a propor a ação contra todos, com base nos princípios da indivisibilidade e obrigatoriedade. É eficácia objetiva da representação.
06/05/2014
- Destinatário: 
Ao Juiz: A representação e instruída com os elementos suficientes para a propositura da ação penal será pelo o magistrado encaminhado ao MP. Ausentes os elementos será encaminhada autoridade policial pra instauração do inquérito.
Promotor: Se encaminhada ao MP e acompanhada dos elementos necessário para tanto o promotor desde logo oferece a denúncia criminal. Se a representação vir desacompanhada das informações indispensáveis á propositura da ação penal, será encaminhada ao delegado da instauração do inquérito. Recebendo a representação o delegado instaura o inquérito policial. Nos três casos a representação pode ser oral, devendo, entretanto ser reduzida a escrito e assinada por quem representa.
-irretratabilidade: Após o oferecimento da denúncia a representação não pode mais retratada, pois a ação penal é pública e nessesentido é indisponível. Todavia antes da denúncia poderá ocorrer a retratação, pela a mesma pessoa que representou. E a jurisprudência admite a retratação da retratação desde que dentro do prazo decadencial.
-Não vinculação: A apresentação da representação não obriga o MP a oferecer a denuncia mais sim o autoriza, pois, a peça pode narrar um fato atípico ou ação penal diversa.
Ação penal pública condicionada à requisição do ministro da justiça: A requisição do ministro da justiça tem a mesma natureza jurídica da representação, ou seja, é uma autorização para que o MP promova a ação penal, todavia condicionada a conveniência politica da persecução penal. 
Requisição = Ordem
Requerimento = Solicitação/Pedido
*Porém nesse caso não é uma requisição no sentido literal da palavra, não é uma ordem propriamente dita, pois não manda o promotor fazer.
 - Prazo: O CPP não estabeleceu prazo, portanto observa se somente o prazo prescricional.
- Vinculação da Ação: A requisição não obriga o MP a denunciar apenas autoriza, pois, o titular exclusivo da ação publica é o MP. (art. 129 I CF)
 
AÇÃO PENAL PRIVADA
Conceito: O estado transfere a legitimidade para processar a vítima ou o seu representante legal, ou seja, a diferença com APPC reside na legitimidade ativa, salientando se que o direito de punir continua sendo publico.
13/05/2014
Fundamento: Evitar que o escândalo do processo provoque no ofendido um mal maior do que a impunidade do criminoso. 
Permitir que a vítima decida.
Titular: É o querelante sendo ele o ofendido ou o seu representante legal. Se o ofendido for menor de 18 anos ou incapaz por doença mental ou não tiver representante legal ou ainda se o seus interesses forem contrários aos interesses do representante direito de queixa será exercido por um curador nomeado pelo juiz. Se o ofendido morreu ou foi declarado judicialmente ausente o direito de queixa passa CADI, sendo este um rol taxativo.
Princípios:
Oportunidade ou conveniência: O ofendido propõe ou não a ação penal de acordo com a sua conveniência, portanto se o delegado se depara com o crime dessa natureza só pode atuar em flagrante se tiver expressado autorização do particular. 
Disponibilidade: O ofendido, em decorrência do princípio anterior pode decidir no prosseguimento ou não da ação penal ate o fim, podendo dela desistir ate o transito em julgado da sentença condenatória por meio do perdão perempção. 
Indivisibilidade: O querelante pode escolher entre processar ou não, todavia não pode escolher dentre os criminosos qual deseja processar, ou processa a todos ou não processa ninguém. A renuncia ao direito de queixa disponibilizada a um aproveitará a todos, não cabendo ao MP a ditar a queixa para nela incluir os que ficaram de fora, pois tal pratica invadiria a legitimidade do ofendido.
Intranscendência: A ação penal só pode ser proposta em face dos autores coautores e participes não transcendendo a qualquer que seja.
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL PRIVADA
Exclusivamente privada ou originariamente privada: É ação penal que já nasce com tal qualidade e pode ser proposta pelos titulares já estudados. (se procede mediante queixa).
*Ação penal privada personalíssima: A titularidade é exclusivamente da vítima não podendo ser exercida nem por representante legal nem por sucessores. É o caso do crime de induzimento a erro essencial ou impedimento a casamento. Art. 236 CP. 
*Ação penal privada subsidiária da pública: 
-É vinculada a inercia do titular da ação pública. 
- OMP fica inerte, autoriza o particular a dar inicio a ação penal.
 - O MP pode tomar assumir a ação penal mesmo que iniciada pelo o particular.
COMPETÊNCIA
Jurisdição: É a função pública soberana de aplicar ao caso concreto o direito, com base nos princípios constitucionais com as garantias da independência e da imparcialidade, exclusivamente pelo juiz, solucionando as lides.
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
 - Juiz Natural: Ninguém será processado nem sentenciado se não pelo o juiz previamente determinado, afastando-se o juízo ou o tribunal de exceção. O juiz previamente escolhido para aquela causa.
 - Investidura: a jurisdição só pode ser exercida por aquele que foi regularmente investido no cargo de juiz e esteja no exercício de suas funções. Forma de investidura é o concurso de provas e títulos, Nomeação (quinto-constitucional), Convocação de jurados.
 - Devido Processo Legal: Ninguém será privado de sua liberdade ou de seus bens através do devido processo legal.
 - Indeclinabilidade da prestação jurisdicional: Nenhum juiz pode subtrair-se da jurisdição a lei não excluirá de apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça ao direito.
 - Indelegabilidade: O juiz não pode delegar sua jurisdição a outro órgão.
 - Improrrogabilidade: Um juiz não pode invadir a competência de outro juiz mesmo que haja concordância das partes.
 - Inevitabilidade ou irrecusabilidade: as partes não podem recusar um juiz salvo no caso de suspeição, impedimento ou incompetência.
 - Correlação ou relatividade: a sentença deve corresponder ao pedido, não devendo haver julgamento infra ou ultra petita.
 - Inércia: que veda ao juiz dar inicio a ação penal sem provocação.
CARACTERÍSTICAS
 - Substitutividade: o juiz declara o direito ao caso concreto, substituindo dessa maneira a vontade das partes pela vontade de lei.
 - Definitividade: Encerrado o processo e transcorrido o prazo legal, a decisão transita em julgado, transformando-se em imutável ou definitiva.
 
COMPETÊNCIA 
Conceito: A jurisdição é única, conferida ao poder judiciário, mas é impossível aos seus membros jugarem todas as lides, portanto cada um receberá determinada competência, ou seja, uma parcela da jurisdição em que atuará.
A competência é a medida da jurisdição distribuída entre os juízes.
Para Eduardo Espínola Filho, “a competência vem a ser a porção de capacidade jurisdicional que a organização judiciária atribui a cada órgão jurisdicional, a cada juiz.”.
ESPÉCIES DE COMPETÊNCIA
 - Em razão ao crime (ratione materiae): A CF estabeleceu a jurisdição comum e especial, dividindo a ultima em: Eleitoral, Militar e Política, e a comum em: Estadual e Federal. 
	*Justiça Especial Eleitoral: Compete o julgamento de infrações penais de natureza Eleitoral (arts. 118 a 121 CF);
	*Justiça Especial Militar: Compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei (art. 124 CF)
	*Competência Política do Senado Federal: É a atividade jurisdicional atípico conferida ao senado para processar julgar o presidente e o vice presidente da republica nos Crimes de responsabilidade, bem como os ministros de estado e comandantes das forças amadas nos crimes de responsabilidade conexos com crimes praticados pelo presidente e vice da republica, Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade. 
	*Justiça Comum Federal: Compete para processar e julgar os crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesses da união ou de suas entidades autarquias ou empresas públicas. 
02/06/2014
	*Justiça Estadual: Competente para jugar todos os crimes que não forem de competência de justiça especial nem de justiça comum federal, portanto é residual.
 - Em razão da pessoa (Ratione personae): de acordo com a qualidade das pessoas incriminadas;
* tal competência estabelece o foro por prerrogativa por função para determinado agentes políticos, visando garantir e preservar a sua independência no exercício de suas atribuições, e não privilegiar pessoalmente quem quer que seja.
	- STF (art. 102 CF) Crimes Comuns. Pg. 258
	 - STJ (art. 105 CF) pg. 258
	 - TRF (art. 108, I, a) pg. 258
 	 - TJ (CF, art. 29, 96) pg. 258
*Se a competência em razão da pessoa estiver em aparente conflito, por exemplo, um agente político que detém o foro diferenciado em razão da função pratica um homicídio doloso. Quando a CF o foro por prerrogativade função este prevalecerá, por exemplo, deputado federal (prerrogativa – STF) pratica homicídio doloso (tribunal do júri). Prevalece o STF pq é previsão da CF. Se um deputado estadual pratica o mesmo crime prevalece o tribunal do júri, pois se o foro prerrogativa de função é previsto em Constituição Estadual.
 - Em razão do local (Ratione do loci): Geralmente a competência é estabelecida pelo lugar em que se consumar o delito, ou no caso de tentativa pelo lugar em que for praticado o ultimo ato de execução. Excepcionalmente e subsidiariamente a competência é firmada pelo domicilio ou residência do réu quando desconhecido o lugar da infração.
Nos casos de exclusiva ação penal o querelante poderá escolher o local do domicilio ou residência do querelado, ainda que conhecido o local da infração.
03/06/2014
COMPETÊNCIA... CONTINUAÇÃO... 
 - Competência por Distribuição: existindo mais de um juiz competente o critério será a distribuição que encaminha os processos aleatoriamente.
 - Competência por Conexão pg. 286: a conexão é o nexo que se estabelece entre dois ou mais fatos que ocasiona a reunião no mesmo processo para que sejam julgados pelo mesmo juiz com base no mesmo conjunto probatório. Então a competência por conexão exigirá dois ou mais crimes.
	Espécies de competência por conexão
	a.1) Intersubjetiva por simultaneidade (art. 76 I, Primeira parte, CPP): Duas ou mais infrações são praticadas ao mesmo tempo por varias pessoas reunidas sem que exista liame subjetivo entre elas, ou seja, sem concurso de agentes. Ex: Brigas de torcida no estádio, sem combinação do fato.
	a.2)Concursal ou por concurso (art 76 I, Segunda parte, CPP): Duas ou mais infrações praticadas por varias pessoas em concurso, podendo ser inclusive em tempo e lugar diversos, ou seja, os criminosos agem com identidade de proposito.
	a.3)Por reciprocidade (Art. 76, I Parte Final): Duas ou mais infrações são praticadas por várias pessoas umas contra as outras.
	b) Por conexão objetiva logica ou material: Uma infração é praticada para facilitar a execução da outra (Teleológica) ou para ocultar, garantir vantagem ou impunidade a outra (Consequencial). Ex: Vigilante do depósito de material de construção, o vigilante é lesionado pelos os ladrões para roubarem o depósito. 
	c) Instrumental ou probatório: A prova de uma infração influiu na prova de outra infração, ou seja, exclusiva conveniência da apuração da verdade real.
 - Competência por Continência pg. 287:
	a) Duas ou mais pessoas praticam um único crime em coautoria, ou seja, o vinculo se estabelece entre os agentes e não entre as infrações. (art. 77, I, CPP)
	b) Pluralidade de infrações, mas unidade de conduta ou seja o individuo pratica uma única conduta dando causa a dois ou mais resultados ou erra na execução e atinge pessoa diversas da pretendida além daquela que pretendia ou ainda quer praticar o crime ou por erro na execução realiza outro além do pretendido. (art. 70/73/74) 
 - Competência por Prevenção pg. 291: ocorre como prefixação da competência, pois um dos juízes competentes toma conhecimento do crime antes do outros e determina alguma medida ou pratique algum ato ou no inquérito como decretação de prisão preventiva ou temporária, concessão de fiança, determinação de busca de apreensão. 
	-Prevenção significa prevenir, antecipar.
Maria Karoline S. Domingos

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